segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Brasileirão 2018: Flamengo 2 x 1 Atlético Mineiro


Após uma semana livre para treinos, várias mudanças e pressão pela vitória, o Flamengo conseguiu os tão sonhados três pontos. São sete nos últimos nove disputados.

No entanto, ainda longe do auge pré-Copa. Dificilmente a equipe voltará a jogar nesse nível. Para a torcida, ter essa consciência é um bom caminho para não se estressar ao assistir as partidas.

Nessa altura do campeonato, tudo que se espera é um Rubro Negro que consiga definir seus jogos, ser competitivo, afinal, quem está jogando bola de campeão nesse Brasileiro? Talvez o Palmeiras seja o time que chegue mais forte nesse final de segundo turno.

Barbieri, como todo treinador, teve erros e acertos e fez o que pôde com um elenco bem limitado.

Acertou com Arão - que vem há jogos atuando bem (isso é bom ou ruim?) e Trauco na lateral. O lateral arrumou duas assistências e foi o jogador decisivo que os meias deveriam ser. Os atacantes seguem sem marcar gols. Nunca vi time ser campeão sem um artilheiro.

Errou novamente com Matheus Sávio. Lembrando que o mesmo jogador reapareceu no intervalo da Copa do Mundo e virou titular. Novamente, na única semana de treino após dois meses, voltou a ganhar oportunidade e outra vez foi mal.

O que revela a fragilidade do elenco do Flamengo, bem diferente do Palmeiras, por exemplo.

Acertou ao já realizar a substituição no intervalo, tirando Matheus Sávio para a entrada de Vitinho. E acertou novamente ao tirar um Vitinho no mundo da lua para entrada do Marlos. Não lembro de um treinador Rubro Negro realizando uma substituição da substituição. Mostrou personalidade e ousadia para devolver ao banco o jogador de 10 milhões de euros.

No entanto, errou ao outra vez, recuar a equipe tendo mais de vinte minutos de jogo. Ao tirar Dourado para colocar Pires - e atuar com três volantes, permitiu que zagueiro atleticano Leonardo Silva virasse atacante, pois não tinha mais preocupação com nenhum atacante Rubro Negro.

O empate, à exemplo do jogo contra o América-MG, não veio por pouco, muito pouco!

Com a vitória, a diferença para o líder, São Paulo, caiu pela metade: três pontos. O Flamengo está na briga, pelo menos numericamente.

2 comentários:

João Paulo disse...

O Flamengo é o clube brasileiro com a pior relação orçamento/resultado. Trata-se da maior marca nacionalmente analisando, está sempre entre os 3 maiores orçamentos do país, independente da administração. Nos últimos 25 anos ganhou um único brasileiro e esteve uma única vez nas quartas de final da Libertadores.Aproveitamento parecido com o do Atlético-PR, Botafogo, Sport, Bragantino ou São Caetano. O Corinthians era assim até o final dos anos oitenta, contudo, deu um belo jeito na vida dele. Não vejo nos discursos dos candidatos, absolutamente nada no sentido de reestruturação do futebol. Ninguém fala nada nesse sentido, preferem prometer um estádio e tem neguinho que leva a sério. O clube não consegue construir um ginásio pra 2.800 lugares. No basquete a solução encontrada foi trazer uma comissão técnica paulista linha dura que arranca o coro dos caras, mas no futebol o buraco é mais embaixo. O Flamengo tem mais 12 jogos até o final da primeira semana de dezembro, se fosse eu, devolveria o antigo cargo pro Barbieri e contrataria o Gringo (aquele figura do Sportv) pro lugar do técnico e vamos com tudo até o final da temporada, quem sabe não pinta uma vaga direta pra Libertadores.

João Paulo disse...

O FlaBasquete trouxe o Leandrinho para o jogo contra o Orlando. Ocorre que, esse jogar só estará lá em quadra para se mostrar na NBA e ainda sonhar com uma improvável volta. Caso isso não ocorra, ele deve acertar com o Corinthians (na verdade já acertou) para o NBB. Hoje o jogador apareceu na mídia promovendo a nova camisa do timão, seu clube de coração. Mas um lance de ingenuidade pura da diretoria do Flamengo. O cara aparece promovendo a camisa do Corinthians num dia e na mesma semana atua pra outro clube. Depois os caras da diretoria falam que pra contratar e jogar no Flamengo eles avaliam o perfil, o caráter do atleta.