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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Brasileirão 2018: Flamengo 2 x 0 Grêmio


O Flamengo chegou à terceira vitória consecutiva e, matematicamente, ainda tem chance de ser campeão brasileiro.

Nessa quarta-feira, o Rubro Negro derrotou o Grêmio por 2 x 0 e segue a cinco pontos do líder Palmeiras, faltando duas rodadas para o fim.

Com os três pontos, o time da Gávea se classificou pela terceira vez seguida para a Copa Libertadores, já para a fase de grupos.

Após atuações ruins contra o Botafogo, Santos e Sport, o Flamengo voltou a apresentar seu melhor futebol sob o comando de Dorival Junior.

Foi um primeiro tempo de intensa pressão, movimentação e troca de passes. O Grêmio era facilmente envolvido e praticamente não ameaçou o goleiro César.

Porém, mesmo com quase 60% de posse de bola e os nove chutes, apenas um foi na direção do gol. Como tem sido comum na temporada: faltou o fatídico gol.

Em São Paulo, o Palmeiras foi pro intervalo empatando com o América-MG sem gols, o que poderia fazer a diferença baixar para três pontos, em caso de vitória Rubro Negra no Maracanã.

O gol logo no começo do segundo tempo de Uribe (sexto gol nesse Brasileiro, que já igualou o número de gols de Guerrero no Brasileiro de 2017) fez a torcida voltar a sonhar com a conquista do hepta. Com o 1 x 0 e o empate do Palmeiras, o Flamengo estaria no páreo pela briga do título.

Porém, o líder do campeonato abriu o placar e a porteira, goleando por 4 x 0.

O Flamengo precisava da vitória para não permitir, nessa rodada, a conquista alviverde. Com o 1 x 0, o Rubro Negro recuou para jogar no contra-ataque. O Grêmio passou a ter mais a posse de bola e deixava espaço na defesa. O time de Dorival novamente voltou a criar chances, mas falhava na finalização.

Até que pela terceira vez seguida (Santos, Sport e agora Grêmio) Orlando Berrío entra na metade do segundo tempo para incendiar o jogo, sendo o jogador que faltava à equipe desde a saída de Vinicius Jr. Com assistência na medida, Diego faz o segundo, dando números finais no Maracanã.

Antes, César realizou grande defesa em cabeçada de Geromel, o que seria o empate e, consequentemente, o título paulista.

Com a vitória, o Palmeiras terá que sair de São Januário, na próxima rodada, com a vitória para ser campeão. E o Vasco, se perder hoje, terá que jogar uma final de copa do mundo contra os líderes do brasileiro.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: A foto da classificação

Foto tirada do lado da torcida gremista, da festa Rubro Negra no Maracanã, que garantiu a classificação do Flamengo para as semifinais da Copa do Brasil.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: A repercussão da imprensa gaúcha após a eliminação

Confira agora a repercussão da imprensa gaúcha após ver o atual campeão da América ser eliminado pelo Flamengo, no Maracanã:







Copa do Brasil 2018: As capas dos jornais dessa quinta-feira

Após a classificação Rubro Negra, ao vencer o Grêmio no Maracanã por 1 x 0, confira as capas dos jornais dessa quinta-feira:


(via @FutPapers)

Copa do Brasil 2018: Flamengo 1 x 0 Grêmio


Em Porto Alegre, no melhor jogo da temporada, o Flamengo foi superior e arrancou um empate contra o Grêmio, no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil.

Na maior guerra da temporada, o Flamengo aguentou a pressão, defendeu como nunca, a ponto de Diego Alves não fazer nenhuma defesa, e venceu por 1 x 0.

Com a vitória, o Rubro Negro elimina nada mais nada menos do que o atual campeão da américa, avança pra semifinal e enfrentará o Corinthians na próxima fase.

É a segunda semifinal de Copa do Brasil seguida, e é a 13ª vez em 22 edições que o Flamengo chega a essa fase da competição.

É a quarta eliminação seguida do Grêmio quando enfrenta o Flamengo em mata-mata: 1999 - oitavas de final da Copa do Brasil, 2001 - semifinal da Mercosul, 2004 - quartas de final da Copa do Brasil e agora novamente nas quartas de final da Copa do Brasil.

No total, são seis classificações para cada lado.


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Na análise pré-jogo, escrevi que dificilmente o Flamengo entregaria a bola e se fecharia em duas linhas de quatro em pleno Maracanã. Mas que seria importante o gol logo no começo para controlar a ansiedade, que fatalmente acometeria a equipe.


O gol logo no começo foi um alívio. Mas não saiu por acaso. O Flamengo iniciou a partida pressionando, sendo agressivo. Vitinho deu o primeiro chute. E foi dele o cruzamento para Paquetá escorar, meio sem querer, e Éverton Ribeiro abrir o placar.

Após o placar inaugurado, o Flamengo ainda tentou ampliar, com algumas bolas enfiadas na área. Em uma, Paquetá foi tocado e sofreu pênalti, não marcado pela arbitragem.

Depois disso o Grêmio tratou de buscar o toque de bola e empurrou o Rubro Negro pra sua defesa. Terminou o primeiro tempo com absurdos 69% de posse de bola. Porém, com apenas um chute certo.

Comparando com o jogo de Porto Alegre, fica notória a diferença de uma equipe que teve a posse de bola e levou diversos perigos - até conseguir o gol, com uma outra que tinha posse de bola, porém sem oferecer grandes ameaças.

Para a torcida, foram mais momentos angustiantes do que de perigo.

O Grêmio conseguiu tirar o Flamengo da zona de conforto e sem sofrer contra-ataque dos donos da casa, graças a recuperação quase imediata quando perdia a bola.

Apenas no finalzinho do primeiro tempo o Rubro Negro respirou e levou certo perigo.

Outro ponto: ficou evidente que Vitinho não será o substituto esperado de Vinicius Jr. O que não significa que não dará certo. Mas aquele jogador de profundidade não vai mais existir. Vitinho por várias vezes tinha a bola e cortava para o meio. Por outro lado, Renê pouco aproveitou o corredor livre.

Em relação à disposição dentro de campo, tenho dúvidas se o que cansa mais é ter a posse de bola e rodar de um lado por outro ou se fechar na defesa, tirando os cruzamentos e fazendo cortes. Acredito que, quando se joga de forma compactada, como foi o Flamengo, cansa menos.

E parecia ser essa a ideia. Diante de um Grêmio que folgou no final de semana para chegar inteiro na partida que lhe interessava, o Rubro Negro precisaria ganhar fôlego, para aguentar os 45 minutos finais.

No entanto, segundo Barbieri, em coletiva ao final do jogo, não houve recuo proposital, mas sim porque o Grêmio se impôs.

No segundo tempo, ainda um Flamengo que mesmo longe de suas características, se sentia confortável para sofrer.

O Grêmio subiu as linhas, atacava com os dois laterais ao mesmo tempo e acuou os donos da casa. Até Geromel virou volante.

Segundo o gráfico do Sofascore, foi o momento de maior pressão da equipe gaúcha:


Foram 20 minutos de tormento e sentimento de que o gol de empate seria questão de tempo. Só que imposição de jogo também cansa. E o Flamengo, que não teve uma válvula de escape no primeiro tempo, viu em Marlos Moreno este jogador.

O Flamengo teve, outra vez, mais fôlego na meia hora final de partida, à exemplo do que aconteceu em Porto Alegre. A equipe de Barbieri já conseguia subir a marcação, não passava tanto sufoco. Exceção a uma gracinha de Paquetá, que quase resulta em gol de Éverton.

Por pouco o segundo gol não veio, em boa jogada de Marlos Moreno. Depois disso o Flamengo soube controlar o jogo, fazer o tempo passar com maestria. Ou como dizem: nao teve mais jogo depois dos 20 minutos.

Diego Alves seguia incólume, sem fazer uma grande defesa. Contado ainda com partidaça da dupla de zaga: Léo Duarte e Réver, que é melhor nesse jogo reativo, quando não precisa jogar em velocidade, bastando tirar todas de dentro da área.

O Grêmio bateu de frente com uma equipe que não só sabe tocar a bola, ter marcação alta e jogar perto do gol adversário, mas que demonstrou também que sabe brigar e jogar o jogo físico.

O Flamengo, que há uma semana estava à beira de uma crise, conseguiu voltar a vencer pelo Brasileiro e eliminou o todo poderoso Grêmio.

Como dizia Rueda: jogo de mata-mata não é para jogar bonita, mas para guerrear.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: Diretor de futebol do Grêmio aposta em cansaço do Flamengo

O Grêmio aposta no cansaço Rubro Negro para garantir a classificação para a semifinal da Copa do Brasil.

Deco Nascimento, diretor de futebol da equipe gaúcha, afirma que o Grêmio levará vantagem por ter folgado a equipe titular no final de semana. E que isso pode pesar, especialmente no segundo tempo:

"Esse fato de não jogar algumas partidas realmente ajuda. O Flamengo vem há quatro ou cinco partidas no mesmo ritmo, praticamente jogando todos (os jogos). Certamente, na questão física, eles vão sentir alguma coisa que o Grêmio não vai sentir. Acho que isso pode fazer diferença no segundo tempo"

Sobre a estrategia de jogo, Nascimento espera um Flamengo partindo para cima e o Grêmio esperando o adversário:

"O Grêmio provavelmente vai jogar mais protegido, esperando e de repente (jogando) em cima do contra-ataque e tentando manter a posse de bola. A característica do Grêmio é ter bastante a posse de bola ofensiva. Em cima da posse, vamos tentar nos manter com a bola. O Flamengo vai ter que vir para cima. Vamos tentar de repente explorar o contra-ataque. Vai ser um jogo estratégico"

De fato, contando a minutagem dos onze titulares de cada lado, o atletas da Gávea, juntos, entraram em campo 5975 minutos. Já os titulares gaúchos, juntos, atuaram por 4093 minutos,

Porém, no primeiro jogo, em Porto Alegre, mesmo descansado na semana, o Grêmio foi atropelado pelo Flamengo no segundo tempo.

O Rubro Negro também tirou o adversário da zona de conforto, quando conseguiu ter mais de 60% de posse de bola, chegar com muito mais perigo e não permitiu qualquer contra-ataque gaúcho.

A imprensa afirma que Renato Gaúcho focou seus estudos em três jogos do Flamengo no Maracanã: as derrotas para São Paulo e e Cruzeiro e a vitória por 1 x 0 contra os mineiros no domingo.

Dificilmente o Flamengo entregará a bola para os gremistas e se fechará em duas linhas de quatro em pleno Maracanã com 60 mil torcedores. O modelo ideal, evidente, deverá ser o segundo tempo de Porto Alegre. No entanto, a pressão pela classificação, o nervosismo caso o gol demore pode fazer a diferença. É importante ser um time que consiga controlar a ansiedade e tentar um gol logo no começo.

Lembrando que não existe mais o gol fora qualificado. Ou seja, com qualquer empate a vaga será decidida nos pênaltis.

Será um grande jogo, de duas equipes com as mesmas características, uma tentando tirar o outro da zona de conforto.

Que vença o Mengão!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Brasileirão 2018: Grêmio 2 x 0 Flamengo

Após duas ótimas partidas contra o Sport e o Grêmio, o Flamengo não conseguiu manter a boa sequência e teve uma de suas piores atuações na temporada. Tudo isso em uma semana.

A última vitória Rubro Negra, pelo Brasileirão, em Porto Alegre foi em 1994. Desde 2003, com pontos corridos, foram 10 derrotas e quatro empates. Nunca mais o Flamengo terá a chance que teve: líder do campeonato, praticamente com todos os titulares, moral elevada, contra um Grêmio todo reserva e com estádio praticamente vazio.

Pois bem, nesse sábado, o time da Gávea conseguiu perder para o tricolor gaúcho por 2 x 0, Diego Alves ainda perdeu pênalti e o placar poderia ter sido pior.

De quebra, perdeu a liderança no domingo, ao ver o São Paulo derrotar o Vasco por 2 x 1.

O histórico do time reserva do Grêmio sob o comando de Renato Gaúcho em 2017 e 2018 é 15 jogos, nove derrotas, quatro empates e apenas duas vitórias: Ponte Preta - rebaixada ano passado e agora o Flamengo.



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Renato Gaúcho, após ter tomado um vareio na meia hora final e o empate nos segundos finais, deu um esporro gigantesco nos jogadores no vestiário, que foi ouvido e gravado por todos da imprensa que estava na porta para entrar. Alguém sabe dizer se teve a mesma coisa após a derrota de sábado?

Esse time parece só saber trabalhar se tiver com pressão, caldeirão e jogando no limite. Quando atua de forma soberba, cercada de elogios, não sabe lidar. Foi evidente a diferença de intensidade e o nível de concentração.


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O Flamengo é o oitavo, se contar as rodadas pós Copa: sete pontos em 15 disputados. O São Paulo é o líder com 12 pontos em 15. Até o Fluminense e o Ceará tem melhor desempenho: 8/15.

O que fica evidente que a atuação de quarta pela Copa do Brasil foi fora da curva. A tônica Rubro Negra tem sido as atuações abaixo da crítica.

A equipe perdeu a liderança quando jogou com os titulares e foi derrotada para o líder em pleno Maracanã tendo uma atuação ruim. Agora, a derrota de um time mesclado contra os reservas gremistas só foi a gota d'água.


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Os reforços chegaram, mas tarde. Não será simplesmente colocando Vitinho na esquerda que este fará as vezes de Vinicius Jr. Há necessidade de adaptação ao esquema, à forma do time atacar, do Renê defender. Da mesma forma com Uribe e também com Pires, que ainda nem estreou.

No sábado, Vitinho fechou demais pro meio de campo. Renê, mesmo com o corredor livre, não conseguiu fazer uma jogada. Uribe ainda não encontrou a melhor forma para jogar nesse esquema. Jean Lucas também foi mal.

Barbieri terá que trocar roda com o carro andando, simplesmente porque não terá uma semana livre para treinar.


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Já que os reforços não chegaram com tempo para treinamento, sendo que na zaga só existe três jogadores com condições (Léo Duarte, Thuler e Rever), considerando que esse elenco não tem bons laterais, considerando que nenhum time - exceção do Cruzeiro, conquistou a Copa do Brasil e o Brasileirão no mesmo ano, a diretoria Rubro Negra terá que definir o que quer da vida, priorizando metas e focando em objetivos. Quando se quer tudo, acaba não conquistando nada, principalmente por não ter em mãos jogadores prontos para substituir os titulares.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: A repercussão do empate na imprensa gaúcha II

Seguem dois comentários da imprensa gaúcha sobre o empate entre Flamengo e Grêmio dessa quarta-feira. Confira:

Por Cléber Grabauska:

Sucesso nas trocas:
As substituições feitas por Renato não funcionaram. Leonardo Gomes não conseguiu manter o nível da atuação de Léo Moura, que saiu por cansaço. Jael, que entrou no lugar de André, torceu o tornozelo, terminou a partida fazendo figuração e não pôde ajudar na marcação da saída de bola do adversário. E Marinho ficou bem abaixo do esperado quando precisou ocupar a vaga de Everton, até então o principal nome gremista. Por sua parte, Barbieri teve sucesso ao promover a estreia de um Vitinho “ligado” no lugar de Marlos Moreno. E mais ainda quando apostou no garoto Lincoln, que entrou na vaga de Uribe, e acabou marcando o gol do empate.

Controle do meio-campo:
Maurício Barbieri, na coletiva de terça, disse que o Flamengo não poderia deixar o Grêmio sentir-se confortável, tendo a posse da bola e pode do ditar o ritmo de jogo. E essa ideia foi posta em prática. Com a qualidade da sua linha de armação, o Flamengo teve superioridade no duelo de meio-campo durante o segundo tempo. Maicon, a referência gremista, não manteve o ritmo, desgastou-se e o time não teve quem coordenasse as jogadas. Arthur, definitivamente fora do Grêmio, fez muita falta. Por sua vez, Lucas Paquetá cresceu no jogo e contou com as parcerias de Everton Ribeiro e Cuéllar para dominar o setor. Ramiro, tão importante para o funcionamento do esquema gremista, não teve uma boa atuação e isso também influenciou para que o Flamengo aumentasse o seu domínio.

Preparo físico:
Muitos estão colocando no preparo físico a diferença entre os times no segundo tempo. O Flamengo, sem pausas no calendário, teve alta intensidade até o final. O Grêmio, que poupou os titulares em Chapecó, não resistiu e perdeu o fôlego. Mas antes disso, o que aconteceu é que o Flamengo inverteu uma rotina nos jogos do Grêmio. Dessa vez foi o adversário que ficou com a posse de bola e o Tricolor precisou correr atrás. Aliás, correr atrás para marcar é algo que o Grêmio não está acostumado a fazer, pois fica praticamente todo tempo com a bola no pé. E essa situação inédita a que ficou submetido, criou um desgaste maior do que o esperado.



Por Diego Olivier:

Teve superioridade sobre o adversário, ainda que a posse de bola tenha sido quase a mesma e Marcelo Grohe tenha feita defesas importantes. O Grêmio foi atacado, portanto, embora tenha agredido mais. Nos 45 minutos iniciais, somou 14 a 7 em finalizações. Eis aí a mudança crucial da segunda etapa. O Grêmio termina a partida com as mesmas 14 finalizações, mas vê as conclusões do Flamengo subirem para 24. A posse carioca fecha em 58%. É raro o Grêmio não ter a bola. No conjunto da obra, portanto, o Flamengo foi superior. O empate nos acréscimos foi fruto de mérito e não de acaso, assim como o lingo gol de Luan, em jogada cerebral de Leo Moura e Ramiro, além da leitura do próprio Luan de se posicionar na área a fechar a triangulação com um chute seco.

A polêmica da hora é a parte física. O Grêmio mostrou cansaço no segundo tempo. Mas como, se usou reservas no domingo, enquanto o Flamengo escalou titulares? O Grêmio cansou cansou no segundo tempo porque teve de correr atrás do Flamengo e, também, por alguns jogadores egressos de parada, como Leo Moura e Everton, que teve conjuntivite, além de Marcelo Henrique sem ritmo.

O Grêmio não está acostumado a correr atrás do adversário, mas forçá-lo a isso. Exagerou na estratégia de dar a bola ao Flamengo e reagir no contra-golpe. Fez isso e não mais a encontrou. O Grêmio se acostumou ao contrário: os adversários, na Arena, procurarem seus jogadores sem achá-los. E correr atrás sem achar a bola cansa. O pecado foi, na segunda etapa, radicalizar na estratégia de dar a bola ao Flamengo e apostar só no contra-ataque. Uma coisa é dar a posse para a Chape, Atlético-MG ou até Corinthians. Outra é fazer isso com o Flamengo, cheio de jogadores de habilidade.

Sem o gol qualificado que o Flamengo teria, mas não tem mais com a mudança no regulamento, está tudo igual. A menos que Everton seja mesmo desfalque daqui a uma semana, reduzindo o poder de ataque diante de um Flamengo que vai para o Maracanã com a confiança de ter jogado melhor na casa do adversário.

Copa do Brasil 2018: A repercussão do empate na imprensa gaúcha

Confira qual foi a repercussão na imprensa gaúcha, após o Flamengo empatar com o Grêmio no último minuto:











Copa do Brasil 2018 - Quartas de Final: Grêmio 1 x 1 Flamengo


Na Libertadores, o Grêmio tinha média de 60% de posse de bola. No Brasileirão, é o melhor com 56%. Jogando em seus domínios e após uma sequência de conquistas importantes, a equipe gaúcha sempre foi temida pelos adversários, que se fechavam em duas linhas de quatro a espera de uma bola.

Porém, do outro lado do campo, também tinha uma equipe que gosta de ficar com a posse de bola, não de forma infrutífera, mas ofensiva, criando oportunidades e agredindo o adversário.

Não poderia dar em outra coisa a não ser o grande jogo que se viu na noite dessa quarta-feira. Um duelo de muita intensidade, marcação forte, triangulações. Típico das duas melhores equipes do Brasil na atualidade.

Foi um Flamengo do jeito que a torcida gosta. A vitória não veio, a classificação ainda não está garantida, mas é unânime que a Nação está feliz e orgulhosa pela postura em campo dos liderados por Barbieri.

O Grêmio iniciou, de fato, a partida melhor. Com uma marcação incrivelmente alta, tentava sufocar a saída de bola Rubro Negra. Porém, o Flamengo não se intimidava. Jogando de forma consciente taticamente e sabendo de sua qualidade ofensiva, chegou três vezes com perigo: Marlos, Cuellar e Rodinei.

Na única jogada bem trabalhada pelos donos da casa, após ótima tabelinha de Léo Moura, a equipe gaúcha abriu o placar aos 37 minutos. O final do primeiro tempo foi o único momento que a equipe da Gávea não se encontrou.

No segundo tempo, quando todos esperavam um Grêmio, que jogou com reserva no final de semana, partindo para cima do Flamengo, que atuou com os titulares, para tentar liquidar a fatura, se deparou com um Rubro Negro amassando o adversário, colocando o tricolor gaúcho na roda, empurrando o atual campeão das Américas em sua defesa.

Mais especialmente a partir dos 16 minutos, após a entrada de Vitinho. O Flamengo teve 67% de posse de bola, finalizou incrivelmente 17 vezes ao gol, sendo nove chutes de dentro da área, com 324 passes contra 171, sem nenhuma finalização do Grêmio, que terminou o jogo com as 14 do primeiro tempo.

A então forte marcação alta do Grêmio não existiu. Era impossível manter o nível de intensidade durante todo o jogo. Esperava-se, de fato, um adversário melhor na etapa final, por ter focado exclusivamente para esse confronto.

O que se viu, porém, foi um Flamengo avassalador na meia hora final de jogo. Não deu oportunidade de contra-ataque ao adversário, antes mesmo da lesão de Everton, que seria a válvula de escape gaúcha.

O empate precisava vir, caso contrário, se ouviria do Renato Gaúcho que tudo foi friamente calculado, que o Grêmio soube sofrer e recuou para preservar seu time da maratona de agosto.

O gol de Lincoln, se antecipando à melhor dupla de zaga do Brasil, acentua a superioridade tática, que tirou o Grêmio da zona de conforto.

A criação da jogada do gol de empate também foi impressionante. O Flamengo teve a frieza e tranquilidade para, nos segundos finais, já nos 48 minutos, girar a bola de um lado para o outro, teve aproximação, triangulação, e o talento do Éverton Ribeiro. E tudo isso sem desespero de erguer bola na área de qualquer maneira. Foi tudo com a bola no chão.

No total, o Flamengo fez apenas cinco faltas. Isto jogando com apenas um volante.

É mérito demais para Maurício Barbieri. Que poderia sim ter mandado a equipe segurar o placar magro para tentar reverter no Maracanã. No entanto, tratou de mandar a equipe pra cima. Terminando com 58% de posse de bola em pleno campo do adversário e 20 finalizações.

Tem torcida que suporta e aceita sua equipe fechar com duas linhas de quatro e jogar por uma bola. A torcida Rubro Negra não. O Flamengo é vocacionado para o ataque, para a pressão, para se impor.

A torcida está feliz!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: O Flamengo pela imprensa gaúcha

De que forma a imprensa gaúcha está tratando do jogo de hoje e do Flamengo?

O Ninho da Nação fez um apanhado, confira:

Correio do Povo:

"O planejamento da comissão técnica foi feito neste sentido, de entrar nas competições de mata-mata com os titulares nas melhores condições possíveis. Com todos à disposição, o que se espera é um Grêmio se impondo na Arena, como tem sido o estilo de jogo da equipe de Renato Portaluppi. Para Marcelo Grohe, a virada diante do São Paulo na semana passada deve servir como modelo para a equipe"


Pedro Ernesto Denardin - Zero Hora:

"O Grêmio começou a ganhar do Flamengo. Renato Portaluppi terá todos seus titulares para enfrentar esse competente adversário. O melhor Grêmio estará em campo, o máximo possível será escalado pelo treinador. Um ótimo sinal".

"Do Grêmio já se conhece o toque de bola comandado por Maicon, agora com a companhia de Cícero. Ramiro e Luan um pouco mais à frente — nem a venda de Arthur fez o Grêmio perder seu talentoso toque de bola".

"Já o Flamengo tem um único marcador — Cuéllar — e três meias. Paquetá, Everton Ribeiro e Diego são jogadores de habilidade, verdadeiros amigos da bola. Marcar não é a referência principal do meio-campo flamenguista. No entanto, eles prometem duelar tecnicamente com os meio-campistas do Grêmio".


Diego Olivier - Zero Hora:

"Este Grêmio e Flamengo da noite desta quarta-feira, na Arena, tem cara de final antecipada. Sei que há o Palmeiras de Felipão e o Cruzeiro de Mano Menezes na Copa do Brasil, mas se trata do atual campeão da Libertadores da América e o líder do Campeonato Brasileiro. Dois times em ascensão, com força máxima, rendimentos coletivos evoluindo e individualidades despertadas".

"O Grêmio descansou no domingo. O Flamengo, não. Só não chamo de jogo do ano na Arena porque, antes desta final antecipada, houve uma de verdade, a da Recopa. Essa sim, com taça. Na última frase, libertei-me do chavão".


Leonardo Oliveira - Zero Hora, fez um apanhado com as principais características do Flamengo:

"O rival do Grêmio neste confronto por vaga na semifinal da Copa do Brasil, mais do que tradição e camisa, chega à Arena robusto por contratações milionárias, jogadores badalados e o resgate de seu DNA de apostar na base".

"No vestiário, Maurício Barbieri é mais jovem que o principal líder do grupo, o zagueiro Juan, de 39 anos. O que não o impediu de colocar na reserva de Léo Duarte, 22. Há uma admiração do grupo ao técnico. Os métodos de trabalho, a porta aberta da sala para ouvir sugestões táticas e os treinos que quebram a rotina caíram nas graças dos jogadores.Nos bastidores do Ninho do Urubu, circula a informação de que partiu deles o pedido de efetivação do interino ao presidente Eduardo Bandeira de Mello. Historicamente com um vestiário em chamas ou com disputa de egos, hoje o Flamengo convive com um grupo mais harmonizado e fechado, mas que sabe muito bem o que deseja. Com Barbieri, o time passou a jogar um futebol competitivo e decolou. Está nos mata-matas da Copa do Brasil e da Libertadores e é líder ao Brasileirão".

"Os cálculos apontam gasto de R$ 140 milhões do Flamengo em contratações nos últimos três anos. Chegaram 10 jogadores: Mancuello (R$ 11,1 milhões), Cuéllar (R$ 8 milhões), Alex Muralha (R$ 4 milhões), Everton Ribeiro (R$ 31,7 milhões), Berrío (R$ 13,8 milhões), Rhodolfo (R$ 6,7 milhões), Renê (R$ 3,9 milhões), Diego Alves (R$ 1,7 milhão), Henrique Dourado (R$ 15,7 milhões) e Vitinho (R$ 43 milhões). Outros, como o meia Diego, volante Rômulo, colombiano Uribe e o peruano Trauco vieram pelo salário — que no caso dos três primeiros está longe de ser uma pechincha, é bom que se diga. O fato é que esses medalhões criaram a estrutura para que o clube resgatasse seu DNA de lançar garotos e permitir que desabrochassem, caso de Lucas Paquetá".

"O Flamengo retoma sua tradição de revelar bons jogadores. Maurício Barbieri trouxe 28 jogadores para essa estada de cinco dias em Porto Alegre. Desses, 11 são oriundos da base. Esse número inclui Juan, 39 anos, e que tem idade para ser pai da maioria desses guris".

"O bom momento do Flamengo está ligado à figura do volante colombiano Gustavo Cuéllar, 25 anos, diante da área. Com Paulo César Carpegiani, ele seguia a sina das duas temporadas anteriores e alternava entre o banco e o time titular. Até que Barbieri o efetivou, colocando Willian Arão no banco. quem mais desarma pelo Flamengo, com 4,1 tomadas de bola por jogo. Também é o segundo melhor passador, com média de 47,4 e só atrás do lateral-esquerdo Renê. Nesta temporada, ele atuou em 23 dos 29 jogos do Flamengo".

Copa do Brasil 2018: Grêmio completo nessa noite

Após dúvidas sobre a escalação, Renato Gaúcho terá todo seu elenco à disposição para o jogo de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil, em Porto Alegre.

E vem com força máxima: Léo Moura, Bruno Cortez, Geromel e Everton treinaram normalmente nessa terça-feira e estão confirmados para hoje à noite.

A única dúvida do Renato é no ataque: André ou Jael.

Após o treino de ontem, a comissão técnica gremista passou um vídeo com os pontos fortes do Flamengo e pediu atenção com a força do ataque Rubro Negro.

O time titular deve vir à campo com: Marcelo Grohe; Léo Moura, Geromel, Kannemann, Cortez; Maicon, Cícero; Ramiro, Luan, Everton; André.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Copa do Brasil 2018: Flamengo divulga lista de relacionados com novidades

O Flamengo divulgou nessa terça-feira pela manhã a lista dos relacionados para o jogo contra o Grêmio amanhã, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

As novidades: Vitinho e Berrío. Com Guerrero barrado.



segunda-feira, 30 de julho de 2018

Copa do Brasil 2018: Expectativa gaúcha para o jogo contra o Flamengo

Após poupar os titulares no empate em 1 x 1 contra o Chapecoense no final de semana, o Grêmio prepara todo seu foco para o duelo contra o Flamengo na quarta-feira, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil 2018.

O diretor de futebol gremista, Alberto Guerra, ao Correio do Povo, diz esperar uma guerra:

"Vamos nos preparar para uma guerra contra o Flamengo. O Brasileirão é importante. É um campeonato que o Grêmio não conquista há bastante tempo, mas nós estamos a seis jogos de um título na Copa do Brasil, além disso há uma premiação gigantesca

Jornalista Leonardo Oliveira, do Zero Hora:

"Caso não possa contar com Vitinho, o técnico Maurício Barbieri não tem qualquer motivo para se descabelar. Sobram alternativas. Contra o Sport, ele usou o quinteto ofensivo Diego, Lucas Paquetá, Marlos Moreno, Uribe e Everton Ribeiro. No banco, havia Guerrero, Henrique Dourado, Geuvânio e Mateus Sávio, que voltou revigorado de empréstimo ao Estoril-POR. O que só eleva o valor do confronto com o Grêmio. 
Pode-se dizer, sem medo de errar, que teremos na quarta-feira o jogo do ano em Porto Alegre. Trata-se do atual campeão da América contra o líder do Brasileirão. Nada mais do que isso."

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Brasileirão 2017: Flamengo 0 x 1 Grêmio


No primeiro grande desafio jogando em sua nova casa, o Flamengo não conseguiu superar a forte marcação do Grêmio, perdeu de 1 x 0 e a vantagem para o líder Corinthians foi para a casa dos 12 pontos.

O Grêmio seguiu o padrão do futebol brasileiro. A cultura atual é ter pouca posse de bola, ser mortal na finalização e defender muito. O Rubro Negro faz, ou tenta, justamente o contrário: fica com a bola, ainda não é tão seguro na defesa - especialmente o fraco goleiro, e precisa de muitos arremates para conseguir um gol.

O problema é que quem enfrenta esse tipo de adversário não está encontrando repertório para fugir dessa estratégia de jogo, e a única alternativa tem sido erguer bola na área. Palmeiras na quarta e Flamengo ontem foram exemplos disso. Mesmo com um elenco melhor, não encontram criatividade para quebrar o ferrolho do adversário.

Vai ser difícil Zé Ricardo armar o time nesses moldes, tendo à disposição tantos jogadores capazes de controlar e decidirem uma partida. O Flamengo tem sua vocação própria de trocar muitos passes, ser ofensivo, agredir o adversário.

Renato Gaúcho, em coletiva após a partida, confessou que teve que jogar feio para ganhar na Ilha do Urubu, pois, "se jogasse de igual para igual, não teria chance e levaria uma lavada". É o que os analistas chamem de futebol orgânico, se adaptando a cada realidade apresentada.

Agora, o que incomoda pra valer é o Flamengo, desde o ano passado, não vencer partidas importantes, contra os grandes, em confronto direto. O desempenho da equipe contra os principais colocados é bem ruim. E na sequência virá nada mais nada menos do que Cruzeiro, Palmeiras e Corinthians.


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Nem no começo do jogo o Rubro Negro conseguiu pressionar o adversário aproveitando o estádio lotado. O Grêmio soube controlar a euforia e tratou de baixar a temperatura com muitas faltas em cima do Diego.

Foi exatamente assim contra o São Paulo e contra o Vasco. Nestes jogos a individualidade resolveu: contra o tricolor, no finalzinho do primeiro tempo para tirar a equipe do marasmo. Contra o cruzmaltino no segundo tempo.

O problema é que desta vez o adversário acertou primeiro. E, na única jogada individual, contando com falha de marcação bizarra da defesa, especialmente do Márcio Araújo, Luan abriu o placar. Um chute que não foi nem no canto e nem tão forte que não dava pro Thiago agarrar.

O Flamengo seguia seu futebol morno, errando muitos passes e o ataque muito espaçado. Só a partir dos 37 minutos com a aproximação de Cuellar o time conseguiu se agrupar mais e criar algumas chances: finalização do colombiano e de Éverton, que parou na trave.

A volta do segundo tempo foi bem melhor, em que pese as péssimas atuações do Diego e do Éverton Ribeiro, que erraram simplesmente tudo. Mesmo assim a equipe teve algumas boas chances. Porém todas finalizadas no meio do gol, nas mãos do goleiro.

Zé Ricardo acertou ao tirar o Márcio Araújo e escalar Geuvânio. O empate parecia iminente. Em raro cruzamento certo - como o Flamengo utiliza mal as bolas paradas, Vaz cabeceou para grande e única defesa do arqueiro gremista.

O treinador viu um banco de reservas recheado e se lambuzou. Fez substituições bizarras: Mancuello e Vizeu entraram nos lugares de Cuellar e Trauco. E o Éverton, que vinha sendo o mais perigoso, ficou na lateral.

Enquanto isso, Diego e Éverton Ribeiro não conseguiam acertar uma única jogada. E o treinador não teve coragem de tirá-los.

Com as trocas aos 30 minutos o time se desmanchou e correu risco muito mais de sofrer o gol do que chance de empatar.

Berrío, que vinha com uma boa sequência de atuações, foi simplesmente ignorado. Éderson nem é lembrado mais. E Conca ninguém sabe do que é capaz.

Sem Guerrero, a bola não parou no ataque. Damião não tem característica de fazer o papel de pivô, jogada tão importante para o Flamengo atual que ainda não ataca de forma agrupada e depende to talento individual para chegar ao gol.

Não dá nem para lamentar muito, pois domingo já tem outro jogo duro. Que pelo menos contará com a volta do peruano. É praticamente impossível que Éverton Ribeiro e Diego façam novamente uma partida ruim como a de ontem.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Primeira Liga 2017: Flamengo 2 x 0 Grêmio


Após três boas vitórias no estadual, o Flamengo enfrentou o primeiro desafio mais complicado da temporada: os reservas do Grêmio pela Primeira Liga: venceu por 2 x 0. Não jogou bem, mas venceu sem sustos.

Utilizando-se do mesmo esquema, com o Mancuello jogando de ponta, porém com muita movimentação, caindo pelo meio, entretanto desta vez ficou embolado: o argentino continuou fechando pelo meio, Diego por vezes precisou cair pela esquerda, Arão ajudava o Pará na direita e tudo na intermediária, faltando as jogadas agudas, principalmente pelos laterais. Foram muitas trocas de passes, muita paciência para entrar na defesa, o que não aconteceu.

Por isso os excessivos cruzamentos no primeiro tempo. Foram 16 jogadas aéreas. Alguns foram interessantes, como nas boas cabeçadas de Réver e Arão logo no começo da partida, entretanto depois virou a única fonte de jogada do Flamengo.

Após o bom começo, boa pressão, marcação avançada e muita movimentação durante os primeiros 15 minutos, o Grêmio respirou e equilibrou o jogo.

Quando finalmente o time de Zé Ricardo parou de erguer bola na área, chegou ao gol. Coube ao Diego, mais centralizado e puxando a marcação, encontrar Trauco livre, que distribuiu sua quarta assistência em quatro jogos, para ótima finalização de Éverton que abriu o placar.

No ano passado, Douglas, do Grêmio, terminou com 11 assistências na temporada. No Brasileiro, Dudu e Scarpa terminaram com 10 assistências.

No segundo tempo o Grêmio começou melhor, mas mesmo assim não foi um grande teste para o sistema defensivo Rubro Negro. Bolanos era o mais perigoso e obrigou Muralha a realizar grande defesa em chute de fora.

No Flamengo, as triangulações que tão bem funcionaram nos jogos do estadual, não apareceram na fechada defesa do Grêmio. Diego não fez um bom segundo tempo, chegou a prender por demais a bola em alguns ataques.

A grande novidade foi a estreia do Bérrio, que praticamente não treinou com a equipe titular, não fez pré-temporada, nem participou de amistosos. E mostrou ser exatamente o que se espera dele: foi até a linha de fundo marcar, mostrou força física, arrumou bons passes, apesar de demonstrar claro nervosismo da estreia, errando na dose de força dos passes.

Novamente o segundo gol saiu em bola aérea. Guerrero cabeceou, e no rebote o estreante Bérrio, bem posicionado, marcou seu gol. Logo depois o peruano teve boa chance de cabeça, entretanto, o goleiro gremista realizou grande defesa.

São quatro jogos, 13 gols feitos, apenas um sofrido. Domingo tem o clássico contra o Botafogo. Um desafio ainda maior para o Flamengo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Brasileirão 2016: Flamengo 2 x 1 Grêmio


O Flamengo se impôs contra um dos líderes do campeonato, venceu o Grêmio por 2 x 1 e assumiu a terceira colocação do Brasileirão, três pontos atrás do líder Palmeiras, que empatou com a Ponte Preta.

Sempre afirmaram que pontos corridos se ganha com elenco. O Rubro Negro está seguindo a cartilha: Guerrero não jogou, entrou Damião, que saiu cansado e então entrou o Vizeu. Não pôde contar com Arão, entrou o Cuéllar. Elenco forte é assim.

A torcida deve se acostumar com a estrategia do Zé Ricardo. O esquema de jogo não vai mudar, salvo algum imprevisto. O treinador manteve a coerência: colocou Mancuello, Allan Patrick e Adryan no banco e escalou Gabriel, há quatro anos na Gávea sem ter feito nada de relevante, como titular pela direita.

Em que pese a escolha por jogadores duvidosos, é preciso cobrar do treinador o resultado dentro de campo após uma semana de treino: o que não aconteceu contra o Sport, porém neste domingo foi diferente.

O Flamengo foi superior taticamente ao Grêmio, adversário direto na briga pelo título - especialmente no primeiro tempo: marcação alta, intensidade e posse de bola. O próprio Roger reconheceu que não conseguiu espaço para executar seu jogo "pela qualidade que o adversário nos impôs".

Com bom jogo do Pará pela direita, Éverton pela esquerda, Damião infernizando os zagueiros dentro da área e também vindo buscar o jogo fora dela, e Diego fazendo boa estreia, conduzindo o meio de campo, fazendo a bola correr rápido com passes sempre de primeira.

O Flamengo pressionava, Grohe fazia grandes defesas, até que Damião marcou de pênalti, após o juiz ter ignorando a vantagem em lindo gol de bicicleta do atacante.

O Grêmio não reagiu e não oferecia perigo ao Muralha, e por pouco Éverton não ampliou o placar. Marcelo Oliveira salvou em cima da linha.

Como tem sido rotina nesse esquema, os pontas não conseguem manter o ritmo forte a partida inteira. E o Grêmio voltou melhor na segunda etapa ameaçando perigosamente a meta Rubro Negra, com Pará salvando um chute frente à frente do Muralha.

E no ataque, novamente o lateral direito fez a diferença. Cruzou na cabeça do Diego para fazer 2 x 0 no momento onde jogo parecia sair do controle.

A partida parecia dominada, mas a zaga bobeou e o Grêmio descontou. O Flamengo, entretanto, segurou inicialmente a pressão e depois administrou bem a posse de bola para garantir a vitória.

Novamente o sistema defensivo expulsou o adversário de sua grande área:


E no ataque, mantém sua força ofensiva com chutes em sua maioria dentro da grande área:


domingo, 7 de setembro de 2014

Brasileirão 2014: Flamengo 0 x 1 Grêmio


Foi uma derrota que deixou mais aborrecido do que com ódio.

Triste pelo Maracanã lotado, foram 60 mil para empurrar o time em busca de sua sexta vitória consecutiva.

Mas o culpado disso tudo é o Luxemburgo. Ele é o responsável por todos que esperavam uma vitória ontem contra um dos candidatos ao G4. Graças ao treinador o Flamengo demonstrou ser competitivo e conseguiu criar ótimas chances no segundo tempo o obrigando o goleiro adversário a fazer defesas importantes.

Mesmo o Grêmio tendo a semana livre e o Flamengo apenas forte psicologicamente pela classificação de quarta-feira, o time correu demais na etapa final e ficou muito perto de abrir o placar. O Rubro Negro provou estar com o preparo físico em dia. Isso é animador.

Se tivesse o Éverton de titular e guardando o Mugni pro segundo tempo junto com Eduardo da Silva - apesar do argentino ter errado tudo que tentou no primeiro tempo, a vitória seria mais provável.

Mas a força do elenco gremista pesou. Entraram Luan e Fernandinho, ainda que tarde. Gabriel pelo lado da Gávea não vem jogando bem e foi peça nula.

Paciência. São 25 pontos no primeiro turno. Impensável pra quem tinha oito, novo pontos e era o lanterna até outro dia. Impensável para os pontos bobos e uma sequência de sete jogos sem vitória com Ney Franco.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Brasileirão 2012 - 25º Rodada: Flamengo 1 x 1 Grêmio


O Flamengo chegou a flertar com a zona do rebaixamento se salvando por apenas um ponto durante a rodada desse domingo, mas acabou terminando com o mesmo número de pontos que começou o final de semana: quatro e com um jogo a menos.

E ainda saiu de campo aplaudido pela inegável garra que demonstrou contra o Grêmio e que, apesar da situação, se jogar como jogou no segundo tempo, as chances de cair serão bem pequenas.

Mas aquele primeiro tempo não pode mais acontecer. Foi bem ruim e preocupante. O Grêmio poderia ter matado o jogo, mas respeitou demais o Flamengo. O Rubro Negro estava apavorado, errava muitos passes, a entrada de Léo Moura como meia armador não surtiu efeito e a melhor chance foi com Liédson, que outra vez meteu a bola na trave (terceira vez?) e por pouco não faz um gol de letra logo no começo.

O time de Luxemburgo fez seu gol em nova falha da marcação. São três gols sofridos idênticos. E novamente Felipe desnecessariamente sai do gol. Não faz sentido, porque a única arma do atacante é uma cavadinha por cima do goleiro. Não existe desculpa para Dorival não corrigir essa falha de marcação pela esquerda: ontem foi com Gonzáles e na quarta já havia sido com Frauches.

No segundo tempo a entrada do Adryan e as trocas defensivas do Luxemburgo fizeram o Flamengo engolir o Grêmio. Com boa velocidade e atuando no meio campo, o garoto foi o grande responsável pela produção de ataques. Léo Moura melhorou quando deixou de ser armador para cair de ponta direita, ao lado de Welligton Silva e surpreendeu pelo fôlego aos 35 minutos da etapa final em boa puxada de contra-ataque e um bom passe para Nixon, que também surpreendeu pela velocidade e pela chegada na frente do zagueiro, mas chutou em cima do goleiro. Que pena!

Sobre Luiz Antônio: precisa jogar mais avançado, como terceiro homem de meio de campo. Atuando como primeiro volante é um desperdício. Mas aí entra em questão a titularidade absoluta e injustificada de Ibson.

Péssima partida de Vagner Love. Sua atuação como garoto-propaganda o está fazendo perder o foco.

Adryan titular ou não? O time que tem que treinar é esse do segundo tempo, o problema é que o Flamengo perde uma boa opção para o segundo tempo. Resultado de um elenco fraco.

Finalmente semana livre para Dorival Júnior. A vitória que escapou ontem, por vir na semana que vem contra o lanterna Atético-GO em Goiás.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Brasileirão 2012 - 6º Rodada: Grêmio 2 x 0 Flamengo

Pelo visto a semana livre que Joel Santana teve à disposição, não ajudou muito. Isso incomoda, mas também não é nenhuma novidade, até porque o treinador teve praticamente quarenta dias para organizar o Flamengo minimamente nas férias forçadas e não conseguiu.

É preocupante essa dificuldade em acertar um time que seja apenas competitivo. Eu queria só isso: "Pô, o time joga certinho, mas é fraco". Com um elenco irregular, com vários buracos na sua formação, Joel joga com os quatro volantes, improvisa o Ibson como meia e, depois, precisa escalar os volantes nas laterais quando entra com o único meia, o fraco Botinelli.

realfutebolik não são necessários tantos volantes para formar um bom time. A disciplina tática, o entendimento de que todos são importantes para a marcação, o toque de bola simples, alguma jogadinha ensaiada, a ultrapassagem dos laterais, tudo isso se faz com treinamento, mesmo que o elenco não seja lá essas coisas.

O treinador continua preso às idéias de 2007: faz do Airton um terceiro zagueiro e libera os laterais, mas os laterais dessa vez são fracos e não resolvem a partida, diferente de Juan e Léo Moura.

Eu não teria dúvida: vai ter que aproveitar sim o Diego Maurício, o Thomás, o Mattheus pode continuar entrando no segundo tempo, o Muralha como segundo volante. Sem Léo Moura, o Luiz Antônio pode atuar mesmo na direita.

Assisti com desgosto a reprise da partida. Grande atuação de Paulo Victor, partidaça de Airton, péssima partida de Vagner Love, os laterais foram horríveis e um grande chute de Mattheus (estão ensinando a chutar na Gávea ou é talento do garoto?).

Outra semana livre pra Joel. Domingo tem mais uma partida contra o fraquíssimo Atlético-GO. É obrigação de vitória.