quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Copa do Brasil 2018: O Flamengo pela imprensa gaúcha

De que forma a imprensa gaúcha está tratando do jogo de hoje e do Flamengo?

O Ninho da Nação fez um apanhado, confira:

Correio do Povo:

"O planejamento da comissão técnica foi feito neste sentido, de entrar nas competições de mata-mata com os titulares nas melhores condições possíveis. Com todos à disposição, o que se espera é um Grêmio se impondo na Arena, como tem sido o estilo de jogo da equipe de Renato Portaluppi. Para Marcelo Grohe, a virada diante do São Paulo na semana passada deve servir como modelo para a equipe"


Pedro Ernesto Denardin - Zero Hora:

"O Grêmio começou a ganhar do Flamengo. Renato Portaluppi terá todos seus titulares para enfrentar esse competente adversário. O melhor Grêmio estará em campo, o máximo possível será escalado pelo treinador. Um ótimo sinal".

"Do Grêmio já se conhece o toque de bola comandado por Maicon, agora com a companhia de Cícero. Ramiro e Luan um pouco mais à frente — nem a venda de Arthur fez o Grêmio perder seu talentoso toque de bola".

"Já o Flamengo tem um único marcador — Cuéllar — e três meias. Paquetá, Everton Ribeiro e Diego são jogadores de habilidade, verdadeiros amigos da bola. Marcar não é a referência principal do meio-campo flamenguista. No entanto, eles prometem duelar tecnicamente com os meio-campistas do Grêmio".


Diego Olivier - Zero Hora:

"Este Grêmio e Flamengo da noite desta quarta-feira, na Arena, tem cara de final antecipada. Sei que há o Palmeiras de Felipão e o Cruzeiro de Mano Menezes na Copa do Brasil, mas se trata do atual campeão da Libertadores da América e o líder do Campeonato Brasileiro. Dois times em ascensão, com força máxima, rendimentos coletivos evoluindo e individualidades despertadas".

"O Grêmio descansou no domingo. O Flamengo, não. Só não chamo de jogo do ano na Arena porque, antes desta final antecipada, houve uma de verdade, a da Recopa. Essa sim, com taça. Na última frase, libertei-me do chavão".


Leonardo Oliveira - Zero Hora, fez um apanhado com as principais características do Flamengo:

"O rival do Grêmio neste confronto por vaga na semifinal da Copa do Brasil, mais do que tradição e camisa, chega à Arena robusto por contratações milionárias, jogadores badalados e o resgate de seu DNA de apostar na base".

"No vestiário, Maurício Barbieri é mais jovem que o principal líder do grupo, o zagueiro Juan, de 39 anos. O que não o impediu de colocar na reserva de Léo Duarte, 22. Há uma admiração do grupo ao técnico. Os métodos de trabalho, a porta aberta da sala para ouvir sugestões táticas e os treinos que quebram a rotina caíram nas graças dos jogadores.Nos bastidores do Ninho do Urubu, circula a informação de que partiu deles o pedido de efetivação do interino ao presidente Eduardo Bandeira de Mello. Historicamente com um vestiário em chamas ou com disputa de egos, hoje o Flamengo convive com um grupo mais harmonizado e fechado, mas que sabe muito bem o que deseja. Com Barbieri, o time passou a jogar um futebol competitivo e decolou. Está nos mata-matas da Copa do Brasil e da Libertadores e é líder ao Brasileirão".

"Os cálculos apontam gasto de R$ 140 milhões do Flamengo em contratações nos últimos três anos. Chegaram 10 jogadores: Mancuello (R$ 11,1 milhões), Cuéllar (R$ 8 milhões), Alex Muralha (R$ 4 milhões), Everton Ribeiro (R$ 31,7 milhões), Berrío (R$ 13,8 milhões), Rhodolfo (R$ 6,7 milhões), Renê (R$ 3,9 milhões), Diego Alves (R$ 1,7 milhão), Henrique Dourado (R$ 15,7 milhões) e Vitinho (R$ 43 milhões). Outros, como o meia Diego, volante Rômulo, colombiano Uribe e o peruano Trauco vieram pelo salário — que no caso dos três primeiros está longe de ser uma pechincha, é bom que se diga. O fato é que esses medalhões criaram a estrutura para que o clube resgatasse seu DNA de lançar garotos e permitir que desabrochassem, caso de Lucas Paquetá".

"O Flamengo retoma sua tradição de revelar bons jogadores. Maurício Barbieri trouxe 28 jogadores para essa estada de cinco dias em Porto Alegre. Desses, 11 são oriundos da base. Esse número inclui Juan, 39 anos, e que tem idade para ser pai da maioria desses guris".

"O bom momento do Flamengo está ligado à figura do volante colombiano Gustavo Cuéllar, 25 anos, diante da área. Com Paulo César Carpegiani, ele seguia a sina das duas temporadas anteriores e alternava entre o banco e o time titular. Até que Barbieri o efetivou, colocando Willian Arão no banco. quem mais desarma pelo Flamengo, com 4,1 tomadas de bola por jogo. Também é o segundo melhor passador, com média de 47,4 e só atrás do lateral-esquerdo Renê. Nesta temporada, ele atuou em 23 dos 29 jogos do Flamengo".

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