Herrmann terminou como cestinha da equipe anotando 21 pontos com seis rebotes em incríveis 21 minutos.
O armador Gegê, criticado neste blog, fez uma senhora estreia: 13 pontos, três assistências e uma boa condução do time.
Ninguém jogou mais do que 28 minutos e seis jogadores terminaram com pelo menos um dígito em pontos. O importante jogo coletivo de José Neto aconteceu logo na primeira rodada.
Na linha de três o Flamengo esteve cirúrgico: 14/27, aproveitamento de 51%.
A dupla Holloway e Dawkins liderou todo o primeiro quarto, anotando juntos 18 dos 29 pontos da equipe paulistana. Herrmann com três bolas de três e 11 pontos no total, segurava o Flamengo no jogo. Mas a defesa não funcionava e o Paulistano abriu 29 x 18.
No segundo quarto as entradas de Benite, Gegê e Felício reforçaram a defesa. Mais solto no ataque, o Flamengo derrubou os onze pontos de diferença para apenas um: 41 x 40. Mesmo assim Holloway no estouro do cronômetro colocou sua equipe ainda na frente: 48 x 45.
Zerado no primeiro tempo em todos os fundamentos, Meyinsse anotou nove pontos e três rebotes no terceiro quarto. Laprovittola e Herrmann com quatro bolas de três massacravam o adversário com uma dura parcial de 33 pontos. A virada foi concretizada em jogada de cesta mais falta de Meyinsse na metade do quarto: 62 x 59.
Ficando atrás do placar, o Paulistano, ao contrário do Flamengo, não soube controlar os nervos. Seu treinador foi expulso de quadra após levar duas faltas técnicas. A vantagem logo subiu para oito pontos, terminando em 78 x 73.
Com muita experiência e tranquilidade, a equipe Rubro Negra liderada pelo jovem Gegê - cestinha do quarto final com oito pontos, abriu dez de frente e não permitiu mais qualquer reação do Paulistano.
A importante vitória na estreia estava garantida.
6 comentários:
Ontem 31/10, no ginásio da Panela de Pressão o Bauru levou o paulista e bem no finalzinho quando a galera já estava indo embora deu pra ouvir, principalmente de uma das organizadas o corinho: “Flamengo pode esperar a sua hora vai chegar”. Isso deixa claro que o objetivo da equipe Bauruense na temporada não era o estadual, para isso bastava manter a equipe que ganhou o regional no ano passado. O que eles querem é o nacional e as ligas continentais e pelo ambiente e coro no final dá pra notar que o alvo é o “campeão de tudo”.
No retrospecto geral no NBB são 14 vitórias do Mengão contra 5 do Bauru. O incrível é a inversão de mando de quadra: o Flamengo levou a melhor nas últimas seis partidas jogadas em Bauru, em compensação, nos últimos três confrontos no Rio o Bauru ganhou dois. Flamengo e Bauru ainda podem se enfrentar na Liga das Américas caso o Bauru ganhe a Sul Americana.
Obs: o Bauru ganhou o paulista sem o Murilo Becker.
Aqui na cidade boa parte da população odeia o basquete, isso porque muitos consideram que com o investimento no Basquete a cidade se esquece do E.C. Noroeste a grande paixão futebolística. Atualmente o time de futebol disputa a quarta divisão do paulista e tem um orçamento de R$ 90.000 mensais contra R$ 650.000 do basquete.
Ganhamos um jogo que no final foi mais complicado do que imaginava, a força perimetral do time fez a diferença, confesso que não sou fã desse tipo de jogo mas 14/27 é realmente impressionante, com um aproveitamento desse tem que "chutar" mesmo, ainda assim gostaria de fazer umas ressalvas sobre esse tipo de jogo.
Antes queria falar sobre a intensidade do jogo,penso que erramos muito nesse sentido, ontem jogamos em um ritmo que não encaixa com as características do time, em vários momentos aceleramos demasiado o jogo e com isso não dá para fazer uma transição defensiva rápida pois vale lembrar que temos 4 jogadores de 30 anos pra mais, por isso é essencial evitar um "run and gun" no ataque assim o time não fica muito vulnerável aos contra-ataques do adversário e consegue uma transição de meia quadra mais segura.
Outro ponto é que poderíamos trabalhar melhor as jogadas em alguns momentos, especular mais o jogo, tentar diminuir um pouco o volume nas bolas 3 e explorar mais o jogo dentro do garrafão adversário. O basquete perimetral é o forte do time e obviamente pode e deve ser utilizado, mas não pode ser de maneira excessiva também, pois nem sempre os jogadores estarão inspirados nesse fundamento, e outro ponto que quero destacar é a involução no aspecto técnico e tático dos jogadores, um jogo mais versátil é o ideal para o desenvolvimento de qualquer jogador.
Falando em desenvolvimento de jogador, eu tive a oportunidade de bater um papo legal com o Magnano no hotel que estava hospedado em São Paulo, no meio da conversa ele me disse que os atletas daqui por não terem sido bem trabalhados não possuem uma leitura de jogo de nível internacional,eles jogam e bem o jogo, mas não compreendem o que a partida exige deles.Que os atletas deveriam
Acho que o Flamengo poderia começar um trabalho desse tipo, tentar desenvolver a leitura de jogo dos atletas, quem sabe unificar da base ao adulto um estilo de jogo mais moderno, tentar fazer um trabalho parecido com o que faz a escola espanhola.
Sobre o padrão de jogo penso que poderia ser aquele do segundo jogo contra o Maccabi, aquele jogo no ponto de vista técnico e tático foi muito bom, aquilo foi basquete de Euroliga, na minha opinião a melhor partida que já fizemos.
Algum dos comentaristas sabe informar o que houve de fato na substituição do Benite, que saiu na bronca, e a repreensão dada pelo Neto? Eu estava do outro lado do ginásio e só pude perceber a insatisfação de nosso ala e a bronca do comandante.
Ruy, pelo que eu entendi o Neto deu uma bronca no Benite após um erro bobo e este último não gostou e retrucou de maneira mais áspera.
Sobre o Bauru, ontem estrearam pelo NBB perdendo em casa por 86 a 83 para o time do Brasília. E vejo aqui pelas stats do NBB, que o time de Bauru "chutou" 34 vezes para 3 (acertaram 11) e 32 vezes para 2 (acertaram 13), com o "pivozão" Hettsheimeir chutando 6 para três e 11 para dois. É coisa de louco rsrs
A tática do Bauru é o "chuto y me voy" rsrs
Ótimo os comentários dos amigos.
Postar um comentário