sábado, 28 de março de 2015

Administração de Maracanã tem prejuízo milionário em 2014

É o que informa a coluna Painel Futebol Clube da Folha de São Paulo desse sábado. 

Tem algo que não encaixa nessa história. Primeiro ganharam a administração do estádio sem ter gasto nenhum centavo na reforma (mais cara da história), segundo, a licitação já sofreu diversas mudanças que poderiam servir de receita para as empresas (a demolição do Delamare e o Célio de Barros não foram permitidas, graças a Deus!!!), isso tudo dentro do contexto de um custo altíssimo para manter o estádio e o segundo ano de prejuízo milionário. Por que continuam nessa empreitada?

Palco da final da Copa do Mundo, o Maracanã fechou 2014 com um rombo milionário em seus cofres. O estádio registrou prejuízo de R$ 77,2 milhões no ano --69% do deficit foi computado entre janeiro e julho, período marcado pelo Estadual do Rio e do Mundial, quando as receitas foram mais escassas. O rombo é muito maior que o de 2013, primeiro ano da operação do Maracanã reformado, quando ficou R$ 48,3 milhões no vermelho. 
O resultado operacional negativo com boa parte dos jogos de futebol e a venda abaixo das expectativas de camarotes e cotas de patrocínio, além da parada para a Copa do Mundo, foram os principais responsáveis por esse prejuízo. 
O rombo só não foi maior porque o Maracanã conseguiu arrecadar R$ 41,7 milhões. O valor foi obtido essencialmente com venda de alguns camarotes, a locação de espaços e bilheteria de futebol.

Um comentário:

Jose Carlos disse...

Não é difícil de entender né: se declararem que o estádio tá dando lucro terão que pagar mais impostos e deixarão de contar com uma série de benesses dadas pelo governo. Dai inventam essa história de prejuízo pra justificar a extorsão que fazem contra os clubes. O modelo certo para o Maracanã era uma parceria entre os 4 clubes, que contratariam os servicos necessários a realização das partidas e a conservação do estádio e repartiria esses custos propocionalmente entre os clubes de acordo com o número de jogos de cada um. Mas como implementar um modelo desse com um governo corrupto como o do Rio e com dirigentes como Rubens Lopes e Eurico Miranda?