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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Os 21 dias do Flamengo após a Copa América

A final da Copa América será disputada no dia 7 de julho. Três dias depois, o Flamengo terá sua maratona: serão sete jogos em 21 dias.

Sendo quatro partidas eliminatórias. Nas duas frentes o Rubro Negro irá decidir no Maracanã.

É torcer para Uruguai e Colômbia não chegarem nem na semifinal, para não disputarem o terceiro lugar, e na final.

Confira:
10/07 Athletico-PR x Fla (Copa do Brasil)
14/07 Fla x Goiás (Brasileiro)
17/07 Fla x Athletico-PR (Copa do Brasil)
21/07 Corinthians x Fla (Brasileiro)
24/07 Emelec x Fla (Libertadores)
28/07 Fla x Botafogo (Brasileiro)
31/07 Fla x Emelec (Libertadores)

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Barbieri protesta contra calendário, que já está praticamente pronto para 2019, sem mudanças

No sábado o treinador Rubro Negro desabafou contra a CBF, por não organizar o calendário de forma que os clubes não sejam desfalcados em datas-FIFA.

Confira na íntegra a fala de Barbieri:

"Um clube tem que fretar um avião para trazer seus jogadores (Cuéllar e Paquetá) por causa de um calendário mal elaborado. Considero absurdo a CBF marcar jogos decisivos em data de convocação da seleção. Entendo que o treinador tem a prerrogativa de levar os melhores. Nada sobre isso. Agora, o calendário é muito mal elaborado. Gostaria que alguém pudesse me explicar por que que a CBF diz que não pode alterar data do jogo do dia 12 por que vai prejudicar o torcedor e por isso e por aquilo, e altera um bando de datas no decorrer do ano? Como alterou, por exemplo, o jogo contra o Atlético-MG, que estava marcado para um sábado e passou para domingo. Constantemente passa jogo de domingo para sábado e não avisa ninguém. Nessa hora o torcedor não tem peso, não tem valor? Na hora que precisa dela (CBF) para tomar atitude condizente com o campeonato que ela promove, que ela deveria prezar o campeonato e valorizar, possibilitando que as equipes possam usar o que tem de melhor, ela (CBF) está sendo contraditória e incoerente".

Para 2019, se não quiserem que os problemas se repitam, é hora de correr e se posicionarem de forma clara, pois o calendário da próxima temporada já está praticamente pronto e novamente os clubes serão os grandes prejudicados.

Para a disputa da Copa América, dias 14 e 30 de junho, o Campeonato Brasileiro será interrompido, porém, nas datas-Fifas: 17 a 29 de março, 3 a 11 de setembro, 8 a 16 de outubro e 12 a 20 de novembro, a CBF manterá normalmente todas as competições organizadas por ela.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Tite, que já esteve do outro lado, ignora semifinalistas e tira Paquetá de dois jogos decisivos

O Flamengo simplesmente não terá seu principal jogador em dois momentos decisivos da temporada: jogo contra o Internacional, fora de casa, pelo Brasileirão, e no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians.

Isso tudo para ficar à disposição da seleção brasileira em dois compromissos inadiáveis: amistoso contra os EUA e El Salvador.

Beira o inacreditável. A CBF, ao mesmo tempo que valoriza a Copa do Brasil ao aumentar a premiação, não tem o mínimo de bom senso para entender o momento da temporada.

O pior: Tite, o principal responsável pela lista, quando era treinador do Corinthians, reclamou em 2016 de convocações da seleção:


Não dá para diferenciar Tite da CBF, pois o mesmo faz parte dessa engrenagem perversa.

Ainda tentou falar de preocupação com os clubes, convocando apenas um jogador de cada. Pura bobagem. Flamengo perdeu Paquetá, Corinthians perdeu o lateral Fagner, que ninguém entende o que ainda faz na seleção. É evidente que o Rubro Negro foi o mais prejudicado. 

Depois ninguém sabe porque muitos não suportam a seleção e ficam indiferentes a seus jogos. Ninguém fica feliz em ver seus clubes perdendo seus principais jogadores para alimentar amistosos patéticos agendados pela CBF.

Lembrando que outubro tem outra convocação com data-FIFA e vem mais desfalques por aí.

Flamengo e Cruzeiro, que perdeu Dedé, protestaram. Ambos, curiosamente, vão enfrentar paulistas na semifinal da Copa do Brasil. Sendo que nenhum palmeirense foi chamado. Muito menos o líder com um ponto na frente, São Paulo, também terá desfalque por culpa da seleção.

O Rubro Negro buscará de todas as formas ter o Paquetá nesse jogo. A CBF, por outro lado, já afirmou que não vai liberar nenhum atleta antes do segundo amistoso - contra El Salvador e muito menos adiar a semifinal da Copa do Brasil. 

Caso não tenha mudança, o clube terá que fretar um voo para Paquetá entrar em campo no dia seguinte, contra o Corinthians. O que não adiantaria muito pois, se Paquetá for titular, chegaria esgotado fisicamente e dificilmente conseguiria estar em campo 100% um dia depois.

O grande problema, que nunca será resolvido, se chama calendário do futebol brasileiro. E não dá pra colocar tudo na conta dos clubes. O Flamengo, por exemplo, todo ano arruma briga contra a FERJ e não votou no atual presidente da CBF. Para eleger um presidente da Confederação precisa, antes, ter o apoio de oito federações para indicar um candidato.

Para manter o jogo político, os estaduais vão se manter extensos e ocupando um número de datas significativas do calendário para que as Federações continuem votando nos mesmos que estão à frente do futebol brasileiro. 

Toda essa estrutura arcaica vai pendurar por muito tempo. Tite, que já esteve do outro lado e sabe o que é perder jogadores importantes, poderia simplesmente não ter convocado ninguém dos clubes semifinalistas da Copa do Brasil. Ou dispensar após o jogo dos EUA, para diminuir o estrago. Mas não, manteve a engrenagem da CBF, de esmagar os clubes ativa e atuante, tudo para cumprir amistosos caça-niqueis e encher o bolso da cartolagem. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Carlos Eduardo Mansur: "O agosto nosso de cada dia"

Excelente coluna do melhor jornalista carioca da atualidade.

Com destaque para o trecho: "A avaliação das chances dos times nos campeonatos passou a levar em conta menos a qualidade técnica dos elencos do que o número de compromissos na agenda. Fruto do consenso de que é melhor perder um campeonato para tornar humanamente possível ganhar outro".


Confira na íntegra a coluna publicada em O Globo: