Trechos da coluna Painel Futebol Clube dessa quinta, na Folha de São Paulo.
Ninguém é obrigado a aderir ao parcelamento e muito menos a aceitar as contrapartidas, mas que a Receita, a Procuradoria da Fazenda e todos os órgãos executem as dívidas dos clubes para o devido pagamento. Se não querem por bem, que seja por mal.
Confira:
CBF e clubes da Série A articularam ontem um boicote à medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff. Em reunião na confederação foi acordado que nenhum clube, exceto o Flamengo, vai aderir ao refinanciamento da dívida, sob as condições do governo. "A MP, com sua inconstitucionalidade, não expressa o que o futebol precisa. Do jeito que está, ninguém adere", diz Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
A partir desta reunião, será encaminhado à Câmara um posicionamento contrário ao atual formato da MP. A expectativa da CBF é que os congressistas alterem consideravelmente o texto e atendam o que os clubes pleiteiam.
O Flamengo é exceção ao boicote. Embora se oponha a itens pontuais da MP, o clube se vê apto a aderir ao refinanciamento com todas as contrapartidas descritas no texto elaborado pelo governo federal.
2 comentários:
Excelente exemplo do Flamengo. Mais uma vez. O problema aí é que, do jeito que está a MP, se o Flamengo aderir e a CBF não se enquadrar, o clube não poderia disputar os campeonatos da CBF. Ou estou enganado?
O meu medo é que um futuro presidente não cumpra as exigências e o clube receba uma punição muito grave, tipo um rebaixamento por não recolher impostos.
Abraço.
Elton
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