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quarta-feira, 5 de junho de 2019
Copa do Brasil 2019 - Oitavas de finais: Flamengo 1 x 0 Corinthians
O Flamengo venceu outra vez o Corinthians por 1 x 0, dessa vez no Maracanã para mais de 60 mil presentes, e está classificado para as quartas de final da Copa do Brasil.
O adversário vivia sua melhor fase na temporada. Vinha de quatro vitórias seguidas, sete gols e nenhum sofrido.
Após a derrota em casa, o Corinthians precisava de pelo menos uma vitória simples para levar para os pênaltis.
O Rubro Negro conseguiu controlar o jogo por 15 minutos, retendo a bola, utilizando bastante o Diego Alves. Porém, o adversário, percebendo um Flamengo morno, subiu a marcação e dificultou o jogo dos donos da casa, que só chegava com cruzamentos.
Pires não se encontrava na marcação jogando ao lado de Arão, que não vinha bem, e Diego outra vez decepcionou em uma partida grande e decisiva. Na frente, apenas Everton Ribeiro era a referência técnica.
Mesmo sem entrar dentro da área, o Corinthians era perigoso com chutes de longa distância e alguns rebotes que proporcionaram uma segunda chance.
Love fazia bom papel de pivô e ganhou a maioria dos lances com Léo Duarte.
Diego Alves precisou de trabalhar e viu a sorte batendo na sua trave.
No segundo tempo o Flamengo voltou melhor, principalmente na marcação: Pires encontrou seu jogo e contava com um Arão mais postado.
Um dos méritos do Rubro Negro foi não ter recuado. E esteve melhor. Faltava, porém, um meio de campo mais criativo a vertical. Faltou Arrascaeta.
Carille partiu pra cima e tratou de colocar dois atacantes, no desespero e, geralmente, essas substituições não dão muito certo.
Jogando no 4-2-4, Love continuava ganhando todas do Léo Duarte, mas os espaços começavam a aparecer na defesa paulista.
Até que Rodrigo Caio fez o gol nos minutos finais, em ótimo cruzamento de Éverton Ribeiro, e enterrou qualquer possibilidade do adversário, que ainda meteu uma bola na trave do Diego Alves.
Após 180 minutos, duas vitorias Rubro Negras, sendo superior a maior parte do tempo. Jogando mais bola quando precisou e sendo competitivo quando o adversário esteve melhor taticamente.
O que deixa o campo preparado para a chegada de Jorge Jesus e sua trupe. O Flamengo está vivo em todas as competições e, com os reforços e o novo trabalho no comando técnico, terá tudo para conquistar títulos na temporada.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Copa do Brasil 2019 - Oitavas de finais: Corinthians 0 x 1 Flamengo
Há 10 dias o Flamengo teria o São Paulo no Morumbi, Peñarol em Montevidéu e Corinthians na Arena. O cenário era sombrio e a saída de Abel praticamente certa.
Após a sequência, dois empates, uma vitória e alguns bons momentos dentro de campo, apesar de um Rubro Negro que ainda não joga tudo o que sabe.
O Flamengo se classificou para as oitavas de finais da Libertadores, Abel sobreviveu e, nessa quarta-feira, arrancou importante vitória contra o Corinthians, pela jogo de ida da Copa do Brasil. A partida de volta será disputada no Maracanã e o empate é do time da Gávea.
Duas curiosidades: é o primeiro time de fora de São Paulo a vencer o Corinthians duas vezes na Arena em cinco anos do estádio. E, pela primeira vez, Rodrigo Caio ganhou na casa do alvinegro paulista.
A vitória foi inteiramente justa, contra um Corinthians que torna qualquer partida insuportável. Por mais que Carille tenha buscado uma escalação mais ofensiva, com um volante, Sornoza de segundo volante e no ataque Love e Boselli, o alvinegro era pouco perigoso, tanto que a melhor chance foi apenas no segundo tempo. É um Corinthians que tanto joga se defendendo, que parece que esqueceu como ataca.
O Flamengo chegou a ter mais de 60% de posse de bola, após superar uma pressão alta inicial do adversário. Porém, o Rubro Negro forçava muito pelo meio de campo e tinha pouca profundidade. Éverton Ribeiro e Arrascaeta afunilavam, mas faltava o passe vertical.
Foram apenas duas boas chances: cabeçada de Léo Duarte e chute de Éverton Ribeiro. Diego Alves não viu a cor da bola.
Minimamente organizado, o time da Gávea fazia o adversário provar do próprio veneno, ao controlar a partida, se defender bem e ser mais perigoso ofensivamente.
Após a entrada de Diego, o Flamengo passou a ser mais agressivo. Bruno Henrique quase marcou ao receber passe do Diego. No lance seguinte, Diego recebeu livre e, agora Bruno Henrique aberto pela esquerda, de cabeça erguida, viu Arão entrar de surpresa - como deve ser, livre na área e fazer o que mais sabe: cabeceio certeiro para abrir o placar.
É a segunda partida dos titulares, após o empate contra o Peñarol, que o Flamengo não sofre gol. E um dos grandes nomes, além de Cuellar, é de Rodrigo Caio, que teve outra atuação espetacular. Foram cinco desarmes, 12 rebatidas e oito duelos ganhos.
Nesse sábado, outro jogo complicado fora de casa: Atlético-MG.
Outra chance do Rubro Negro continuar construindo casca em jogos decisivos atuando fora de casa.
domingo, 21 de abril de 2019
NBB 2018/2019 - Quartas de final: Flamengo 91 x 65 Corinthians
O Flamengo simplesmente varreu o Corinthians por 91 x 65, fechou a série semifinal por 3 x 0 e está classificado para a semifinal do NBB.
O adversário sairá do confronto entre Pinheiros e Botafogo. A equipe paulista lidera a série por 2 x 1 e o quarto jogo será no Rio de Janeiro.
O Corinthians conseguiu equilíbrio por apenas dez minutos, quando viu o Flamengo vencer o primeiro quarto por 19 x 17.
À exemplo do jogo passado, quando o duelo estava equilibrado e apenas no período final o Rubro Negro deslanchou com uma corrida de 18 x 2, dessa vez o Flamengo decidiu o jogo logo no segundo quarto com um 17 x 0 para liquidar a fatura.
Isso sem Marquinhos e Olivinha em quadra, mas tendo Balbi, o maestro da Gávea.
Foram 5/10 em bolas de três da equipe da Gávea somente nesse segundo quarto, com 18 pontos da dupla Balbi / Jhonatan.
Com 29 x 11 no período, o Flamengo foi para o vestiário vencendo por 48 x 28.
Na volta, o Corinthians ainda tentou encurtar a diferença, que caiu para 13 pontos. Gustavo de Conti, que não dá sorte para o azar, de imediato paralisou o jogo para reorganizar sua equipe.
A forte rotação Rubro Negra deixa qualquer adversário em apuros. Do banco, Nesbitt entrou e tratou de esfriar a reação adversária e a diferença voltou para a casa dos 20 pontos.
Mesmo com a vantagem, o último quarto foi de jogo sério para o Flamengo. A síntese disso é Olivinha que, mesmo com o placar largo, se jogou na mesa de controle para recuperar uma bola. Deu certo! Marquinhos ficou com a posse e sofreu falta. O Tijuca veio à baixa.
Segue a foto do lance, clicada por Gilvan de Souza:
O esforço deu resultado e Olivinha foi o cestinha com 17 pontos e seis rebotes. Com Franco Balbi anotando 16 pontos. E em seguida Marquinhos com 15 pontos, seis rebotes e quatro assistências.
Nos rebotes, Varejão foi o destaque com 12, além dos nove pontos. Chegou a 10 rebotes por partida nesses playoffs.
Fica a expectativa agora pelo local da semifinal. Que seja o Maracanãzinho.
sábado, 13 de abril de 2019
NBB 2018/2019 - Quartas de final: Corinthians 73 x 92 Flamengo
O Flamengo iniciou as quartas de final do NBB com grande vitória: jogando fora de casa, o Rubro Negro derrotou o Corinthians por 92 x 73 e agora terá dois jogos no Tijuca para fechar a série e se classificar para a semifinal.
Na outro lado da chave o Botafogo se aproveitou do mando de quadra e derrotou o Pinheiros por 91 x 76 e abriu um a zero. Agora serão dois jogos em São Paulo.
O cestinha da partida foi Nesbitt, com 22 pontos.
Mais quatro atletas terminaram com dois dígitos na pontuação: Olivinha com 16 pontos e sete rebotes; Anderson Varejão anotou duplo-duplo com 10 pontos e 10 rebotes; Marquinhos não fez um bom jogo, teve o pior aproveitamento entre os Rubro Negros e anotou 10 pontos e Deryk também terminou com 10 pontos.
Impossível deixar de falar de Franco Balbi, com sete pontos, seis rebotes e incríveis 12 assistências.
Nos rebotes, o Flamengo tem média de 43 por partida, a melhor marca na história do NBB. Porém, nessa tarde, foram apanhados sensacionais 49 rebotes contra 25 do Corinthians.
Fuller foi o grande destaque pelos donos da casa: 25 pontos em 34 minutos.
O JOGO
Os três primeiros quartos foram equilibrados a favor do Rubro Negro: 22 x 20; 42 x 40 e 65 x 59.
Porém, no período final o show foi do Rubro Negro, que mostrou todas suas armas. Foram 5/5 nas bolas de três, 10 rebotes e o Flamengo conseguiu uma impressionante corrida 18 x 2 para abrir frente e fechar com quase vinte pontos de vantagem: 92 x 73.
Agora é hora de lotar o Tijuca na quarta-feira, às 20h. Os ingressos podem ser obtidos on line.
domingo, 4 de novembro de 2018
NBB 2018/2019: Flamengo 72 x 64 Corinthians
O Flamengo se recuperou da derrota para o Pinheiros na quinta-feira e, nesse sábado, venceu o Corinthians no Rio de Janeiro por 72 x 64.
Com o triunfo, a equipe lidera o NBB ao lado de Franca, ambas com o mesmo aproveitamento: cinco vitórias e uma derrota.
Mesmo jogando em casa a sequência tem sido pesada. Reflexo disso é a constante oscilação do Rubro Negro durante o próprio jogo - o que já foi notado na primeira fase da Liga Sul-Americana.
No entanto, a defesa tem sido o destaque nesse começo de campeonato. Com média de 69 pontos sofridos, o time de Gustavo de Conti possui o melhor sistema defensivo do NBB.
Marquinhos foi o cestinha com 16 pontos e cinco rebotes. Seguido de Davi com 11 pontos e Nesbitt com 10. Mineiro com nove pontos e sete rebotes e Balbi com seis pontos, seis rebotes e seis assistências também se destacaram.
A grande incógnita e decepção tem sido do Anderson Varejão, que claramente está mal fisicamente. Jogou por 14 minutos, marcou quatro pontos e apanhou sete rebotes.
Após abrir 23 x 6 no primeiro período, com ótima atuação de Nesbitt e Marquinhos, o Flamengo desmoronou no segundo, sofrendo um revés de 23 x 10.
A partida seguiu equilibrada no terceiro período: 48 x 44 para os donos da casa. Com o time da Gávea voltando a ser incisivo no último quarto, quando voltou a abrir frente e controlou o jogo para fechar em 72 x 64.
A sequência tende a piorar: na terça-feira tem jogo contra o Bauru e na quinta contra Franca, ambos em São Paulo. Depois jogo no sábado o clássico contra o Vasco, no dia 10. Depois volta pra São Paulo para enfrentar São José e Paulistano, nos dias 14 e 16 de novembro, respectivamente.
E nos dias 20 a 22 disputará o quadrangular semifinal da Liga Sul-Americana, que será no Rio de Janeiro.
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Copa do Brasil 2018: Flamengo 0 x 0 Corinthians
Era mais do que previsível: dois times com ideias claras dentro de campo. Corinthians desembarcou no Rio para se defender e buscar o empate, já o Flamengo era sabido que teria muita posse de bola, restaria a dúvida se conseguiria saber o que fazer com ela.
Os paulistas conseguiram seu objetivo. E não há do que reclamar da forma que jogaram. Quando não se tem um elenco qualificado, com jogadores talentosos, a forma de obter resultado mais rápido é justamente se fechar e tentar jogar por uma bola.
É muito mais fácil destruir do que construir. No nível do futebol medíocre jogado por aqui, qualquer equipe que se proponha a atacar, enfrentará dificuldade. Primeiro porque os treinadores, na média, são fracos, segundo porque faltam jogadores decisivos de fato, que consigam o extraordinário, saindo da mesmice.
O Flamengo novamente não conseguiu transformar a imensa troca de passes e posse de bola em intensidade, agressividade, perigo. E não foi uma posse de bola qualquer, foram absurdos 74%. Foram 584 passes certos contra 112. Foram 12 escanteios contra nenhum. Foram 32 bolas erguidas contra nenhuma do Corinthians.
Esse mapa de calor do Footstats é assustador e revela que o Rubro Negro não adentrou na área adversária.
Das 23 finalizações, apenas seis foram ao gol. E praticamente nenhuma chance real foi criada. Não adianta fazer rodízio de atacantes se o esquema não for alterado.
A equipe joga com três meias e ainda tem Vitinho fechando. É curioso porque, teoricamente, deveria ser um time com inteligência, mas a realidade é que falta mobilidade, os jogadores não se desmarcam, é muito toque de lado, não tem verticalidade, não tem tabela, triangulação, não entram na área.
Falta um protagonista, ninguém quer ser o destaque, o herói, o jogador que tenta o imprevisível. É uma equipe muito monótona, que não passar emoção, mesmo cercada por 60 mil Rubro Negros no Maracanã lotado e fazendo grande festa.
Não há como esperar resultado diferente repetindo os mesmos erros. Aos 27 minutos do segundo tempo, placar zerado e Corinthians todo recuado, Barbieri resolve tirar um atacante e colocar outro, isto após oito minutos de conversa com seu auxiliar. Será que não percebem que o rodízio de atacantes não está resolvendo as deficiências ofensivas do Flamengo?
Era necessário duplicar a presença de área, mantendo Uribe e tirando um dos meias para colocar outro atacante.
Caso exista alguém na direção do futebol do Flamengo que não esteja pensando em eleição, não pode passar de hoje a cobrança do treinador para reverter esse quadro crônico que vem se arrastando há semanas. Não é de hoje. Qualquer adversário sabe que entregando a bola pra equipe de Barbieri pelo menos o empate está garantido. A única vez que o Rubro Negro teve posse e se mostrou eficiente foi contra o Grêmio em Porto Alegre pela Copa do Brasil.
Nessa imagem do Sofascore revela os momentos de pressão do Flamengo na partida. Absurdamente superior, no entanto, nenhum gol ou chance foi criada.
A situação é complicada e beira a resignação. Deixaram chegar num ponto que são tantos os problemas que fica praticamente impossível corrigir tudo agora, ainda mais com um treinador jovem, pouco experiente e que não conta com gente cascuda no comando do futebol para sair dessa crise tática.
Novamente: talvez a opção para buscar resultado à curto prazo seja trocar o treinador. Não é a escolha mais correta e muito menos a culpa é apenas do Barbieri, porém é a única forma que vejo de alguém mais experiente para tentar salvar o ano com algum título.
Por fim, impossível não falar de Cuellar. O colombiano jogou por 160 minutos em menos de 24h e foi o melhor do Flamengo. Dominou o meio de campo defensivo Rubro Negro, conforme mapa de calor do Sofascore, sempre salvando nas coberturas e ainda tentando contribuir no ataque:
Os paulistas conseguiram seu objetivo. E não há do que reclamar da forma que jogaram. Quando não se tem um elenco qualificado, com jogadores talentosos, a forma de obter resultado mais rápido é justamente se fechar e tentar jogar por uma bola.
É muito mais fácil destruir do que construir. No nível do futebol medíocre jogado por aqui, qualquer equipe que se proponha a atacar, enfrentará dificuldade. Primeiro porque os treinadores, na média, são fracos, segundo porque faltam jogadores decisivos de fato, que consigam o extraordinário, saindo da mesmice.
O Flamengo novamente não conseguiu transformar a imensa troca de passes e posse de bola em intensidade, agressividade, perigo. E não foi uma posse de bola qualquer, foram absurdos 74%. Foram 584 passes certos contra 112. Foram 12 escanteios contra nenhum. Foram 32 bolas erguidas contra nenhuma do Corinthians.
Esse mapa de calor do Footstats é assustador e revela que o Rubro Negro não adentrou na área adversária.
Das 23 finalizações, apenas seis foram ao gol. E praticamente nenhuma chance real foi criada. Não adianta fazer rodízio de atacantes se o esquema não for alterado.
A equipe joga com três meias e ainda tem Vitinho fechando. É curioso porque, teoricamente, deveria ser um time com inteligência, mas a realidade é que falta mobilidade, os jogadores não se desmarcam, é muito toque de lado, não tem verticalidade, não tem tabela, triangulação, não entram na área.
Falta um protagonista, ninguém quer ser o destaque, o herói, o jogador que tenta o imprevisível. É uma equipe muito monótona, que não passar emoção, mesmo cercada por 60 mil Rubro Negros no Maracanã lotado e fazendo grande festa.
Não há como esperar resultado diferente repetindo os mesmos erros. Aos 27 minutos do segundo tempo, placar zerado e Corinthians todo recuado, Barbieri resolve tirar um atacante e colocar outro, isto após oito minutos de conversa com seu auxiliar. Será que não percebem que o rodízio de atacantes não está resolvendo as deficiências ofensivas do Flamengo?
Era necessário duplicar a presença de área, mantendo Uribe e tirando um dos meias para colocar outro atacante.
Caso exista alguém na direção do futebol do Flamengo que não esteja pensando em eleição, não pode passar de hoje a cobrança do treinador para reverter esse quadro crônico que vem se arrastando há semanas. Não é de hoje. Qualquer adversário sabe que entregando a bola pra equipe de Barbieri pelo menos o empate está garantido. A única vez que o Rubro Negro teve posse e se mostrou eficiente foi contra o Grêmio em Porto Alegre pela Copa do Brasil.
Nessa imagem do Sofascore revela os momentos de pressão do Flamengo na partida. Absurdamente superior, no entanto, nenhum gol ou chance foi criada.
A situação é complicada e beira a resignação. Deixaram chegar num ponto que são tantos os problemas que fica praticamente impossível corrigir tudo agora, ainda mais com um treinador jovem, pouco experiente e que não conta com gente cascuda no comando do futebol para sair dessa crise tática.
Novamente: talvez a opção para buscar resultado à curto prazo seja trocar o treinador. Não é a escolha mais correta e muito menos a culpa é apenas do Barbieri, porém é a única forma que vejo de alguém mais experiente para tentar salvar o ano com algum título.
Por fim, impossível não falar de Cuellar. O colombiano jogou por 160 minutos em menos de 24h e foi o melhor do Flamengo. Dominou o meio de campo defensivo Rubro Negro, conforme mapa de calor do Sofascore, sempre salvando nas coberturas e ainda tentando contribuir no ataque:
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Copa do Brasil 2018: 38 mil ingressos vendidos para quarta-feira
Mais de 38 mil ingressos já foram vendidos para o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil 2018, quarta-feira, no Maracanã, contra o Corinthians:
Copa do Brasil 2018: Fagner não poderá jogar contra o Flamengo
Após alegar contusão e ser vetado da convocação da seleção brasileira para dois amistosos, o lateral Fagner não poderá enfrentar o Flamengo pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, nessa quarta-feira.
É o que informa os procedimentos nas convocações, em artigo escrito por Nilo Effori, advogado internacional de esportes, no site Universidade do Futebol.
Confira trecho:
A Fifa estabelece que nos casos em que o jogador não queira ou não possa atender a uma convocação, não poderá também, jogar pelo seu clube durante o período de liberação, acrescido, ainda de 5 dias, ou seja, caso o clube não libere o jogador para uma partida amistosa prevista em data oficial, por este estar lesionado, não poderá jogar pelo clube nas 48 horas que antecedem a partida; no dia da partida e 5 dias após esta data.
Nos casos em que o clube não libere o jogador e este venha a jogar no período previsto para a convocação, conforme disposto no parágrafo anterior, a Fifa solicitará para a Associação Nacional a qual o clube pertence a declarar a partida ou partidas em que participou o jogador como perdidas e, nos casos de partidas eliminatórias, será considerado vencedor o clube adversário.
Copa do Brasil 2018: De forma miraculosa, Fagner, cortado da seleção, se recupera de "séria" contusão e deverá enfrentar o Flamengo na quarta
Fagner foi cortado de dois amistosos da seleção brasileira por uma suposta lesão na coxa esquerda. Segundo o departamento médico da equipe do Corinthians, o prazo de recuperação seria de três a quatro semanas.
Porém, incrivelmente 11 dias depois, o lateral já voltou aos treinos e tudo indica que estará disponível para o jogo contra o Flamengo, na quarta-feira, pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil.
É o que informa o tuíte do jornalista do Globo Esporte:
E a Manchete da ESPN Brasil:
O mais engraçado é a imprensa tratando tudo como surpresa, como uma recuperação inesperada.
Enquanto isso, o Flamengo desembolsará quase meio milhão em voo fretado para trazer Cuellar e Paquetá a tempo pro jogo de quarta.
Como bem disse Andrés Sanchez: "Se eu perder para o Eduardo Bandeira tenho que ir embora do futebol". E ele não estava falando de dentro de campo, mas da briga nos bastidores.
Porém, incrivelmente 11 dias depois, o lateral já voltou aos treinos e tudo indica que estará disponível para o jogo contra o Flamengo, na quarta-feira, pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil.
É o que informa o tuíte do jornalista do Globo Esporte:
E a Manchete da ESPN Brasil:
O mais engraçado é a imprensa tratando tudo como surpresa, como uma recuperação inesperada.
Enquanto isso, o Flamengo desembolsará quase meio milhão em voo fretado para trazer Cuellar e Paquetá a tempo pro jogo de quarta.
Como bem disse Andrés Sanchez: "Se eu perder para o Eduardo Bandeira tenho que ir embora do futebol". E ele não estava falando de dentro de campo, mas da briga nos bastidores.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Brasileirão 2018: Flamengo 1 x 0 Corinthians
O Flamengo conseguiu mais uma vitória importante para se manter líder do Brasileiro com 20 pontos, após nove rodadas, abrindo quatro pontos de vantagem sobre os segundos colocados: Cruzeiro, Grêmio e São Paulo.
Diante de quase 50 mil torcedores, o Rubro Negro venceu o Corinthians no Maracanã por 1 x 0, em mais uma tarde que referendou uma equipe organizada taticamente e crescendo de forma impressionante em sua coletividade.
Sem tempo para treinar, jogando três vezes por semana, o que Barbieri está conseguindo executar dentro de campo é surpreendente. Além do evidente conjunto, é importante destacar uma equipe mais competitiva, brigando a cada jogo, com outra mentalidade.
Parece também que as saídas dos inoperantes Fred Luz, Rodrigo Caetano e cia fizeram diferença.
E quem foi ao Maracanã viu um novo Diego, um dos grandes nomes da vitória. Quando estava com expectativa pela seleção, o meia encarnou o personagem que o Tite criou para ele: o ritmista. Aquele que "ameaça, mas não dá o passe", sugerindo que sua posição ideal seria a de segundo volante.
Só que pela idade, o jogo real do Diego é atrás dos atacantes, chegando dentro da área. Talvez explique a má fase do atleta que, sonhando com a seleção brasileira, realizava uma função para agradar o Tite, e o seu desabafo, após não se convocado para a Copa do Mundo: se sacrificou em uma posição, muitas vezes jogando mal pelo clube que paga seu salário e, por fim, nem lembrado foi para disputar o Mundial.
Agora Diego tem que pensar no Flamengo. E jogando lá na frente. Foram 48 passes com cinco finalizações. O mapa de calor do Footstats revela:
Já é o segundo jogo seguido, pós não convocação, que Diego volta a ser o melhor em campo. Jogando de forma rápida, sem prender a bola, e perto da área adversária, tem tudo para voltar a ser aquele jogador que encantou a torcida.
Contra o Bahia, o Flamengo chegou a ter 75% de posse de bola. Muitos atribuíram à fraqueza do adversário. Dessa vez, contra o Corinthians, o Rubro Negro chegou a ter 80% de posse. Não que reter a bola seja o principal objetivo, mas jogando diante de sua torcida, é imperioso se impor.
A equipe criava pelos dois lados, chegava com perigo, mas sem conseguir a finalização perfeita pro gol. Novamente Dourado não conseguiu ser o atacante decisivo que se espera. Faltava aquela última finalização certeira.
O Corinthians só foi ameaçar aos 30 minutos, com um chute de Jadson, que passou rente à trave.
No segundo tempo a partida seguia tensa, já com a posse de bola mais equilibrada, no entanto, era o Flamengo com Diego de cabeça e cobrando falta, que levava mais perigo. No restante, a zaga paulista impedia a bola de chegar ao gol com interceptações.
Era a tarde do Diego, que deixou de ser o jogador que desacelera um ataque, para romper a defesa adversária. E foi pela habilidade, deixando dois corintianos para trás, que rolou a bola para Paquetá pegar de primeira e, no rebote, o inesperado Felipe Vizeu colocar a pra rede.
Não há dúvida que os jogadores compraram a ideia do Barbieri. Em coletiva, o treinador revelou que no curto de tempo entre sexta e sábado fez um ensaio sem a bola com os jogadores em campo, depois foi todo mundo para a sala de vídeo para assimilar a forma que deveriam jogar contra um adversário de um trabalho consolidado há tempo. E o time entendeu perfeitamente.
São apenas seis gols sofridos. A metade contra a Chapecoense, com o time reserva e César no gol. Diego Alves levou apenas um gol nas últimas 11 partidas que foi titular. Não apenas por mérito do goleiro, mas de uma equipe que se propõe a recompor, que tem jogadores mais velozes na defesa e acompanham de perto o adversário.
Só ontem foram 29 desarmes corretos. Com Jonas conseguindo sete, além dos 32 passes certos. Importante dizer que o volante levou cartão amarelo logo cedo, e mostrou que está mais maduro, sendo novamente um dos destaques em campo e sem ser expulso.
Vitórias contra o Internacional, Atlético Mineiro e Corinthians são evidências de que o time está no caminho certo. Se será campeão? Difícil saber, mas a torcida sabe que dentro de campo é uma equipe diferente, mais organizada, com os jogadores bem posicionados e com fibra por cada vitória. A torcida também comprou a ideia.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Atenção: os pendurados do Flamengo
O Flamengo, líder do Brasileirão, entra em campo nessa quinta-feira para enfrentar o Bahia no Maracanã, às 21h.
Mais de 33 mil ingressos já foram vendidos.
Em campo estarão importantes jogadores que se tomarem cartão amarelo, vão ficar de fora do clássico contra o Corinthians, na próxima rodada, também no Rio: Diego, Paquetá, Vinicius Jr e Henrique Dourado.
Todo cuidado é pouco!
Mais de 33 mil ingressos já foram vendidos.
Em campo estarão importantes jogadores que se tomarem cartão amarelo, vão ficar de fora do clássico contra o Corinthians, na próxima rodada, também no Rio: Diego, Paquetá, Vinicius Jr e Henrique Dourado.
Todo cuidado é pouco!
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Brasileirão 2017: Flamengo 3 x 0 Corinthians
Houve de tudo na Ilha. Jogando pressionado, após duas derrotas seguidas, protesto da torcida no CT, discussão e briga entre os jogadores e, finalmente, aplausos após o apito final. Com todo esse cenário, o Flamengo derrotou o Corinthians por 3 x 0, finalmente saiu do sétimo lugar, chegando à sexta colocação do Brasileiro.
Foi a pior derrota sofrida pelo time de Carille nesse campeonato.
Logo na entrada dos jogadores, protestos da torcida Rubro Negra diante de tantos resultados aquém do esperado na temporada. Um time que contou com Mancuello e Geuvânio entre as novidades e que buscava responder os anseios da torcida nos primeiros minutos.
Muitas vezes misturando nevosismo com vontade. Mas só raça e correria não seriam o suficientes. Faltavam nos últimos jogos organização e disciplina tática. Para isso contava com o ótimo Cuellar, comandando a volância Rubro Negra com categoria, marcando forte e distribuindo as jogadas com inteligência, sempre na vertical.
Na frente, Diego voltando a fazer uma boa partida, após o intervalo sem jogar pelo Flamengo e pela seleção brasileira e Mancuello, sempre com muita movimentação, buscava a jogada aguda. E deu a equipe uma nova opção ofensiva: o chute. Semelhante ao gol contra o Cruzeiro, na virada pelo Brasileiro passado, quando guardou lá no ângulo.
O gol ajudou a dar mais confiança à equipe, diante de um Corinthians misto, já campeão brasileiro. Dominando completamente as ações ofensivas, dessa vez foi outra novidade do Rueda que iniciou o segundo gol: Geuvânio driblou dentro da área e sofreu pênalti. Diego com categoria, bateu para ampliar.
Aí veio o fuzuê!
Após erro de posicionamento de Vizeu, Rhodolfo protestou com o atacante, que não se intimidou e respondeu, o que deixou o zagueiro enlouquecido, sendo preciso ser contido para evitar o pior. Empurrão e o soco nas costas são inadmissíveis, no entanto, o pior estava por vir.
Se foi acusado, justamente, de ser um elenco que assistia as derrotas e falhas de forma passivas, sem respostas, dessa vez foi diferente, mesmo com 2 x 0, parecia que não aceitava falhas de forma alguma.
No lance seguinte, com o time todo no campo do Corinthians, a marcação avançada novamente fez efeito. Vizeu recuperou a bola e marcou um belo terceiro gol. Lá do ataque, no auge da euforia, eis que ergue o dedo médio para o zagueiro, que novamente surta e diz claramente que vai quebrar aquele moleque.
Vizeu não aceitou a cobrança e, semelhante a uma criança, teve atitude de garoto mimado - em que pese a agressão ter sido inadmissível.
Sabe-se lá qual divisão tem nesse grupo Rubro Negro, mas o alto nível de nervosismo, de cobrança pelos maus resultados, chegou ao gramado. No tom errado, porque se o árbitro quisesse poderia ter expulsado qualquer um dos dois. O reflexo dessa confusão e se terá algum benefício, só saberemos daqui pra frente.
Com 3 x 0 na caixa, desce então o time para o vestiário em crise. Eis um resumo perfeito do Flamengo no ano.
E aí entram em cena os dois "Diegos": o Alves separou a confusão e praticamente agarrou o Rhodolfo para evitar o pior. Depois o Ribas foi tentar fazer os dois conversarem e não deixou falarem com a imprensa na saída do intervalo. São os dois líderes do elenco.
Na volta para o segundo tempo um Flamengo que já tinha resolvido sua vida nos primeiros 45 minutos e parecia mais frio, após a fervura inicial.
O Corinthians passou a chegar mais forte no ataque, dando oportunidade para Diego Alves se consagrar e realizar boas defesas.
Ainda deu tempo para a entrada do Lincoln, aos 16 anos, fazer sua estreia nos profissionais.
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Cada vez fica mais difícil entender o porquê do Cuellar ter tido tão pouca oportunidade com Zé Ricardo, em detrimento ao Márcio Araújo, que amargou a reserva sem reclamar, quase foi negociado para um time que está sendo rebaixado e hoje está aí, titular absoluto e destruindo jogo após jogo.
Diziam que era reserva do Arão, por isso não jogava, que não podia atuar de primeiro volante, que não tinha velocidade.
E já virou regra: quando o colombiano vai bem, o Flamengo vai bem. Novamente o volante fez um ótimo jogo: foi o primeiro em desarmes, o primeiro em passes certos o segundo em posse de bola e o dono do meio de campo.
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Flamengo concentrou sua força ofensiva pela direita:
E teve um time bem mais organizado e com mais presença no ataque do que o Corinthians:
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sábado, 18 de novembro de 2017
Lomba, vice-presidente de futebol, sobe o tom contra a péssima fase do Flamengo. E porque o Corinthians não é campeão brasileiro por acaso
O vice-presidente Ricardo Lomba chegou com a missão de substituir o presidente Bandeira na vice-presidência de futebol.
De início, concedeu uma entrevista ao Globo Esporte, no qual acreditava que o time poderia terminar bem o ano e que o clube tinha elenco pra brigar lá em cima no Brasileiro
Bastou pouco mais de um mês no cargo para perder as estribeiras com o elenco e a diretoria que o rodeia.
Em entrevista ao UOL nesse sábado, Lomba subiu o tom. Ao contrário do Mozer, por exemplo, afirmou que o resultado está aquém do esperado. Que não será manipulado, que se não tiver autonomia vai deixar o cargo e que não dá para ficar na pasmaceira atual.
Enquanto isso, surgem notícias aqui e ali de um possível boicote ao trabalho do Rueda. Panela sempre teve e terá em todo lugar. O problema é a cultura permissiva que o Flamengo criou. O ambiente não é de submissão e autoridade. Hoje, o jogador se cria, coloca as asinhas de fora e ninguém mais consegue cortar. Falta um Pelaipe pra comandar esse vestiário. Falta uma autoridade com pulso forte. Quem sabe o Lomba possa ser esse cara.
Rueda já vem soltando o verbo há tempos, desde aquele empate medíocre contra a Chapecoense pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Demonstra a cada coletiva irritação com a atuação dos jogadores.
No entanto, teria mais confiança no trabalho do treinador se tivesse feito o time jogar e se deixasse de escalar jogadores que são amigos do fracasso. Hoje, em nível de organização, a equipe regrediu. Não tem uma característica visível: marcação pressão, defesa segura, saída de bola, triangulação. Nada disso.
O problema é saber se Rueda não conseguiu encaixar seu estilo de jogo, suas filosofias, por falta de confiança e entrega dos jogadores ou porque não tem conseguido repassar isso ao elenco.
São inúmeros os questionamentos.
****************
O Corinthians campeão brasileiro não tem uma folha salarial modesta, como alguns afirmam. Porém, o que mais impressiona é o modelo de jogo implantado pelo Tite que vem sendo repassado ano após ano, não importando se o elenco muda ou se o treinador é outro.
CARILLE
Carille é fruto desse modelo. Não caiu de para-quedas. À época era auxiliar de Tite, responsável pelo treinamento defensivo e fazia trabalhos individuais com Arana, em cima das deficiências do jogador. Hoje, o atleta virou o melhor lateral esquerdo do país.
Outro exemplo é o zagueiro Felipe, hoje no Porto. Em entrevista à ESPN, o jogador afirmou que Carille o treinava de forma separada após os treinos: "toda vez que terminava um treino, ele pegava os zagueiros para trabalhar com ele. Ele era o responsável pelos zagueiros. Isso me ajudou em tudo. Correções de cabeceio, direção para onde jogar, movimento técnico para tirar uma bola e não ir para trás, sair jogando de um jeito correto, ter escolhas corretas durante o jogo. Ele sempre teve essa paciência e me ajudava. Toda vez que pedia para fazer um treino à parte, ele falava que sim. Ele teve um papel fundamental na minha carreira".
Hoje, qual o modelo de jogo do Flamengo? Qual filosofia buscam? Qual assistente está sendo treinado para cumprir esse papel? Qual o papel de Jayme na comissão técnica e porque está lá até hoje?
Há quantos anos o time joga da mesma forma? Com jogadores abertos, com laterais que sobem, sem marcação avançada, muito toque de bola, pouca agressividade e um atacante que não tem cacoete de artilheiro. O que estão fazendo para mudar esse mono-esquema em 2018? Esse jeito insuportável do Flamengo de jogar.
CENTRO DE INTELIGÊNCIA
Muito se fala em centro de inteligência para contratação de jogador. No Flamengo ainda é um mistério sobre a forma de funcionar.
No Corinthians o centro de inteligência serve para contratar reforços e montar tática jogo após jogo.
O clube paulista usa uma câmera tática que fica na cobertura do estádio, controlada por controle remoto, cujo objetivo é ver os espaços que podem ser explorados. Com essas imagens, são criados bancos de dados jogo após jogo. Tudo acontece em tempo real. Antes do segundo tempo, no vestiário, os vídeos feitos por essa câmera ficam à disposição do Carille e da comissão técnica.
VÍDEOS PARA OS JOGADORES
Antes e depois dos jogos são enviados aos jogadores vídeos curtos por whatsApp de adversários que vão cair no setor deles, com duração de pouco mais de dois minutos. E, no dia seguinte às partidas, é encaminhado um vídeo detalhando como foi a participação do atleta na partida.
Por vezes, Carille e seus auxiliares separam lances e chamam um jogador para uma sala para correção. Ou até mesmo conversam com todos os jogadores de um setor.
As filmagens acontecem também nos jogos da base e o banco de dados são unificados com o profissional.
CONTRATAÇÃO DE JOGADORES
Na hora da contratação, o Centro de Inteligência faz observação das séries inferiores, estaduais e campeonatos sul-americanos e também recebe indicações da comissão técnica e da diretoria.
Mas os profissionais do Centro de Inteligência não indicam o jogador que tem que ser contratado. Se procuram um lateral, por exemplo, listam as qualidades, força, técnica, se gosta de jogo apoiado, e dentro do modelo de jogo já estabelecido no Corinthians, a comissão e diretoria escolhem dentro que pensam para a equipe.
Antes de trazer um reforço, cada analista faz, separadamente, seus relatórios e análises. Depois todos se reúnem e veem se a análise individual de cada um tem sintonia. Caso positivo pela maioria dos profissionais, a comissão e diretoria aprova a contratação.
E no Flamengo? Quem são os analistas? Quem bate o martelo? Alguém já viu Rodrigo Caetano discutir tática?
Não são campeões por acaso.
De início, concedeu uma entrevista ao Globo Esporte, no qual acreditava que o time poderia terminar bem o ano e que o clube tinha elenco pra brigar lá em cima no Brasileiro
Bastou pouco mais de um mês no cargo para perder as estribeiras com o elenco e a diretoria que o rodeia.
Em entrevista ao UOL nesse sábado, Lomba subiu o tom. Ao contrário do Mozer, por exemplo, afirmou que o resultado está aquém do esperado. Que não será manipulado, que se não tiver autonomia vai deixar o cargo e que não dá para ficar na pasmaceira atual.
Enquanto isso, surgem notícias aqui e ali de um possível boicote ao trabalho do Rueda. Panela sempre teve e terá em todo lugar. O problema é a cultura permissiva que o Flamengo criou. O ambiente não é de submissão e autoridade. Hoje, o jogador se cria, coloca as asinhas de fora e ninguém mais consegue cortar. Falta um Pelaipe pra comandar esse vestiário. Falta uma autoridade com pulso forte. Quem sabe o Lomba possa ser esse cara.
Rueda já vem soltando o verbo há tempos, desde aquele empate medíocre contra a Chapecoense pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Demonstra a cada coletiva irritação com a atuação dos jogadores.
No entanto, teria mais confiança no trabalho do treinador se tivesse feito o time jogar e se deixasse de escalar jogadores que são amigos do fracasso. Hoje, em nível de organização, a equipe regrediu. Não tem uma característica visível: marcação pressão, defesa segura, saída de bola, triangulação. Nada disso.
O problema é saber se Rueda não conseguiu encaixar seu estilo de jogo, suas filosofias, por falta de confiança e entrega dos jogadores ou porque não tem conseguido repassar isso ao elenco.
São inúmeros os questionamentos.
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O Corinthians campeão brasileiro não tem uma folha salarial modesta, como alguns afirmam. Porém, o que mais impressiona é o modelo de jogo implantado pelo Tite que vem sendo repassado ano após ano, não importando se o elenco muda ou se o treinador é outro.
CARILLE
Carille é fruto desse modelo. Não caiu de para-quedas. À época era auxiliar de Tite, responsável pelo treinamento defensivo e fazia trabalhos individuais com Arana, em cima das deficiências do jogador. Hoje, o atleta virou o melhor lateral esquerdo do país.
Outro exemplo é o zagueiro Felipe, hoje no Porto. Em entrevista à ESPN, o jogador afirmou que Carille o treinava de forma separada após os treinos: "toda vez que terminava um treino, ele pegava os zagueiros para trabalhar com ele. Ele era o responsável pelos zagueiros. Isso me ajudou em tudo. Correções de cabeceio, direção para onde jogar, movimento técnico para tirar uma bola e não ir para trás, sair jogando de um jeito correto, ter escolhas corretas durante o jogo. Ele sempre teve essa paciência e me ajudava. Toda vez que pedia para fazer um treino à parte, ele falava que sim. Ele teve um papel fundamental na minha carreira".
Hoje, qual o modelo de jogo do Flamengo? Qual filosofia buscam? Qual assistente está sendo treinado para cumprir esse papel? Qual o papel de Jayme na comissão técnica e porque está lá até hoje?
Há quantos anos o time joga da mesma forma? Com jogadores abertos, com laterais que sobem, sem marcação avançada, muito toque de bola, pouca agressividade e um atacante que não tem cacoete de artilheiro. O que estão fazendo para mudar esse mono-esquema em 2018? Esse jeito insuportável do Flamengo de jogar.
CENTRO DE INTELIGÊNCIA
Muito se fala em centro de inteligência para contratação de jogador. No Flamengo ainda é um mistério sobre a forma de funcionar.
No Corinthians o centro de inteligência serve para contratar reforços e montar tática jogo após jogo.
O clube paulista usa uma câmera tática que fica na cobertura do estádio, controlada por controle remoto, cujo objetivo é ver os espaços que podem ser explorados. Com essas imagens, são criados bancos de dados jogo após jogo. Tudo acontece em tempo real. Antes do segundo tempo, no vestiário, os vídeos feitos por essa câmera ficam à disposição do Carille e da comissão técnica.
VÍDEOS PARA OS JOGADORES
Antes e depois dos jogos são enviados aos jogadores vídeos curtos por whatsApp de adversários que vão cair no setor deles, com duração de pouco mais de dois minutos. E, no dia seguinte às partidas, é encaminhado um vídeo detalhando como foi a participação do atleta na partida.
Por vezes, Carille e seus auxiliares separam lances e chamam um jogador para uma sala para correção. Ou até mesmo conversam com todos os jogadores de um setor.
As filmagens acontecem também nos jogos da base e o banco de dados são unificados com o profissional.
CONTRATAÇÃO DE JOGADORES
Na hora da contratação, o Centro de Inteligência faz observação das séries inferiores, estaduais e campeonatos sul-americanos e também recebe indicações da comissão técnica e da diretoria.
Mas os profissionais do Centro de Inteligência não indicam o jogador que tem que ser contratado. Se procuram um lateral, por exemplo, listam as qualidades, força, técnica, se gosta de jogo apoiado, e dentro do modelo de jogo já estabelecido no Corinthians, a comissão e diretoria escolhem dentro que pensam para a equipe.
Antes de trazer um reforço, cada analista faz, separadamente, seus relatórios e análises. Depois todos se reúnem e veem se a análise individual de cada um tem sintonia. Caso positivo pela maioria dos profissionais, a comissão e diretoria aprova a contratação.
E no Flamengo? Quem são os analistas? Quem bate o martelo? Alguém já viu Rodrigo Caetano discutir tática?
Não são campeões por acaso.
domingo, 30 de julho de 2017
Brasileirão 2017: Corinthians 1 x 1 Flamengo
Na tarde deste domingo o Flamengo deixou escapar uma ótima oportunidade de vencer o líder Corinthians, ao empatar em 1 x 1, jogando em São Paulo.
É preocupante o poder de fogo ruim da equipe neste Brasileiro contra adversários diretos. Dos 10 primeiros colados do Brasileirão o Flamengo conseguiu vencer apenas o Vasco.
A equipe terá o Santos na quarta-feira para diminuir esse aproveitamento ruim.
Dentro de campo o Flamengo começou até melhor. Após escapar de uma blitz inicial, o Rubro Negro não se intimidou pelos 12 pontos de vantagem e um estádio com todos os ingressos esgotados e colocou o bloco na rua.
Com boas participações de Guerrero e Éverton Ribeiro, o Flamengo finalizou três vezes, porém, todas fora do gol.
Entretanto, aos poucos o Corinthians foi colocando em prática seu futebol. Não é à toa que não perdeu nenhum jogo neste primeiro turno. E à exemplo de Cruzeiro, Palmeiras e Coritiba, os paulistas jogaram no ponto vulnerável Rubro Negro: o passe vertical entre o lateral e o zagueiro.
Em jogada trabalhada, o Corinthians teve um gol absurdamente anulado, após passe vertical entre Juan e Trauco aos 12 minutos. O placar não foi alterado, mas o psicológico do Flamengo ficou outra vez surtado, como se realmente tivesse levado o gol. Nada funcionava no ataque e era questão de tempo pros donos da casa abrirem o placar.
Após erro de passe de Trauco no ataque, os paulistas tramaram um rápido contra-ataque, Jô marcou outra vez e desta vez valeu. A princípio parecia uma bola até de fácil marcação do Pará, tanto que Réver nem parte para a dobra e vai recuando, porque acredita que seu lateral vai dar um carrinho, uma trombada, pelo menos. Nada disso acontece e o Corinthians abriu o placar.
É assustador o quanto o Flamengo vem falhando neste posicionamento e ninguém consegue corrigir. Além da defesa em linha, o time não consegue pressionar quando perde a posse de bola. Contra o Palmeiras o zagueiro Mina fez a transição sem qualquer problema e lançou para Roger Guedes virar a partida. Desta vez foi o zagueiro Balbuena que para Jô abrir o placar, outra vez sem ser pressionado.
Era tudo que o líder queria: placar inaugurado, marcação pesada e enfrentando um adversário com pouco repertório ofensivo e nenhuma agressividade.
Não se sabe o que deve ter pensado, talvez pelos três desfalques, o Corinthians não pressionou em busca do segundo gol, mesmo sendo superior taticamente.
No intervalo Zé Ricardo sacou Cuellar e colocou Arão. Deixou de utilizar dois volantes e armou um time no 4-1-4-1, deixando Márcio Araújo fixo à frente da zaga, evitando seus avanços vergonhos ao ataque.
E foi um Flamengo diferente. Mais confiante, com posse de bola agressiva, subindo a marcação e não deixando o adversário passar do meio de campo. Apesar do Corinthians estar acostumado a sofrer e rebater bolas erguidas na área - a única forma que encontram de jogar contra os líderes, não emplacou nenhum contra-ataque para matar o jogo, como vinha conseguindo. Ou seja: sofreu porque o adversário jogou mais.
Mesmo com mais domínio no ataque e levando pouco perigo na defesa, a única arma do Flamengo era o cruzamento. Foram 27 só no segundo tempo. Apenas com a entrada do Berrío o time passou a tocar mais a bola e a encontrar espaços.
Guerrero teve a primeira chance, após cruzamento do Diego. Juan teve ótima cabeçada defendida pelo Cássio, após cruzamento via escanteio. Até que Réver, após toque de Juan em cruzamento no escanteio, fez um belo gol de voleio.
O Corinthians assustou e não sabia o que fazer. Finalmente uma equipe tirou o líder da zona de conforto. Com a torcida em silêncio, o Flamengo encontrava espaço de forma surpreendente, especialmente pela direita com Berrío, que fez ótima tabela com Guerrero, encontrou Arão que deixou livre para Diego desgraçadamente isolar, aos 28 minutos. Foi a única jogada trabalhada pelo meio de campo. O que falta para o time executar mais esse tipo de jogada?
Zé Ricardo colocou Vinicius Jr muito tarde, aos 40 minutos. Pela esquerda o jovem desmontou Fágner e chegou duas vezes com perigo. O Flamengo acreditava na vitória e fazia por merecer. A pressão por pouco não fez a virada acontecer com um gol contra: Pedro Henrique desviou um cruzamento para o próprio gol, que tocou na trave.
Na única participação no segundo tempo, Diego Alves defendeu o chute cruzado do Jô, impedindo uma vitória corinthiana que seria muita injusta.
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A atuação do segundo tempo, por mais que tenha sido executada por cruzamentos, confirma a impressão de que a equipe pode render mais. A busca por um segundo volante que forme a segunda linha de quatro, que tire o monopólio de Diego e Éverton Ribeiro das jogadas pelo meio, confirma a ideia do Zé Ricardo em buscar um jogador que consiga ajudar nessa transição. Cuellar pode até ter habilidade, fez gol importante pela Copa do Brasil, mas não é tanto a dele.
(Meu primeiro volante seria o Rômulo ou Cuellar, podendo jogar com Berrío, Arão, Diego e Éverton Ribeiro; Ou com Rômulo ou Cuellar, com Diego e Éverton Ribeiro centralizados e Berrío e Éverton nas pontas)
Neste domingo o treinador encontrou o Arão para essa posição - talvez o único com cacoete nesse elenco, que já tinha entrada bem contra o Fluminense e mudado o panorama daquele jogo.
A dúvida é se foi uma atuação fora da curva, ou se começa a aparecer um novo Flamengo. Se os três pontos infelizmente não vieram, que tenha sido pelo menos uma injeção de ânimo pela boa partida contra o líder +12 do campeonato.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Brasileirão 2016: Flamengo 2 x 2 Corinthians
O Flamengo empatou com o Corinthians em 2 x 2 na volta do Maracanã e agora ver o Palmeiras a seis pontos de distância na liderança do Campeonato Brasileiro faltando seis rodadas.
A torcida esgotou os ingressos há vários dias antes do grande jogo e fez uma linda festa no reencontro com o Maracanã.
Mas dentro de campo o Flamengo não reencontrou seu bom futebol. A última atuação segura foi contra o Figueirense. De lá pra cá o time viveu apenas bons momentos e venceu graças à qualidade de seus jogadores.
Como escrevi no post passado: o Rubro Negro vai precisar voltar a jogar bem se quiser sonhar com o heptacampeonato. Já para o Palmeiras, pelo nível dos adversários, nem será preciso fazer grandes atuações. Ontem o Sport foi superior, jogou melhor que o líder, mas saiu derrotado.
Zé Ricardo manteve o esquema dos pontas, mas desta vez utilizando Émerson e Mancuello para tentar melhorar o potencial ofensivo da equipe.
O que resultou em um clarão na defesa, Márcio Araújo completamente perdido e o Corinthians chegando fácil na defesa Rubro Negra.
No gol corintiano, Arão e até Mancuello voltam, só o talentoso primeiro volante que desiste da jogada:
No ataque a saída de bola era lenta, os passes rápidos e as triangulações não aconteceram. A marcação do adversário anulou bem as principais características até então da equipe do Zé Ricardo. Só restou ao Flamengo lançar bolas na área sem qualquer pudor.
Foram incríveis 41 cruzamentos sendo apenas nove corretos. Quase um para cada dois minutos. Não foi assim que a equipe da Gávea chegou à vice-liderança do campeonato.
Eis o dilema para Zé Ricardo resolver até sábado: volta com os "pontas tradicionais", que protegem a marcação, não expõe o horroroso primeiro volante, mas deixa Guerrero novamente isolado e tenta a sorte de uma bola?
(Ontem ficou claro que Guerrero precisa de um atacante ao seu lado para fazer o 1-2, e jogar sua melhor partida desde que chegou à Gávea. Foram três gols, um anulado, e três assistências. Entretanto seus companheiros de ataque foram péssimos nas finalizações)
Ou reforça o meio de campo com Cuellar e Arão, à exemplo do jogo contra o Figueirense que o time dominou absurdamente, coloca um atacante com o peruano e vai para o tudo ou nada.
O Flamengo venceu todos os jogos contra os mineiros no ano, inclusive o próprio Atlético Mineiro pela Primeira Liga no Mineirão.
Para sábado o time joga sua partida mais importante do ano. E o Palmeiras começa sua sequência mais difícil agora. Não tem nada definido.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Brasileirão 2016: Corinthians 4 x 0 Flamengo
O Flamengo apresentou na tarde deste domingo um resumo do que tem sido os últimos jogos sob o comando do Zé Ricardo: organização tática, time bem postado, mas incapacidade absurda na hora da finalização.
Erros que custam caro e minam qualquer bom trabalhado do treinador. Da mesma forma que contra o Fluminense o time dominou amplamente na etapa inicial, impediu os donos da casa de chegarem ao ataque, mas perdeu gols preciosos, desta vez o time novamente foi superior ao Corinthians, criou chances, mas o placar zerado virou castigo no segundo tempo.
O 4 x 0 não deixa espaço para discussão. O Corinthians fez o primeiro e atropelou. O Flamengo desmontou e se entregou. Reparem no segundo gol, o displicente passe do Jorge para o Márcio Araújo, que se esconde, como sempre, atrás dos atacantes corintianos.
A equipe nesta campeonato saiu atrás do placar recentemente em três situações: Ponte Preta, São Paulo e Fluminense, e em nenhuma dessas se desesperou ou desmontou, sempre conseguiu o gol.
Tudo sob o olhar do Jayme de Almeida, que não esboçou qualquer reação. Auxiliar técnico não é figura decorativa, precisa comungar da forma de ver o jogo com o treinador, mas este continua como um eterno interino. O Flamengo paga o preço pela condescendência.
Entretanto, qualquer um que não tenha má fé não pode deixar de falar da vergonhosa arbitragem do Héber Roberto Lopes. Foi absurda a não expulsão após a falta criminosa no Ederson. Depois a expulsão do Zé Ricardo com a justificava de que desaprovava com gestos pertinentes suas decisões, leia aqui.
O Corinthians jogaria com um a menos a partir dos 40 minutos do primeiro tempo.
Esses foram os erros visíveis. As faltinhas invertidas, os cartões ignorados são os erros dentro do jogo que poucos percebem, mas irritam e desequilibram os atletas.
É chato falar, mas é necessário para servir de alerta: no jogo passado o Corinthians teve um pênalti absurdo assinalado, após seu atacante tocar com a mão na bola. Agora, essa vergonha. E se ninguém fala, vamos falar: o Flamengo não teve um pênalti marcado contra o Inter, após o toque de mão em cruzamento do Jorge e, pelo segundo jogo seguido, foi prejudicado. Falhas que se fossem nas últimas rodadas seriam lembradas, e não ignoradas.
Tudo isso tendo o Bandeira de Mello como aliado da CBF e o adversário "rompido". Que o presidente agora vá protestar com seus novos amigos!
Voltando ao campo, outra vez Allan Patrick teve a chance de definir. Nos últimos quatro jogos, sempre que o Flamengo precisou dele, falhou: pênalti contra o São Paulo, gols perdidos contra o Fluminense, gol perdido contra o Inter e novamente neste domingo.
Já dissemos aqui após o Fla x Flu: é bom jogador, mas nunca foi o craque esperado justamente por essas falhas.
Se a contratação de um zagueiro era visto com urgência semanas atrás, hoje continua importante, mas se for gastar tudo no zagueiro e não reforçar com um meia e um atacante de peso e que decidam uma partida, o Rubro Negro não vai longe neste campeonato.
No campeonato, a equipe é uma das que mais finaliza errada e que menos marcou gols. É preciso ter jogadores que definam os jogos dominados.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Brasileirão 2014: Flamengo 1 x 0 Corinthians
Apesar do erro da arbitragem, o Flamengo mereceu demais a vitória. (Se não seria mais um empate para para a galeria de empates do Corinthians neste campeonato)
Aliás, que partida fraquíssima do time do Mano Menezes. Um time sem velocidade, sem inspiração, mesmo tendo jogadores mais habilidosos não ameaçou o goleiro Paulo Victor. Só criou uma jogada de passe vertical, na falha da marcação do João Paulo deixando Guerrero livre.
Contra a defesa menos vazada do campeonato, o Flamengo finalizou 17 vezes, sendo sete em direção ao gol. Isso sem jogadas de meio de campo, tendo apenas as investidas em velocidade com Éverton, o grande nome da vitória.
Ele que vem crescendo a cada jogo, com explosão, velocidade e bons passes, precisa melhorar sua finalização, especialmente aquele chute rasteiro na diagonal pela esquerda. Já é o segundo jogo que ele consegue essa jogada, mas chuta rente à trave.
Apenas o começo do primeiro tempo foi animador e sempre pela esquerda: Éverton era a principal arma de velocidade e participação nas triangulações com Eduardo da Silva e Márcio Araújo. O Corinthians suportou a pressão inicial Rubro Negra e tratou de esfriar o jogo.
O segundo tempo foi bem mais interessante. O que demonstra que a preparação física com Antônio Melo está surtindo efeito. Marcando pressão, recuperação de bolas na altura do meio de campo e partindo no contra-ataque após o gol de Wallace.
Se caprichasse mais no passe decisivo teria aplicado uma goleada. O problema do Flamengo e que suas jogadas se limitam a escapadas em velocidade pelos lados dos campo. Foram 27 cruzamentos para dentro da área, apenas quatro certos.
Depois da sensacional jogada do Éverton faltou justamente alguém pra fechar pelo meio. Eduardo da Silva sempre bem posicionado, desta vez não acompanhou a jogada como deveria e mais um cruzamento se perdeu na pequena área.
O risco é que o Flamengo vai ser mais estudado e visado pelos adversários. Matando essa jogada pode complicar o jogo Rubro Negro. Entretanto, as próximas partidas serão bem a característica desse time: deixar jogar e sair em velocidade.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Brasileirão 2013: Flamengo 1 x 0 Corinthians
Uma vitória para liquidar qualquer situação de risco no Brasileirão. O Flamengo derrotou o Corinthians por 1 x 0 com um belo gol de Paulinho que, até dias atrás, era um péssimo finalizador.
Aliás, os dois últimos gols Rubro Negros foram chutes fortes de fora da área de jogadores que cresceram com a entrada do Jayme como treinador. O que a confiança não faz. Só precisa manter a seriedade nas jogadas.
Até o Carlos Eduardo fez um bom primeiro tempo - dentro daquilo que vem apresentando durante o ano. Ajudou a inverter boas bolas, não quebrou contra-ataque e conseguiu até um chute na trave. Falta vibração. Falta ao Carlos Eduardo dar aquele carrinho pra cortar uma bola pela lateral e depois vibrar com a torcida. Mais do que ninguém, ele precisava disso.
O Flamengo permitiu que o Corinthians tivesse mais posse de bola e conseguiu algumas boas jogadas em velocidade com Paulinho pela esquerda e Carlos Eduardo pela direita. A marcação foi pesada. O time conseguiu 17 roubadas de bola durante o jogo. Elias e Samir foram os destaques com três cada um. Apenas o atacante Émerson encontrava liberdade e deu trabalho ao Wallace.
O Corinthians terminou o jogo com Douglas, Renato Augusto, Danilo, Pato e Émerson. Jayme colocou Val no lugar do ruim Gabriel e Felipe teve que fazer pelo menos duas boas defesas pelo chão, apesar de suas saídas péssimas. Uma delas salvadora aos 44 minutos da etapa final.
Adryan entrou bem. Ajudou na movimentação, fez boas jogadas. Quase conseguiu uma assistência para mais um gol de Hernane no Maracanã. Com certeza está guardado para quarta-feira.
E vamos Mengão!!!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Brasileirão 2013: Corinthians 4 x 0 Flamengo
O Flamengo "melhor" no jogo era um perigo. Porque a cada "melhor" momento, sofria um gol.
Melhor entre aspas porque o máximo que fazia era trocar meia dúzia de bolinhas no meio de campo sem qualquer criatividade para um passe vertical ou uma tabela inteligente. Sem contar os inúmeros cruzamentos infrutíferos resultando em nenhum perigo para adversário.
Já o Corinthians via no Douglas como seu jogador mais criativo no meio de campo e, no ataque, Pato, para fazer os dois primeiros gols.
Os paulistas nem pressionaram, nem atacaram ferozmente ou muito menos exerceram uma marcação pressão. Apenas esperou o Flamengo errar. Foi lá, sem força - o que é triste, e fez quatro gols tranquilamente.
Colocou o Rubro Negro na roda. Uma vergonha!!!
O Flamengo além da falta de combatividade, sofria pela falta de criatividade. André Santos e Carlos Eduardo nulos, o primeiro está pior e não é de hoje.
No ataque Marcelo Moreno que anda em má fase. Hernane perdia seus gols mas cavava falta, pênalti, dava assistência. (Ok, o reserva sempre será melhor que o titular). O segundo atacante é o Rafinha, que nem consegue chutar a gol.
Mano Menezes precisa aproveitar essa facilidade do Flamengo em meter bola na área para tentar encontrar uma jogada, armar alguma coisa, porque pelo meio de campo só depende do Elias. Tirando Carlos Eduardo e colocando junto o Hernane e Moreno. E treinar muito, mais muito mesmo porque é cada bola que metem na área que nem parecem profissionais.
Quarta é jogo decisivo na luta contra o rebaixamento. Vencer o Vitória será decisivo nessa luta contra a degola.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Thiago Pereira não renova com o Corinthians. E César Cielo?
Por essa eu não esperava. Thiago Pereira não fica no Corinthians para a próxima temporada. O clube paulista decidiu não renovar contrato com o medalhista de prata nos jogos olímpicos de Londres. Não foi informado o motivo. O fato dele nunca ter treinador por lá, pode ser um dos motivos.
Agora resta saber sobre o futuro de César Cielo. Ele tem contrato até o final do ano com o Flamengo. Será que continua? Pela situação financeira do Clube, acho difícil. Mas pensando por outro ângulo, não sei se os novos gestores do Clube vão perder a oportunidade de contar com um nome como o Cielo para atrair parceiros.
Como não aproveitaram a imagem de um campeão olímpico, medalhista olímpico e bicampeão mundial para, por exemplo, reformar sua piscina arcaica, quente? É surreal o péssimo aproveitamento da imagem do Cielo.
Dizer que "foi campeão do Maria Lenk" é pouco, muito pouco. Eu renovaria com ele se: tivesse engatilhado empresas para bancá-lo, alterasse seu contrato para favorecer mais o clube na divulgação da imagem do nadador para fechar contratos comerciais e, por fim, treinar, pelo menos, dois, três dias por semana na Gávea quando a piscina tiver condições.
Agora, veja bem, o Corinthians, com todos os holofotes, mídia em sua direção, acabou de ser campeão mundial, não renovou com seu principal nadador, será que o Flamengo tem condições de renovar com a sua principal estrela? Pelos executivos eu aposto que sim, mas hoje, a situação ficou apertada.
É bem capaz do Brasil ter seus dois melhores nadadores desempregados para o próximo ciclo olímpico que vai culminar com os jogos do Rio 2016.
Agora resta saber sobre o futuro de César Cielo. Ele tem contrato até o final do ano com o Flamengo. Será que continua? Pela situação financeira do Clube, acho difícil. Mas pensando por outro ângulo, não sei se os novos gestores do Clube vão perder a oportunidade de contar com um nome como o Cielo para atrair parceiros.
Como não aproveitaram a imagem de um campeão olímpico, medalhista olímpico e bicampeão mundial para, por exemplo, reformar sua piscina arcaica, quente? É surreal o péssimo aproveitamento da imagem do Cielo.
Dizer que "foi campeão do Maria Lenk" é pouco, muito pouco. Eu renovaria com ele se: tivesse engatilhado empresas para bancá-lo, alterasse seu contrato para favorecer mais o clube na divulgação da imagem do nadador para fechar contratos comerciais e, por fim, treinar, pelo menos, dois, três dias por semana na Gávea quando a piscina tiver condições.
Agora, veja bem, o Corinthians, com todos os holofotes, mídia em sua direção, acabou de ser campeão mundial, não renovou com seu principal nadador, será que o Flamengo tem condições de renovar com a sua principal estrela? Pelos executivos eu aposto que sim, mas hoje, a situação ficou apertada.
É bem capaz do Brasil ter seus dois melhores nadadores desempregados para o próximo ciclo olímpico que vai culminar com os jogos do Rio 2016.
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