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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Uma noite histórica: Flamengo aprova sua Lei de Responsabilidade Fiscal


Abril de ouro na Gávea.

Em 15 abril de 2014 o Flamengo alterou seu estatuto para alinhá-lo à Lei Pelé, quando limitou o mandato do dirigente para quatro anos, permitindo uma recondução, além da exigência de total transparência, participação de atletas nos diversos órgãos internos, obrigatoriedade de autonomia do Conselho Fiscal e veto ao nepotismo.

Com esse alinhamento, pôde receber as verbas da Confederação Brasileira de Clubes, que já renderam 7,4 milhões para os esportes olímpicos.

Agora, nesta noite de 07 de abril de 2015, o clube deu mais um passo para a modernização do seu estatuto. O Conselho Deliberativo aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal Rubro Negra que, na prática, significa que ninguém mais poderá sentar na cadeira da presidência e se negar a respeitar e cumprir o orçamento. Ou: ninguém poderá gastar se não tiver receita pra cobrir os gastos. Ou: acabou o "eles fingem que pagam enquanto eu finjo que jogo".

O Flamengo é o primeiro do Brasil a alinhar seu estatuto à Medida Provisória que refinanciou as dívidas dos clubes com exigências de contrapartidas rígidas. Isso revela que todo vanguardismo de Eduardo Bandeira de Mello para se chegar ao texto final da LRFE não ficou no discurso populista, mas colocou em prática dentro de sua casa. Que sua luta contra a retrógrada e antidemocrática FERJ não é apenas bravata política, mas por um novo modelo de gestão do futebol carioca.

Antigamente, o artigo 37 do estatuto Rubro Negro previa a perda de mandato para os administradores que atentassem “contra a existência do Clube, o livre exercício dos Poderes ou dos direitos societários, a segurança interna, a probidade administrativa, o orçamento, as leis e as decisões judiciais". Como se vê, são hipóteses discricionárias.

As exigências de Boas Práticas de Governança Corporativa agora estão claras, impedindo qualquer grau de julgamento subjetivo, como por exemplo: punição ao dirigente que sonegar impostos ou apropriação indébita, que causar prejuízos e atos lesivos ao patrimônio e a imagem do Flamengo.

A publicidade ganhou grande destaque: o orçamento deverá ser claro e padronizado conforme determina o Conselho Federal de Contabilidade, além da publicação dos balancetes trimestrais e sua comparação com o orçamento, assim como as Demonstrações Contábeis e Financeiras, pareceres, convênio com ente público federal e relatório de atividades. Tudo isso que já é feito pela atual gestão e divulgado no site do clube.

Além da perda do mandado, então única penalidade prevista, o presidente agora poderá ficar inelegível de 05 a 10 anos e responder com seus bens particulares, mesmo após o término do mandato.

Eduardo Bandeira de Mello já fez inúmeras coisas nesses dois anos e quatro meses. Mesmo que nada tivesse sido feito, o legado dessa noite de terça-feira já deixa um marco extraordinário na história do clube.

O Flamengo hoje é um farol nesse mar turbulento de iniquidades que assola o futebol brasileiro, em especial o futebol carioca.

A alteração foi aprovada por unanimidade: a oposição deixou o plenário antes do começo da votação.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Estatuto modificado: o Flamengo caminha rumo à sustentabilidade olímpica


Foi uma noite histórica para os esportes olímpicos do Flamengo.

Foi aprovada nesta segunda-feira a adequação do estatuto à Lei Pelé. Com esse alinhamento, o clube continuará apresentando projetos para captação via Imposto de Renda e ICMS, além de participar das chamadas públicas e dos convênios com o Ministério do Esporte.

Além disso, está legitimamente apto a participar da partilha dos R$ 130 milhões, oriundos dos 0,5% da loteria, que está parada na conta da Confederação Brasileira de Clubes há três anos. Essa grana será dividida entre os principais clubes formadores de atletas olímpicos do país, o que se discute agora são os critérios para essa divisão.

A oposição, liderada por Leonardo Ribeiro, tentou uma emenda esdrúxula: que 20% de toda receita líquida do Flamengo fosse destinada para os esportes olímpicos, continuando assim a eterna dependência do futebol. Conseguiu apenas dois votos, foi clamorosamente derrotado e levou uma sonora vaia.

(Como seria salutar uma oposição justa e com valores à frente desses tempos amadores que graças a Deus vão ficando para trás)

Foi sem dúvida uma vitória política também. Durante a campanha a atual gestão foi acusada de ser peremptoriamente contrária aos esportes ditos amadores. Quando foi obrigada a encerrar diversas equipes adultas foi um escândalo. Muitos não entendiam, alguns disseram que seria retaliação, mas mesmo assim continuaram o trabalho, apesar da desconfiança dos atletas (que hoje fizeram campanha pela modificação e inclusive estiveram ontem à noite na Gávea), conseguiram as Certidões Negativas, apresentaram diversos projetos e lutaram com toda as forças para um fato inédito: modificação do arcaico estatuto de 1992.

Os esportes olímpicos caminham para a sustentabilidade, impedindo que todo esse custo caia no colo do já combalido do futebol. Vence o Flamengo, vence a tradição, vence o futebol Rubro Negro!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mais uma vitória decisiva para o futuro do Clube

Votação no escuro

Mais uma vitória da atual gestão. Foi eleito nessa noite como novo presidente do Conselho Deliberativo, o ex-presidente Delair Dumbrosck por 49 votos de diferença. Agora é rumo às mudanças que o Flamengo precisa.

A vitória no parlamento Rubro Negro era importantíssima para a sonhada modernização do estatuto, pois qualquer alteração que precisar ser feita, é por lá que tem que passar e, uma vitória da oposição, além de poder impedir esta democratização, poderia ser pedra no sapato na aprovação, por exemplo, dos grandes patrocínios para o Clube e possíveis parcerias.

A criação de um sócio-torcedor com direito a voto é um dos projetos da nova gestão e precisa ser aprovado pelo Conselho. Patrícia Amorim em 2009 também conseguiu eleger o presidente do Congresso da Gávea, gabou-se de nunca ter perdido uma eleição no Deliberativo, mas foi incapaz de propor uma alteração no estatuto ampliando o colégio eleitoral e abrindo as portas para aquele torcedor que não tem interesse em passar o final de semana no clube, mas apenas escolher seu representante.

A chapa azul prova que não é necessário alteração no estatuto para profissionalizar a gestão, pois ele não impede a contratação de gestores e muito menos desobriga o clube a ser tratado como uma empresa de grande porte, ele apenas obriga a ter os vice-presidentes amadores, exatamente como Eduardo Bandeira de Mello arquitetou.

A nova gestão do Clube tem mais uma ferramenta em mãos para executar as modernizações necessárias para elevar o Clube onde ele merece estar. Que sejam rápidos para aproveitar essa boa fase de calmaria e paz na política Rubro Negra. Parabéns aos articuladores da chapa! O Blog está na torcida!