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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Esportes olímpicos ganham R$ 4,9 milhões para investimentos na área


Cerca de R$ 84 milhões foram distribuídos para os 30 principais clubes formadores de esportes olímpicos do país, visando o próximo ciclo olímpico.

O Flamengo recebeu o valor de R$ 4.968.491,52 e visa beneficiar 747 atletas, além de 32 profissionais da pasta.

Dos clubes do Rio, o Vasco recebeu R$ 2,5 milhões e o Fluminense R$ 4,7 milhões. A lista completa está aqui.

No primeiro edital o clube conseguiu R$ 5,4 milhões, no segundo edital foram mais R$ 2 milhões, no terceiro edital foram mais R$ 1,3 milhão e agora mais R$ 4,9 milhões, totalizando mais de R$ 13,6 milhões em investimentos em cerca de três anos.

O próximo edital já foi lançado e desta vez será visando a participação em campeonatos e aquisição de equipamentos esportivos. Confira aqui.

Muitos devem estar se perguntado de onde vem essa grana.

Explicando: após uma longa batalha em Brasília, que se iniciou ainda com os ex-presidente Marcio Braga para alterar a legislação federal, os clubes formadores conseguiram que 0,5% da receita das loterias federais fosse destinada a eles, os que de fato revelam atletas olímpicos.

Antigamente, esse valor era todo repassado apenas às Confederações, e quem realmente forma os atletas olímpicos ficava sem nenhum recurso. A Confederação Brasileira de Clubes administra o dinheiro e publica editais para a partilha dessa grana.

 Apesar de ser um investimento direto – não precisa passar a sacolinha pelas empresas para buscar renúncia fiscal, como no caso via ICMS pro basquete, o trâmite burocrático é grande e necessário: são exigidos diversos requisitos para confeccionar um projeto e cada um deste é pontuado de acordo com a relevância, viabilidade técnica, histórico de ações já desenvolvidas, capacidade técnica na execução e clareza na apresentação e metas.

A história completa pode ser acompanhada aqui.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Com verba dos EUA, Flamengo renova seu ginásio de basquete; Piscina será inaugurada no domingo

Com a parceria do Comitê Olímpico Americano, o Flamengo reformou o piso do ginásio Hélio Maurício, e o espaço agora conta com eólicos e vaporizadores, que reduzem em 10 graus a temperatura ambiente, inclusive nos vestiários, além da iluminação led.

Os americanos do basquete vão estrear este novo ginásio.

 


E no domingo o Flamengo vai inaugurar a nova piscina com grande festa na Gávea. Fruto do investimento da verba oriunda da Confederação Brasileira de Clubes.





quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Flamengo consegue mais R$ 2 milhões para investir em seus esportes olímpicos


Foi divulgada nessa quarta-feira a classificação final dos projetos avaliados pela Confederação Brasileira de Clubes, que administra e partilha recursos da Lei Pelé destinados aos clubes formadores.

O Flamengo vai receber quase dois milhões para investimentos em participação de seus atletas olímpicos em competições estaduais, regionais e nacionais.

Este segundo edital previa a distribuição de R$ 57 milhões, porém como o teto por projeto era de R$ 2 milhões e cada clube só apresentou um projeto, sobraram R$ 32 milhões que devem ser liberados em outros editais.

Com os R$ 5,4 milhões recebidos em três projetos aprovados no primeiro edital, o Flamengo agora soma R$ 7,4 milhões para investir em estrutura e participação de seus atletas nas competições.

Mais uma grande vitória Rubro Negra!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Flamengo habilitado para segundo edital na Confederação Brasileira de Clubes que distribuirá R$ 57 milhões


O Flamengo está habilitado para o segundo edital da Confederação Brasileira de Clubes que distribuirá R$ 57 milhões, conforme informação divulgada nesta sexta-feira pela CBC.

Depois de três projetos aprovados no primeiro edital que contemplaram remo e canoagem, ginástica, judô e vôlei e piscina, que totalizaram 5,4 milhões, dessa vez o projeto visa "Participação Rubro Negra em competições Estaduais, Regionais e Nacionais".

O Flamengo foi o único clube de futebol presente na lista. O Tijuca, no Rio, e os tradicionais Pinheiros, Minas, GNU e Sogipa também foram aprovados.

A classificação dos projetos será divulgada no dia 25 de fevereiro e no dia 27 de fevereiro a publicação final de acordo com a disponibilidade orçamentária.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Flamengo, agora um clube cidadão, recebe R$ 5,4 milhões para investimentos em estrutura olímpica na Gávea


Na sede da Gávea, o presidente do Flamengo formalizou o convênio com a Confederação Brasileira de Clubes para receber os novos recursos da Lei Pelé destinados aos clubes formadores.

Será um total de R$ 5,4 milhões. O Rubro Negro teve três entre os cinco projetos mais bem pontuados aprovados.

- Projeto Remo e Canoagem (Valor Aprovado R$ 1.614.741,38): flotilha nova (45 barcos) e diversos materiais específicos para o desenvolvimento dos esportes.

- Projeto Ginástica, Judô e Voleibol (Valor Aprovado R$ 1.749.358,00): Equipamentos de ginástica artística, dois dojos para o judô e materiais diversos de treinamento para o voleibol.

- Projeto Piscina (Valor Aprovado R$ 1.999.985,10): Piscina Myrtha Pools mais diversos equipamentos para a construção de um parque aquático moderno e material de treinamento para os atletas.

O segundo edital já foi lançado e o Flamengo novamente aparece entre as entidades aptas. Dessa vez serão distribuídos R$ 57 milhões. O resultado final dos projetos avaliados está previsto para sair no dia 27 de fevereiro de 2015.

A luta para que os clubes recebam fatia da renda dos esportes olímpicos, antes concentrada nas mãos das Confederações, é antiga, vem desde os tempos de Márcio Braga em meados de 2008.

O blog acompanhou essa batalha e faz a retrospectiva. Parabéns aos envolvidos:

20 de setembro de 2010: Clubes fazem lobby no Congresso para terem acesso a verba das Loterias

23 de fevereiro de 2011: Câmara aprova MP que alterava a Lei Pelé e garantia recursos aos clubes formadores.

18 de março de 2011: Sanção da presidente Dilma

03 de abril de 2013: Flamengo consegue pela primeira vez em sua história as Certidões Negativas de Débito, que lhe daria direito a participar de todos os convênios com o governo.

21 de abril de 2013: Com a grana congelada na conta, começa a briga ela regulamentação da partilha da receita entre os clubes.

13 de julho de 2013: Os principais clubes formadores fazem protesto formal contra a Confederação Brasileira de Clubes pela falta da partilha transparente.

20 de agosto de 2013: Empurra-empurra entre Governo Federal e Confederação Brasileira de Clubes sobre os critérios da destinação da verba.

09 de abril de 2014: Flamengo tem votação importante para adequar seu estatuto à Lei Pelé e assim receber a verba destinada aos clubes formadores.

15 de abril de 2014: Com grande esforço o Flamengo conseguiu modernizar seu estatuto e alinhar à nova legislação.

14 de agosto de 2014: Um esqueleto aparece no armário: o Flamengo havia sido inscrito no CADIN por conta de uma dívida antiga. O clube conseguiu resolver o problema.

20 de outubro de 2014: O Flamengo tem seus três projetos aprovados entre os cinco primeiros e receberá mais de R$ 5,3 milhões.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Grande notícia: Flamengo consegue mais de R$ 5,3 milhões para investimentos nos esportes olímpicos

Saiu neste exato momento o resultado de habilitação, ordem de classificação e valor aprovado do dinheiro administrado pela Confederação Brasileira de Clubes.

A luta para que 0,5% da receita das loterias federais fosse destinada diretamente aos clubes formadores de atletas olímpicos é antiga. Confira a história aqui.

A grana estava parada há três anos na conta da Confederação, aguardando a regulamentação e os critérios para distribuição pelo governo.

Foram criados diversos requisitos para pontuar um projeto: relevância, viabilidade técnica, histórico de ações já desenvolvidas, capacidade técnica na execução e clareza na apresentação e metas.

O Flamengo teve seus três projetos aprovados entre os cinco primeiros no ranking de pontuação no primeiro edital, cujo valor total foi de R$ 23 milhões, e foi o clube que mais conseguiu obter recurso:

  • Para o remo - canoagem, o clube conseguiu R$ 1.614.741,38. (1º lugar)
  • Para aquisição de equipamentos e materiais esportivos, o clube conseguiu R$ 1.749.358,00. (3º lugar)
  • Para equipamentos para piscina, o clube conseguiu R$ 1.999.985,10. (5º lugar)

O segundo edital já foi lançado, o valor é de R$ 57.000.000,00. A conclusão de todo processo está previsto para fevereiro do ano que vem. O Flamengo também está na briga por parte dessa receita.

Agora serão encaminhadas algumas exigências para os clubes que tiveram seus projetos aprovados. A homologação final está prevista para o dia 04/11/2014.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Estatuto modificado: o Flamengo caminha rumo à sustentabilidade olímpica


Foi uma noite histórica para os esportes olímpicos do Flamengo.

Foi aprovada nesta segunda-feira a adequação do estatuto à Lei Pelé. Com esse alinhamento, o clube continuará apresentando projetos para captação via Imposto de Renda e ICMS, além de participar das chamadas públicas e dos convênios com o Ministério do Esporte.

Além disso, está legitimamente apto a participar da partilha dos R$ 130 milhões, oriundos dos 0,5% da loteria, que está parada na conta da Confederação Brasileira de Clubes há três anos. Essa grana será dividida entre os principais clubes formadores de atletas olímpicos do país, o que se discute agora são os critérios para essa divisão.

A oposição, liderada por Leonardo Ribeiro, tentou uma emenda esdrúxula: que 20% de toda receita líquida do Flamengo fosse destinada para os esportes olímpicos, continuando assim a eterna dependência do futebol. Conseguiu apenas dois votos, foi clamorosamente derrotado e levou uma sonora vaia.

(Como seria salutar uma oposição justa e com valores à frente desses tempos amadores que graças a Deus vão ficando para trás)

Foi sem dúvida uma vitória política também. Durante a campanha a atual gestão foi acusada de ser peremptoriamente contrária aos esportes ditos amadores. Quando foi obrigada a encerrar diversas equipes adultas foi um escândalo. Muitos não entendiam, alguns disseram que seria retaliação, mas mesmo assim continuaram o trabalho, apesar da desconfiança dos atletas (que hoje fizeram campanha pela modificação e inclusive estiveram ontem à noite na Gávea), conseguiram as Certidões Negativas, apresentaram diversos projetos e lutaram com toda as forças para um fato inédito: modificação do arcaico estatuto de 1992.

Os esportes olímpicos caminham para a sustentabilidade, impedindo que todo esse custo caia no colo do já combalido do futebol. Vence o Flamengo, vence a tradição, vence o futebol Rubro Negro!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Votação decisiva para o futuro dos esportes olímpicos do Flamengo hoje no Deliberativo


Antes do post sobre o título estadual mais do que merecido do Flamengo na tarde de ontem no Maracanã: hoje é o dia de votação no Conselho Deliberativo às 19:30h para adaptar o estatuto à Lei Pelé.

No sábado, na Gávea, diversos atletas olímpicos percorreram o clube manifestando a necessidade de adequação do estatuto - que é de 1992, à legislação atual. É questão de sobrevivência.

Manter os esportes olímpicos não é tarefa fácil, torná-lo autossustentável então, missão árdua. Investimento privado é cada vez mais difícil pela pouca visibilidade e retorno e dividir a grana com as Confederações é impossível, restam então aos verdadeiros clubes formadores de atletas a busca por recursos públicos.

É nessa direção que o Flamengo caminha quando conseguiu as tão sonhadas Certidões Negativas na base de muito sacrifício, para ter acesso e apresentar projetos via IR e ICMS, além de participação nos convênios federais e entrar na partilha da grana da Confederação Brasileira de Clubes, os 0,5% de toda loteria esportiva. São mais de R$ 130 milhões parados na conta prontos para serem repartidos aos clubes que apresentarem todas as exigências previstas.

Mas para isso precisa hoje votar a favor da adequação do estatuto à Lei Pelé, para incluir questões básicas que qualquer gestão profissional precisa: limitação do mandado do dirigente (quatro anos), permitida uma recondução, exigência de total transparência, participação de atletas nos diversos órgãos internos, obrigatoriedade de autonomia do Conselho Fiscal e veto ao nepotismo.


CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE

Um dos pontos que ainda gera dúvida é a cláusula de confidencialidade, que está na Lei Pelé. É justamente para garantir que os sócios dos clubes tenham posse de contrato, quer dizer: amplia para todos os sócios além dos conselheiros acesso irrestrito aos documentos e informações relativos à prestação de contas, salvo aqueles com cláusulas de confidencialidade, os quais serão passados pelo Conselho Fiscal.

Já os conselheiros do clube não muda nada, pois continuam tendo acesso a todo tipo de contrato e documento, independente ou não ter conter cláusula de confidencialidade.

Os amantes dos esportes olímpicos e de toda tradição Rubro Negra no remo, basquete, natação, ginástica, pólo-aquático, judô, futsal não podem perder essa chance por disputa política, por mesquinhez.

Pela alteração do estatuto do Flamengo à Lei Pelé!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Votação importante no Conselho Deliberativo, na segunda-feira, para garantir recursos aos esportes olímpicos


Ainda não é a votação maior para alteração do estatuto que está por vir, mas na segunda-feira, dia 14 de abril, o Conselho Deliberativo votará adaptações importantes do estatuto à Lei Pelé.

Essa adaptação será necessária para que o Flamengo tenha acesso à parte do fundo de formação de atletas olímpicos de R$ 130 milhões que estão na conta há três anos. Trata-se da MP que alterou a Lei Pelé e garantiu ao CONFAO (Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos) 0,5% dos recursos da loteria esportiva.

Segundo a atual legislação, apenas as instituições com as Certidões Negativas de Débito e a adequação dos seus estatutos à Lei Pelé poderão participar dessa partilha e participar das chamadas públicas do Ministério do Esporte.

Estarão em discussão a limitação do mandado do dirigente - máximo de quatro anos permitida uma recondução, exigência de total transparência, participação de atletas nos diversos órgãos internos, obrigatoriedade de autonomia do Conselho Fiscal e veto ao nepotismo.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Alexandre Póvoa e as boas novidades para este 2014

O vice-presidente de esportes olímpicos Alexandre Póvoa conversa com o blog sobre este começo de 2014. Confira:


RECURSOS DA TIM

O processo foi sofrido, mas finalmente recebemos os recursos oriundos da empresa patrocinadora oriundos da lei de incentivo. Com isso, estamos acertando com os jogadores os meses atrasados de salários (na realidade, o total de outubro a dezembro ainda vão faltar uns 15%). Depois de um ano de 2013 dificílimo para o clube, estamos começando a respirar e queremos pagar todos os nossos compromissos. Acertamos o pagamento parcelado da premiação da NBB 5. Além disso, jogadores mais antigos tinham dívidas de gestões passadas. acertamos um parcelamento mais longo e começamos a pagar. Enfim, hoje está tudo conversado com os jogadores e todas as pendências equacionadas. Ainda temos um valor bem menor restando para autossustentar o basquete nesse restante de temporada, mas na semana passada o patrocinador finalmente liberou e estaremos buscando patrocínio para a camisa. Enfim, estamos otimistas que conseguiremos chegar bem ao final dessa temporada e, mais importante, planejar a temporada de 2014/15 para que esses problemas não ocorram mais.

Deixando claro que não estamos fazendo mais que nossa obrigação, não é mérito algum . Ainda falta cerca de 1/8 do nosso orçamento total para ficarmos 100% autossustentáveis. Esperamos conseguir na venda das propriedades da camisa, apesar de ser longe de ser fácil como as pessoas imaginam.

Ano de dificuldades, grupo crescendo jogo a jogo, com a entrada do Marquinhos e Washam espero uma equipe mais consistente e com mais opções. A garotada, além de ganhar a LDB, está ocupando o seu espaço. O grupo tem sido muito forte esse ano, apesar de todos os problemas, merecem aplausos. O objetivo é chegarmos na primeira fase da Liga das Américas em Quito com todos 100%.



JUDÔ E GINÁSTICA ARTÍSTICA - PRIMEIROS ESPORTES AUTOSSUSTENTÁVEIS

Foi o primeiro projeto a atingir os 20% (o que já financia as despesas dos esportes no ano de 2014). O mundo dá muitas voltas e fico feliz que eles tenham sido os primeiros, depois dos cortes que fizemos no começo do ano passado. E virão mais boas notícias por aí para ambos os esportes, já que começaremos a reforma parcial do ginásio incendiado agora em fevereiro (para que a ginástica possa ao menos voltar para lá) e o centro de lutas é a prioridade do Comitê Olímpico dos EUA, devendo ser a primeira obra deles na Gávea.

Contatamos 131 empresas, 11 aportaram recursos e estamos esperando a resposta de cerca de mais 10 outras nesse começo de ano. 2 milhões de reais captados de pessoa jurídica em projetos de IR e R$ 14,3 milhões em ICMS (basquete + CT). Esperamos fechar os 20% dos três projetos restantes (Esportes Terrestres, Aquáticos e Remo). Mas o processo decisório nas empresas, sobretudo quando se trata de esporte olímpico, é muito lento.


NÚMEROS FINAIS DA CAMPANHA ANJO TORCEDOR

Sim, 822 anjos, com R$ 1,2 milhões de arrecadação vindos de 25 (!!!) estados diferentes. Apesar de ser muito aquém do potencial do Flamengo, ficamos satisfeitos com os resultados. O programa é novo, as pessoas têm receio quando se fala em IR e não tivemos muitos recursos para uma divulgação mais ampla.

Em 2012, naquela correria de final de ano para conseguirmos ainda financiar o projeto do Instituo do Atleta Rubro-Negro, foram 2 anjos. Em 2013, foram 822. Em 2014, temos que mirar o dobro, tanto de pessoas, quanto de arrecadação. E aí começa o ciclo virtuoso. Esse ano estaremos nos relacionando bastante com quem contribuiu, acho que será bem bacana.

A decepção fica por conta de algumas pessoas (notadamente “notáveis’ rubro-negros) que, mesmo podendo contribuir com o clube de graça, foram contactados e não passaram nem perto da campanha. Deixa para lá, a vida continua e como falei, o mundo dá as suas voltas.


NOVOS PROJETOS 

Os projetos abaixo estão em fase final de aprovação.

- Projeto da reconstrução do parque aquático (Gávea): Em fase de aprovação no Governo Estadual
- Projeto de construção de uma academia para atletas olímpicos (Gávea): Em fase de aprovação no Governo Estadual
- Projeto de aquisição de flotilha de remo: Em fase de aprovação no Governo Estadual


NOVIDADES DO DINHEIRO DO CONFAO

Sim, boas notícias. O Ministro assinou a última portaria que faltava estabelecendo 20% (!!!!, mais dinheiro desperdiçado) como teto para as despesas administrativas da CBC. Pelo menos o dinheiro está liberado, faltando a CBC soltar o chamamento público, que deve ocorrer no segundo trimestre. Acesso direto, através de projetos a serem aprovados, aos recursos da Lei Pelé – Orçamento total aproximado a ser distribuído em 2014 – R$ 140 milhões (ou 80% disso...).


CHAMADA PÚBLICA DO MINISTÉRIO DO ESPORTE

Sim. Vamos buscar cada centavo de que temos direito. Acesso direto, através de projetos a serem aprovados, aos recursos do convênios do SICONV (Ministério dos Esportes) - Orçamento total a ser distribuído em 2014 – R$ 220 milhões.


2014

Fazer esporte olímpico nesse país é trabalho para alguns idealistas. A dificuldade é enorme, o Governo apoia muito pouco, as confederações sugam a maio parte dos recursos de grandes corporações o interesse das empresas em apoiar é, em geral, baixíssimo. Passada a Copa, espero que ventos favoráveis comecem a soprar. Mas estamos esperançosos que em termos de Flamengo, com mais dois anos desse trabalho, mudaremos de patamar e começaremos a voltar a sermos referência.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Por incrível que pareça, dinheiro para formação de atletas olímpicos não falta. O problema é outro: a politicagem

É um troço que se contar em outro país vão dizer que é piada. Um empurra-empurra do governo federal e a Confederação Brasileira de Clubes impede que R$ 100 milhões provenientes da Nova Lei Pelé possam ser usados para a formação de atletas olímpicos pelos clubes tradicionais. É o que informa matéria do UOL da segunda-feira.

Os clubes divulgaram recentemente um manifesto afirmando que não reconhecem a atual diretoria da CBC e pediram providências ao Ministério do Esporte.

Em entrevista ao blog, Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos, revelou preocupação com o fato de, agora com o dinheiro depositado, vários clubes sem nenhum histórico de formação de atletas olímpicos aparecerem para fazer parte do bolo de divisão.

"O nosso atual risco é que surgiram na última hora um monte de clubes pequenos e oportunistas, que nunca formaram "nem um jogador de bola de gude", querendo uma parte do bolo. A CBC, pasme, já conta com 130 clubes (cabe ressaltar que somente quem tem as certidões negativas poderá receber os recursos). Os verdadeiros clubes formadores estão formando um grupo para ir ao Ministro do Esporte para denunciar a questão. Estamos preocupados."

O vice-presidente do Fluminense Ricardo Martins relatou que a nova diretoria da Confederação Brasileira de Clubes alterou os critérios, colocando a entidade também como recebedora do dinheiro que está depositado na conta:

"Nossas opiniões sobre critérios foram completamente desconsiderados passando o incentivo a ser distribuído para quaisquer clubes e a Instituições Educacionais , deturpando absolutamente o objetivo inicial que era apoiar efetivamente os clubes que realmente investem na formação de atletas".

Dinheiro para investimento daqueles que realmente formam atletas já tem, o esporte olímpico do Brasil só não precisa de politicagem barata para agradar a todos, deixando esvaziar-se pelo ralo uma receita preciosa para 2016:
"Queremos que todos tenham acesso ao dinheiro, mas que seja considerada a relevância de cada um, e não qualquer clube sem condições propor projetos que não vão levar a lugar nenhum só para angariar um pouco da verba", afirmou Póvoa à matéria do UOL.

sábado, 13 de julho de 2013

Principais clubes formadores de atletas olímpicos protestam contra CBC


No dia 23 de fevereiro de 2011 foi aprovada após uma longa batalha a MP que alterava a Lei Pelé e garantia à Confederação Brasileira de Clubes 0,5 dos recursos destinados ao Ministério dos Esportes, os verdadeiros formadores de atletas olímpicos do país..

A verba na conta já passa dos R$ 100 milhões, mas está parada aguardando a regulamentação da distribuição do dinheiro. O que precisa ser feito agora é a partilha justa e transparente.

O problema é que agora surgiram diversos clubes que nunca investiram em esportes olímpicos querendo uma parte do bolo da partilha. Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos, explicou a situação em entrevista aqui no blog nessa semana:

"O Ministério dos Esportes concedeu à Confederação Brasileira de Clubes (CBC) a prerrogativa de propor a forma da distribuição de recursos - hoje temos quase R$ 100 milhões acumulados a serem alocados. Mas o nosso atual risco é que surgiram na última hora um monte de clubes pequenos e oportunistas, que nunca formaram "nem um jogador de bola de gude", querendo uma parte do bolo. A CBC, pasme, já conta com 130 clubes (cabe ressaltar que somente quem tem as certidões negativas poderá receber os recursos). Os verdadeiros clubes formadores estão formando um grupo para ir ao Ministro do Esporte para denunciar a questão. Estamos preocupados."

Foi divulgado um manifesto assinado pelos oito principais clubes formadores de esportes olímpicos e que são os pioneiros nessa briga, quando criaram o CONFAO, protestando contra a forma de partilha da CBC:

Durante o período transcorrido entre a aprovação da lei e o decreto regulamentador, foi criada uma comissão para propor regulamentação interna da CBC quanto à distribuição de recursos. Esta comissão enviou aos 170 Clubes associados da CBC um questionário, cuja compilação de todas as informações resultou em uma proposta com critérios justos e abrangentes para todos, contemplando os objetivos da Lei. Este relatório final consolidando as pretensões dos clubes, objetivando a arrecadação de recursos para a formação de atletas em diversos níveis, foi enviado à CBC.  Porém, surpreendentemente, tal documento foi inteiramente desconsiderado pela nova direção da entidade na sua proposta final de distribuição dos recursos.

Neste final de semana, em Campinas, a Confederação Brasileira de Clubes convocou assembleia para a votação dessa proposta para divisão de recursos, em desacordo com alguns princípios que visam a formação de atletas no texto legal e os interesses dos clubes formadores.  O documento aprovado posteriormente será encaminhado ao Ministério dos Esportes. Em função da estrutura corrente de manutenção do poder montada pela direção atual da CBC, será quase impossível reverter a situação.

Portanto, os clubes formadores:

1- Não reconhecem a atual Diretoria da CBC como representantes dos clubes formadores de atletas olímpicos e paralímpicos. Em processo pouco transparente, com indícios de irregularidades e ao arrepio da verdadeira democracia, essa Diretoria foi eleita em março/13, em sufrágio com chapa única sem a participação da maioria dos clubes formadores de atletas.

2- Receberam, surpreendentemente, somente no dia 8/7/13, a importante e complexa matéria que regulamenta a distribuição de recursos. A situação é agravada pela indefinição de parâmetros objetivos, para aprovação no dia 13/7/13, prazo extremamente exíguo para qualquer tipo de análise, o que faz não concordarmos com este procedimento;

3 - Solicitaram audiência com o Excelentíssimo Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, para a exposição dos problemas que os Clubes Formadores de Atletas estão enfrentando, em razão dos aspectos acima relacionados.

Os clubes que investem e sempre formaram atletas continuarão lutando diariamente para o crescimento do Esporte Olímpico e Paralímpico Brasileiro.

Subscrevem os Clubes Fundadores do CONFAO: 

Clube de Regatas do Flamengo
Esporte Clube Pinheiros
Fluminense Football Club
Grêmio Náutico União
Minas Tênis Clube
Sport Club Corinthians Paulista
E a Presidência do Conselho Superior da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) 
Iate Clube de Brasília

sexta-feira, 18 de março de 2011

Boa e má notícia com a sanção da presidente Dilma


A Lei nº 12.395, que altera o texto da Lei Pelé, foi sancionada pela presidente Dilma. Boas e más notícias. A boa, é que os clubes formadores de atletas olímpicos e paraolímpicos, receberão cerca de R$ 40 milhões do Ministério dos Esportes, por intermédio das loterias esportivas.

Desde 2008 Márcio Braga se unia aos presidentes do Pinheiros, Minas, Vasco, Fluminense, Corinthians, Grêmio Náutico União (RS) e Sogipa (RS) reivindicando participação nos recursos das loterias destinadas ao Comitê Olímpico Brasileiro.

Nada mais justo para quem levou 70% dos atletas na última Olimpiada. Além Lei de Incentivo ao Esporte, surge aí mais uma frente de beneficios pelo dinheiro público para financiar o esporte.

A notícia ruim, e que a partir desta quinta-feira, dirigentes não podem mais ser condenados pelo endividamento excessivo dos clubes e associações esportivas que administram. Ou seja, os cartolas respondem somente pelas dívidas que forem de encontro ao novo Código Civil ou ao estatuto do clube.

Uma punição mais ampla dependeria da transformação de todos os clubes em empresas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vitória dos clubes na Câmara Federal



Vitória dos clubes formadores de atletas olímpicos. Depois de muita luta, muito debate político, a Câmara aprovou agora à noite a Medida Provisória que altera a Lei Pelé e garante recursos para aqueles que realmente investem e formam os atletas olímpicos, e agora segue para sanção presidencial.

A emenda, que veio do Senado, garante à Confederação Brasileira de Clubes 1/6 dos recursos destinados ao Ministério dos Esportes provenientes da Loteria Federal, o que representaria cerca de R$ 30 milhões por ano para os clubes formadores.

O governo agora quer garantias que a verba seja repassada para todos os clubes sócios da Confederação Brasileira de Clubes, não apenas aos oito fundadores - Pinheiros, Minas, Flamengo, Vasco, Fluminense, Corinthians, Grêmio Náutico União (RS) e Sogipa (RS) e quer que haja a fiscalização desse dinheiro e a existência de projetos para o seu uso.

Ótima notícia, sem dúvida nenhuma, para quem formou 77% dos atletas que foram a Olimpíada de Pequim. Vamos ficar ligado o para saber quais projetos serão investidos e como será feito o controle da divisão da grana pela CBC.

Ainda falta a sanção da presidente, mas de qualquer forma, uma grande vitória para o esporte olímpico.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Senado salva os clubes formadores de atletas olímpicos

O senador Álvaro Dias contrariou decisão anterior da Câmara e colocou os clubes formadores de atletas olímpicos na lista de beneficiários da Lei Piva. Essa Lei estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.

A expectativa é que o Ministério do Esporte decidiu destinar 1/6 do que recebe da Lei Piva para os clubes, ou cerca de R$ 30 milhões.

Sobre a  responsabilização dos dirigentes por más administrações, os dirigentes respondem com base no Código Civil, de maneira solidária e ilimitadamente pelos atos ilícitos praticados, pela  gestão temerária ou contrários ao previsto no estatuto.

Uma punição mais ampla dependeria da transformação de todos os clubes em empresas, mas esse fato não ocorreu, por isso, a limitação as punições presentes no Código Civil.

Agora, como sofreu emenda, a Medida Provisória 502/10 que altera a Lei Pelé, terá que voltar para a Câmara para o debate a aprovação integral do projeto.

Decisao justa, afinal 77% da delegação brasileira na Olimpíada de Pequim 2008 foram formadas pelos clubes, ora, e estes não receberam um centavo do COB.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

COB continuará rico, Clubes continuarão com pires nas mãos

Os Clubes perderam a guerra com o COB.

O Governo pediu e foi retirada da medida provisória 502/2010 que altera a Lei Pelé do artigo que previa que os clubes recebessem 0,5% dos recursos de loterias, que por sua vez seriam tirados do percentual de 4,5% que o Ministério do Esporte recebe e repassa ao COB, e assim distribui conforme seus interesses políticos.

Esses recursos deveriam ser aplicados no desenvolvimento do esporte olímpico, desde uma escolinha até uma equipe de alto rendimento. A CBC (Confederação Brasileira de Clubes) já teria articulado o acordo e todos os detalhes com o Deputado Federal José Rocha,  responsável pela Medida Provisória 502/10, mas na última hora, o COB pressionou o Governo e o artigo foi excluído.

Edson Garcia, diretor executivo da CBC, confessa que ficou atônito com a retirada do ítem, e protestou: "O governo acha que o Brasil disputará os Jogos Olímpicos de 2016 com quem? Os clubes formadores precisam ter verba para preparar os atletas. Não vai ter atleta para 2016"

A medida provisória será encaminhada ao Senado e, se aprovada sem alterações, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Os clubes, agora, pretendem entrar em contato com senadores para que eles encaixem de novo na medida provisória o artigo que trata da reivindicação dos clubes, pois o artigo foi derrubado na Câmara. Se tiver êxito, a matéria voltará para a Câmara.

O pior é ainda ter que ouvir do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, pérolas como: "O COB não tem atletas nem forma atletas e que é missão das confederações nacionais e clubes a detecção de novos talentos e de formação de atletas.

Engraçado, o COB tem o monopólio das verbas federais, mas não tem a obrigação de formar atletas e ser cobrado pelos resultados pífios?