terça-feira, 27 de novembro de 2012

Os esportes olímpicos não podem perder essa chance

A comunidade olímpica do Flamengo não pode perder a chance de ter um cara como Alexandre Póvoa, eleito por quatro anos como o melhor gestor de recursos do país, para comandar a área. Além dele, será contratado um executivo para se dedicar inteiramente às coisas dos olímpicos.

Agora me digam: quando a turma foi tratada com tanto zelo e cercada por profissionais desse nível? Póvoa está percorrendo diariamente e fazendo reuniões com atletas olímpicos, treinadores, professores, técnicos, laureados, sempre com a presença de Wallim e Bandeira. É um claro sinal que a chapa azul tem grande interesse em profissionalizar aqueles que sempre foram vistos como "amadores". Além da paixão, inerente dos olímpicos, a chapa vai ajudar nesse processo de gestão profissional.

Quando dizem que Patrícia Amorim "investiu" na área, os fatos mostram que foi sem nenhum planejamento. Foram contratados atletas consagrados de vários esportes sob uma base de areia.

São várias as provas: a primeira está no orçamento: a receita do clube social/esportes olímpicos subiu de R$ 18 milhões em 2010 para R$ 19 milhões em 2011, um crescimento pífio. Tendo um déficit acumulado de R$ 43 milhões.

Está claro que uma hora a bolha vai estourar. Não há como sustentar uma sequência de dois mandatos seguidos fazendo do futebol o suporte financeiro do restante do clube.

Segundo, quando contratou um nadador campeão olímpico e bicampeão mundial sem nenhum projeto.

Veja a fala de Harrison Baptista, diretor-executivo de marketing a época:

"O projeto olímpico do Flamengo é modular. Podemos fechar com um patrocinador máster, por exemplo, que seria um parceiro do clube para todas as equipes de esportes olímpicos. Mas também podemos negociar por modalidade ou agrupar times de acordo com a expressão e o tamanho do esporte"

Nada disso aconteceu.

Nem a piscina na Gávea a diretoria conseguiu reformar usando a imagem de César Cielo. São uns fenômenos. E olha que não faltaram promessas.

Patrícia Amorim, a iludida:

"Já fui ao mercado, que está em ebulição. Agora vou encontrar os patrocinadores e não vou dizer que tem um projeto de trazer um grande nome. Já trouxemos. Vou dizer a eles que o investimento no Fla ficou mais vantajoso"

Hoje, infelizmente, os esportes olímpicos são vistos como inimigos do futebol. Agradeçam a Patrícia Amorim, que não soube preservar nem o esporte que competiu,. Hoje, tem uma Nação que não suporta nem falar de um dos maiores atletas olímpicos que o Brasil já teve.

À comunidade olímpica, termino com um trecho da carta de Alexandre Póvoa, praticamente uma declaração de independência financeira:

"O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo. Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos"

Um comentário:

Anônimo disse...

E se a chapa azul ganhar mesmo, por favor, enquadrem o Marcelinho Machado.Ele acha que é mais importante do que o FLAMENGO.Já tem o nepotismo do clube sustentar toda a sua família e ainda sempre prejudica a equipe. Ganhamos hoje do Brasília sem a presença dele.Até o irmão dele jogou melhor sem ele.Outro que precisa ser enquadrado é o tal de Cielo, nunca ouvi esse rapaz falar o nome do FLAMENGO. Diferente daquele infeliz do Tiago Pereira que não parou de falar do seu clube. Por favor,Póvoa, ganhando tem que falar com esses caras que o FLAMENGO é mais importante do que tudo...