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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Os 21 dias do Flamengo após a Copa América

A final da Copa América será disputada no dia 7 de julho. Três dias depois, o Flamengo terá sua maratona: serão sete jogos em 21 dias.

Sendo quatro partidas eliminatórias. Nas duas frentes o Rubro Negro irá decidir no Maracanã.

É torcer para Uruguai e Colômbia não chegarem nem na semifinal, para não disputarem o terceiro lugar, e na final.

Confira:
10/07 Athletico-PR x Fla (Copa do Brasil)
14/07 Fla x Goiás (Brasileiro)
17/07 Fla x Athletico-PR (Copa do Brasil)
21/07 Corinthians x Fla (Brasileiro)
24/07 Emelec x Fla (Libertadores)
28/07 Fla x Botafogo (Brasileiro)
31/07 Fla x Emelec (Libertadores)

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Flamengo se destaca em finalizações e desarmes, após a primeira fase da Libertadores

Confira os números do Flamengo na Libertadores, após o término da primeira fase e a expectativa para o sorteio dos confrontos das oitavas de final, na segunda-feira.

A fonte é o Footstats.

- Flamengo é o quinto em posse de bola, com 56%.


- Flamengo é o segundo em finalização certa: 39:


E, curiosamente, o que tem melhor aproveitamento: 39 certos em 77 tentativas.


Flamengo é a segunda equipe que mais desarma: 136.


- Flamengo é a segunda equipe que menos perde a posse de bola:


- Flamengo é a terceira equipe que mais conseguiu assistência para gols. Ou seja, os gols foram oriundos através de um passe:


Na individualidade, Bruno Henrique é o líder em assistência para gols:


E Éverton Ribeiro o quarto em assistência para finalização:


Gustavo Cuellar é o segundo com mais desarmes da Libertadores:


E Rodrigo Caio é o quinto em rebatidas:


quinta-feira, 9 de maio de 2019

Libertadores 2019: A repercussão no Uruguai após o empate do Peñarol com o Flamengo

Como foi a repercussão em Montevidéu, de mais uma eliminação do Peñarol na primeira fase da Libertadores, após o empate com o Flamengo sem gols

Confira:

Capa do jornal Ovación:


Ovación:



Prensa Futbol:



Colunista Marcelo Decaux, jornal El Observador:



El Observador:


Com o empate de ontem, o Peñarol, tricampeão da Libertadores, acumulou sete eliminações seguidas: 


Segundo a imprensa, o Flamengo merecia ter saído coma vitória:


Libertadores 2019: Peñarol 0 x 0 Flamengo


Quase que a tragédia se abateu outra vez sobre o Flamengo.

Dessa vez, no entanto, o time conseguiu segurar o empate, não sofreu gol, o que é raridade no ano, e está classificado para as oitavas de finais da Libertadores pela segunda vez seguida.

Dessa vez, com o primeiro lugar no grupo após 11 anos. Foi segundo lugar em 2010 e 2018. Eliminado em 2012, 2014 e 2017.

Toda a torcida Rubro Negra esperava o gol do Peñarol nos minutos finais, para seguir o script de eliminações traumáticas do Flamengo nessa competição.

O cenário estava todo montado: além de gols perdidos, no mesmo instante que o LDU abriu o placar contra San José, Pará foi expulso. Seriam pelo menos mais 26 minutos pela frente. Lá estava o Flamengo precisando segurar o empate com um a menos.

Só que do outro lado do campo havia um adversário com o mesmo nível de ansiedade e nervosismo em Libertadores, tudo para evitar a sétima eliminação seguida na fase de grupos.

Contra o Flamengo, foi a primeira vez que o Peñarol não conseguiu marcar ao menos um gol em uma partida internacional no estádio Campeón del Siglo. Foram 10 jogos pela Libertadores e 2 pela Sul-Americana em seu estádio.

Ao final, mesmo com a pilha de gols perdidos, seria injusto se não fosse o clube da Gávea o classificado.


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Apesar dos mistérios na escalação que rondavam a partida, havia até a suspeita de que Cuellar e Pires jogariam juntos, Abel manteve Arão no time, com o quarteto ofensivo. Porém, dessa vez, colocou cada um eu sem devido lugar.

Gabigol foi de centroavante, Bruno Henrique na esquerda e Arrascaeta e Éverton Ribeiro - a melhor dupla de meias dos Brasil, por dentro, comandando as ações ofensivas, buscando o passe vertical.

E foi um Flamengo que funcionou no primeiro tempo. Mesmo precisando apenas do empate, a equipe não entrou em campo toda fechada, receosa, com medo de um adversário que também vinha ansioso por definir em casa.

O Peñarol sequer conseguiu exercer a pressão inicial. Mesmo precisando da vitória, parecia sentir o peso do jogo decisivo. Se no Maracanã não precisou propor o jogo e ficou na espreita, aguardando a primeira bobeira do adversário, dessa vez, precisando do resultado, não conseguiu fazer grandes coisas quando tinha a bola.

Logo no começo, uma oportunidade absurdamente perdida por Gabigol, após passe de Éverton Ribeiro para Arrascaeta, que serviu com categoria. O gol perdido não abateu o Flamengo, que continuou criando, e desperdiçando, outras boas chances, mas quebrou o psicológico da equipe na confiança na hora de concluir as jogadas.

O time da Gávea terminou o primeiro tempo com 60% de posse de bola e oportunidades de, pelo menos, fazer 3 x 0.


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O Flamengo começou bem o segundo tempo e voltou a desperdiçar oportunidades.

Eis que aos 19 minutos Pará é expulso. Novamente faltou entendimento e percepção ao Abel Braga. Metade da torcida sabia que o Brian Rodriguez infernizaria a vida do Pará, a outra metade sabia que o lateral deveria ser substituído no intervalo para evitar expulsão.

O treinador, que já havia falhado ao não vislumbrar o empate como bom resultado no Maracanã contra os mesmos uruguaios, ainda colocou Gabigol pra marcar lateral, sendo expulso, e terminou com Arrascaeta no banco mesmo tendo uma substituição a fazer, errou outra vez.

Não teve leitura de jogo ao não ver que o bom Rodriguez, de 18 anos, que merece ser observado, aprontava na costas do Pará. O uruguaio conseguiu ter êxito em sete de oito dribles que tentou, além de ganhar 11 dos 15 duelos durante a partida.

É risível como Abel não faz substituições no setor defensivo, seja para corrigir uma cratera na entrada da área, seja para tirar um lateral que já tem cartão e está sendo pressionado pelo melhor jogador adversário. O treinador só mexe do meio pra frente.

E foi o pior momento do Flamengo no jogo. A torcida Rubro Negra ficou ainda mais aterrorizada quando o LDU fez dois gols seguidos, o que forçaria o Penãrol a ter que vencer de qualquer forma:


Aí entra um mérito do Abel, que não fez como outrora Zé Ricardo contra o San Lorenzo, que empilhou jogadores defensivos para segurar o empate. Dessa vez as opções do atual treinador Rubro Negro foram por Vitinho e Diego.

Mesmo com um a menos, tendo o empate a seu favor, a postura do Flamengo nunca foi de recuar. Claro que, naturalmente, o adversário iria atacar mais, iria rondar mais vezes a área Rubro Negra.

Mas não houve uma grande chance, uma grande defesa do César. Pelo contrário, quem era perigoso de verdade era o Flamengo. Até que Vitinho, livre, perdeu outra chance inacreditável para liquidar a fatura nos minutos finais.


Foram pelo menos nove chances de gol. Imagina se o Flamengo é eliminado, o quão traumático seriam essas chances perdidas?

Ao final do jogo, muito mais alívio por não ter sido eliminado do que alegria pela classificação. Isso precisa ser revisto.

terça-feira, 7 de maio de 2019

El Observador: "Peñarol quer terminar maldição do século XXI na Libertadores"


O Peñarol entra em campo nessa quarta-feira querendo evitar a sétima eliminação seguida da fase de grupos da Libertadores (2012, 2013, 2014, 2016, 2017 e 2018).

Segundo o jornal El Observador, o adversário Rubro Negro jogará contra seus próprios nervos e  ansiedade, para quebrar a maldição de eliminações seguidas na primeira fase.

Nas 18 últimas edições da Libertadores, o Peñarol participou de 13 competições. Em 11 foi eliminado na primeira fase. Somente em 2011 quando chegou à final, perdendo o título para o Santos, e em 2002, quando caiu nas quartas de final para o São Caetano nos pênaltis, a equipe uruguaia se classificou para as oitavas de final.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Libertadores 2019: LDU 2 x 1 Flamengo

O tempo apontava 47:32, já chegando nos acréscimos determinados, faltando menos de meio minuto para encerrar o primeiro tempo e ir pro vestiário com 1 x 0 no placar.

Eis que Pará, livre, da defesa, resolve dar um chutão pro ataque.

Na volta, novo bicão de imediato, agora em direção à defesa Rubro Negra. Novamente outro erro crasso do Pará dando condições ao Anangonó.

Diego Alves demora a sair, a bola praticamente não quica no péssimo gramado, Léo Duarte, que já havia falhado contra o Peñarol e São José, volta a marcar a bola ao invés do atacante, e o que seria uma boa vantagem, após um primeiro tempo razoável, torna-se em típico prelúdio do vexame que é o Flamengo em Libertadores.

Erro duplo do Pará: chutão desnecessário e condição ao atacante do LDU

É um Rubro Negro que tem horror à posse de bola. Se outrora outros treinadores, em especial Zé Ricardo e Maurício Barbieri, valorizaram excessivamente a posse de bola como se fosse o principal objetivo, dessa vez Abel Braga parece não fazer questão nenhuma de tê-la.

A jogada do Pará era o típico lance onde um time bem treinado, que sabe o que faz com a bola, consegue sair jogando. Tinha o Cuellar livre pra receber, por exemplo.

Abel não conseguiu organizar a defesa e transformou o Flamengo no time mais vazado entre os que vão disputar o próximo Campeonato Brasileiro. Em apenas 27% dos jogos, segundo o FutDados, o Rubro Negro não levou gol. O Grêmio não foi vazado em 77% das partidas e é o líder nesse quesito.

No Brasileiro passado, o Flamengo foi a terceira defesa que menos sofreu gols. Ou seja, um claro retrocesso.

Agora o treinador resolveu bagunçar também o ataque. Gabigol vinha com a impressionante média de nove gols em 13 jogos. Mesmo na ponta, Bruno Henrique empilhava gols e distribuía assistências.

Eis que, novamente, na Libertadores, Abel resolveu mudar tudo, dessa vez não para encaixar Arrascaeta no time titular, mas para colocar Bruno Henrique para bater de frente com os zagueiros. É verdade que vem sendo o artilheiro da equipe, mas é marcante como fez o resto das peças ofensivas caíram de produtividade. Valeu a pena?

Com o uruguaio em campo, Abel fez questão de colocá-lo na ponta esquerda, com Éverton Ribeiro centralizado e Gabigol de ponta direita, repetindo o mesmo erro contra o Peñarol, de fazer o camisa nove correr para marcar lateral e foi expulso nessa tentativa maluca.

No começo da temporada, Bruno Henrique jogava aberto de ponta e toda sua potencialidade era explorada. Da mesma forma que Gabigol pelo centro, sempre com ótimo posicionamento para cair nos espaços vazios, justamente por ser um atacante de velocidade.

Embora tenha dado certo contra o Vasco, foi uma equipe de muita movimentação, Abel é incapaz de corrigir quando as coisas não dão certo.

Segundo o @OptaJavier, o Flamengo trocou apenas seis passes dentro da área do LDU. Na Libertadores a média era de quase 29 por partida.

Quando Arrascaeta saiu no intervalo, Diego entrou jogando centralizado e não de ponta, como vinha atuando o uruguaio. E Everton Ribeiro foi para ponta direita. Quando Bruno Henrique saiu, entrou Vitinho, um ponta, e não um atacante. São coisas difíceis de entender.

Diego que entrou para tentar dar volume ao meio de campo, piorou a situação. Ficou evidente a dificuldade em dar prosseguimento nas jogadas. Foram vários os lances onde Vitinho corria para buscar no espaço vazio, no entanto não recebia a bola. Diego preferiu girar, retardadar, a dar o passe.

O roteiro agora se assemelha muito à Libertadores de 2017. A diferença agora é que quem joga em casa na próxima rodada é o favorito pra vencer. Ao contrário daquele ano, quando o Atlético-PR conseguiu uma surpreendente vitória no Chile.

O Flamengo terminou a rodada líder do grupo, faltando uma rodada e precisando apenas de um empate fora de casa para garantir a o primeiro lugar. No entanto, qualquer Rubro Negro sabe que o risco da eliminação é gigantesco, tamanha a dificuldade do time da Gávea em saber jogar a Libertadores, especialmente em situações bastante adversas.

Classificando ou não, a avaliação deveria ser ampla sobre a atuação do time. São quatro meses de trabalho, pouquíssimos bons momentos e várias indefinições. Até mesmo na goleada contra San José, o time apresentou 45 minutos bem ruins, mais evidente no sistema defensivo.

O que poderia ter sido já uma classificação encaminhada desde o jogo contra o Peñarol no Maracanã, agora terá que focar além dos uruguaios fora de casa, em três partidas duríssimas pelo campeonato brasileiro: Cruzeiro em casa e Inter e São Paulo fora. Capaz do Flamengo chegar na última rodada da Libertadores com três resultados ruins no Brasileiro e a moral baixíssima para o confronto decisivo.

terça-feira, 23 de abril de 2019

LDU promete propor o jogo contra o Flamengo. Grande problema equatoriano é a falta de pontaria


Após amargos oito jogos sem vitória: cinco jogos pelo nacional e três pela Libertadores, o LDU voltou a vencer.

No último sábado, jogou completo e saiu vitorioso no clássico contra o Emelec, que estava em décimo lugar, ao vencer de virada por 2 x 1. Mesmo com os três pontos, o LDU ainda ocupa a oitava colocação. Em dez rodadas, foram quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas.

Em entrevista coletiva nessa segunda-feira, o meia Anderson Júlio afirmou que não acredita que o Flamengo tentará propor o jogo:

"Temos que propor o jogo, não podemos deixar que seja o Flamengo a fazer isso em nosso campo. Não acredito que eles vão sair para jogar de igual para igual, mas se fizerem isso, vamos aproveitar os espaços que nos derem. Precisamos vencer as duas partidas em casa, estamos com essa mentalidade para avançar".

No Maracanã, o Flamengo teve quase 70% de posse de bola, recuperou 60 vezes a bola no campo do adversário e não permitiu que os equatorianos jogassem.

Contra o Emelec, o LDU teve 51% de posse de bola, com 17 finalizações e simplesmente 15 erradas. As duas que acertou, fez o gol. A má pontaria do adversário do Flamengo tem sido recorrente.

Na rodada passada, no empate em 2 x 2 contra o El Nacional fora de casa, acertou também apenas duas finalizações em 15 tentativas. Contra o Técnico U, no empate sem gols em casa, foram três finalizações corretas em 11 chutes. Contra o Barcelona SC fora de casa, no empate em 1 x 1, apenas um chute certeiro.

O jogo dessa quarta-feira é decisivo para o LDU, que precisa de qualquer forma da vitória para se manter vivo na Libertadores. A imprensa local acredita que os donos da casa irão partir pra cima do Flamengo, sufocando desde o começo em busca do gol. Mas cobram uma maior efetividade no ataque.

Restará ao time da Gávea aproveitar o desespero equatoriano, segurar a pressão inicial e matar o jogo com sua força ofensiva.

Marcos Braz coloca o estadual em seu devido lugar: "Carioca não satisfaz o Flamengo"


O Flamengo já está em Quito para o decisivo duelo contra o LDU, nessa quarta-feira.

Para conseguir a classificação com uma rodada de antecipação e evitar transformar o duelo contra o Peñarol, fora de casa, na última rodada, em final de Copa do Mundo, o Rubro Negro precisará de apenas um empate contra os equatorianos.

Aparentemente o Flamengo tem consciência de qual competição é a prioridade. O discurso antes do segundo jogo da final do Estadual de que o foco era a partida contra o Vasco e que deixaria a Libertadores para depois, foi apenas para os jogadores não entrarem em campo pensando que o título carioca estava definido.

Em entrevista ao jornal O Globo dessa terça-feira, o vice-presidente de futebol Marcos Braz afirma que a conquista do estadual não satisfaz o clube:

"O Flamengo é um monstro que ganha títulos. E se faltar ele fica com fome. Mas a gente precisa de um título maior. A gente gosta do Estadual, mas precisa de um título nacional ou internacional".

Esse deve ser o pensamento. Tamanha facilidade que foi para ganhar o estadual deve servir de nítida percepção da relevância e peso que o campeonato carioca precisa ter nessa temporada.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Libertadores 2019: Flamengo 6 x 1 San José


Um 6 x 1 nunca pode ser discutido.

Mas a forma que esse placar foi construído pode e deve ser discutida, principalmente pelas poucas dificuldades impostas por um adversário sem grande força e que ficou com um a menos logo aos cinco minutos de jogo.

Basta ver que a torcida vaiou no intervalo, insatisfeita pelo placar de 2 x 1 e vendo Diego Alves sendo responsável por impedir um novo empate.

E os primeiros cinco minutos foram expressivos. Um Flamengo imperativo, que queria apagar a péssima atuação contra o Peñarol. Logo no primeiro lance, bela chace desperdiçada por Arrascaeta. Na sequência, cobrança de escanteio do uruguaio, Bruno Henrique desviou e Diego abriu o placar logo aos dois minutos.

Ato contínuo, bela escapada de Bruno Henrique, que provocou a expulsão de Toco logo aos cinco minutos da primeira etapa.

Era o começo dos sonhos de toda a torcida. É evidente que o Flamengo tem mérito por ter ficado em vantagem numérica logo no começo.

E se esse Flamengo tem praticamente a obrigação de vencer e convencer todo jogo, imagina então ao enfrentar um adversário que é o lanterna do grupo, que ficou com um jogador a menos e com 1 x 0 no placar?

No entanto, a equipe relaxou da adrenalina inicial. Baixou a guarda, afinal, quem imaginaria que o San José iria querer outra coisa se não se fechar suas duas linhas de quatro para não ser engolido por um Maracanã com mais de 65 mil torcedores.

Pelo contrário: o adversário não se fez de rogado, buscou até avançar a marcação e pressionar a saída de bola. San José trocava passes e mesmo com três, quatro jogadores ameaçava a defesa Rubro Negra.

E o Flamengo, com onze, era uma equipe espaçada, a recomposição era lenta, a marcação não era firme e geralmente esperavam que a dobra daria conta do adversário.

Quando uma equipe tem um jogo super ofensivo, a concentração defensiva diminui, principalmente quando as condições de jogos parecem mais facilitadas. Ao contrário, por exemplo, de um time vocacionado a ser defensivista, que precisa ter concentração os 90 minutos.

Nesse ponto que Abel Braga precisa equilibrar a equipe. Não há time campeão que sofra gol todo jogo. São 15 sofridos em 19 partidas no ano. Talvez buscar prender um dos laterais e principalmente forçar William Arão a ficar mais um pouco, podem ser saídas.

O fato é que o adversário empatou o jogo, após falha dos zagueiros e de Arão, e provocou reação da torcida.

Aos 30 minutos, num contra-ataque (!!!), vejam vocês, o Flamengo conseguiu uma escapada com Éverton Ribeiro, que tabelou com Bruno Henrique para fazer 2 x 1.

No segundo tempo brilhou a estrela de Arrascaeta. E um Rubro Negro mais incisivo ofensivamente e sofrendo menos perigo na defesa. Contando ainda com um San José que cansou e não conseguia mais oferecer risco.

O uruguaio fez brilhante jogada pela esquerda e deixou limpa para Bruno Henrique que, no giro, chutou para fora.

Em seguida, Éverton Ribeiro cruzou na medida para Arrascaeta, que dominou com categoria para marcar o terceiro, para alívio da torcida.

E, finalmente, o Flamengo conseguiu construir a goleada prometida nos cinco minutos iniciais. Um detalhe que merece atenção: apenas no quarto gol surgiu uma jogada trabalhada, a já manjada ultrapassagem de Pará com passe de Arão.

Com sete passes decisivos, cinco chutes a gol, seis cruzamentos certos em nove tentativas, cinco bolas longas certeiras (100% de aproveitamento) e seis dribles em sete tentados, Arrascaeta foi o grande nome da noite. Não há malabarismo retórico que justifique sua ausência.

Abel Braga não pode privar a torcida de ver em campo Éverton Ribeiro, novamente em grande noite, ao lado do uruguaio.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Libertadores: 52 mil ingressos vendidos

Após comprar a carga máxima de ingressos nas duas primeiras partidas da Libertadores, a torcida do Flamengo mais uma vez comparecerá em peso ao Maracanã.

Nessa terça-feira, mais de 52 mil ingressos foram vendidos. Restam menos de 5 mil ingressos e o Setor Sul está liberado para as vendas online.

O jogo será na quinta-feira, às 21h, com transmissão apenas pelo facebook.


quinta-feira, 4 de abril de 2019

Libertadores 2019: Flamengo 0 x 1 Peñarol


Quando a torcida começa a acreditar que o Flamengo seguiria em boa fase, abrir frente na Copa Libertadores e praticamente encaminhar a classificação, toma uma porrada. E que porrada!

O Peñarol não vencia fora de casa em uma competição internacional há 15 jogos. E deu uma aula de como jogar uma Libertadores contra uma equipe melhor tecnicamente, diante de um Maracanã completamente entupido.

Mostraram dentro campo o que disseram nas entrevistas pré-jogo: que estudaram bastante o Rubro Negro e sabiam que a principal arma era a velocidade. E mataram o jogo.

A equipe titular foi poupada visando justamente essa partida de ontem. Teve jogador, como o Diego, que estava dez dias sendo preservado, e parecia que o time estava carregando um peso nas costas.

O Flamengo foi incapaz de avançar a marcação, pressionar a saída de bola, intimidar o adversário, que se sentia confortável mesmo com um ambiente extremamente hostil. Uma estrategia que deu tão certo contra a LDU, não foi repetida, sabe-se lá por qual motivo.

Foi Diego Alves que precisou de trabalhar na primeira etapa, ao realizar grande defesa aos 41 minutos. O time da Gávea, que se acostumou a empilhar finalizações, criar boas chances, arrumar interessantes triangulações, não conseguiu se encontrar em campo e praticamente não fez o goleiro adversário ver a cor da bola.

Para tentar ampliar o poder de fogo e buscar os chutes de longa distância no segundo tempo, Abel tirou Arão e colocou Vitinho. Seria uma ideia válida se os homens da frente estivessem resolvendo e se o adversário estivesse todo fechado, esperando o jogo acabar.

Entretanto, Abel Braga é de uma particularidade invencível. Poderia ter tirado Bruno Henrique ou Éverton Ribeiro, ambos mal, era só escolher, e colocar Arrascaeta. Sem pensar muito. Resolveu tirar um volante e alterar a posição de pelo menos três jogadores lá na frente.

Bruno Henrique em suas primeiras partidas no Flamengo jogava aberto, pela esquerda. Agora está mais centralizado, como segundo atacante, afunilando muito. Não parece ser uma ideia boa.

Para piorar, Gabigol passou a jogar na ponta e foi expulso aos 29 minutos. Abel poderia ter corrigido a primeira substituição, mas só resolveu fazer alguma mudança 11 minutos depois: aos 41 minutos. E fez ainda para piorar o desempenho: tirando Bruno Henrique e colocando Uribe, sem nenhuma necessidade.

Qualquer treinador que tem um jogador seu expulso, corrige de imediato com alguma substituição. Ora, se tirou um volante para colocar um atacante mais agudo, era hora de reconstruir o meio de campo. No entanto, foram longos e decisivos 11 minutos sem qualquer reação do Abel após perder Gabigol.

Faltou casca de Libertadores para entender que o empate, naquela altura do campeonato, seria um bom resultado. O Flamengo ainda não conseguiu chegar a meio termo: ou é pilhado demais, ou não sente a fervura do jogo, como em outras edições da Libertadores.

Por fim, o treinador terminou com uma substituição no bolso e com Arrascaeta no banco. O uruguaio que acabou de decidir a final da Taça Rio no domingo no último minuto e, como prêmio, esquenta o banco os 90 minutos em plena Libertadores, mesmo vendo os jogadores da frente tendo atuações sofríveis. Sendo ele o líder em assistência para finalização do Flamengo. O jogador do passe vertical, para quebrar as linhas defensivas e organizadas do adversário. É surreal!

A sorte nessa rodada foi que o LDU empatou contra o San José. Se vence, o grupo teria um tríplice empate com seis pontos e tudo estaria zerado para um segundo turno com dois jogos fora de casa.

Após essa derrota, o Flamengo terá que arrancar pelo menos um ponto fora de casa, seja em Quito, seja em Montevidéu.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

O que diz a imprensa uruguaia do Flamengo?

Com todos os ingressos esgotados a imprensa uruguaia trata o jogo dessa noite com grande euforia, destacando o poderio financeiro do Flamengo e, evidentemente, o lendário Maracanã, palco da tragédia de 1950.

O jornal Ovación aponta o Rubro Negro como um time que tem tudo para conquistar a Libertadores, com armas letais e forte poderio econômico:



É destacado que o Flamengo em 16 partidas perdeu apenas uma. E vem de uma sequência de 10 jogos invicto, entre estadual e Libertadores.

Que a equipe de Abel Braga é sólida em todas as linhas, tem forças individuais, mas acentua que o sistema defensivo não é tão forte e que essa pode ser a chave do Peñarol:


Que o Flamengo nunca esteve tão bem reforçado como nesse ano. O jornalista brasileiro Carlos Eduardo Sangenetto fez a seguinte análise para o jornal, acrescentando que o Peñarol não pode se aterrorizar com o ambiente do Maracanã, que deve repetir a paciência de adversários que conseguiram derrotar o Rubro Negro jogando como visitante: Defensor em 2007, América do México em 2009 e León em 2014.


O site Futbol torce por um novo Maracanazo:


E destaca o forte investimento em contratações e o fato da equipe titular Rubro Negra ter sido poupada da partida do final de semana:


terça-feira, 2 de abril de 2019

Mais uma vez, todos os ingressos esgotados para a Libertadores


Mais uma vez a torcida do Flamengo esgota todos os ingressos para o jogo da Libertadores. Nessa terça-feira todos os ingressos disponíveis foram vendidos. 

Contra o LDU, na vitória por 3 x 1, mais de 62 mil torcedores estiveram presentes,o que significou o maior público do ano.

A expectativa agora é de quebra dessa marca, tendo em vista que o clube conseguiu a liberação de mais de 2,5 mil ingressos do setor sul inferior.

A torcida do Peñarol, que já está em peso pela cidade do Rio de Janeiro, deverá adquirir as duas mil entradas disponíveis.

O Flamengo já possui as quatro melhores marca de público na temporada. A partir de amanhã, o Rubro Negra terá os cinco maiores públicos do Brasil no ano. Tendo ainda seis dos sete maiores.

Lucas Hernández, lateral do Peñarol: "Será a partida com a maior quantidade de torcedor que irei jogar"


No embarque para o Rio de Janeiro, o lateral Lucas Hernández concedeu entrevista à imprensa uruguaia e afirmou que o jogo contra o Flamengo será uma dos mais importantes que irá jogar.

"Será uma das partidas mais lindas que irei jogar, por todo o ambiente e quantidade de público. Creio que será a primeira vez que vou jogar com essa quantidade de gente. Trataremos de aproveitar, desfrutar e assumir com grande responsabilidade que esse jogo traz".

Acrescentou ainda que o Flamengo será um rival muito difícil e que a comissão técnica está analisando os vídeos da equipe Rubro Negra:

"Temos vistos vídeos e analisado bastante a equipe do Flamengo. Sabemos da velocidade e classe que tem seus jogadores. A ordem é manter a calma quando as coisas complicarem. Essa é uma das nossas qualidades e saímos bem em várias partidas por isso".

Foi valorizada também a presença do experiente Walter Gargano na delegação: "É um jogador classe A, é um pilar para nos. Oxalá que esteja pronto para nós ajudar dentro de campo".


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Fora de casa, pela Copa Libertadores, o Peñarol não vence há 15 partidas. Foram 13 derrotas e dois empates. O time uruguaio, super campeão da Libertadores, perdeu as últimas sete partidas. A última foi contra o LDU, pela edição atual, jogando em Quito.

Peñarol com desfalques importantes e sofrendo gols na última meia hora em jogos internacionais

Flamengo x Peñarol de 1999, que terminou em pancadaria após o final do jogo

O Peñarol desembarca no Rio de Janeiro nessa terça-feira com dois importantes desfalques: Gabriel Fernández e Fabián Estoyanoff.

Walter Gargano, que era dúvida, viaja. Porém, se jogar, não estará na sua melhor forma física, principalmente por ser um jogador de 34 anos.

Gargano se contundiu na partida contra o Liverpool em 10 de março, pelo campeonato uruguaio, e esteve ausente na goleada contra San José por 4 x 0, na derrota para Wanderers por 2 x 0, no empate contra o Racing por 2 x 2 e na goleada no final de semana passada contra o Boston River por 4 x 0.

A imprensa uruguaia trata com cautela a volta do experiente jogador e aponta que seria arriscado a escalação por parte do técnico Diego López de um meia que não atua há praticamente um mês, principalmente por enfrentar um rival que gosta de velocidade e por jogar no gigante Maracanã.

Walter Gargano é o grande nome dos uruguaios, e considerado o cérebro do Peñarol. E forma junto com Estoyanoff a espinha dorsal do rival do Flamengo.

Já sem Fernández, o Peñarol perde seu melhor atacante, que inclusive já está vendido para o Celta de Vigo da Espanha.


A ÚLTIMA MEIA HORA FATAL

O Peñarol, cinco vezes campeão da Libertadores e três vezes campeão mundial, não consegue avançar da fase de classificação há oito anos.

A equipe rival do Flamengo sofreu gol nos últimos trinta minutos nas quatro partidas internacionais que disputou sob o comando do técnico Diego López, que chegou em julho do ano passado, tendo três derrotas e apenas uma vitória.

Dos oito gols sofridos, cinco foram marcados na meia hora final de jogo.

Contra o Atlético Paranaense, pela segunda rodada da Copa Sul-Americano, o Peñarol foi derrotado fora de casa por 2 x 0, com gols de Cirino e Pablo já no terço final da partida.

Na partida de volta, dura goleada por 4 x 1 em casa, com dois gols sendo marcados na meia hora final.

Com praticamente o mesmo plantel, mas com mais rodagem, o Peñarol foi derrotado na estreia da Libertadores pelo LDU, em Quito, por 2 x 0, sendo um gol sofrido nos dez minutos finais.

A goelada contra o San José por 4 x 0 foi a primeira vitória internacional de Diego López comandando os uruguaios.

sábado, 30 de março de 2019

Peñarol goleia pelo campeonato uruguaio e terá desfalques contra o Flamengo


Pela sétima rodada do campeonato uruguaio, o Peñarol venceu o Boston River, fora de casa, por 4 x 0, com todos os gols sendo marcados no segundo tempo.

A equipe agora é a líder do campeonato com 16 pontos: cinco vitórias, um empate e uma derrota.

Três importantes jogadores foram desfalques da partida de hoje: Gabriel Fernández, Fabián Estoyanoff e Walter Gargano. Os dois primeiros não enfrentam o Flamengo na quarta-feira. Apenas Gargano é dúvida se viaja ou não.

Em entrevista coletiva após a vitória na noite desse sábado, o treinador do Peñarol, Diego López, afirmou que não mudará a forma de jogar e muito menos entrará fechado no Maracanã: "Não vamos jogar com cinco atrás mais três volantes, precisamos atacar"

Uma possibilidade é um meio-campo com Guzmán Pereira e Cristian Rodríguez.

Sobre o Flamengo, López disse que o adversário joga muito bem em casa, muitas vezes no 4-2-3-1 ou no 4-3-3, dependendo do que fará o Diego, que joga muito bem por trás dos volantes, tem muita técnica e qualidade.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Pensando no Peñarol, Flamengo entrará com time reserva no domingo


Finalmente o Flamengo parece ter aprendido a priorizar aquilo que é mais importante: a Libertadores.

No treino dessa sexta-feira o Rubro Negro treinou com time reservas, em preparação para a final da Taça Rio contra o Vasco, no domingo.

Os titulares serão preservados para o jogo contra o Peñarol, na quarta-feira, pela terceira rodada da Libertadores.

No miolo do ano passado, tentaram jogar com os titulares todas as partidas decisivas de agosto, o que resultou em eliminação na Copa do Brasil, Libertadores e a perda da liderança do Brasileiro. É humanamente impossível.

Lembrando que o Flamengo já está classificado para a semifinal geral do estadual. Caso seja campeão, enfrentará o Fluminense. Caso perca, jogará contra o Bangu.

Abel Braga, que passou mal após o gol do Flamengo de pênalti na semifinal contra o Fluminense nos minutos finais, segue no hospital em observação. 

O auxiliar Leomir comandou o treino.

A equipe que deve entrar em campo no domingo deve ser: César; Rodinei, Thuler, Rhodolfo e Trauco; Hugo Moura e Ronaldo; Arrascaeta; Vitinho, Lucas Silva e Uribe.

Libertadores 2019: Flamengo consegue liberação do setor sul inferior para o jogo contra o Peñarol


O Flamengo terá um reforço extra na partida contra o Peñarol, na quarta-feira que vem.

O clube conseguiu a liberação junta à Policia Militar do setor sul inferior. Serão cerca de 2.500 ingressos a mais para a torcida Rubro Negra.

Contra o LDU, cerca de 20 equatorianos ocuparam uma área gigantesca do estádio.

A diretoria da Gávea apresentou documento ao Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) nesta sexta-feira listando as medidas de segurança que o clube adotará, o que foi aprovado e avalizado nessa sexta-feira.

Cabe a torcida ter juízo e evitar qualquer tipo de problema com os uruguaios, que certamente estarão presentes no Maracanã.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Libertadores: 43 mil ingressos já vendidos para o jogo conta o Peñarol


Mais de 43 mil ingressos já foram vendidos para o confronto contra o Peñarol, que será disputado na quarta-feira da semana que vem, pela terceira rodada da Libertadores.

O Rubro Negro lidera a competição com seis pontos, está invicto e pode praticamente encaminhar a classificação caso vença os uruguaios no Maracanã.

A diretoria Rubro Negra ainda tenta liberar com a PM pelo menos o setor sul inferior, com os visitantes ficando na parte de cima, e impedir o clarão, como visto no confronto contra os equatorianos Maracanã.

A reunião deve acontecer nessa semana.

Enquanto isso, a torcida Rubro Negra segue batendo recorde atrás de recorde. Em 2019, o Flamengo tem os cinco dos seis maiores públicos do ano. Tendo os quatro primeiros.

No Fla x Flu desse domingo, mais de 46 mil estiveram presentes. Cerca de 95% era do lado Rubro Negro.

O recorde foi no contra o LDU, quando mais de 62 mil torcedores estiveram no Maracanã. Contra o Peñarol, o Flamengo passará a ter os cinco maiores públicos do ano e os seis dos maiores sete públicos de 2019.

Confira a lista atualizada:

62.440 – Flamengo x LDU
54.544 – Flamengo x Fluminense
49.365 – Flamengo x Cabofriense
48.385 – Flamengo x Fluminense
47.143- Atlético-MG x Tupynambás
46.472 – Flamengo x Bangu

O final de semana dos adversários do Flamengo na Libertadores

Pelo campeonato uruguaio, o Peñarol, após vencer as quatro primeiras partidas, perdeu na rodada passada e nessa rodada não conseguiu vencer. Jogando em casa, o adversário do Flamengo empatou com o Racing Montevideo por 2 x 2.

Na classificação geral, o Peñarol ocupa a vice-liderança com 13 pontos. O líder é o Fenix com 16 pontos.

San José, jogando fora de casa, foi derrotado pelo Clube Destroyers por 2 x 1, pelo campeonato boliviano, e permanece na sexta colocação com 17 pontos. O líder é o Nacional Potosi com 28 pontos.

O LDU só volta a jogar pelo campeonato equatoriano no próximo final de semana.