sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Braz, carnaval e regalias!

Sobre as declarações do Braz que: "O Flamengo não tem obrigação de conquistar a Libertadores. É uma competição importante e vamos fazer de tudo para conquistá-la. Mas obrigação nós temos em respeitar a tradição do time na competição e a torcida" ele foi muito justo e sincero.

O complicado é que uma galera pensa que o cara não quer ganhar a Libertadores só porque falou isso.

É claro que ele quer a libertadores, quem não deseja isso?, mas não quer meter pressão absurda como estão fazendo com o Corinthians no ano do seu centenário.

Se os gambás perderem a Libertadores, é capaz de serem rebaixados no brasileiro, tamanha a crise que será.

Ai se o Braz joga para a torcida falando:

"Libertadores é obrigação, ou ganha ou fora, isso aqui é Flamengo porra, vamos ganhar de qualquer maneira"

Ai a turma vai ao delírio:

"Esse é o nosso dirigente, esse entende de Flamengo"

O fato é que o Flamengo tem obrigação de brigar para vencer em todas as competições que disputar. Mas dizer que é obrigação ganhar a Libertadores não existe e seria muita demagogia falar isso.

O Flamengo tem sim obrigação de respeitar sua tradição e principalmente a sua torcida, o resto é conversa pra boi durmir.


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Ainda sobre a eliminação para o Botafogo, quando voltou a tona todos o debate sobre as famosas e antigas regalias, do carnaval de Love e o Imperador, vale a pergunta:
Qual foi a desculpa que usaram ano passado pra perder pro Resende em pleno sábado de carnaval?

Ou usaram a mesma desculpa desse ano, que faltou concentração pro jogo?

Eu ficaria muito mais preocupado se o time tivesse jogado mal, coisa que acontenceu ano passado no começo do carnaval, e não aconteceu esse ano, no final do carnaval.


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E sobre as regalias de Adriano, Love Pet e cia, coloco a opinião do colega Carlos Eduardo Souza, que mora em Campos, no Rio de Janeiro:

"Quando surgiu a possibilidade do Adriano vir a jogar pelo Clube, tudo foi colocado na mesa, sabiam do "pacote" que o contrato com ele também viria. Agora cabe a pergunta: Quem não contrataria? Vimos os prós e contras, ganhamos no campo no Brasileiro e fora dele, exposição na mídia, patrocínios, vendas de Mantos, etc. Para mim valeu muito a pena. Daqui a poucos meses ele sairá, provavelmente não teremos uma reposição a altura, mas poderemos iniciar uma nova abordagem administrativa"

Ou seja, as regras do jogo estão claras desde o começo, não foi nada na escondida, muito pelo contrário, as vezes teve publicidade e transparência em execesso, mas será assim até o final do contrato do Adriano, essa foi a escolha do Flamengo.

Muitos falam que o grupo pode se perder por causa das regalias do Adriano, eu penso que ano passado o Imperador teve todas as regalias que pediu, e nem por isso o grupo se perdeu, ou teve racha.

Adriano é um cara humilde, simples, e amigão dos seus colegas, fora que dentro de campo ele cumpriu seu objetivo, sendo o artilheiro do campeonato, e contribuindo e muito para o título Brasileiro, por isso os seus colegas sabem que estão na mesma barca, e que se o cara lá na frente estiver bem e fazer sua parte, todo o time ganhará os louros da vitória.

Quando a dupla do amor voltar para a Europa, ai poderemos pensar em uma administração que não conceda regalias, que seja linha dura e profissional, como todos nos desejamos.

2 comentários:

André Monnerat disse...

Bicho, tudo o que eu falo é o seguinte: faz parte do pacote, ele é sinistro etc. etc. etc. Beleza, isso já foi compreendido.

Porém, sempre que perder ou for mal, vai ouvir sobre isso. É inevitável e não dá pra reclamar! É uma situação que eles mesmos criaram e que não pode ter só o lado bom.

No mais, acho que de vez em quando tem que ter um limite.

Ninho da Nação disse...

Exato..acho que se for tratado com equilíbrio, tudo funciona.

Só penso que, temos que ter limites em caso de derrota.

Por exemplo, eu penso que não dá pra colocar a culpa da derrota para o botinha nas regalias, mesmo porque não jogamos mal.

Claro que teremos oportunistas, querendo atirar para todos os lados, mas também temos que ter bom senso.