domingo, 18 de setembro de 2016

Em nova licitação do Maracanã, consórcio que reúne o Flamengo é favorito para gerir o estádio

O governo do Rio vai divulgar em breve o novo edital de licitação para o consórcio que vai administrar o Maracanã.

Conforme já informado, os clubes desta vez poderão participar ativamente da disputa.

Em nota da coluna do Lauro Jardim em O Globo deste domingo, é informado que o consórcio que reúne o Flamengo é o grande favorito.

Confira:


5 comentários:

João Duarte disse...

Se começa achando que o naming right do maracanã vale alguma coisa no mercado, esse consórcio já começa (bem) mal.

Paulo disse...

O Flamengo , tem que construir um Estádio seu , onde possa lucrar com o Matchday , incluindo ai Estacionamento , lojas , restaurantes panorâmicos, shows, Tours guiados e até mesmo um museu. Veja o Faturamento dos grandes clubes europeus com isso, peguem os cases de lá e estudem. Não dá pra ficar sempre vivendo de aluguel do Maracanã, fato este que envolve uma série de fatores que tornam o negócio , pouco compatível com a real necessidade de lucro do "gigante" Flamengo. Chega de depender de terceiros, aproveitadores , políticos , empreiteiras , empresários . Flamengo , tem que caminhar com suas propias pernas passa por ai sermos ou não gigantes na América.

SDRN

Anônimo disse...

Paulo,
É possível fazer tudo isso no Maracana, desde que o contrato de concessão e a parceria seja favorável. Construir um Estádio é um investimento de mais de meio bilhão de reais (contando tudo, terreno, juros de financiamentos, o fato de estar no RJ, da mais ainda, pelo menos 700 milhoes). De todos os clubes brasileiros, com exceção do Palmeiras (por causa da localização do estádio e do comprovadamente péssimo negócio feito pela WTORRE), todos fizeram péssimos negócios. Estão endividados, em alguns casos, como o do Corinthians,sem receita de bilheteria. Nenhum deles, nem o Palmeiras,fica com as receitas "acessorias", como bares, estacionamentos e etc. Acho que a diretoria tem sim que estudar a possibilidade do maracana.
SRN
Anderson

Anônimo disse...

Mas teremos que ter paciência com o Maracana. Em condições normais, os estudos de viabilidade econômica de uma PPP como o Maracana levam meses. E há inúmeras dificuldades para viabilizar a participação de clubes de futebol. Se o Edital exigir índices econômicos ou patrimônio líquido mínimo,que é a praxe, o Flamengo não terá como atender (o nosso PL ainda é negativo, apesar da melhora). Outro problema é o valor mínimo que o Estado fixar como pagamento pela outorga (hoje a concessionária atual paga pela outorga), que vai depender das projeções da FGV. O Naming rights seria uma ínfima melhora para o parceiro privado em comparação com o modelo atual. Outro aspecto jurídico sensível será o conjunto de normas relativas à eventual obrigação se permitir que os demais clubes joguem no Maracana (hoje não existe isso, mas a concessionária atual é obrigada a fazer um número mínimo de partidas de futebol; não imagino o Estado permitindo a participação de clubes sem criar regras como essas). Enfim, o caminho ainda será muito longo (vai precisar de audiência pública e etc.). Com muito otimismo podemos esperar que a licitação ocorra em uns 8 meses. E ainda temos que torcer para o Estado (sob pressões diversas) não incluir condições que torne o negócio inviável para o Flamengo. SRN Anderson

João Paulo disse...

Tomara que minha impressão esteja equivocada, mas ao que tudo indica o Maraca só mesmo em novembro e se bobear só no ano que vem. Isso vai ficando cada vez mais claro a medida em que o Flamengo intensifica as negociações com o Engenhão, que também dificilmente irá rolar e com o campo de rugby em Deodoro. Caso o Maraca estive bem encaminhado o Flamengo não estaria cogitando essas alternativas.
Sobre o futuro, creio que o Flamengo deveria reformar um estádio já existente no Rio, deixando-o moderno e com capacidade para 20 mil torcedores, sendo que os jogos com grande apelo usaria o Maracanã. O Maracanã é bem viável em jogos e grande apelo, ele dá prejuízo em público pequeno, tanto para o locatário como para o locador, mas em grandes e decisivos jogos ele é excelente opção. Quem é que vai construir um estádio novo com essa crise no Rio, na Gávea é impossível por conta do impacto ambiental (trânsito principalmente). Vejam o sufoco para aprovação do ginásio novo com capacidade para 2.800 torcedores. Vender a Gávea, muito menos eis que quando a Prefeitura doou o imóvel pro clube, e, para cumprir o que determina a lei, encheu a escritura de cláusulas de inalienabilidade. O Flamengo só pode devolver o imóvel pra própria prefeitura. Sendo assim, vai continuar dependendo do Mario Filho, é a única opção.