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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Libertadores 2019: A repercussão no Uruguai após o empate do Peñarol com o Flamengo

Como foi a repercussão em Montevidéu, de mais uma eliminação do Peñarol na primeira fase da Libertadores, após o empate com o Flamengo sem gols

Confira:

Capa do jornal Ovación:


Ovación:



Prensa Futbol:



Colunista Marcelo Decaux, jornal El Observador:



El Observador:


Com o empate de ontem, o Peñarol, tricampeão da Libertadores, acumulou sete eliminações seguidas: 


Segundo a imprensa, o Flamengo merecia ter saído coma vitória:


Libertadores 2019: Peñarol 0 x 0 Flamengo


Quase que a tragédia se abateu outra vez sobre o Flamengo.

Dessa vez, no entanto, o time conseguiu segurar o empate, não sofreu gol, o que é raridade no ano, e está classificado para as oitavas de finais da Libertadores pela segunda vez seguida.

Dessa vez, com o primeiro lugar no grupo após 11 anos. Foi segundo lugar em 2010 e 2018. Eliminado em 2012, 2014 e 2017.

Toda a torcida Rubro Negra esperava o gol do Peñarol nos minutos finais, para seguir o script de eliminações traumáticas do Flamengo nessa competição.

O cenário estava todo montado: além de gols perdidos, no mesmo instante que o LDU abriu o placar contra San José, Pará foi expulso. Seriam pelo menos mais 26 minutos pela frente. Lá estava o Flamengo precisando segurar o empate com um a menos.

Só que do outro lado do campo havia um adversário com o mesmo nível de ansiedade e nervosismo em Libertadores, tudo para evitar a sétima eliminação seguida na fase de grupos.

Contra o Flamengo, foi a primeira vez que o Peñarol não conseguiu marcar ao menos um gol em uma partida internacional no estádio Campeón del Siglo. Foram 10 jogos pela Libertadores e 2 pela Sul-Americana em seu estádio.

Ao final, mesmo com a pilha de gols perdidos, seria injusto se não fosse o clube da Gávea o classificado.


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Apesar dos mistérios na escalação que rondavam a partida, havia até a suspeita de que Cuellar e Pires jogariam juntos, Abel manteve Arão no time, com o quarteto ofensivo. Porém, dessa vez, colocou cada um eu sem devido lugar.

Gabigol foi de centroavante, Bruno Henrique na esquerda e Arrascaeta e Éverton Ribeiro - a melhor dupla de meias dos Brasil, por dentro, comandando as ações ofensivas, buscando o passe vertical.

E foi um Flamengo que funcionou no primeiro tempo. Mesmo precisando apenas do empate, a equipe não entrou em campo toda fechada, receosa, com medo de um adversário que também vinha ansioso por definir em casa.

O Peñarol sequer conseguiu exercer a pressão inicial. Mesmo precisando da vitória, parecia sentir o peso do jogo decisivo. Se no Maracanã não precisou propor o jogo e ficou na espreita, aguardando a primeira bobeira do adversário, dessa vez, precisando do resultado, não conseguiu fazer grandes coisas quando tinha a bola.

Logo no começo, uma oportunidade absurdamente perdida por Gabigol, após passe de Éverton Ribeiro para Arrascaeta, que serviu com categoria. O gol perdido não abateu o Flamengo, que continuou criando, e desperdiçando, outras boas chances, mas quebrou o psicológico da equipe na confiança na hora de concluir as jogadas.

O time da Gávea terminou o primeiro tempo com 60% de posse de bola e oportunidades de, pelo menos, fazer 3 x 0.


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O Flamengo começou bem o segundo tempo e voltou a desperdiçar oportunidades.

Eis que aos 19 minutos Pará é expulso. Novamente faltou entendimento e percepção ao Abel Braga. Metade da torcida sabia que o Brian Rodriguez infernizaria a vida do Pará, a outra metade sabia que o lateral deveria ser substituído no intervalo para evitar expulsão.

O treinador, que já havia falhado ao não vislumbrar o empate como bom resultado no Maracanã contra os mesmos uruguaios, ainda colocou Gabigol pra marcar lateral, sendo expulso, e terminou com Arrascaeta no banco mesmo tendo uma substituição a fazer, errou outra vez.

Não teve leitura de jogo ao não ver que o bom Rodriguez, de 18 anos, que merece ser observado, aprontava na costas do Pará. O uruguaio conseguiu ter êxito em sete de oito dribles que tentou, além de ganhar 11 dos 15 duelos durante a partida.

É risível como Abel não faz substituições no setor defensivo, seja para corrigir uma cratera na entrada da área, seja para tirar um lateral que já tem cartão e está sendo pressionado pelo melhor jogador adversário. O treinador só mexe do meio pra frente.

E foi o pior momento do Flamengo no jogo. A torcida Rubro Negra ficou ainda mais aterrorizada quando o LDU fez dois gols seguidos, o que forçaria o Penãrol a ter que vencer de qualquer forma:


Aí entra um mérito do Abel, que não fez como outrora Zé Ricardo contra o San Lorenzo, que empilhou jogadores defensivos para segurar o empate. Dessa vez as opções do atual treinador Rubro Negro foram por Vitinho e Diego.

Mesmo com um a menos, tendo o empate a seu favor, a postura do Flamengo nunca foi de recuar. Claro que, naturalmente, o adversário iria atacar mais, iria rondar mais vezes a área Rubro Negra.

Mas não houve uma grande chance, uma grande defesa do César. Pelo contrário, quem era perigoso de verdade era o Flamengo. Até que Vitinho, livre, perdeu outra chance inacreditável para liquidar a fatura nos minutos finais.


Foram pelo menos nove chances de gol. Imagina se o Flamengo é eliminado, o quão traumático seriam essas chances perdidas?

Ao final do jogo, muito mais alívio por não ter sido eliminado do que alegria pela classificação. Isso precisa ser revisto.

terça-feira, 7 de maio de 2019

El Observador: "Peñarol quer terminar maldição do século XXI na Libertadores"


O Peñarol entra em campo nessa quarta-feira querendo evitar a sétima eliminação seguida da fase de grupos da Libertadores (2012, 2013, 2014, 2016, 2017 e 2018).

Segundo o jornal El Observador, o adversário Rubro Negro jogará contra seus próprios nervos e  ansiedade, para quebrar a maldição de eliminações seguidas na primeira fase.

Nas 18 últimas edições da Libertadores, o Peñarol participou de 13 competições. Em 11 foi eliminado na primeira fase. Somente em 2011 quando chegou à final, perdendo o título para o Santos, e em 2002, quando caiu nas quartas de final para o São Caetano nos pênaltis, a equipe uruguaia se classificou para as oitavas de final.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Libertadores 2019: Flamengo 0 x 1 Peñarol


Quando a torcida começa a acreditar que o Flamengo seguiria em boa fase, abrir frente na Copa Libertadores e praticamente encaminhar a classificação, toma uma porrada. E que porrada!

O Peñarol não vencia fora de casa em uma competição internacional há 15 jogos. E deu uma aula de como jogar uma Libertadores contra uma equipe melhor tecnicamente, diante de um Maracanã completamente entupido.

Mostraram dentro campo o que disseram nas entrevistas pré-jogo: que estudaram bastante o Rubro Negro e sabiam que a principal arma era a velocidade. E mataram o jogo.

A equipe titular foi poupada visando justamente essa partida de ontem. Teve jogador, como o Diego, que estava dez dias sendo preservado, e parecia que o time estava carregando um peso nas costas.

O Flamengo foi incapaz de avançar a marcação, pressionar a saída de bola, intimidar o adversário, que se sentia confortável mesmo com um ambiente extremamente hostil. Uma estrategia que deu tão certo contra a LDU, não foi repetida, sabe-se lá por qual motivo.

Foi Diego Alves que precisou de trabalhar na primeira etapa, ao realizar grande defesa aos 41 minutos. O time da Gávea, que se acostumou a empilhar finalizações, criar boas chances, arrumar interessantes triangulações, não conseguiu se encontrar em campo e praticamente não fez o goleiro adversário ver a cor da bola.

Para tentar ampliar o poder de fogo e buscar os chutes de longa distância no segundo tempo, Abel tirou Arão e colocou Vitinho. Seria uma ideia válida se os homens da frente estivessem resolvendo e se o adversário estivesse todo fechado, esperando o jogo acabar.

Entretanto, Abel Braga é de uma particularidade invencível. Poderia ter tirado Bruno Henrique ou Éverton Ribeiro, ambos mal, era só escolher, e colocar Arrascaeta. Sem pensar muito. Resolveu tirar um volante e alterar a posição de pelo menos três jogadores lá na frente.

Bruno Henrique em suas primeiras partidas no Flamengo jogava aberto, pela esquerda. Agora está mais centralizado, como segundo atacante, afunilando muito. Não parece ser uma ideia boa.

Para piorar, Gabigol passou a jogar na ponta e foi expulso aos 29 minutos. Abel poderia ter corrigido a primeira substituição, mas só resolveu fazer alguma mudança 11 minutos depois: aos 41 minutos. E fez ainda para piorar o desempenho: tirando Bruno Henrique e colocando Uribe, sem nenhuma necessidade.

Qualquer treinador que tem um jogador seu expulso, corrige de imediato com alguma substituição. Ora, se tirou um volante para colocar um atacante mais agudo, era hora de reconstruir o meio de campo. No entanto, foram longos e decisivos 11 minutos sem qualquer reação do Abel após perder Gabigol.

Faltou casca de Libertadores para entender que o empate, naquela altura do campeonato, seria um bom resultado. O Flamengo ainda não conseguiu chegar a meio termo: ou é pilhado demais, ou não sente a fervura do jogo, como em outras edições da Libertadores.

Por fim, o treinador terminou com uma substituição no bolso e com Arrascaeta no banco. O uruguaio que acabou de decidir a final da Taça Rio no domingo no último minuto e, como prêmio, esquenta o banco os 90 minutos em plena Libertadores, mesmo vendo os jogadores da frente tendo atuações sofríveis. Sendo ele o líder em assistência para finalização do Flamengo. O jogador do passe vertical, para quebrar as linhas defensivas e organizadas do adversário. É surreal!

A sorte nessa rodada foi que o LDU empatou contra o San José. Se vence, o grupo teria um tríplice empate com seis pontos e tudo estaria zerado para um segundo turno com dois jogos fora de casa.

Após essa derrota, o Flamengo terá que arrancar pelo menos um ponto fora de casa, seja em Quito, seja em Montevidéu.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

O que diz a imprensa uruguaia do Flamengo?

Com todos os ingressos esgotados a imprensa uruguaia trata o jogo dessa noite com grande euforia, destacando o poderio financeiro do Flamengo e, evidentemente, o lendário Maracanã, palco da tragédia de 1950.

O jornal Ovación aponta o Rubro Negro como um time que tem tudo para conquistar a Libertadores, com armas letais e forte poderio econômico:



É destacado que o Flamengo em 16 partidas perdeu apenas uma. E vem de uma sequência de 10 jogos invicto, entre estadual e Libertadores.

Que a equipe de Abel Braga é sólida em todas as linhas, tem forças individuais, mas acentua que o sistema defensivo não é tão forte e que essa pode ser a chave do Peñarol:


Que o Flamengo nunca esteve tão bem reforçado como nesse ano. O jornalista brasileiro Carlos Eduardo Sangenetto fez a seguinte análise para o jornal, acrescentando que o Peñarol não pode se aterrorizar com o ambiente do Maracanã, que deve repetir a paciência de adversários que conseguiram derrotar o Rubro Negro jogando como visitante: Defensor em 2007, América do México em 2009 e León em 2014.


O site Futbol torce por um novo Maracanazo:


E destaca o forte investimento em contratações e o fato da equipe titular Rubro Negra ter sido poupada da partida do final de semana:


terça-feira, 2 de abril de 2019

Lucas Hernández, lateral do Peñarol: "Será a partida com a maior quantidade de torcedor que irei jogar"


No embarque para o Rio de Janeiro, o lateral Lucas Hernández concedeu entrevista à imprensa uruguaia e afirmou que o jogo contra o Flamengo será uma dos mais importantes que irá jogar.

"Será uma das partidas mais lindas que irei jogar, por todo o ambiente e quantidade de público. Creio que será a primeira vez que vou jogar com essa quantidade de gente. Trataremos de aproveitar, desfrutar e assumir com grande responsabilidade que esse jogo traz".

Acrescentou ainda que o Flamengo será um rival muito difícil e que a comissão técnica está analisando os vídeos da equipe Rubro Negra:

"Temos vistos vídeos e analisado bastante a equipe do Flamengo. Sabemos da velocidade e classe que tem seus jogadores. A ordem é manter a calma quando as coisas complicarem. Essa é uma das nossas qualidades e saímos bem em várias partidas por isso".

Foi valorizada também a presença do experiente Walter Gargano na delegação: "É um jogador classe A, é um pilar para nos. Oxalá que esteja pronto para nós ajudar dentro de campo".


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Fora de casa, pela Copa Libertadores, o Peñarol não vence há 15 partidas. Foram 13 derrotas e dois empates. O time uruguaio, super campeão da Libertadores, perdeu as últimas sete partidas. A última foi contra o LDU, pela edição atual, jogando em Quito.

Peñarol com desfalques importantes e sofrendo gols na última meia hora em jogos internacionais

Flamengo x Peñarol de 1999, que terminou em pancadaria após o final do jogo

O Peñarol desembarca no Rio de Janeiro nessa terça-feira com dois importantes desfalques: Gabriel Fernández e Fabián Estoyanoff.

Walter Gargano, que era dúvida, viaja. Porém, se jogar, não estará na sua melhor forma física, principalmente por ser um jogador de 34 anos.

Gargano se contundiu na partida contra o Liverpool em 10 de março, pelo campeonato uruguaio, e esteve ausente na goleada contra San José por 4 x 0, na derrota para Wanderers por 2 x 0, no empate contra o Racing por 2 x 2 e na goleada no final de semana passada contra o Boston River por 4 x 0.

A imprensa uruguaia trata com cautela a volta do experiente jogador e aponta que seria arriscado a escalação por parte do técnico Diego López de um meia que não atua há praticamente um mês, principalmente por enfrentar um rival que gosta de velocidade e por jogar no gigante Maracanã.

Walter Gargano é o grande nome dos uruguaios, e considerado o cérebro do Peñarol. E forma junto com Estoyanoff a espinha dorsal do rival do Flamengo.

Já sem Fernández, o Peñarol perde seu melhor atacante, que inclusive já está vendido para o Celta de Vigo da Espanha.


A ÚLTIMA MEIA HORA FATAL

O Peñarol, cinco vezes campeão da Libertadores e três vezes campeão mundial, não consegue avançar da fase de classificação há oito anos.

A equipe rival do Flamengo sofreu gol nos últimos trinta minutos nas quatro partidas internacionais que disputou sob o comando do técnico Diego López, que chegou em julho do ano passado, tendo três derrotas e apenas uma vitória.

Dos oito gols sofridos, cinco foram marcados na meia hora final de jogo.

Contra o Atlético Paranaense, pela segunda rodada da Copa Sul-Americano, o Peñarol foi derrotado fora de casa por 2 x 0, com gols de Cirino e Pablo já no terço final da partida.

Na partida de volta, dura goleada por 4 x 1 em casa, com dois gols sendo marcados na meia hora final.

Com praticamente o mesmo plantel, mas com mais rodagem, o Peñarol foi derrotado na estreia da Libertadores pelo LDU, em Quito, por 2 x 0, sendo um gol sofrido nos dez minutos finais.

A goelada contra o San José por 4 x 0 foi a primeira vitória internacional de Diego López comandando os uruguaios.

sábado, 30 de março de 2019

Peñarol goleia pelo campeonato uruguaio e terá desfalques contra o Flamengo


Pela sétima rodada do campeonato uruguaio, o Peñarol venceu o Boston River, fora de casa, por 4 x 0, com todos os gols sendo marcados no segundo tempo.

A equipe agora é a líder do campeonato com 16 pontos: cinco vitórias, um empate e uma derrota.

Três importantes jogadores foram desfalques da partida de hoje: Gabriel Fernández, Fabián Estoyanoff e Walter Gargano. Os dois primeiros não enfrentam o Flamengo na quarta-feira. Apenas Gargano é dúvida se viaja ou não.

Em entrevista coletiva após a vitória na noite desse sábado, o treinador do Peñarol, Diego López, afirmou que não mudará a forma de jogar e muito menos entrará fechado no Maracanã: "Não vamos jogar com cinco atrás mais três volantes, precisamos atacar"

Uma possibilidade é um meio-campo com Guzmán Pereira e Cristian Rodríguez.

Sobre o Flamengo, López disse que o adversário joga muito bem em casa, muitas vezes no 4-2-3-1 ou no 4-3-3, dependendo do que fará o Diego, que joga muito bem por trás dos volantes, tem muita técnica e qualidade.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Libertadores 2019: Flamengo consegue liberação do setor sul inferior para o jogo contra o Peñarol


O Flamengo terá um reforço extra na partida contra o Peñarol, na quarta-feira que vem.

O clube conseguiu a liberação junta à Policia Militar do setor sul inferior. Serão cerca de 2.500 ingressos a mais para a torcida Rubro Negra.

Contra o LDU, cerca de 20 equatorianos ocuparam uma área gigantesca do estádio.

A diretoria da Gávea apresentou documento ao Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) nesta sexta-feira listando as medidas de segurança que o clube adotará, o que foi aprovado e avalizado nessa sexta-feira.

Cabe a torcida ter juízo e evitar qualquer tipo de problema com os uruguaios, que certamente estarão presentes no Maracanã.

segunda-feira, 25 de março de 2019

O final de semana dos adversários do Flamengo na Libertadores

Pelo campeonato uruguaio, o Peñarol, após vencer as quatro primeiras partidas, perdeu na rodada passada e nessa rodada não conseguiu vencer. Jogando em casa, o adversário do Flamengo empatou com o Racing Montevideo por 2 x 2.

Na classificação geral, o Peñarol ocupa a vice-liderança com 13 pontos. O líder é o Fenix com 16 pontos.

San José, jogando fora de casa, foi derrotado pelo Clube Destroyers por 2 x 1, pelo campeonato boliviano, e permanece na sexta colocação com 17 pontos. O líder é o Nacional Potosi com 28 pontos.

O LDU só volta a jogar pelo campeonato equatoriano no próximo final de semana.

segunda-feira, 18 de março de 2019

O final de semana dos adversários do Flamengo na Libertadores

Pelo campeonato boliviano, o San José, após ser goleado pelo Peñarol por 4 x 0, venceu o Club Desportivo Guabirá por 3 x 1, jogando em casa e agora ocupa a sexta colocação com 17 pontos em 12 jogos. O líder é o Nacional Potosí com 28 pontos em 12 jogos.

Pelo campeonato equatoriano, o LDU voltou a perder. Jogando em casa, a equipe foi derrotada por 1 x 0 pelo Aucas e agora ocupa a oitava colocação com 10 pontos em seis jogos. Macará lidera o campeonato com 14 pontos, na frente de adversários tradicionais como Universidad Católica e Del Valle.

Já o Peñarol, próximo adversário do Flamengo na Libertadores, perdeu pela primeira vez no campeonato uruguaio. Fora de casa, foi derrotado pelo Montevideo Wanderers por 2 x 0 e caiu para a terceira colocação com 12 pontos. Agora são quatro vitórias em cinco jogos.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Liga das Américas 2015 - Quadrangular Semifinal: Peñarol 86 x 88 Flamengo


O Flamengo por pouco, por muito pouco não colocou a perder os três ótimos quartos iniciais ao levar 34 pontos no quarto final. Tinha sofrido apenas 30 no primeiro tempo.

O nome do salvador da pátria Rubro Negra chama-se Nicolas Laprovittola, que conseguiu uma cesta faltando três segundos para terminar o jogo.

Vitória por 88 x 86 para por fim à reação incrível da equipe argentina.

Essa quase virada - eles chegaram a empatar o jogo em 86 x 86 faltando oito segundos, lembrou muito a histórica vitória do Flamengo no Final Four da Liga Sul-Americana de 2012, disputado em Corrientes na Argentina. 

Primeiro jogo no quadrangular final, o Peñarol amassava o time da Gávea com 49 x 29 no placar durante o intervalo.

O Flamengo cortou para dez pontos ao fim do terceiro quarto. E conseguiu a virada por 79 x 78 no quarto final com um toco de Caio Torres nos segundos finais. E o detalhe desse jogo é que a equipe não acertou nenhuma, absolutamente nenhuma bola de três durante todo o confronto.

O Peñarol por pouco não vinga essa derrota. E seria uma façanha ainda maior, pois foi para este quarto final perdendo por 17 pontos e conseguiu chegar ao empate.

Laprovittola foi o cestinha com 18 pontos. Marquinhos anotou 15 pontos. Os reservas tiveram participação decisiva, anotando 35 pontos.

E o destaque absoluto é o crescimento de Felício, que fez três jogos bem superiores ao Meyinsse. 

Vamos aos números: Felício terminou com 23 pontos e 27 rebotes. Enquanto Meyinsse teve 16 pontos e 7 pontos.


O JOGO

Laprovittola abriu o jogo com cinco pontos seguidos. Peñarol respondeu e virou para 7 x 5.  Com 11 x 9 a favor e quase quatro minutos de jogo, o armador argentino cometeu duas faltas e foi pro banco. Entrou Gegê e o Flamengo deslanchou no placar: 20 x 13.

Os dois ataques erravam bisonhamente. Marquinhos perdeu dois bons contra-ataques, se embolou com a bola. E o Peñarol, que sempre teve uma linha de três excepcional em sua história, não acertava nada. Mesmo assim o Flamengo errou menos e venceu o primeiro quarto com 22 x 17.

Com as entradas de Benite e depois Felício e Marcelinho e contando já com Gegê em quadra, o Flamengo se encontrou e com ótima atuação de Herrmann e duas bolas de três de Marcelinho, abriu sua maior vantagem: 34 x 25.

José Neto leu bem o "Dossiê do Ninho da Nação": Pontos negativos e que ao contrário do que tinha sido a identidade do Peñarol nos últimos cinco ou dez anos, esta é uma equipe sem muita força nos chutes de longa distância. Dos cinco titulares, Gutiérrez é o único atirador puro. Uma escolha dos rivais do Peñarol tem sido uma defesa zona para evitar a sua superioridade física no garrafão e forçá-los a chutar de fora, e nem sempre são capazes de tirar proveito.

Deixou sua defesa marcando zona e permitia livremente os chutes de três, totalmente equivocados da equipe argentina. O Peñarol era forte apenas nos contra-ataques. Mas quando se deparava no cinco x cinco se perdia completamente. 

E foi aí que o Rubro Negro deu o bote para ampliar o placar. Após boas cestas de Gegê e Benite o Flamengo foi pro intervalo vencendo por 45 x 30.

O terceiro quarto começou com Laprovittola, Marcelinho, Marquinhos, Olivinha e Meyinsse de titulares e foi aberto com uma cesta de três de Marcelinho e uma cravada com falta de Meyinsse. O Flamengo abria 8 x 1 e avantagem subiu para a casa dos 22 pontos: 53 x 31.

O experiente Leo Gutierrez, então zerado na partida, matou sua primeira bola de três. Até Leiva acertou uma bola de três. Gutierrez voltou a matar mais uma bola de três e dava sinais perigosos de que estava disposto a impedir a vitória brasileira. Começava a aparecer também o jogo de Laprovittola, que desafogou a pressão argentina com uma bola de três e uma linda assistência para Felício. Este ainda deu um toco no final para permitir uma confortável vantagem de 17 pontos: 69 x 52.

Leo Gutierrez resolveu jogar e tentava encurtar a diferença no quarto final. Mas o Flamengo respondia com Marquinhos e Felício. A vantagem voltava a ser de confortáveis 16 pontos: 77 x 61.

Jogando sem pivôs, o Peñarol voltou ao seu tradicional jogo na linha de três pontos e dessa vez com mais eficiência. Diez acertou uma e Leo fez a cesta e mais a falta, cortando a diferença para dez pontos: 77 x 67.

Com uma corrida de 13 x 04 na sequência, a dupla Massarelli e Gutierrez cortou a diferença para inacreditável um ponto: 81 x 80, faltando dois minutos pro final do jogo. Meyinsse deu um toco legal em Boccia que a imprensa argentina está chorando até agora.

Com 30 segundos, Laprovittola, na infiltração, fez 83 x 80. E começou uma troca de lances livres:

Com 25 segundos, Leo Gutierrez em dois lances livres colocou a diferença para uma vantagem mínima: 83 x 82.

Com 21 segundos, Laprovittola sofreu falta e acertou os dois lances livres: 85 x 82.

Com 13 segundos Massarelli também sofreu falta e converteu os dois lances livres: 85 x 84.

Com 12 segundos Gegê sofreu falta, mas acertou apenas um lance livre e perdeu o outro: 86 x 84.

Na volta, com 08 segundos, Konsztadt foi pra linha de lance livre e acertou os dois, empatando a partida: 86 x 86.

Posse de bola final faltando seis segundos, Laprovittola friamente cala o ginásio argentino com uma cesta espetacular.



Placar final: 88 x 86. Flamengo em primeiro lugar do grupo semifinal.

 Dia 14 de março teremos: Flamengo x Pioneros e Bauru x Peñarol. Nesta semana vamos ter a divulgação da sede do Final Four.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dossiê Liga das Américas de Basquete: conheça os adversários do Flamengo no quadrangular semifinal


Nessa sexta-feira o Flamengo entra em quadra para começar a disputa rumo ao Final Four da Liga das Américas 2015. O primeiro jogo do quadrangular semifinal será contra o Halcones Rojos, do México, às 19h.

Já estão classificados para o Final Four o Bauru e o Pioneros do México. Este grupo acabou sendo o mais fácil, deixando o Rubro Negro no grupo da morte. Isto porque o Regatas Corrientes, que venceu os três jogos da primeira fase, jogou desfalcado do seu principal jogador: Paolo Quinteros, e não conseguiu regularizar a contratação do ex-Fla, Tony Washam, fora outros problemas de condicionamento físico. Já o São José que nem se figura entre os favoritos do NBB e ainda jogou desfalcado de Caio Torres e Rafael Mineiro.

Pioneros chega à final após jogar as duas fases em casa. Semelhante ao Aguada na Liga das Américas passada. Disputou a primeira fase e o quadrangular semifinal no Uruguai, porém no Final Four foi varrido pelo Flamengo.

Aliás, o Rubro Negro precisa ficar em primeiro do seu grupo para só pensar em Bauru em uma possível final, que seria espetacular.

O blog entrou em contato com dois jornalistas argentinos para falar do Peñarol, um jornalista da Venezuela e o próprio treinador do Trotamundos para analisar a equipe venezuelana e um jornalista especialista em basquete latino-americano para destrinchar o Halcones Rojos do México

Foi montado um verdadeiro dossiê sobre os duros desafios do Flamengo nesse grupo semifinal.

Apresentamos aos leitores agora em ordem de confronto:



HALCONES ROJOS

- Por Daniel Mérida

Halcones Rojos de Veracruz é o atual campeão da Liga Mexicana de Basquete e na atual temporada terminou a temporada regular como o primeiro classificado, com 32 vitórias e 8 derrotas, à frente de equipes fortes como Halcones Xalapa, Soles de Mexicali e Pioneiros de Quintana Roo que é um dos qualificados para a Final Four dessa Liga das Américas. 

A equipe liderada pelo treinador porto-riquenho Eddie Cassiano é uma equipa construída para ganhar tudo tanto no México quanto na Liga das Américas. Conta com o ex-NBA Devin Ebanks, que é a figura principal da equipa, cumprindo o papel de sucesso no ano passado, foi outro ex-NBA como Renaldo Balkman. A linha externa do Rojos é uma verdadeira aula de basquete na América Latina, com Paul Stoll, Francisco Cruz, Holloway e David Huertas.

Além de contar com Jesús González, José Gutiérrez e Francisco Benitez, com uma quantidade menor de minutos, mas com bom desempenho.

Rojo foi o segundo colocado no Grupo C, o grupo mais difícil da primeira fase. Os mexicanos conseguiram duas vitórias e uma derrota e se classificaram ao lado do argentino Regatas Corrientes, invicto com três vitórias, em um grupo com o vice campeão brasileiro e venezuelano: Paulistano e Marinos de Anzoátegui.

David Huertas (15,7 pontos) e Francisco Cruz (14,3) foram os melhores pontuadores do grupo realizada na cidade de Corrientes, Argentina. Falar em favoritismo da equipe mexicana neste quadrangular semifinal parece difícil dado o elevado nível das quatro equipas participantes.

Líderes estatísticas: Pontos: Devin Ebanks (18,0) e David Huertas (14,8) Rebotes: Devin Ebanks (6.1) e David Huertas (4.8) Assistências: Paul Stoll (4.2) e Tu Holloway (2.9) Minutos: David Huertas (27,9) e Devin Ebanks (27,0)




TROTAMUNDOS, 

- Por Gustavo Aranzana, treinador da equipe:

A equipe do Trotamundos está em construção, pois tivemos muitas mudanças no elenco e os jogadores pouco tempo de treinamento. Na Venezuela são apenas vinte e quatro jogos na Liga Nacional, é um campeonato que estão aquém do ritmo e recursos necessários.

Por ser também a minha primeira temporada no clube, muitas idéias e conceitos ainda estão em processo de assimilação. Propomos variantes fortes no jogo defensivo e alternativas disciplina tática. No ataque buscamos dinamismo e velocidade e conceitos suficientes em jogo livre e equilíbrio tático.

Nosso problema talvez seja a falta de mais jogos no nosso campeonato e, portanto, falta ritmo de jogo para engajar novos jogadores. Muitos estão disputando pela primeira vez a Liga das Américas, e será importante para o crescimento e formação. Queremos competir ao mais alto nível e sem renunciar a nada, mas com o conhecimento das dificuldades do alto nível do grupo. O Flamengo para mim é o favorito, muito hábil com grande talento e acostumado a jogar esse tipo de equipe evento, mas um jogo pode acontecer, eu vejo muito perto de todas as equipes.

O jogador Adeleke teve negado seu visto para entrar na Argentina por ser africano e ter o surto de ebola por lá, porém o jogador não pisa há doze anos em seu país. É um revés para nós, que não podemos contar com outro jogador para a posição. E vamos contar com Jack Martinez neste torneio, mas sem ritmo de competição e treinos.


- Por Raul Cerdeño, jornalista:

Atualmente a Liga Nacional da Venezuela começou tem apenas duas semanas. Enfrentou adversários difíceis como Bauru, Capitanes de Arecibo de Porto Rico e o anfitrião Patriots Boyaca da Colômbia. Depois de despachar o anfitrião Patriots com um resultado de 98 x 88, teve a tarefa difícil de medir forças contra o favorito absoluto de Bauru, diante de quem sucumbiu 92 x 68, tudo foi decidido na rodada final. Em um desafio eletrizante a equipe derrotou Capitanes de Arecibo por 66 x 61, com a peça chave para Dwight Padrón, que anotou 20 pontos.

A principal fraqueza da nossa equipe é a falta de jogos no campeonato venezuelano. Foram apenas quatro jogos até agora com três vitórias e uma derrota. Além de não contar com a revelação da temporada passada, o ala armador Miguel Ruiz, a quem a equipe ainda não chegou a um acordo financeiro.

Outra incógnita é o jogador Clarence Matthews, que não explodiu totalmente e está fora de ritmo, com média de apenas 10,5 pontos e 4,8 rebotes.

Os pontos fortes é contar com umo exigente técnico espanhol Gustavo Aranzana, baseado no jogo de tipo europeu (de dentro para fora), os venezuelanos têm as peças para executar perfeitamente ordens do treinador. Uma das principais armas é o armador mais rápido David Cubillan, com média de 17,3  pontos, 2,5 rebotes e 6,5 assistências, outra de suas melhores armas será Robert Glenn que é atualmente o segundo maior pontuador, com 16,3 pontos e 5,5 rebotes.

Felizmente a equipe vai contar com dominicano Jack Martinez. Uma queda significativa é a ausência inexplicável de Kenny Adeleke, jogador nigeriano recém contratado e que não teve seu visto aprovado para entrar na Argentina, que argumentou que tem um aviso ou proibição de entrada para todas as pessoas com ascendência africana, em virtude do surto de ebola naquele continente, mesmo sem pisar em seu país a mais de 10 anos. Se o Mundial de Basquete fosse na Argentina os africanos não poderiam jogar? A FIBA ​​deveria agir para impedir a restrição de participação de um jogador chave para a equipe venezuelana.




PEÑAROL

- Por Juan Estevez, jornalista:

Peñarol tem sido parte da grande história da Liga dos Américas, desde a própria criação do torneio, tendo o primeiro edição do mesmo, em 2007, no México, e repetindo a conquista dois anos mais tarde, desta vez no Sports Mar del Plata. Portanto, vendo a equipe liderada Fernando Rivero desde o ano passado (Era Sergio Hernandez, que ganhou tudo com o Peñarol e hoje treinador novamente a Seleção Argentina) na corrida semifinal, Não surpreendeu, por qualquer meio. Embora possam existir alguns adversários mais fortes da competição, os marplatenses têm um objetivo clara: levar o título.

Peñarol é o último campeão da Liga Nacional da Argentina, atualmente está em segundo lugar na Conferência Sul com um recorde de 20 vitórias e 11 derrotas. No entanto, está longe de seu ideal físico. Para começar, há várias semanas que não podem contar com Fabian Sahdi, peça importante na base e que não chegará em sua plenitude física.

Para aumentar a rotação e dar alguns minutos para Alejandro Konsztadt, a direção contratou para este torneio Reger Dowell, que chega com um histórico de bom atirador, mas ele realmente uma incógnita. Outros jogadores Justin Giddens, Leo Gutierrez, Adrian Alejandro Diez Boccia tiveram problemas físicos no passado recente, mas todos se recuperaram e vão jogar no fim de semana.

Além de sua história e experiência neste tipo de competição, as maiores virtudes deste Peñarol passar por sua capacidade defensiva e física. A equipe tem a segunda melhor defesa da Liga Nacional, liderada por verdadeiros especialistas esse aspecto como Konsztadt, Boccia, Diez, Martín Leiva ou jovem Franco Giorgetti. Além disso, quando em sua plenitude física, o par Boccia-Giddens é muito forte no perímetro, apesar de nenhum dos os dois é um jogo de tiro natural, são muito perigosos quando atacam perto do garrafão.

E como esquecer Leo Gutiérrez? Isso vencedor singular que fez história como o jogador com mais títulos na Liga Nacional e sua mão quente na linha de três.

Pontos negativos e que ao contrário do que tinha sido a identidade do Peñarol nos últimos cinco ou dez anos, esta é uma equipe sem muita força nos chutes de longa distância. Dos cinco titulares, Gutiérrez é o único atirador puro. Uma escolha dos rivais do Peñarol tem sido uma defesa zona para evitar a sua superioridade física no garrafão e forçá-los a chutar de fora, e nem sempre são capazes de tirar proveito.

Não há dúvida, a partida que todos aguardam é o esperado duelo com o Flamengo. Não só como a última campeão e um dos verdadeiros gigantes do basquete sul-americano, mas também pela presença de argentina Nicolas Laprovíttola e Walter Herrmann, com um importante passado para a nossa concorrência.

Enquanto lado para os outros dois rivais, todos os olhos da Argentina serão depositados no confronto com os cariocas.

Finalmente, temos de falar sobre uma situação particular em relação ao estádio onde a praça será disputada, as "Ilhas de Esportes Malvinas ". O mesmo estava sendo usado por uma dança Aquatic chamado "Stravaganza" nos últimos meses e, embora já deixou a cidade de Mar del Plata, tornou danificado o campo jogo, com muito do que cheio de água, manchas de água ou diretamente, quebrou. Por esta altura, 37 trabalhadores do clube trabalhar horas extras para tentar colocar no chão em posição de um torneio desta magnitude.


- Por Martin Escalante, jornalista:

Peñarol se prepara para jogar sua quinta Liga Américas (ganhou os títulos de 2008 e 2010) como um objetivo principal, não só para ser campeão continental, mas porque o grande sonho do clube é jogar a Copa Intercontinental contra o campeão da Euroliga.

Apesar de ter perdido sua estrela Facundo Campazzo para o Real Madrid, Peñarol montou uma equipe competitiva. Com uma equipe uniforme, tem dez jogadores em que todos possam assumir a responsabilidade. Tenha um reforço: Reger Dowell (1,85-23 anos), para ajudar Alejandro Konsztad na rotação.

Peñarol também depende muito do quarteto, Adrian Boccia, Justin Giddens, Leo Gutierrez e Martin Leiva, que estão liderando a equipe. Ambos recuperaram de algum desconforto físico porque nos últimos 12 dias, o campeão argentino apenas jogou um jogo. Nesta temporada, o conjunto de Fernando Rivero teve muitas lesões que geraram algumas derrotas inesperadas, mas apesar disso é a segunda no Sul (20-11).

Os pontos fortes do Peñarol são a sua defesa e experiência para fechar jogos difíceis. Os pontos fracos são: quando o adversário joga uma partida em ritmo lento, sem velocidade e os lances livres, apenas 59% de aproveitamento na Liga Nacional.

Flamengo é o grande time a ser batido para marplatenses, não só por suas figuras como Marcelinho, Walter Herrmann, Nicolás Laprovíttola, Jerome Meyinsee e pelo resto de sua grande seleção, mas também por ser o atual campeão e por ser um dos clubes maior do continente.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Melhores momentos: Flamengo 79 x 78 Peñarol

Uma noite histórica para o basquete Rubro Negro. Faltam duas vitórias para o bicampeonato!


Uma noite histórica para o basquete Rubro Negro. De forma sensacional o Flamengo tirou uma diferença de 26 pontos e ganhou do atual tricampeão argentino por 79 x 78 na estréia do Final Four da Liga Sul-Americana.

Assim, o Peñarol perdeu para um time brasileiro após 14 vitórias seguidas, sendo três contra o Flamengo. E tem outro número inacreditável: o time simplesmente errou os 15 chutes da linha de três que tentou durante toda a partida. Pra ficar mais histórico ainda: Caio Torres com cinco minutos de jogo foi pro banco com três faltas, quando voltou, deu show e foi o nome da virada.

Olivinha foi um monstro: 23 pontos e 15 rebotes. Marquinhos: 19 pontos e 7 rebotes. Caio Torres: 18 pontos em 15 minutos.

Rebotes: 47 x 27 pro Flamengo.

O primeiro quarto foi equilibrado até a metade, mas depois o time de Sergio Hernandez melhorou a defesa e comandado por Mata e Teague no ataque, que matou uma cesta de três no final, venceu o quarto por 29 x 17.

E no segundo quarto a situação só piorou sem o pivô Caio Torres, que teve que ir pro banco quando somou sua terceira falta. O Peñarol deu uma aula de como jogar basquete. Do outro lado, um desastre Rubro Negro. A vantagem chegou a ser de 26 pontos, caindo para 20 no intervalo: 49 x 29.

Só uma milagre para o Flamengo reverter o placar (dizem que na hora chegaram imagens de Algodão e Kanela, santos do basquete da Gávea). O time foi batalhando ponto a ponto, jogando no garrafão, sem tentar bolas desesperadas de três pontos, defendendo muito e, depois de levar 49 pontos no primeiro tempo, só permitiu 29 dos argentinos no segundo tempo.

A vantagem despencou para apenas dez pontos no último quarto. No quarto derradeiro, o psicológico argentino, tão elogiado, sucumbiu à raça do Flamengo, até Léo Gutierrez perdeu lance livre, e a força de Caio Torres no garrafão para conseguir a histórica virada.

Méritos totais para José Neto. Que inteligência para virar esse jogo. Faltam dois jogos para o bicampeonato sul-americano. O desafio dessa quarta será contra o Brasília às 21h.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Flamengo vacila no segundo tempo e perde para o Peñarol. E os erros que precisam ser corrigidos


Assim como na estréia, o Flamengo fez um belíssimo primeiro tempo, mas naufragou no tradicional apagão do terceiro quarto.

Na última rodada do grupo C da Liga Sul-Americana, com as duas equipes já classificadas, o Peñarol derrotou o Flamengo por 77 x 72.

O primeiro tempo foi empolgante. No primeiro quarto o show foi do armador Vitor Benite, que marcou dez pontos e comandou o Flamengo para abrir boa frente, 20 x 13. Mas o final foi irregular, e o Peñarol conseguiu diminuir a diferença para apenas um ponto: 20 x 19.

O segundo quarto foi excelente. A entrada de mais um armador, Kojo, no lugar de Olivinha, e a forte marcação, que impedia o Peñarol de pontuar, proporcionavam bons contra-ataques. O Flamengo abriu 7 x 0, placar: 27 x 19 e seguiu forte para fechar o primeiro tempo: 40 x 30.

Porém, entretanto, todavia, o terceiro quarto  manteve a tradição do apagão Rubro Negro. O time conseguiu levar 27 x 11, Marcelinho errou lances inacreditáveis e o Peñarol foi pro último quarto vencendo por 57 x 51.

No quarto derradeiro, o Flamengo não conseguiu se recuperar e a vantagem ficou sempre confortável para os argentinos.

Nesse jogo faltou as bolas certeiras dos dois cestinhas: Marcelinho e Marquinhos, apesar dos oito rebotes do capitão Rubro Negro.

Benite foi o cestinha com 22 pontos e 5 rebotes. Caio Torres pela segunda vez conseguiu um dígito nos rebotes, dessa vez foram 10.


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O Flamengo fez excelente primeiro tempo contra o Hebraica Macabi e contra o Peñarol. Precisa agora equilibrar a atuação no segundo tempo. Precisa corrigir esses apagões do terceiro quarto.


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Lances Livres: O Flamengo terminou a primeira fase com 64% de aproveitamento nos lances livres. Ontem, contra o Peñarol, foi de péssimos 9/21. E esse fundamento sempre foi um dos pontos fortes do time. Precisa corrigir.

sábado, 9 de abril de 2011

Com segundo tempo ruim, Flamengo perde e está eliminado do Interligas


O Flamengo teve a última posse de bola pra definir o jogo, mas estava nas mãos errados. Duda, que até o momento só tinha marcado quatro pontos na partida, quis definir a partida, quando na verdade a bola era para ser do Teague, um monstro na quadra.

Placar final, Peñarol 82 x 81 Flamengo. O time está eliminado do Interligas e agora aguarda seu adversário nas quartas do NBB para terminar a temporada.

O primeiro quarto começou complicado, Peñarol chegou a fazer 16 x 09. Faltando cinco minutos Gonzalo Garcia pediu tempo e o time voltou com outra postura e virou o jogo: 27 x 20.

Segundo quarto o Flamengo continuava no ritmo e ainda aumentou a vantagem, contando com o nervosismo de Léo Gutiérrez, apagado na partida com apenas um ponto, e de seus colegas, que resultou em duas faltas técnicas.

David Teague liderava o time. Bem no ataque, era imbatível no "um contra um" e ajudava muito na defesa. Final do primeiro tempo, Flamengo na frente: 47 x 34.

Terceiro quarto foi bem ruim. Átila saiu com cinco faltas, e Kyle Lamonte resolveu jogar. Depois dos oito pontos no primeiro tempo inteiro ele fez dez no terceiro quarto. Teague levava o Flamengo nas costas, e já tinha 28 pontos. Placar: 67 x 53.

Último quarto foi dramático. Depois de Átila, Wagner e Jéfferson saíram com cinco faltas. No ataque era Lamonte de um lado, Teague do outro. Peñarol virou o jogo no último minuto, abriu 82 x 78, mas Hélio com uma cesta de três colocou o Flamengo na partida.

Segundos finais, vantagem de um ponto, Peñarol teve dois lances livres, errou os dois. Rebote do Flamengo, uma cesta simples nos daria a vitória, Duda atrasa a passada para definir faltando seis segundos, mas ele erra a cesta, lamentável Duda, péssimo, a bola não era tua.

Até a imprensa argentina questiona: Ultima bola para Flamengo en las manos de Duda (¿por qué no Teague?), que se quedó corto y le dio el triunfo a su rival. Flamengo quedó eliminado y ahora las posibilidades son varias.

Quem deveria ter definido era o Teague, que terminou com 37 pontos e 4 rebotes. Teichmann saiu com mais um double-double: 13 pontos e 12 rebotes.

Pelo Peñarol, a fera brilhou, Kyle Lamonte terminou com 27 pontos e 7 rebotes.

Péssimo primeiro quarto liquidou a partida na estréia do Interligas


O Flamengo estreou perdendo no Torneio Interligas. Jogando contra o Obras Sanitárias, o time que terminou em primeiro lugar na Liga Nacional Argentina, o placar ficou em 88 x 69.

Sem Marcelinho e Baby as chances eram realmente pequenas, mas a diferença ficou bem gritante: a forte defesa, a transição para o contra-ataque, a distribuição das jogadas.

O primeiro quarto foi péssimo, o ataque não funcionava, a defesa dava liberdade, com destaques para os 11 pontos de Pittman e os 07 de Cerqueira, e ainda sofria com o frágil garrafão, Átila começou como titular, mas saiu zerado da partida. O placar de 29 x 12 praticamente liquidou o jogo ali.

Segundo quarto o Flamengo ainda buscou a reação com os bons tiros na linha de três. Fred matou quatro bolas (4/5) sendo uma no meio da quadra no último segundo do intervalo. Vitória do Flamengo por 28 x 23 e 52 x 40 no primeiro tempo.

Terceiro quarto a reação parecia real. A larga vantagem de 23 pontos no primeiro quarto foi dissolvida para apenas sete pontos, com boa participação de Teague e Jéfferson, mas três erros na saída de bola e a velocidade nos contra-ataques argentinos mataram toda esperança de reação.

Com 15 pontos de frente, a situação era bem crítica e pouca coisa deu pra fazer no quarto derradeiro. Teague saiu com 14 pontos e Teichmann terminou com 13 pontos e 7 rebotes. Duda foi o destaque negativo, marcou 9 pontos mas cometeu 7 erros, e pecou em momentos decisivos.

Pelo time argentino, o destaque foi o pivô Juan Gutierrez, MVP da fase de classificação na argentina, com 11 pontos e 15 rebotes. Juan já renovou com o Obras para a próxima temporada. Destaque também para seus dois armadores, o uruguaio Ossimani e Cerqueira.

No primeiro jogo da noite, o Peñarol venceu Brasília por 85 x 79. O ala Léo Gutiérrez terminou com 26 pontos e 6/13 na linha de três e Kyle Lamonte saiu com 20 pontos - como faz falta, como o Flamengo (Chupeta) perdeu o Lamonte!

Nesse sábado jogam às 19h: Obras x Brasília e às 21h: Peñarol x Flamengo.