sábado, 18 de agosto de 2018

Brasileirão 2018: Flamengo com quatro desfalques contra um retrospecto extremamente negativo em Curitiba

O Atlético Paranaense de Fernando Diniz ficou para trás. Sob o comando de Tiago Nunes, a equipe de Curitiba perdeu apenas uma vez nas últimas oito partidas.

Nesse meio tempo, conseguiu duas goleadas: 4 x 0 contra o Vitória e 4 x 1 contra o Peñarol, pela Sul-Americana.

Após golear os baianos em casa, jogou duas partidas fora, e conquistou dois empates sem gols contra o Corinthians e o Ceará.

Mesmo com os bons resultados, segue na zona de rebaixamento, na vice-lanterna, com 15 pontos. 

A imprensa curitibana chama o Flamengo de freguês, afinal, os donos da casa têm um retrospecto amplamente favorável.


Em Curitiba, pelo Brasileirão, o Atlético não perde há 44 anos: são 21 jogos, sete empates e 14 derrotas. Jogando na Arena da Baixada, construída em 1999, a equipe da Gávea nunca venceu pelo Brasileiro.

A única vitória do Flamengo foi pela Sul-Americana em 2011, em gol marcado por Ronaldinho Gaúcho.

O Flamengo vem com problemas. Após se classificar para a semifinal da Copa do Brasil, ao vencer o Grêmio por 1 x 0, o Rubro Negro terá pela frente quatro desfalques: além de Henrique Dourado, suspenso, três jogadores foram vetados pelo departamento médico: Diego Alves, Diego e Réver nem viajaram para Curitiba.


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Não manteria o esquema com três meias. Para jogar nesse nível precisa ter intensidade e concentração sempre em larga escala. Ou seja: não pode ser encarada como uma partida qualquer. À exemplo da derrota para os reservas do Grêmio, quando o Flamengo entrou com uma rotação baixa, sem encarar o jogo como havia feito na partida de ida pela Copa do Brasil.

Na quarta-feira no Maracanã, o Flamengo demonstrou ser uma equipe que consegue alternar a forma de jogar dentro dos 90 minutos. Nesse domingo, às 11h, já deverá entrar em campo sabendo que precisa de ajustes sobre a forma de jogar desde o apito inicial.

É missão de Barbieri entender de que forma está o psicológico da equipe, qual será o nível de intensidade que o elenco conseguirá jogar e, com isto, montar a equipe de acordo com esses fatores. Nem que seja utilizando dois volantes, com dois zagueiros rápidos e, quem sabe, jogar com um atacante de ofício.

Um comentário:

João Paulo disse...

É essa a postura de time que quer ser campeão brasileira? O SP joga atrás, dá a bola pro adversário mas não faz isso que o Flamengo fez hoje. O SP sabe que se ficar com essa pinta de banana não fica entre os 5 primeiros. Tem uma coisa que no Flamengo ninguém sabe. No fim do campeonato, o tricolor poderá dar a volta olímpica com a taça do hexa, mais a taça das bolinhas, a diretoria sãopaulina está só aguardando. Será uma provocação pra humilhar mesmo.