Em coluna no jornal Lance desta quinta-feira, Amir Somoggi analisou as finanças do Flamengo, referentes ao primeiro semestre de 2016.
Confira aqui.
Em 2015 a receita total foi de R$ 356 milhões, com custos de futebol de R$ 147 milhões e superávit de R$ 130 milhões.
Nos primeiros seis meses de 2016, as receitas atingiram R$ 222 milhões, um aumento de 27% na comparação com o mesmo período de 2015.
O dado mais relevante é o aumento dos gastos com o futebol. Em todo 2015, o Flamengo gastou apenas 41% das suas receitas com o futebol. Corinthians, por exemplo, gastou 84%, Grêmio 101%, Palmeiras 70%.
Já no primeiro semestre deste ano, o Flamengo gastou R$ 97 milhões frente aos R$ 71 milhões dos primeiros seis meses de 2015, o que representa apenas 44% da receita total.
É evidente que com as contratações da metade do ano este percentual deve subir, mas revela que o Rubro Negro tem muita gordura para queimar em termos de gastos com o futebol.
Em termos comparativos, o Palmeiras gastou neste primeiro semestre R$ 134 milhões (86% em relação à receita) contra R$ 98 milhões do Flamengo (44% em relação à receita.
A situação financeira tende a melhorar muito em 2017: a volta do Maracanã, o aumento já notável do Sócio Torcedor com a volta do time ao Rio, a confirmação da vaga na Libertadores, a renovação contratual de televisão para o campeonato Carioca e a assinatura recente do contrato com a construtora MRV de R$ 16 milhões em dois anos de contrato que ficará presente na parte superior do Manto. Superior, por exemplo, aos R$ 21 milhões por três anos do Corinthians na mesma posição do uniforme.
As perspectivas são excelentes e parece que finalmente o clube vai colher os frutos de três anos de austeridade financeira.
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