quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

NBB 2016/2017: Minas 60 x 89 Flamengo


O intervalo do final de ano foi muito bom para o Flamengo: jogando fora de casa, o Rubro Negro amassou o Minas por 89 x 60 e segue na liderança isolada com 11 vitórias em 12 jogos.

Mesmo sem seus dois armadores, Fischer e Humberto, o Flamengo jogou de forma coletiva, acertou 50% das cestas, distribuiu mais assistências, com destaque para seis atletas com dois dígitos de pontuação.

Próximo jogo será no sábado, também fora de casa, contra o Brasília, segundo colocado com 10 vitórias em 13 partidas. Nesta quinta derrotou no sufoco o Macaé por 74 x 72.


DESTAQUES

Olivinha vive grande fase e ficou perto de mais um duplo duplo. Foram 12 pontos e nove rebotes, com 100% de aproveitamento.

Marquinhos e JP Batista foram os cestinha, ambos com 16 pontos. O pivô, agora com a sombra do Hakeem Rollins, ainda pegou nove rebotes.

Dois bons destaques: finalmente Mineiro apareceu, anotando 11 pontos e nove rebotes. E Lelê, que aproveitou a oportunidade, jogou por 23 minutos e terminou com 13 pontos.


O JOGO

Marquinhos e Olivinha comandaram o primeiro quarto do Flamengo. Com uma bola de três do ala, o Rubro Negro abriu 16 x 9. Rapidamente o time da Gávea abriu frente e fechou em 28 x 12.

No segundo quarto o jogou ficou mais equilibrado, mas o Rubro Negro controlava a vantagem e abriu quase vinte pontos de frente com autoridade: 38 x 19. Nos minutos finais o Flamengo passou dos vinte de vantagem: 45 x 25 e fechou em tranquilos 47 x 27.

No terceiro quarto o Flamengo continuava forte no ataque e impedia qualquer reação dos donos da casa. Com dez pontos da dupla JP Batista e Olivinha colocaram o atual tetracampeão brasileiro com larga distância no placar: 66 x 40.

No quarto final a turma da base entrou, com destaque para Lelê e suas duas bolas de três seguidas, após duas assistências do Ramon. A vantagem passava dos trinta pontos: 78 x 46. O jovem ainda matou mais uma bola de três, pegou cinco rebotes e liderou o Flamengo para a tranquila vitória: 89 x 60.

3 comentários:

Barreto disse...

Na hora em que a grana está mais curta é que se pode ver a criatividade. O aproveitamento da base foi muito bom assim como foram boas as contratações de jogadores sub 22 com destaque para o Lelé. No pior momento, quando as contusões começaram a aparecer (o Fla ficou por um período sem Fischer, Mineiro Lelé e Humberto), a direção do basquete se manteve firme na adoção da filosofia de utilizar os novatos, não se influenciando pelo aparecimento no mercado de jogadores medíocres como Teichmann, Daniel Alemão e Gui Deodato. O Flabasquete chegou a um nível que não pode contentar-se com jogadores deste quilate.Cheguei a ler em outros blogs torcedores querendo o Gegê de volta. Desde o início da competição a diretoria já mirava uma contratação para o 2º turno porque na realidade esta contratação só cabia no orçamento durante 5 meses. Com o pivô que está chegando, mesmo que não se confirme como um pivôt que estamos recentemente acostumados a ter no Fla, e com o retorno do Fischer que deverá ser feito sem pressa, o Fla deverá terminar a fase classificatória em primeiro lugar com sobras. Lembrem-se que no segundo turno O Fla jogará com o Mogi, Brasília e Bauru no RJ. Nem mesmo a ausência do Humberto me preocupa tanto, porque na pior hipótese ele deverá estar recuperado e já em forma pelo menos para os playoffs de semifinal. Parabéns á diretoria pelo belo trabalho.

Gustavo Duarte disse...

Concordo com o Barreto. Isso se chama boa gestão, planejamento. Não é à toa que o basquete ganha tudo. Aula para outras áreas do clube, especialmente o futebol que contrata, contrata, e contrata, os jogadores (sobretudo estrangeiros) não jogam e nem a garotada sobe. E renovam com Márcio Araújo, trazem o Damião, reclamam de orçamento e sempre querem mas dinheiro, apesar de não ganharem absolutamente nenhum título.

Guilherme disse...

Gustavo,

o nosso marketing estava devagar. Colocaram o Orleans e a coisa começou a andar. Para funcionar, tem que ter gente da área, que conhece. Muito bom seu comentário.