Reparem que em toda entrevista que Rubens Lopes, reeleito por aclamação, concedeu durante o pleito, teve sempre como o alvo o clube Rubro Negro. Sua maior raiva é pelo fato do Flamengo não dever nada à Federação, ao contrário do Vasco e Fluminense que estão com empréstimos pendentes, não há dependência financeira.
Em entrevista ao site da ESPN, o vice-presidente de finanças Rodrigo Tostes foi certeiro no ataque à FERJ:
"Usam dinheiro do Flamengo, do torcedor, do sócio para distribuir para ligas. É um programa institucionalizado de distribuição da nossa receita com compra de votos. É o bolsa liga. Crie uma liga, vote em mim e eu te repasso o dinheiro que arrecado com os clubes grandes. Ou três grandes, pelo menos"
A reportagem revelou que R$ 5,5 milhões já entraram no cofre da instituição em taxas cobradas nas novas arenas. Desses, R$ 1,9 milhões foram obtidos pelo Flamengo.
Durante o campeonato estadual a FERJ cobra 10% da receita bruta em toda partida. No Brasileirão o percentual já cai para 5%. Entretanto, para os clubes cariocas jogarem fora de casa, como no Mané Garrincha, a Federação cobrou 10% para "autorizá-los" a disputarem partidas fora do Rio de Janeiro. É um escárnio. O blog publicou sobre esse absurdo no ano passado.
"E para liberar os dois clubes a jogarem fora do Rio na rodada passada, vejam só, cobrou 10% da renda, quando geralmente cobra a metade. É um assalto, ou os times cariocas se unem ou vão continuar sendo molestados dessa forma."
Tostes completou:
"Ser sócio de receita bruta é fácil. O grande questionamento é: para onde vai tanto dinheiro? Onde está a transparência? Eu tenho que pagar os impostos em dia. A organização do futebol do Rio é uma vergonha"
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