Aí complicou. Flamengo perdeu para o Avaí fora de casa por 3 x 2 e viu ser ultrapassado por Vasco e Botafogo e cair para a quarta posição. Foi a quinta partida sem vitória, e o time vive sua fase de instabilidade. As lesões, as suspensões, tudo pesa o dobro agora. Mas time que quer ser campeão precisa superar tudo isso.
O problema é quando Willians, Thiago Neves, Léo Moura, Angelin, Willians, Deivid resolvem não jogar nada. O que fazer? Meio time em uma noite péssima. Difícil.
O Avaí saiu na frente em um impedimento absurdo não marcado, mais de dois metros à frente. Depois disso só deu Flamengo, apesar dos erros na saída de bola que custariam caro lá no terceiro gol. Muita posse de bola, um gol anulado erroneamente do Deivid em bom cruzamento de Alvin, até sair o gol olímpico de Ronaldinho.
Assustou a péssima partida - mais uma, de Léo Moura. Aquele lateral que carregava o time não existe mais. Não acerta nenhum drible pra chegar à linha de fundo e nos cruzamentos continua o mesmo Léo de sempre. Tá pesando já.
No segundo tempo o Flamengo fez aquilo que sempre fez e dava certo: virava a bola de um lado pro outro até encontrar a melhor jogada ou no aguardo de uma bola de gênio do Ronaldinho e lá trás a zaga com a proteção de Airton segurava tudo. Mas quando falam que o vento virou e aquele time confiante esmoreceu, olha aí. O Flamengo chegou a ter 65% de posse de bola, mas levou o gol justamente nesse momento.
E foi de cabeça, bola na área, falha da zaga. Sem falar que antes Felipe já tinha salvado com uma defesa espetacular.
Em novo erro na saída de bola, Rafael Coelho, que tinha entrado naquele minuto, leve e solto, foi pra cima do pobre do Angelim, que nada pode fazer. Luxemburgo tem razão quando diz que precisa de um zagueiro que tenha velocidade, gostando ou não, o Welligton é a única opção.
Depois no abafa Ronaldinho ainda fez o seu segundo gol em bola escorada pelo Jael.
Domingo já tem jogo contra o Bahia em casa, sem Ronaldinho. Que São Judas nos ajude. Essa fase vai passar.
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