Marcelo Cirino já marcou em três meses a totalidade de gols que fez em uma temporada no Atlético Paranaense.
Luxemburgo tem razão quando diz que não o obrigou a jogar de atacante, mas sim o deixa livre, sem obrigações de marcar e podendo percorrer todo o campo ofensivo sem posicionamento fixo.
Ora abre e puxa a marcação pelo lado do campo, porém sem a obrigação de voltar para compor a defesa quando o time fica sem a posse de bola e ora entra na área como um centroavante.
Em ambas as situações tem feito chover nesse fraco Estadual: fez dois gols no sábado (é o artilheiro do campeonato com seis gols), deu pelo menos dois ótimos passes (já tem três assistências no campeonato) e meteu uma bola na trave (acertou 15 finalizações no Carioca, só perde para as 16 do Fred).
Na vitória contra o Friburguense por 2 x 0, foi importantíssimo ver também Gabriel jogando bem, criando jogadas e sendo importante para os gols do time e também foi bom ver Pará tomando conta da lateral direita, agora sem sombras, e distribuindo ótima assistência para o primeiro gol.
Se o primeiro tempo foi agradável, o segundo tempo foi péssimo. Luxemburgo tirou todos os jogadores rápidos e torceu para acabar o jogo. Sem Nixon, Éverton e Paulinho para jogar em velocidade e sem Arthur Maia para o meio de campo, só restou ao treinador entrar com Jonas - que tentou um chapéu antes do chute forte e quase marca um golaço, Luiz Antônio e dois atacantes lentos. Foram quatro volantes e dois homens e frente sem velocidade.
Finalmente foram inscritos cinco jogadores das divisões de base para a disputa do Estadual: Mateus Sávio, Douglas Baggio, Jorge, Jajá e Léo Duarte. O que é uma ótima notícia, principalmente para manter a principal característica da equipe.
Sem Marcelo Carijó e Gabriel, poderiam ter entrado Douglas Baggio e Mateus Sávio tranquilamente
De alerta fica a péssima composição da defesa Rubro Negra, que novamente sofreu perigo com bolas na trave e boas chegadas do adversário.
Como bem observou o amigo Gustavo Duarte na caixa de comentários no post sobre o Jonas: os zagueiros do Flamengo estão ficando muitas vezes no enfrentamento direto com os atacantes. E também a minha observação sobre o buraco atrás dos volantes.
Luxemburgo corroborou na coletiva pós jogo de sábado com as nossas opiniões:
Vi muitos enfrentamentos diretos de atacantes com os nossos zagueiros. E o problema não é só da defesa, começava antes. Não havia marcação. Wallace e Bressan acabaram se vendo diante dos atacantes adversários. É uma questão para se acertar. Se você pegar o gol que sofremos do Botafogo, vai ver os jogadores deles recebendo a bola nas costas dos nossos volantes
2 comentários:
Além do péssimo resultado do campo com 3 volantes, o time ainda perdeu 10 dias de treinamento com 2 volantes. Márcio Araújo jogou e treinou 10 dias adiantado e não na posição de primeiro volante e o time perdeu a referência que estava construindo anteriormente.
O Bressan está jogando mal e se posicionando errado e o time está as vezes exagerando em querem sair tocando lá de trás e entrega bola para o adversário.
Aliás o lance da trave o Bressan foi juvenil no lance.
De qualquer maneira o time não levou gol ao contrário dos jogos anteriores em que levou 3.
E depois do início de falhas o time se arrumou melhor e depois dos 15 a 20 minutos não levou mais sustos.
E a garotada já devia ter sido inscrita antes, ou pelo menos 2 jogadores poderia ter sido o Douglas Baggio e o Jorge em função da contusão do Pico.
Luxemburgo está sendo muito lento nessas coisas, como se o estadual fosse meio amistoso.
Aliás as substituições de sábado foram lastimáveis, ele poderia ter tirado o Márcio Araújo para colocar o Jonas, feito inicialmente apenas a entrada do Alecssandro no lugar do Marcelo, ou colocado no Luis Antônio no lugar do Mugni. De qualquer maneira saiu o Mugni e o Marcelo e o time desabou, piorou ainda mais depois de sair o Gabriel. Mais uma lição que 3 ou 4 volantes o poderia ofensivo do time é nulo.
Postar um comentário