quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Alojamento não estava no projeto para apreciação dos Bombeiros. Sprinkler e detector de fumaça não eram necessários

Em seu novo blog no UOL, Mauro Cezar Pereira vai nadando de braçadas com diversas apurações jornalísticas sobre a tragédia no Ninho do Urubu.

No post dessa quarta-feira, o jornalista trás diversas informações exclusivas.

Os Bombeiros inicialmente informam que, de fato, o alojamento onde os jovens da base dormiam não constava no projeto básico submetido à apreciação. O que é um grande problema e o Flamengo precisa explicar o porquê desse equívoco. Se esse módulo habitacional existe desde 2011, porque nunca foi buscado a regularização? Por não ser uma construção definitiva, não era necessário? Porque em breve seria desativado para virar o estacionamento?

Bem como porque a CBF forneceu o Certificado de Clube Formador e a prefeitura liberou o Certificado do Conselho Municipal do Direitos da Criança e do Adolescente mesmo sem a licença.

Outro ponto: os Bombeiros estiveram sim no Ninho do Urubu por três vezes em 2018 e em todas as visitas o Certificado de Aprovação foi indeferido por sete pendências.

Por óbvio nenhuma pendência será por condições do alojamento, pois o mesmo não foi inspecionado por não estar no projeto.

As acomodações incendiadas, por suas dimensões e características (dormitório), pela legislação não precisariam de sprinkler e detector de fumaça para passar pelo crivo do agente fiscalizador. Ou seja, se estivesse no projeto para ser avaliado, não seria motivo de reprovação essas ausências.

Sobre dimensões de portas e janelas para dormitórios são regidos pelo código de obras do município e NBR.

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