terça-feira, 14 de novembro de 2017

NBB 2017/2018: Paulistano 72 x 67 Flamengo


Na estreia do NBB, o Flamengo não foi páreo para o atual campeão paulista, Paulistano, que venceu por 72 x 67 e conseguiu sua primeira vitória, após duas derrotas nas primeiras partidas.

Cubillan foi o cestinha com 14 pontos. JP Batista terminou com oito pontos, oito rebotes e seis assistências (!!!).

Em nenhum momento o Rubro Negro conseguiu passar à frente do marcador, mesmo vencendo dois quartos, graças aos sérios problemas defensivos vividos pela equipe.

O Paulistano sempre foi superior, e mesmo quando a diferença caía, conseguia escapar e abrir frente, impedindo qualquer reação do Flamengo.

Logo no começo os donos de casa abriram 9 x 0, depois 14 x 3 sobre o time da Gávea, encerrando o primeiro período por 21 x 15.

No segundo período nova frente aberta pelo Paulistano: 30 x 21. Com boa sequência o Flamengo conseguiu uma corrida de 8 x 0 e foi pro vestiário com uma curta diferença: 30 x 29.

No terceiro período novamente o Paulistano superior. Com 4/8 na linha de três, amassou o Rubro Negro e abriu a maior vantagem: 56 x 42.

Com Marcelinho calibrado o Flamengo foi cortando vantagem e cortou para apenas cinco pontos: 61 x 56, obrigando o treinador adversário a pedir tempo.

No minuto final Ramon matou dois lances livres e cortou para três pontos: 68 x 65. Porém a defesa Rubro Negra não funcionou e o Paulistano fez 70 x 65. Cubillan voltou a cortar a diferença para três pontos: 70 x 67. Entretanto, nos lances livres, os donos da casa liquidaram a partida.

Próximo jogo será na quinta-feira, fora de casa, contra o Campo Mourão.

3 comentários:

DAVID disse...

Que o Flamengo tem um elenco envelhecido, em curva descendente e desequilibrado em seu elenco isso todos sabemos, mas o que realmente incomoda é que mesmo com tudo isso o time poderia render muito mais. No basquete cada vez mais de grande intensidade com esse time veterano e sem qualquer esquema tático por mais que tenhamos um grande índice de aproveitamento no ataque não vamos conseguir segurar na defesa e novamente isso ficou claro ontem. Obviamente nos classificaremos para os playoffs porque o NBB é parecido com o campeonato brasileiro de futebol e quem não está sendo rebaixado está brigando pela Libertadores graças ao enorme número de vagas. Dependendo dos cruzamentos saberemos se iremos mais adiante ou não mas falar em título no momento é completamente loucura já que esse time não aguenta sequência de jogos decisivos com pelo menos 5 times do NBB. Planejamento errado, tecnico fraco e desgastado com elenco e sem variáveis para mudar a situação técnica do time e diretoria omissa e acomodada. Vai ser um ano sofrido realmente. E percebam que até o Vasco que tem um elenco e time principal melhor que o Flamengo vai ter problemas também num campeonato longo e desgastante como o NBB. Os quatro jogadores mais decisivos do time são extremamente veteranos (Jackson, Giovannoni , Nezinho e Fulvio). Sobra apenas o Lucas Mariano que se for bem marcado empaca o time. Ontem não aguentaram a correria do Pinheiros e passaram o jogo inteiro atrás do placar assim como também não aguentaram a correria do fraco time do Minas. E posso apostar que vão sofrer muito contra a Liga sorocabana e seus três bons jovens americanos. Uma nova era no basquete brasileiro vem surgindo com basquete muito intenso, de transição rápida e sem essa artilharia pesada o tempo todo da linha dos três, mas os dirigentes do Flamengo parece que estavam assistindo outro canal.

Barreto disse...

Idade média alta do time por si só não explica o momento atual. Não esqueçam que Bauru ganhou o título na final contra o jovem Paulistano, na temporada anterior, tendo Valtinho (40), Shilton ( 35) , Alex (37) e Jeferson ( 34) , todos eles com tempo de quadra elevadíssimo.
O que mais explica o que acontece agora, a meu ver, é a total inoperância do José Neto que dificilmente irá tirar mais desse elenco, seja por desgaste junto aos jogadores ou qualquer outro motivo. É difícil aceitar que o declínio técnico do Marquinhos seja apenas motivado pelos seus 33 anos. Acredito muito mais na possível falta de dedicação ou eficácia dos treinamentos e na desmotivação por até mesmo não acreditar mais no comandante. Alguém pode explicar o desempenho pífio do Pecos que não seja pela influência do treinador, já que há poucos meses este jogador apresentava um basquete de primeiríssima qualidade? E a condução do time pelo Cubillan que tem mais preocupação em pontuar do que fazer o time jogar. Por que Cubillan joga sempre impondo aceleração excessiva ao jogo mesmo quando o time está com uma margem razoável na dianteira? Isto aconteceu contra o Pinheiros na LSA quando o Fla chegou a colocar 9 pontos de vantagem. Um armador precisa alternar entre velocidade e cadência durante uma partida. Será que o treinador não enxerga esta coisas elementares? A maior dificuldade que temos hoje é a atuação do José Neto que não poderia mais continuar. Talvez a solução fosse continuar a pagar 50% do seu salário (parece que esta é a multa) mês a mês até o final da temporada e promover o auxiliar Paulo Chupeta cujo salário entendo que possa ser assumido, ainda mais agora com o novo patrocínio. Acho que uma mudança deste tipo já traria melhoras no curto prazo. O Flamengo não pode aceitar maa manutenção do José Neto até o final da temporada. Como disse o David o Fla pode muito mais, mesmo com esse elenco até porque os outros times não estão jogando nada, como por exemplo o Franca, que já perdeu para dois dos piores times do campeonato, Joenvile e C. Mourão, o Bauru que quase perdeu em casa também para o C. Mouráo e o Vasco que faz campanha até aqui ridícula.

Barreto disse...

Depois de ver os jogos de hoje do NBB, nem mesmo o momento ruim do Flamengo me tira a esperança de ver o meu time chegar nas finais deste campeonato. O Flamengo perde para o Paulistano, mas Franca e Bauru perdem para os piores times do campeonato. Aliás, depois de ver o Bauru hoje não acredito que ninguém considere que o Bauru tem mais time que o Flamengo. A proposito, como o tal de Hettsheimeir é ruim no jogo interno. Os dois últimos quartos apresentaram uma aula de como não se joga basquete dentro do garrafão.