sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Reunião entre clubes e Bom Senso FC piora clima e governo vai decidir qual projeto vai apoiar

Azedou a relação da turma do Bom Senso com os clubes.

Nas reuniões preliminares se falava em acordo, pontos comuns e algumas arestas a serem aparadas. Agora cada parte apresentou um projeto e o governo vai decidir qual colocará em votação.

As principais divergências são o prazo para o início das punições em caso de não cumprimento, o teto para os gastos com o futebol e quem faria parte do conselho para fiscalizar as obrigações acordadas.

Os clubes querem que possíveis punições sejam aplicadas somente daqui a cinco anos. Já o Bom Senso quer que a pena seja aplicada em 2016. Nesta questão concordo com a turma do Bom Senso.

Apresentar Certidões Negativas e pagar salários em dia de atletas e funcionários não podem ser obrigações prolongadas por tanto tempo. É questão fundamental de avanço do futebol brasileiro para ontem.

Os clubes não querem uma limitação no teto de 70% para gastos com futebol. Alegam que a obrigação de não apresentar déficit em seu balanço financeiro em cinco anos já seria o suficiente. Podem ter razão.

Por fim, ainda tem divergência sobre quem faria parte da Comissão que fiscalizaria o cumprimento das exigências. A CBF quer cinco, o Bom Senso sete. De acordo é que o órgão entre em vigor 90 dias após a assinatura da Lei.

Vamos ver quem ganha esse cabo de guerra com o executivo.

2 comentários:

Marcel Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcel Freitas disse...

Inicialmente parabéns pelo blog! Sou seu leitor assíduo, embora nunca tenha feito comentários antes.
Sem mais delongas, concordo com você, André, e com o Bom Senso no que concerne à aplicação de sanções já em 2016 para os clubes que descumprirem essa "Lei de Responsabilidade". Visto que, essa medida obrigaria todos os clubes a se ajustarem já em 2015. Uma vez que como você escreveu "Apresentar Certidões Negativas e pagar salários em dia de atletas e funcionários não podem ser obrigações prolongadas por tanto tempo. É questão fundamental de avanço do futebol brasileiro para ontem". Ademais, a aplicação de sanções só daqui a 5 anos pode fazer com que os clubes não mudem de postura e daqui a 3 ou 4 anos alegam ser "impossível" cumprirem a lei, forçando uma prorrogação de prazo aplicação de sanções.
SRN,