segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Gestão: A obrigação de praticamente refundar o futebol do Flamengo para 2019

Caso a chapa de oposição vença a eleição em dezembro, terá um trabalho árduo de praticamente refundar o futebol Rubro Negro, tamanho a desfiguração atual, que vem sendo moldada ano após ano por essa (má) gestão.

O clube caminha para seu quinto ano sem um título expressivo, isso com a receita aumentando a cada temporada. É um ambiente contaminado pelo paternalismo, contratações absurdas e de tomada decisões incompatíveis com o futebol moderno.

As duas últimas são reflexos do que foi essa gestão: venda do Paquetá faltando dez rodadas para o fim do Brasileirão e a inexplicável novela do Diego Alves, que até agora não encontraram solução.

Ainda teve a espera absurda por Reinaldo Rueda, a efetivação de Carpegiani e a escolha tosca por jogar três competições ao mesmo tempo com o mesmo time titular. 

Seus dirigentes pensavam que, após três anos cortando na própria pele, investir em estrutura e contratar um punhado de jogadores seriam o suficiente. Que os títulos viriam por consequência. Que a bola entraria por acaso.

Hoje, é um Flamengo que desaprendeu a ser decisivo, a ganhar títulos. Um time resumido em um bando de acomodado, onde ninguém que ser o protagonista e a mentalidade é de chegar o mais longe possível. São jogadores que pensam que estão fazendo o suficiente ao serem ser disciplinados, que acham que estão respeitando a história do clube por bater o cartão todo dia e pegar seu milionário salário ao final do mês sem grande reclamação.

Será preciso mudar a concepção desse time. Será preciso doer na alma cada derrota. Reagir de imediato a cada dificuldade para voltar a vencer.

Para 2019, a mais importante mudança tem que ser no comando do futebol, na escolha do vice-presidente de futebol, do diretor executivo e principalmente no treinador.

Nenhum comentário: