Não sei se foi a raça do time em buscar até o final, mas hoje gritei gol com prazer. E o Flamengo escapou de novo tropeço nesse Estadual derrotando o Volta Redonda por 1 x 0 com gol de Hernane.
Dorival organizou melhor o time nesse jogo, armando num 4-2-1-3 que ficou bem visível. O estreante Elias jogou a frente de Ibson e Cáceres com o trio de atacantes.
Rafinha foi o melhor do primeiro tempo. Se movimentou bem e deu sinais de que não é só mais um jogador veloz, pelo contrário, criou as melhores oportunidades, apesar do fraco chute, histórico comum aos jogadores de base da Gávea. Dá pra apostar nele.
Foi um primeiro tempo onde o Flamengo poderia ter saído com um bom placar, porém as furadas de Nixon, Hernane e Ibson impediram essa vantagem.
Elias fez uma partida razoável e mostrou que era o mais lúcido desse meio de campo quando deu um passe na medida para Rafinha, que chutou em cima do goleiro. Nesse esquema com três atacantes, as jogadas nas pontas serão mais constantes, porém, tendo um bom volante fazendo o papel de meia, no caso o Elias, o time pode criar mais por ali.
No segundo tempo o Flamengo encurralou o Volta Redonda. Teve pênalti não marcado e um impedimento mal marcado, mas o adversário conseguiu bons contra-ataques e também só não marcou porque seus atacantes são ruins. O fato é esse: o Flamengo tem ataque do nível dos pequenos nesse Estadual.
Dorival acertou nas substituições: entrou Thomás que tentou aqui e ali, no lugar do Nixon, e depois Cléber Santana, que deu dois bons passes, no lugar do Ibson, que errou tudo que tentou e chegou a jogar de primeiro volante, com o Cáceres mais adiantado.
Léo Moura cresceu na partida graças a boa presença de Rafinha, que sempre encontrava espaço e recebia livre para cruzar na área. O problema é que ninguém aparecia na pequena área para matar os cruzamentos, ninguém dava aquela recuada para fugir dos defensores.
Até que nos segundos finais Hernane marcou seu gol, depois ter perdido um incrível em cruzamento de Léo Moura.
O Flamengo não merecia mesmo o empate.
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