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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Libertadores 2014: Flamengo 2 x 3 León


A página pra escrever o post no blog foi aberta diversas vezes desde quarta-feira à noite. Finalmente hoje saiu alguma coisa sobre a eliminação do Flamengo na Libertadores:

Erros individuais, dez gols sofridos, falta de substituto para o Elias, aposta em Muralha, Recife e Feijão como opções na posição, contusões, jogadores importantes do ano passado que não rendem mais e algumas opções do Jayme que não se justificam.

Antes do primeiro jogo da Libertadores escrevi aqui:

Vejo um time ainda criança para enfrentar uma pressão, bola na área, o inferno todo peculiar desses jogos.
O Flamengo terá que conquistar ao longo da competição essas características, exatamente como foi durante a Copa do Brasil. Um time desacreditado e sem força, mas que virou praticamente imbatível durante o mata-mata.
Vamos ver qual será o espírito do time na estreia. Se será um time de pegada, de raça, de muita marcação e velocidade no ataque, ou que aceita ser dominado como foi contra o Fluminense.

Não via um Flamengo com um elenco fraco, mas ainda era um time em formação. Jayme nunca conseguiu armar seu time ideal - pelos jogadores que não rendiam, pelas opções que tinha, foi rodando o banco. O que salvava o Flamengo era a força do seu elenco e dos vários jogadores que decidiam os jogos.

Mas tinha uma equipe suficiente para passar da fase de grupos e tentar envergar o varal com a força de sua camisa e a possibilidade de contar com o Márcio Araújo e especialmente o Luiz Antônio. Como foi na Copa do Brasil: o time ganhava confiança a cada fase e chegou praticamente imbatível na reta final da competição.

Não deu. Pode marcar aí no seu bingo da eliminação: os erros individuais, a montagem do elenco de Pelaipe e Wallim e os graves erros do Jayme.

Destaco alguns:

Cáceres fez muita falta. Ele sozinho foi responsável por 19% de todos os desarmes da equipe no campeonato: 23 no total em apenas três jogos. Sem o paraguaio e não confiando nos seus volantes, (Recife e Feijão apenas viajaram nessa Libertadores), Jayme poderia ter improvisado um experiente Chicão mais adiantado. Já escreve isso aqui.

A demora na substituição do André Santos na partida contra o Bolívar no morro, mesmo vendo ele demorando quase dois minutos para voltar do ataque para a defesa, foi dura de compreender. Escrevi aqui. Demorou demais a colocar o Éverton na esquerda e entrar com o Alecsandro. Quando o fez, quase empatou  a partida, porém era tarde demais.

Contra o Emelec fora de casa Jayme não contou com seus três laterais. E foi um dos jogos mais seguros da equipe. Jogando de forma solidária e consciente das fraquezas da equipe, Wellinton foi escalado na direita e, enquanto teve perna foi bem, e na direita um batalhão de assessores para proteger o João Paulo.

O discurso era de que o time havia aprendido a jogar a Libertadores. Foi um Flamengo totalmente vibrante com espírito diferente. Escrevi aqui.

Pois é. O que vimos na quarta-feira foi um baile tático contra um Jayme que errou em escalar Léo Moura, André Santos e Elano juntos, sem Lucas Mugni no banco e nenhum outro meia. Foi incrível a forma do León jogar: praticamente não errava passes, pegava todos os rebotes e com inúmeras tabelinhas desmoronava a defesa Rubro Negra. Era Samir, Wallace e Amaral contra o ataque mexicano. A diferença tática foi gritante!

O começo do jogo já deu ideia de que era um estranho Flamengo, que se quer exerceu a tradicional pressão inicial do time que joga em casa e precisava vencer. O restante do jogo foi um time apático, que não respondia aos apelos da torcida de que ainda dava para vencer.

Não, ainda não aprenderam como se joga uma Libertadores. Nem os jogadores, nem o treinador e nem os diretores Rubro Negros.

Aliás, o curioso: a Gávea já viveu crises graves em tempos de Libertadores. Em 2012 presenciou tempos tenebrosos de salários atrasados e foi eliminado na primeira fase, veja aqui. Neste ano resolveram até pagar antecipado e criaram um clima bom de trabalho, mesmo assim não conseguiram fazer o time jogar decentemente essa competição.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Libertadores 2014: Emelec 1 x 2 Flamengo


Finalmente o Flamengo superou seus monstros e mitos e fez uma belíssima partida na vitória sobre o Emelec fora de casa por 2 x 1.

"Falei que o único defeito nosso era que não tínhamos entendido o espírito da Libertadores. Tínhamos de entender como se joga esta competição. Agora, provamos que já compreendemos", disse o ótimo Alecsandro, de grande atuação na noite de ontem. 

Ele é o líder que o Flamengo precisava para saber a hora de sofrer uma falta, prender mais a bola, segurar a pressão do adversário. Contra o mesmo Emelec no Maracanã, Alecsandro entrou e cavou três cartões amarelos e uma expulsão.

O time foi muito melhor na marcação que no ataque, especialmente protegendo os pontos fracos da defesa. Se na direita Wellinton respondeu bem aos planos do Jayme, na esquerda João Paulo foi bastante assessorado por Paulinho e Amaral. A marcação compácta impediu o Felipe de trabalhar.

O gol logo no começo no pênalti demorado e cardíaco cobrado por Alecsandro deu ao Flamengo o que precisava: se fechou todo, marcou como nunca, entretanto desperdiçou várias oportunidades de contra-ataque.

Com a entrada de Caicedo ainda na metade da primeira etapa, o Emelec pressionava buscando sempre o ponto vulnerável do Rubro Negro: as laterais. Wellinton cansou, a bola não parava no ataque e o adversário conseguia encurralar o Flamengo, que pecava demais nos contra-ataques.

Com tanta posse de bola, o perigo de alguém falhar aumentava. Recife entrou mal, falhou, e Wellinton completou fazendo um pênalti bizarro. 

Então o time tratou de acalmar os ânimos e foi esfriando a partida com várias paralisações seguidas de substituição. O drama só aumentava: um gol do Emelec eliminava o Flamengo.

Eis que Jayme resolve apostar no imponderável Negueba, opção nula para a maioria da torcida. E funcionou tendo à disposição campo e espaço. Negueba parecia um veterano em Libertadores. Com calma e tranquilidade começava a desafogar a defesa retendo mais a bola. E conseguiu um passe espetacular pro Paulinho, que matou de forma sensacional e chutou cruzado rasteiro.

Festa de um Flamengo valente, sóbrio, experiente contra um adversário que não perdia em casa desde março de 2012. No quinto jogo, parece que o time finalmente aprendeu como se joga essa competição.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dos mitos e monstros que a torcida cria e coloca na cabeça quando joga a Taça Libertadores


Depois desses dias incríveis com o título da Liga das Américas e a classificação para o Mundial de basquete, agora é a vez do futebol seguir o mesmo caminho.

Mas antes terá que se aventurar na semifinal do Estadual contra o Cabofriense. Jayme não deu pistas de qual a equipe vai escalar nesta quarta.

A verdade é que grande parte da torcida cobra time reserva no Estadual, mas se esqueceu que nunca antes da história de um campeonato carioca o Flamengo jogou tantas vezes com equipe A, B, C e mista.

É mais um daqueles mitos que a torcida coloca na cabeça e ninguém tira. Mais um daqueles monstros que inventam quando o Flamengo disputa uma Libertadores e que assusta todo mundo. Estamos chegando em abril e os jogadores só podem atuar uma vez por semana. Se a Libertadores durar o ano inteiro, capaz de só poder disputar um jogo por semana. Traumas do passado. Entendo.

André Santos machucou-se contra o Bonsucesso? Ora, Léo Moura se contundiu no treino. Vamos mandar todos os jogadores para casa para não correr risco de desfalque?

Se o Flamengo chegar na última rodada eliminado a culpa não será a falta de foco, o erro, agora, é outro. O erro foi o Jayme ter mantido o André Santos naquela tortura por 85 minutos na Bolívia. O erro foi o Jayme não ter gritado para o time se acalmar e segurar as subidas transloucadas dos zagueiros depois da virada contra o Bolívar no Maracanã.

Ou o Wallace caiu naquela trombada por focar demais no Estadual? Ou o Amaral foi expulso por ter priorizado o Carioca?

Dizer que o Flamengo não tem elenco para se classificar é outro erro crasso. Ou faz parte de mais um dos mitos que a torcida cria em Libertadores, quando adversários simples e comum formam um grupo da morte na cabeça do pobre torcedor.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Libertadores 2014: Bolívar 1 x 0 Flamengo

O Flamengo se complicou demais na Libertadores, mas mesmo assim só depende de si para chegar às oitavas de final da competição.

Foi uma das piores atuações do Jayme no comando do Flamengo. Pecou demais guardando no bolso uma substituição, mesmo vendo um André Santos demorando quase dois minutos para voltar do ataque para a defesa. Erro grave. Todos os ataques do Bolívar aconteciam por lá. 

(Falta mais ao Jayme um envolvimento maior com o jogo. Ser mais pontual e incisivo. Todas as vezes ele aparece de braços cruzados e falando pouco, quase nada.)

Com a entrada do Paulinho, que deveria ter começado como titular, o Flamengo apresentou alguma melhora, retendo mais a bola no ataque. Carlos Eduardo inclusive fez um belo passe - o melhor desde que chegou, para excelente chute do Paulinho. Melhorou com a boa participação do Mugni e quase chegou à vitória com a entrada do Alecsandro já nos minutos finais, colocando o Éverton de lateral esquerdo.

Dizer que "eu falei" é cruel, até porque só se lembra do que falou quando o contrário deu errado, porém estava claro o drama que seria ver os laterais apoiando e voltando para marcar jogando naquele morro. Léo Moura praticamente não subiu. André Santos, das vezes em que apoiou, sofreu para voltar. Jayme poderia ter encurtado esse trabalho dos laterais.

E foi sempre pelas laterais que o adversário atacou. Veja no mapa de calor.


Os volantes fizeram um péssimo jogo. Amaral e Muralha erraram passes demais. Muralha, então, sempre quis dar o passe mais difícil e matou inúmeros contra-ataques. Por isso a hipótese de jogar com três zagueiros para ter que jogar com apenas um volante parece ser aceitável, apesar de que na prática pode não funcionar.

Foram inúmeros e infrutíferos passes no meio de campo sem qualquer agressividade. O mapa de calor revela isso. A verdade é que o Flamengo, sem saída de bola com os laterais e um Carlos Eduardo que vive de toques pro lado, não passou do meio de campo:



Jayme tem 15 dias para preparar o time para a batalha que será o jogo contra o Emelec. Pro Flamengo até um empate ficará de bom tamanho. Mas para o adversário será o seu jogo decisivo. Vamos ver como o Flamengo segura essa pressão.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Libertadores 2014: Flamengo 2 x 2 Bolívar


O Flamengo empatou com o Bolívar no Maracanã por 2 x 2 e agora vai ter de se aventurar fora de casa para buscar a classificação para as oitavas de final.

A próxima partida será justamente contra o time da Bolívia, que mostrou ter mais aplicação tática do que o Emelec. Então é buscar um empate na quarta-feira e vencer os dois próximos jogos. Coisas de Flamengo em Libertadores.

Sem condições de colocar as ideias no post, vamos aos tópicos mesmo:

- Comovente a garra e luta do Cáceres. Foi um gigante. Marcou muito, dividiu todas as bolas, caía, e mesmo assim conseguia passar.  
- A melhor notícia da noite foi ver o Paulinho de volta. Jogando pela direita, ele só precisava de um toque para tirar a marcação. Ao contrário se for jogar na esquerda. Fez ótimas jogadas e foi dele o lance do segundo gol.  
- O time destrambelhou depois que marcou os gols. Quando empatou, a equipe boliviana teve uma chance clara dentro da área, a sorte que furou na hora do chute. Quando virou, outra vez eles tiveram a chance de fazer o gol e dessa vez não erraram.  Só sobrou o inútil do João Paulo na marcação. Onde foram parar os zagueiros? 
- Por tantas vezes faltou compreensão ao Jayme pelas "retrancas" para segurar o placar favorável. Ontem ele deixou o time partir como um louco pro ataque: zagueiros, Paulinho, tudo sem cobertura. Tudo sobrando para o Cáceres segurar. Faltou inteligência. Ou matava a partida ou tomaria o gol, tamanho o buraco da defesa, especialmente pela entrada do Paulinho. Poderia ter colocado um zagueiro para fechar a direita. (Mas pobre do Jayme se o empate mesmo assim viesse)
- O time avançou bem na marcação, especialmente no primeiro tempo. Conseguiu roubar várias bolas, mas como errava o passe decisivo. Não lembro de nenhuma jogada trabalhada pela defesa/meio de campo/ataque. A maioria das jogadas fora criada pela roubada de bola ainda na intermediária. Mas o último passe sempre era truncado. 
 - Por duas vezes o Flamengo perdeu a bola por falta de alguém para gritar. Isso é jogar Libertadores? 
           - Muralha por três vezes armou bons contra-ataques, porém sempre escolhia a pior opção. 
- Outra vez vamos para última rodada precisando vencer em casa e torcer contra o Emelec? Que vida!
- Falha grave do Wallace no primeiro gol. Pensou que era um juizão de estadual? Arbitragem o jogo inteiro sem marcar falta naquele tipo de contato e o zagueiro Rubro Negro resolve cavar falta na briga de corpo. Chicão precisa voltar. Experiente, parece ter liderança, sabe bater falta. Elano não dá mais.  
- Cansado de Libertadores. Depois não sabem porque a torcida não lota.

 Alguém tem mais tópicos para colocar neste muro das lamentações?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

As declarações de Felipe. Ou: quem entende de Libertadores nessa história

Pois é. O Flamengo pode perder todas as competições que disputar em 2014, mas não vai se auto destruir, não vai se afundar em penhoras, em escândalos, em ações trabalhistas por salários atrasados. Gostem ou não, critiquem pontos especifícos ou não, mas as palavras do Felipe hoje ao portal UOL ecoam muitíssimo bem em um clube cuja bagunça e esculhambação sempre estiveram em evidência.

Era disso que falava quando escrevi o post sobre o risco do copo cheio ou do copo vazio, em resposta à coluna do Fernando Calazans no jornal O Globo, que não enxergou o que estava e está em curso na Gávea.

Relembro um trecho da coluna dele aqui:


É Calazans, agora vamos ver quem realmente conhece tudo de Flamengo, quem tratou com indignidade as tradições do Flamengo ou quem tem que apagar o que na história do clube.

Declarações do Felipe ao jornal O Globo dia 08/02/2014 sobre a participação do Flamengo na Libertadores de 2012:



Como é aquele papo de que não sabem o que é disputar uma Libertadores? O Felipe esclarece essa dúvida em entrevista ao portal UOL nesta sexta-feira de carnaval:


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Libertadores 2014: Flamengo 3 x 1 Emelec


Pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores o Flamengo venceu bem o Emelec por 3 x 1.

Belíssima atuação de Éverton, finalmente fez sua verdadeira estreia. Sofreu a falta do gol do Elano, meteu uma bola na trave, teve o gol impedido pelo zagueiro, mas conseguiu marcar seu gol.

Excelente entrada do Gabriel no segundo tempo. Enlouqueceu a defesa equatoriana com ótimas arrancadas, costurando o adversário pela direita. Já merecia ser titular bem antes, depois de ontem então.

Veja o mapa do calor do Gabriel com a bola no pé, atuando em todo campo ofensivo, principalmente pela direita e ajudando ao Léo Moura na marcação.

Gabriel
Compare agora com o mapa limitado e tímido do Mugni com a bola.

Lucas Mugni
Jayme insistiu com Éverton, Mugni e Elano juntos. Não precisa de mais provas para concluir que o trio jogando junto é infrutífero. Mugni ainda não encontrou seu espaço. O erro tem sido pensar que o Elano pode fazer a mesma função do Luiz Antônio. Não tem a menor condição dele jogar aberto pela direita, ainda mais porque Léo Moura ontem praticamente não avançou. (Parece que sentiu no primeiro tempo e se preservou.) Elano pode ser bem aproveitado centralizado e tendo ao seu lado jogadores em velocidade para lançar.

O gol logo no começo não provocou bizarramente qualquer tentativa de pressão, de encurralar o adversário com a ajuda de sua torcida. Pelo contrário: o Flamengo recuou na esperança de jogar no contra-ataque, entretanto, quem seria o responsável? O Emelec marcou avançado, com uma linha de quatro fechou todas as saídas de bola Rubro Negra. É um time fraco, limitado, sem grandes talentos, porém típico de Libertadores.

Jayme mudando suas características, colocou o Gabriel logo no intervalo. E o Flamengo foi outro. Mais ousado e agressivo. O segundo gol saiu nos pés do Elano pela esquerda, que passou para André Santos que encontrou o Hernane com faro de artilheiro dentro da área.

Alecsandro também entrou e provou que pode sim jogar com o Hernane em campo. Veio buscar o jogo na defesa, fez ótimas jogadas, cavou três cartões amarelos e uma expulsão. É experiente demais para a Libertadores, virou uma boa opção vinda do banco.

E como não falar do Cáceres. São 16 desarmes em dois jogos da Libertadores, segunda melhor marca da competição. Ao contrário do jogo passado, quando se concentrou como primeiro volante, dessa vez ele varreu o meio de campo, fora a linda arrancada em velocidade para o terceiro gol do Éverton.

Cáceres
Isso tudo sem contar com o Paulinho que, se voltar a ser o jogador do ano passado, pode ser mais uma boa opção pro Jayme. Este aos poucos vai achando seu time. Sua entrevista coletiva é bem lúcida e realista, sem ficar em cima do muro.

Falta melhorar a saída de bola. Jayme utilizou o Alecsandro para fazer essa transição. Léo Moura, mais recuado, também ajudou, mas falta melhorar muito. Não dá pra ficar trançando bola na linha defensiva.

O caminho é esse, Flamengo!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Libertadores 2014: León 2 x 1 Flamengo


Estreia da Libertadores de 2010, Willians é expulso com três minutos de jogo após desferir uma cotovelada. Mesmo assim o Flamengo derrota por 2 x 0 o Universidad Católica no Maracanã.

Estreia da Libertadores de 2014, Amaral aos 13 minutos de jogo é expulso após uma cruel entrada. Só que dessa vez, jogando fora de casa, ficou impossível de segurar a pressão e Felipe foi o nome do jogo fazendo defesas milagrosas.

(Sem falar na bizarra expulsão do Toró em 2007 quando quase brigou com um gandula). São coisas de um time que ainda não aprendeu, que não acertou o tom do que é jogar uma Libertadores.

Expulsão que derrubou o time interessante escalado pelo Jayme. Com Amaral e Cáceres de volantes, o treinador escalou Mugni no meio, Éverton na esquerda, Elano na direita com Hernane à frente. Antes de ficar com um a menos, Éverton encontrou livre Hernane dentro da área, após uma boa tabelinha com André Santos, que cabeçeou na trave.

Depois virou um ataque contra defesa. Mesmo assim, Jayme manteve o time jogando com apenas um volante e o Cáceres se superou. Foi um dos melhores em campo. Samir na zaga foi praticamente perfeito.

Hernane isolado, se virava do jeito que podia com os vários chutões que recebia. Demonstrou ter habilidade em algumas jogadas, segurava a bola no ataque, mas ninguém aparecia. Faltou um pouco mais de ousadia para enfrentar a fraca defesa do León. Das poucas vezes em que o time conseguia trocar passes, chegava bem, especialmente na bola parada do Elano, que sabe cruzar bem na área, mas não está acertando uma falta nas cobranças diretas.

Na defesa, os laterais sofreram. André Santos muito mal na marcação era facilmente batido, e Léo Moura pecava pelas várias bolas nas costas.

Difícil avaliar que se não fosse a estupidez do Amaral, o Flamengo poderia ter ganho. Pela fragilidade mexicana demonstrada na defesa, é bem possível, mas é complicado aceitar que em um jogo típico de Libertadores - arbitragem caseira, policiais com escudos na hora do escanteio, adversário sem grande talento, o Flamengo continue jogando como se fosse um glorioso campeonato carioca.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O homem se preparando pro jogo!


Começa hoje a Libertadores para o Flamengo e confesso que já estive mais crente. Vejo um time ainda criança para enfrentar uma pressão, bola na área, o inferno todo peculiar desses jogos.

O Flamengo terá que conquistar ao longo da competição essas características, exatamente como foi durante a Copa do Brasil. Um time desacreditado e sem força, mas que virou praticamente imbatível durante o mata-mata.

Vamos ver qual será o espírito do time na estreia. Se será um time de pegada, de raça, de muita marcação e velocidade no ataque, ou que aceita ser dominado como foi contra o Fluminense.

Vamos Mengão. Para manter a tradição, é com você São Judas!