segunda-feira, 17 de junho de 2019

Quarteto contratado na temporada é responsável por mais da metade dos gols do Flamengo

Rodrigo Caio: do ostracismo ao jogador que mais entrou em campo no Flamengo

No primeiro trimestre, o Flamengo gastou mais de R$ 137 milhões em contratação e aquisição de jogadores.

Segundo o balancete trimestral divulgado no site do Rubro Negro, o quarteto formado por Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol e Rodrigo Caio custou quase R$ 134 milhões.

Nem tudo será pago já nesse exercício. Uma parte será quitada em janeiro do ano que vem, além disso, com a venda de Uribe para o Santos, uma parte da contratação de Bruno Henrique será abatida.

Se o Flamengo está vivo em todas as competições no primeiro semestre, em que pese o caos tático liderado por Abel Braga, é graças ao quarteto contratado no começo do ano. É difícil imaginar um histórico de reforços tão certeiro como dessa temporada.

Na temporada passada, por exemplo, o clube gastou quase R$ 90 milhões com Pires e Vitinho. Atualmente, os dois estão na reservas.

Dos 61 gols marcados até agora, 35 foram feitos por Bruno Henrique (13), Gabigol (14), Arrascaeta (5) ou Rodrigo Caio (3), representando mais de 57% dos gols do Flamengo.

Além do resultado em campo, financeiramente o retorno também é visto: o Flamengo já conquistou mais de R$ 25 milhões em premiação, por ter avançado às quartas de final da Copa do Brasil, oitavas de final da Taça Libertadores e ter conquistado o Campeonato Carioca.

O vencedor da Copa do Brasil ganhará R$ 50 milhões ao campeão. Já o campeão da Libertadores levará pra casa R$ 47 milhões. O Brasileiro, R$ 33 milhões.

Para o segundo semestre, Rafinha já foi anunciado como o mais novo reforço.

5 comentários:

Marcel Pereira disse...

Andre,
Mais uma bela constatação do Falso Dilema Finanças vs Futebol com que os criticos atacaram o saneamento financeiro feito na Gavea. Gestão Financeira sempre tras bons resultados, independente traz bons rrsultados. Gestão responsável é a sucessão de escolhas certas. O grande desafio daqui para frente é o clube ter a capacidade de construir uma blindagem anticorrupção (está ai o Cruzeiro comp exemplo).
Feliz seriamos nós se o Brasil fossr capaz de aprender e replicar estas lições. Nós brasileiros vivemos encurralados entre as ineficiências sas escolhas anticapitalistas (Setor Público, FERJ e alguns de nossos clubes rivais) e o capitalismo de falcatrua (CBF e alguns outros clubes rivais). Até agora o Flamengo vai mostrando-se numa evolução exemplarmente entre um e outro, provando que é viável o modelo, até aqui um estudo de caso... Na linha do clássico livro A ola não entra por acaso, há de se chegar à conquista que vai celebrar esta Revolução Flamengo!

João Paulo disse...

É sempre indispensável lembrar que caso termine o ano sem título de expressão essa será a pior década da história recente do Flamengo. Na década de noventa o clube venceu uma Copa do Brasil, um Campeonato Brasileiro e uma Mercossul. Na de dois mil, teve a conquista de uma Copa do Brasil e de um Brasileirão. Na década presente só uma Copa do Brasil até aqui. O trabalho esportivo do clube é muito fraco, não é suficientemente competitivo, principalmente em relação ao clubes de SP. Lembrem dos elencos das conquistas supra citadas, a maioria era até modesta.

Marcel Pereira disse...

João Paulo
So tem uma coisa que você está desconsiderando na sua linha de raciocinio: a degradação do Rio de Janeiro no cenario nacional década após década.
O Flamengo tinha que decidir, e decidiu, se iria ter condições de acompanhar Corianthoans, Palmeiras e São Paulo, ou se daria a mão para Fluminense, Vasco e Botafogo e afindaria no segundo escalão, pqos rivais cariocas não conseguem e nem conseguirão mais acompanhar Santos, Gremio, Inter, Cruzeiro e Atletico MG, e daqui para frente tem que lutar para se manter a frente de Athletico PR, Sport, Coritiba e Bahia.
É so fazer o comparativo de titulos televantes dos times do RJ em 1980s, 1990s, 2000s e 2010s, é uma linha do tempo que só decresce.
É duro encarar a realidade, mas o RJ de hoje é ridículo politica, economica e socialmente no cenario nacional. Vive da rica herança cultural do Rio de Janeiro do passado, e é só...
SRN. Marcel

João Paulo disse...

Nunca fiz o tipinho de paulista dando lição de trabalho em carioca, se é que pensam isso? Não faz o meu tipo, em alguns aspectos vejo que o carioca trabalha até mais, por conta da escassez de oportunidades. A grande diferença de SP para o RJ é que aqui as coisas são menos desorganizadas.
Agora, desde que acompanho o futebol aqui de SP, sempre vi o futebol mais competitivo. Mesmo quando estão sem grana os clubes formam grandes times, na base do trabalho, das categorias de base, tem o Santos que não deixa engano, e quando o investimento é abundante eles aproveitam muito mais. Não dá pra falar em poderio econômico do futebol paulista, tendo em vista que o Rio ficou pra trás até do RS e MG também. Só o Grêmio tem quase o dobro de finais de Libertadores que o futebol do Rio inteiro.
Não vejo muito futuro nessa novelinha de contratações, já vi muito esse filme. Na realidade o clube não sabe em quem está contratando.
O Flamengo não começou a investir depois do Bandeira, administrações anteriores já pegavam pesado em elencos mirabolantes.
Eu vejo que a torcida se engana com muita facilidade. A gente se aproxima do final da década mais fracassada da história do clube e a impressão que se tem dentro da torcia é exatamente o oposto.
Parece coisa de religioso quando a vida tá uma merda e o pastor pinta um paraíso.

José Roberto disse...

Conquistamos títulos com gols, talento, equipe unida e braços fortes.

Parabéns Flamengo! Sempre Flamengo!