Que vitória, que jogo, que festa! Foi uma noite inesquecível: a torcida lotou o Engenhão e empurrou o time para derrotar o vice-líder do campeonato. Com a vitória, o Flamengo subiu para o décimo lugar e está bem perto de chegar à pontuação que o livra da degola.
Foi um Flamengo diferente, que entrou sufocando o adversário desde os primeiros minutos. A linha de marcação Rubro Negra parecia intransponível, impedindo o Atlético de ameaçar o goleiro Felipe. Ronaldinho tocava na bola, e três jogadores já brigavam para recuperar a posse.
Deve ter sido pela primeira vez que Dorival armou o time no esquema tradicional, sem invencionices, sem um volante-leve. Foram dois volantes de fato, dois meias e dois atacantes, mas além de táticas e esquemas, o clima era outro, era praticamente impossível o Flamengo sair de campo derrotado.
Vagner Love voltou a marcar depois do incrível gol perdido em Goiânia. Liedson depois de carimbar a trave por três vezes, já marcou pela segunda vez consecutiva. Hoje o time não depende mais apenas do Love. Isso é bom.
Depois do gol, o Rubro Negro recuou a marcação, mas ainda assim poderia ter ampliado se Love acertasse as jogadas no ataque se o assistente não marcasse impedimento em Léo Moura.
No segundo tempo o Atlético-MG começou melhor, e logo aos quatro minutos conseguiu seu gol. Mas Welligton Silva brilhou outra vez e em boa jogada pela direita, encontrou Liedson livre dentro da área para fazer 2 x 1.
Cuca foi pra cima, colocou Neto Berola para tentar dar mais velocidade ao seu ataque, porém, logo em seguida, Réver agrediu González e foi justamente expulso. Dali em diante só restou ao Flamengo tocar bola, segurar o jogo no seu ataque e conseguir a vitória mais comemorada do ano.
Faltou matar o jogo, faltou acertar o passe derradeiro. Mas Cléber Santana soube segurar bem a bola, cadenciar quando precisou, sem a correria desenfreada que estávamos assistindo em outras partidas.
* E Ronaldinho? Pelo visto vai repetindo a temporada no Flamengo em 2011: excelente primeiro turno, e um returno apagado com seu time caindo na tabela.
* Dorival respira: conquistou sete pontos em nove disputados, sendo dois jogos contra os líderes - Grêmio e Atlético-MG. Domingo enfrenta o Fluminense, grande favorito e líder disparado do campeonato.
* Welligton Silva. Segunda partida seguida muito boa. Sem o peso de ser reserva do Léo Moura, vai jogando solto no ataque, chegando bem à linha de fundo e marcando razoavelmente.
4 comentários:
Time mais compacto... Leo Moura e Cleber Santana formam enfim um meio de campo. Caceres da muita consistencia na marcaçao...
O time titular é esse ... seja com mulecada da base, com estrangeiro, com quem for... tem que estar bem oeganizado e com quem saiba jogar bola.... o resto é balela
Grandíssima vitória,muitos chamam de retranqueiro o treinador que coloca dois volantes de contenção,certamente ouvem os inconsequentes e ultrapassados cronistas e repetem como papagaios suas análises idiotas.Nós achamos fundamental a proteção aos zagueiros,ontem o Flamengo foi perfeito táticamente e alguns jogadores foram destaques,citamos o W.Silva,o Frauches,o Amaral,o Caceres,o C.Santana,Liédson,Love e táticamente o surpreendente Léo Moura, jogando pela esquerda e neutralizando o lateral direito adversário,arma importante do time mineiro.Parabéns ao Dorival e principalmente a nação que mais uma vez deu um show,menos o imbecil do raio laser.SRN
Segue a sina rubro-negra de ser a "mulher de malandro" no STJD!!
A suspensão do Adryan, por um lance de imprudência, já punido com um amarelo é mais um exemplo.
Se já era evidente que o procurador tinha uma preferência em acompanhar nossos jogos, ficou clara a falta de critério no jogo contra o Atlético-MG.
Mesmo com as tais imagens da Band, não se consegue identificar um gesto realmente violento de Cáceres, como o de Réver.
A TV mostrou sim imagens de Leo Silva dando um safanão na nuca de Love, Jô empurrando Gonzalez (lance da expulsão) e um carrinho violentíssimo de Richarlyson em W.Silva punido apenas com o amarelo. Todos esses lances passaram em branco, mas o procurador fez questão de ressaltar um único torcedor com o laser na mão.
Se somarmos a isso, o absurdo caso Fla x Loco Abreu, em que pretendeu-se punir o comportamento da torcida (Schmidt chegou a recorrer, não satisfeito com a primeira decisão), enqto o jogador que exibia escudo de um antigo clube não recebia o mesmo tratamento, fica clara a perseguição sofrida pelo tribunal.
Nada é novidade, mas não há qualquer reação rubro-negra à atuação do tribunal. Em 2008, esse procurador deu entrevista, que causou polêmica à época, revelando seu time de coração (Atlético-PR) e que confirmando a teoria de que os times mais televisionados eram mais punidos. Ressaltou inclusive que a sua atuação como fiscalizador tinha um caráter de isonomia, cobrando mais de times que recebem mais (direitos de TV).
Isso tudo também denota que o Flamengo é um clube a deriva,sem representatividade junto aos orgãos que tratam do futebol.A diretoria inexiste ,assim fica mais fácil detonar o clube.Este Paulo Smith já demonstrou ser um biltre,aquela questão do Loco Abreu nos mostra isso,triste do país ou republica de banana que tem em orgãos importantes figuras como esta.Fazemos idéia de sua atuação em casos até mais relevantes.SRN
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