Mostrando postagens com marcador COB. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador COB. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Novamente escanteados, clubes olímpicos buscam voz dentro do COB

No último dia 22 de novembro foi apresentado o reformulado estatuto do COB. Dentre as novidades, os atletas passaram a ter mais peso nas decisões, passando de uma para cinco cadeiras na composição da Assembleia Geral, sendo extintos os membros vitalícios e eleitos. Antes indicados pelo presidente, agora os membros do Conselho Fiscal serão deliberados. Foi criado também o Conselho de Ética - cuja formação será eleita pela Assembleia Geral, e foi extinto o Conselho Executivo sendo criado em seu lugar o Conselho de Administração.

É neste Conselho, cujos membros serão o presidente e o vice, dois atletas, cinco representantes das Confederações e dois membros independentes, que os clubes buscam espaço dentro do COB.

Mais especificamente na vaga dos membros independentes. No entanto, na nova redação do estatuto, dirigentes de clubes não poderão ocupar essa espaço.

Ou seja, em todo o processo do Comitê Olímpico Brasileiro os clubes, os verdadeiros formadores de atletas olímpicos, não terão voz, ao contrário das confederações, que terão cinco vagas disponíveis.

Em reunião realizada na sede do Flamengo, na Gávea, dirigentes dos principais clubes de esportes olímpicos do Brasil, entre eles Minas e Pinheiros, se uniram para formar uma associação que busca representatividade para participarem diretamente da divisão de recursos da Lei Agnelo-Piva, até hoje feita exclusivamente pela Confederação, cuja verba é toda destinada para as Confederações.


O Estadão fez uma boa matéria sobre o assunto, confira:


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Flamengo e mais nove clubes olímpicos cobram participação nas decisões do COB

Os principais clubes olímpicos do país se uniram e assinaram uma carta aberta na qual tornam pública a proposta apresentada à Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados e encaminhada oficialmente à Comissão Estatuinte do Comitê Olímpico do Brasil, que estuda mudanças no Estatuto do COB.

Confira na íntegra:


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vitória dos clubes na Câmara Federal



Vitória dos clubes formadores de atletas olímpicos. Depois de muita luta, muito debate político, a Câmara aprovou agora à noite a Medida Provisória que altera a Lei Pelé e garante recursos para aqueles que realmente investem e formam os atletas olímpicos, e agora segue para sanção presidencial.

A emenda, que veio do Senado, garante à Confederação Brasileira de Clubes 1/6 dos recursos destinados ao Ministério dos Esportes provenientes da Loteria Federal, o que representaria cerca de R$ 30 milhões por ano para os clubes formadores.

O governo agora quer garantias que a verba seja repassada para todos os clubes sócios da Confederação Brasileira de Clubes, não apenas aos oito fundadores - Pinheiros, Minas, Flamengo, Vasco, Fluminense, Corinthians, Grêmio Náutico União (RS) e Sogipa (RS) e quer que haja a fiscalização desse dinheiro e a existência de projetos para o seu uso.

Ótima notícia, sem dúvida nenhuma, para quem formou 77% dos atletas que foram a Olimpíada de Pequim. Vamos ficar ligado o para saber quais projetos serão investidos e como será feito o controle da divisão da grana pela CBC.

Ainda falta a sanção da presidente, mas de qualquer forma, uma grande vitória para o esporte olímpico.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Senado salva os clubes formadores de atletas olímpicos

O senador Álvaro Dias contrariou decisão anterior da Câmara e colocou os clubes formadores de atletas olímpicos na lista de beneficiários da Lei Piva. Essa Lei estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.

A expectativa é que o Ministério do Esporte decidiu destinar 1/6 do que recebe da Lei Piva para os clubes, ou cerca de R$ 30 milhões.

Sobre a  responsabilização dos dirigentes por más administrações, os dirigentes respondem com base no Código Civil, de maneira solidária e ilimitadamente pelos atos ilícitos praticados, pela  gestão temerária ou contrários ao previsto no estatuto.

Uma punição mais ampla dependeria da transformação de todos os clubes em empresas, mas esse fato não ocorreu, por isso, a limitação as punições presentes no Código Civil.

Agora, como sofreu emenda, a Medida Provisória 502/10 que altera a Lei Pelé, terá que voltar para a Câmara para o debate a aprovação integral do projeto.

Decisao justa, afinal 77% da delegação brasileira na Olimpíada de Pequim 2008 foram formadas pelos clubes, ora, e estes não receberam um centavo do COB.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

COB continuará rico, Clubes continuarão com pires nas mãos

Os Clubes perderam a guerra com o COB.

O Governo pediu e foi retirada da medida provisória 502/2010 que altera a Lei Pelé do artigo que previa que os clubes recebessem 0,5% dos recursos de loterias, que por sua vez seriam tirados do percentual de 4,5% que o Ministério do Esporte recebe e repassa ao COB, e assim distribui conforme seus interesses políticos.

Esses recursos deveriam ser aplicados no desenvolvimento do esporte olímpico, desde uma escolinha até uma equipe de alto rendimento. A CBC (Confederação Brasileira de Clubes) já teria articulado o acordo e todos os detalhes com o Deputado Federal José Rocha,  responsável pela Medida Provisória 502/10, mas na última hora, o COB pressionou o Governo e o artigo foi excluído.

Edson Garcia, diretor executivo da CBC, confessa que ficou atônito com a retirada do ítem, e protestou: "O governo acha que o Brasil disputará os Jogos Olímpicos de 2016 com quem? Os clubes formadores precisam ter verba para preparar os atletas. Não vai ter atleta para 2016"

A medida provisória será encaminhada ao Senado e, se aprovada sem alterações, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Os clubes, agora, pretendem entrar em contato com senadores para que eles encaixem de novo na medida provisória o artigo que trata da reivindicação dos clubes, pois o artigo foi derrubado na Câmara. Se tiver êxito, a matéria voltará para a Câmara.

O pior é ainda ter que ouvir do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, pérolas como: "O COB não tem atletas nem forma atletas e que é missão das confederações nacionais e clubes a detecção de novos talentos e de formação de atletas.

Engraçado, o COB tem o monopólio das verbas federais, mas não tem a obrigação de formar atletas e ser cobrado pelos resultados pífios?