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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Basquete: Franco Balbi, com menos tempo em quadra, é superior a Laprovittola em assistências


Após três temporadas sem um armador confiável, que substituísse à altura Nicolas Laprovittola, o Flamengo encontrou em Franco Balbi seu grande nome na condução da equipe, sendo superior ao seu compatriota em distribuição de assistências.

Vamos aos números:

Na primeira temporada no Flamengo, 2013/2014, Laprovittola jogou 32 minutos, tendo média de 14 pontos e 4,9 assistências, com eficiência de 15,1.

Na segunda, 2014/2015, Laprovittola jogou 27,5 minutos, tendo 11,9 pontos por jogo e 5,7 assistências, com eficiência de 14,9.

Franco Balbi, em sua primeira temporada, fica menos tempo em quadra, média de 25 minutos, e tem 10,6 pontos por jogo e 5,8 assistências, com eficiência a de 14,6.

Balbi é superior a Laprovittola na distribuição de assistências, perdendo em pontos e eficiência. Porém, importante destacar, jogando menos tempo.

O Flamengo, após a saída de Nico, trouxe três armadores, no entanto, nenhum foi capaz de sequer chegar perto do argentino:

Rafael Luz: 

2015/2016 - 22,9 minutos em quadra: 7 pontos e 4,1 assistências.

Ricardo Fischer: 

2016/2017 - 23,8 minutos em quadra: 8,2 pontos e 4,7 assistências

David Cubillan:

2017/2018 - 25,5 minutos em quadra: 8,7 pontos e 2,9 assistências

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Depois dos argentinos Laprovittola e Herrmann, agora é Benite que deixa o Flamengo


Os três títulos brasileiros, a conquista da Liga das Américas e o histórico campeonato mundial deixaram o Flamengo exposto ao mercado europeu e da NBA.

Se antes a preocupação era com o alto custo das renovações ao final da temporada de um elenco valorizado pelas conquistas, agora o problema é com os euros e os dólares oferecidos por seus jogadores.

Laprovittola foi para a Lituânia, Benite pagou a multa rescisória e deve jogar no Murcia, da Espanha. Herrmann acertou com San Lorenzo da Argentina e Felício tenta a sorte na NBA, mas pode voltar em outubro se não for aproveitado pelo Bulls.

Perder Benite é mais doloroso do que o Laprovittola, principalmente porque o brasileiro vive sua melhor fase na carreira e iniciaria a temporada sendo titular absoluto. Sem contar que a reposição de um bom escolta é bem mais difícil, especialmente no mercado brasileiro.

Com o Rafael Luz na armação, o Flamengo poderia segurar a contratação de um estrangeiro, agora terá que gastar as duas que tem direito: pro lugar do Herrmann e pro lugar do Benite.


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Lá se foram os dois argentinos campeões mundiais. Das cenas inesquecíveis do Herrmann pendurado na cesta após a final contra o Maccabi, enlouquecido com a torcida que invadia a quadra do Maracanãzinho e o carregava no colo.

Dono de uma das histórias de vida mais tristes que já tive conhecimento, era elogiado por todos na Gávea por seu profissionalismo e senso de grupo. Tantos outros estrangeiros já chegaram no Brasil pensando que seriam titulares absolutos e quando sentaram no banco deram ataque de estrelismo. Herrmann, campeão olímpico, viu Olivinha titular grande parte do campeonato e nunca questionou essa situação.

Verdade que teve um desempenho bem abaixo. Veio como MVP da Liga Nacional Argentina e não jogou tudo que se esperava.

Laprovittola fez uma primeira temporada inesquecível, culminando com o MVP da final do Mundial contra o Maccabi. Fez um segundo ano bem irregular, mas voltou a ser o Nico decisivo nas seis últimas partidas, sendo escolhido novamente o MVP da final contra o Bauru.

Evoluiu seu jogo de infiltração e pink an roll ao lado do Meyinsse, e ganhou no basquete brasileiro uma nova qualidade: virou referência também no ataque. Vai para a Europa mais completo do que quando chegou ao Brasil.

E Benite, que buscou sua titularidade colocando no banco o ídolo Marcelinho. Cresceu na defesa e no ataque e ficará marcado eternamente pela roubada de bola do Pargo do Maccabi. Jogada fundamental para afundar o adversário naquele 28 de setembro histórico.

Os três já estão para sempre no coração da torcida e na galeria de campeões mundiais pelo Rubro Negro.


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A diretoria Rubro Negra conseguiu o que parecia impossível: fazer do basquete autossutentável, independente do futebol, mesmo utilizando quase nada de uma parcela da Nação Rubro Negra que adora o esporte (basta ver o número sempre crescente de comentários aqui no blog e o interesse de muita gente pela equipe da próxima temporada) e que deseja consumir muito mais sobre o basquete.

O trabalho para fechar as duas contratações precisa ser certeiro. Hoje tem um ótimo orçamento, se apoiando em patrocínio direto e incentivo fiscal. Esses dois anos e meio já provaram o suficiente do que são capazes, ou alguém ainda tem dúvida?

Como foi dito: chegar no topo é fácil, se manter é o mais difícil. Eis um novo desafio para Póvoa, Vido, Guimarães e Neto!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Laprovittola: "Eu quero ir muito para a Europa, mas antes quero ouvir o Flamengo"


Em entrevista à imprensa argentina, o armador Laprovittola avaliou a temporada como positiva, mas com altos e baixos. E sobre o futuro afirmou que sonha em jogar na Europa, mas antes quer escutar e ver o que o Flamengo tem a oferecer.

Confira trechos:

"A temporada foi muito positiva, tivemos muitos títulos, vencemos Maccabi na Taça Intercontinental. Não foi a melhor temporada, tivemos altos e baixos não jogamos muito bem, mas nos playoffs foi diferente. Eu acredito neste time, é um clube vencedor e depois da FIBA ​​Americas League queria ganhar o título do NBB".

"Perder no Final Four foi um golpe que nos afetou muito, lutamos para voltar a jogar bem na Liga Nacional. Mas o que nos levou a ganhar o NBB foi sem dúvida o fato do grupo ser unido, somos uma família. Tudo apareceu na hora certa".

"Nós não falamos sobre a minha renovação com o Flamengo, estamos avaliando com Carlos Prunes (seu representante) a possibilidade de ir para a Europa, eu quero ir há muito tempo. Encontrei no Rio de Janeiro algo que me fez bem para mim. Eu também quero escutar o que o Flamengo tem a oferecer, é um clube que eu amo e me tratou muito bem"

Olé: "O rei Nico"

Nico Laprovittola, MVP do NBB e do Mundial, é o destaque do jornal Olé da Argentina. 

E novamente, como todo fim de temporada, especulá-se que depois de colocar o Brasil a seus pés o próximo passo do armador é jogar na Europa.

O link da matéria está aqui.


segunda-feira, 16 de março de 2015

Laprovittola e Olivinha são os destaques individuais do Flamengo na Liga das Américas de Basquete

O Flamengo terminou a Liga das Américas em terceiro lugar, mas seus jogadores lideraram em vários quesitos ao fim desta competição.

Laprovittola foi o cestinha do Flamengo com média de 17 pontos e terminou em segundo lugar no ranking geral, atrás de Justin Keenan (19,3) do Pioneros, que pode ser um bom pivô para jogar aqui na Gávea.

O armador argentino liderou pelo segundo ano consecutivo nas assistências. Ano passado ele teve média de 6,3 por partida. Já neste ano terminou com um número melhor: 7,1 por jogo.

Nos rebotes, dobradinha Rubro Negra: Olivinha terminou com 8,1 e liderou o ranking da Liga das Américas, superando o sexto lugar e os 6,5 do ano passado. E Felício foi o segundo melhor reboteiro, com 7,6 rebotes por partida. 

Keenan foi o terceiro colocado com média de 7,0 rebotes.

Já analisando as possíveis renovações, se Laprovittola quiser ficar, seria favorável à renovação, mas tendo um armador melhor do que o Gegê pro rodízio no segundo quarto. O argentino, apesar do número superior nas assistências neste ano, fez uma temporada bem melhor e mais regular no ano passado. Precisa ter alguém que mantenha seu nível quando não estiver bem.

Como Olivinha e Meyinsse são os únicos com contrato por mais um ano, tentaria o Keenan para revezar e até jogar junto com o Meyinsse e tendo o Felício como segundo reserva.

Mas isso tudo é papo pra depois do NBB. 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Argentinos brilham e comandam o Flamengo na Liga das Américas. Olivinha, agora titular, volta a sua melhor fase


Os argentinos brilharam nesta primeira fase da Liga das Américas de Basquete.

Herrmann terminou os três jogos sendo o principal cestinha do Flamengo na competição e o terceiro no ranking geral com média de 21 pontos. Pelo NBB, sua média é atualmente de 13,3 pontos por partida.

Sem Marquinhos, o argentino fez bem a função de ala. E teve que ficar mais tempo em quadra. Se pelo NBB joga em média 25 minutos, na Liga das Américas atuou 33 minutos por partida. Teve um aproveitamento de 60% na linha de três, acertou todos os lances livres e pegou 6,7 rebotes.



Já Laprovittola renasceu nessa competição americana. Jogando essa temporada bem abaixo do que a torcida se acostumou, o argentino teve médias bem superiores às do NBB.

O armador terminou sendo o segundo principal cestinha do Flamengo com média de 18,3 pontos por partida. No NBB vinha com média de 9,6 pontos por jogo.

Nas assistências terminou a primeira fase da Liga das Américas com a incrível média de 10,3 por partida. O segundo colocado aparece com a metade. Pelo NBB tem uma média atual de 5,3 assistências por jogo.

Assim como seu companheiro Herrmann, teve 100% nas cobranças de lances livres e aproveitamento de 56,3% nas bolas de três pontos e ainda pegou 5,3 rebotes.

Suas últimas cinco partidas indicam um Laprovittola regular e decisivo:

- 14 pontos, 9 assistências e 6 rebotes contra o Paulistano;
- 17 pontos e 7 assistências contra a Liga Sorocabana;
- 25 pontos, 10 assistências e 7 rebotes contra o Malvin
- 18 pontos, 9 assistências e 5 rebotes contra o Leones
- 12 pontos e 12 assistências contra o Pioneros


Quem também se destacou foi o ala-pivô Olivinha, voltando a ser titular do Flamengo, mostrou que tem muito basquete pra jogar na Gávea.

Terminou com média de 17 pontos. Bem superior à média de 9,3 pontos por jogo no NBB. Esteve em quadra com 34 minutos pela Liga das Américas, distante dos 21 minutos do NBB, onde foi reserva do Herrmann na maioria das vezes.

Além da garra tradicional, Olivinha sempre foi um dos principais reboteiros do Brasil. Mas no NBB tinha uma média de apenas 4,8 por partida. Na Liga das Américas obteve média de 10,3.

O ala-pivô ainda terminou a primeira fase como o líder em bolas recuperadas com média de 2,7.

Restam ainda dois grupos a serem disputados.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Laprovittola sobre a chegada de Herrmann ao Flamengo


"Fiquei muito feliz quando Herrmann assinou com o Flamengo. Tendo outro jogador argentino na equipe é muito bom para mim e para todos. Além de ser um jogador muito experiente e de qualidade é muito boa para a nossa equipe. Agora vou falar mais espanhol no vestiário (risos). Mas estou aprendendo a falar português melhor"

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Laprovittola também renova com o Flamengo


Agora é oficial: Laprovittola renovou com o Flamengo e está confirmado para a próxima temporada.

Restam agora as definições: Meyinsse - que deve renovar, Shilton - fica ou sai e os reforços. É o basquete Rubro Negro mais uma vez forte para a maior temporada da história do Clube.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

#FicaNico


Em entrevista à imprensa argentina, Nicolas Laprovittola voltou afirmar que seu grande sonho é jogar na Europa, ele nunca escondeu isso, mas depois dessa temporada o Flamengo criou uma grande dúvida na cabeça do armador:

"Quanto ao meu futuro, a ideia sempre foi a de chegar à Europa, mas eu vim para o Brasil e eu achei um ótimo lugar, um clube bárbaro onde eu me senti muito confortável e amado desde o primeiro dia, e surgem algumas dúvidas, mas vou decidir no momento certo e sem pressa ".

Avaliando sua passagem pelo Rubro Negro, Nico disse que cresceu como jogador:

"Eu acho que eu cresci como jogador, pois passei por diferentes momentos. Eu tinha mais responsabilidades no início da temporada, e o jogo da equipe caia quase o tempo todo comigo o que me ajudou a ter confiança. Então, com o retorno de Marquinhos e a contratação do Washam, mudou meu jogo um pouco e voltei para o que estava a ser na Argentina, um pouco de armador e eu acho que cresci em poder adaptar o meu jogo e isso é algo muito positivo que eu tomar a partir deste ano".

No instagram a torcida já decidiu: "FicaNico"

domingo, 23 de março de 2014

Flamengo no diário Olé e a festa da conquista no vestiário

A festa do título pela conquista da Liga das Américas chegou ao jornal argentino Olé graças à participação de Laprovittola, que na competição passada foi vice-campeão pela equipe do Lanús.

O armador Rubro Negro não fez uma grande final, mas terminou com ótimas médias de 14.4 pontos e 6.3 assistências.


E a festa do vestiário do Flamengo:

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Em entrevista à imprensa argentina, Laprovitolla confirma acerto com novo reforço


O armador Laprovittola foi entrevistado pela imprensa argentina neste final de ano e revelou o acerto do Flamengo com o americano Tony Washam. Confira aqui.

Outra vez o argentino se mostrou desconfortável com o basquete aplicado aqui no Brasil. Disse que está exercendo um papel mais de cestinha do que tático, mas acredita que com a volta do Marquinhos e a contratação de Washam, isso mude:

Às vezes eu não me sinto confortável, depois de tantos anos no Lanús com um basquete tático e defensivo e agora jogar esse basquete , mas eu estou tentando aprender com isso. Eu tenho um papel mais de atirador e não de manejo da equipe, um pouco estranho isso, mas quando retornarem os contundidos e com a contratação de Tony Washam, vou voltar um pouco mais o meu papel.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Laprovittola ao Olé: "Eu precisava de uma mudança"


Cestinha do Flamengo com média de 22,1 pontos por jogo, Nicolas Laprovittola em entrevista ao jornal argentino Olé elogiou a estrutura do Clube, diz que sonha com a Europa e avalia o jogo brasileiro como "anárquico".

Uma das maiores promessas do basquete argentino, Nico esperava jogar na Itália ou na Espanha. Como não conseguiu uma boa negociação, aceitou de imediato a proposta do Flamengo. Morando no Leblon, a duas quadras da praia e perto do Clube, não tem do que reclamar. Além de ser figura constante nos jogos no Maracanã com o restante do time.

Foi atrás de um desafio, pois estava se sentindo mimado demais em seu antigo clube, o Lanús.

Confira trechos da entrevista:

Como em todas as ligas temos equipes com aspirações elevadas, as equipes de meio da tabela e as equipes mais pobres. A organização aqui no Flamengo é perfeito: muito bons hotéis, viagens aéreas. Sou muito bem tratado. Quanto ao jogo em si, é muito mais confuso. Sem regras. Na Argentina é diferente. Se mostra inclusive a nível de seleção. Nossa seleção é muito mais organizada. Aqui você não tem isso, você decide. Não há mistérios. É um ritmo mais rápido e anárquico.

Quando você chegar a um lugar novo, você tem que se adaptar, e não vice-versa. Então, entrei um pouco na dinâmica do jogo. E eu me acostumei . Às vezes eu tenho dificuldade. Há situações em que não se sente confortáveis ​​ou um parceiro toma uma decisão que não parecia certo. Mas isso é assim. São diferentes formas de ver o basquete.
É muito mais tranquilo o ritmo de vida, não tem estresse. Eu estou a dois quarteirões da praia, a dois quarteirões do clube, eu tenho os restaurantes em todos os lugares. Eu me sinto muito confortável. Tento aproveitar e explorar. Aqui as pessoas estão sempre relaxado, é incrível: muito acolhedoras. Estou contente por ter tomado a decisão de vir e jogar nesta cidade.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ruben Magnano sobre Laprovittola

Aspas para o técnico da seleção brasileira de basquete, Ruben Magnano, após a grande atuação do armador argentino Nicolás Laprovittola:

O Flamengo fez uma grande contratação. O Nicolás é um verdadeiro condutor de jogo, jogador que sabe fazer dribles e sabe mudar o panorama de uma partida. É um jogador que toma decisões muito importantes. E olha, o que vi aqui hoje parece que o Nicolás já estava atuando no Flamengo há muito tempo. Acho que nesse campeonato poderemos presenciar o que é ele de fato. Um grande jogador de basquete.