O Flamengo inicia nesse sábado seu caminho para chegar na grande final da Superliga Feminina de Vôlei B contra o Maringá, às 19h, fora de casa e, consequentemente à divisão de elite do voleibol nacional, já que os dois finalistas sobem na próxima temporada.
A semifinal será em melhor de três jogos. A segunda e, caso necessária, terceira partida, serão realizadas no Rio de Janeiro.
Alexandre Ferrante, técnico da equipe Rubro Negra, conversou exclusivamente com o Ninho.
Confira:
Na fase de classificação o Flamengo venceu Maringá por 3 x 0 em casa, que venceu o Valinhos depois por 3 x 0, que venceu o Flamengo por 3 x 0. Qual sua avaliação dessa vitória contra Maringá e o que pode ser aproveitado para o jogo desse sábado fora de casa?
De fato, no campeonato até agora eu achei que, pontualmente, tivemos dois bons momentos: no primeiro turno quando jogamos contra Franca e depois contra Maringá em casa, e depois agora no jogo da volta contra Franca pelas quartas de final. Mas quando jogamos contra Maringá, a equipe delas não veio completa. A equipe vindo completa agora gera uma preocupação muito maior. É um time de muita qualidade. Das equipes, tanto quanto aconteceu com Valinhos, é uma pelo qual tenho o maior respeito também porque, muito embora não conhecesse anteriormente, achei que o técnico dirige muito bem o time dele, usa bem as alternativas técnicas que tem. O fato da combinação de resultados no primeiro turno diz alguma coisa, não fosse o contrário, não seriam as equipes que ficaram nas três primeiras posições. Alternaram ali no detalhe as posições, mas a vitória no primeiro turno contra o Maringá, lógico que traz uma confiança e um histórico positivo contra a equipe mas em hipótese alguma sugere qualquer coisa para amanhã, dada a trajetória do time no campeonato e a qualidade delas. Acho que o prognóstico é 50/50 e quem se desempenhar melhor vai levar o jogo. Eu tenho muito respeito pela equipe de Maringá, principalmente pelo histórico dentro da própria competição.
O Flamengo está a duas vitórias de alcançar o objetivo, que é chegar à elite do vôlei nacional. Como está sendo o preparo diante dessa expectativa?
Claro que depois de uma trajetória tão longa quanto a nossa a gente começa a se ver em um caminho em que a gente enxerga a possibilidade de realmente chegar na final e consegue visualizar a possibilidade de ter o final que todo mundo esperava. Isso gera uma ansiedade, a gente se sente bem com isso, soubemos lidar com as adversidades. O time teve uma trajetória ascendente, mas teve acidentes de percurso que foram superados, o que nos faz sentir grandes agora no momento mais importante. A preparação está sendo cada vez mais cuidadosa e minuciosa. Muita atenção, foco e respeito pelo time adversário, qualificadíssimo na nossa opinião. Mas o mais importante é que nós também estamos cientes do nosso objetivo e buscando o melhor do grupo para que a gente se apresente da melhor maneira possível.
Após uma sequência, o Flamengo teve mais de uma semana para treinar. Como foram esses dias de treino, e a importância dessa parada?
Essa semana é uma semana em que a gente foca na equipe de Maringá especificamente. Desde o primeiro treino da semana, tático e técnico todos voltados para as ações boas que o Maringá é capaz de fazer. Tem jogadoras que têm muita qualidade, inclusive a melhor jogadora delas não jogou contra nós no primeiro turno. A gente vem se preparando tecnicamente e taticamente para tentar neutralizar essas melhores ações de Maringá. Tivemos uma boa resposta nos treinamentos, mas, como todos sabemos, o jogo tem hora e local marcados e é lá que temos que desempenhar o nosso melhor. Mas a preparação está seguindo bem, então estamos otimistas e com muita expectativa positiva para o que pode acontecer.
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