sábado, 16 de fevereiro de 2013

Dorival firme no 4-3-3, mas treinando algumas variações importantes

E o Carlos Eduardo Mansur do jornal O Globo segue dando show na cobertura do Flamengo. Talvez pelo fato do impresso não ter aquela pressa da notícia no momento que o fato acontece, como é o caso da internet, as matérias são mais bem feitas, sem falar na capacidade de leitura do treino tático do jornalista.

Dorival segue firme no 4-3-3, mas criando variações, até porque nesse esquema o adversário tem mais a posse de bola e o Flamengo ganha espaço no contra-ataque. Com a entrada do Cléber Santana, não é o jogador ideal mas é quem o time tem agora, o meio de campo pode trocar mais passes e proteger a defesa.

Segue trechos:

"Se até aqui só jogou no 4-3-3, ele quer também criar alternativas, automatizar a movimentação dos jogadores, acostumá-los a diversas funções e situações de jogo que podem ocorrer amanhã e no restante do ano. Para tanto, adotou estilo peculiar.

O treino tático mais frequente do treinador é sem oponentes. Não pretende fazer a equipe titular enfrentar um time, mas sim repetir à exaustão a movimentação de cada jogador de acordo com o setor em que a bola estiver. Treinar deslocamentos e passes, sempre em velocidade, uma obsessão de Dorival no Flamengo de hoje. No gol de Nixon contra o Vasco, cada jogador que participou do lance repetiu um percurso que fora exercitado no treino.

A cada movimentação exercitada, dois ficam de fora, apenas assistindo. Assim foi feito ontem. O trabalho começou com o time que deve iniciar o clássico com o Botafogo. A defesa jamais foi modificada, com Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo. Ou seja, Alex Silva ficará mesmo no banco. O meio campo começou com Cáceres, Elias e Ibson, além de Carlos Eduardo, Hernane e Rafinha no ataque. Amaral e Cléber Santana ficavam na espera.

Primeiro, Dorival trocou Amaral por Cáceres, mantendo o esquema tático. Em seguida, montou o time com apenas dois atacantes, sacando Carlos Eduardo, que deu lugar a Cléber Santana. Depois, experimentou uma formação com dois volantes — Amaral e Cáceres — e um armador, que foi Cléber Santana. Neste momento, Elias e Ibson ficaram como observadores do treino. Mais adiante, testou outra variação de 4-4-2, com Amaral, Cáceres, Elias e Ibson, deixando Rafinha e Cléber Santana fora do treino.

— São situações que podem ocorrer a qualquer momento da partida. Se o jogador se acostumar a treinar só numa função, pode ter dificuldade. Assim, cada um já sabe, diante de uma alteração no time, a movimentação que deve executar. É um trabalho longo, mas que tem resultado — explicou Dorival."

2 comentários:

Anônimo disse...
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Silvan Filho disse...

É isso aí Dorival... Temos que montar um elenco e não um time com apenas 11 jogadores... A Diretoria profissional, o Zico como estrela símbolo e captador de recursos, devido a sua competência e honestidade, mais um Dorival mais versátil, mesclando os jogadores experientes com os meninos da base... Continuando a limpeza dos dirigentes que só atrapalharam nos últimos 10 anos, mais a ajuda da maior nação do mundo... Ninguém segura. Saudações Rubro Negras.