Carioca 2019: Flamengo 3 x 2 Fluminense

O Flamengo venceu o Fluminense por 3 x 2 pela última rodada da Taça Rio e, na próxima quarta-feira, novamente enfrentará o tricolor, agora valendo a semifinal do segundo turno.

Por ter feito a melhor campanha da fase regular, o Rubro Negro já está garantido na semifinal do estadual. Caso conquiste a Taça Rio, terá a vantagem do empate, caso perca, precisará da vitória.

É isso: a única vantagem que o Flamengo carrega pra onde justamente valerá o título do estadual, caso conquiste o segundo turno, será apenas o empate.

Diante disso o blog já se posiciona a utilizar reservas - ou time misto, na quarta-feira contra o Fluminense e na possível final, tendo em vista que na próxima semana tem jogo contra o Peñarol pela Libertadores.

Lembrando que as três substituições que Abel realizou ontem foram por cansaço.

E o planejamento que estava sendo realizado até o momento era do time titular ser poupado visando a Libertadores. Caso jogue a semifinal e possivelmente a final com os titulares, será o quarto jogo seguido sem descanso (Madureira, Fluminense, semifinal e final) e enfrentará o Peñarol jogando cinco partidas seguidas com o time principal.


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Apesar da vitória, muita gente do lado Rubro Negro saiu chateada com o resultado, inclusive o próprio treinador. Isto porque a equipe vencia por 3 x 0 com 15 minutos do segundo tempo e sofreu dois gols sem o Flamengo ter qualquer reação e, talvez o primordial, o fato do tricolor ter entrado com dez reservas tendo apenas o Ganso de titular.

Se já é grande a cobrança para o Flamengo além de vencer, ter que jogar bem e golear, pelo alto investimento no futebol nessa temporada, imagina quando enfrenta um adversário cheio de reservas, sem grandes jogadores e com salários atrasados - mesmo sendo um clássico?

A lógica da goleada do time de maior investimento se concretizou até os 15 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo fez 3 x 0 e parecia que encaminharia para uma surra histórica.

Entretanto, o adversário nem conseguiu sentir o impacto do terceiro gol. Muito menos o Flamengo deu a tradicional recuada - nem deu tempo para tal.

Pela esquerda, Renê ficou no mano a mano e foi facilmente envolvido. O resultado foi o primeiro gol tricolor.

O problema foi que a equipe de Abel Braga simplesmente não conseguiu ameaçar o Fluminense, principalmente pelo volume da posse de bola tricolor, depois de sofrer o primeiro gol.

Um dos fatores foi o nítido cansaço do Flamengo, que se perdeu fisicamente. E não tinha qualquer opção no banco de reserva pra reverter o toque de bola do Fluminense, seja para voltar a dominar o meio de campo ou para ter força de contra-ataque.

Cuellar, Arrascaeta, Vitinho, Berrío e até Trauco seriam ótimas opções para o Flamengo voltar a ameaçar o adversário.

Diego, Bruno Henrique e Gabigol saíram por questões físicas. E Abel Braga não conseguiu contra-atacar as substituições do Fernando Diniz, que avançou o time, trocou volante por atacante.

Os gols tricolores saíram em jogadas isoladas, ambas pelo lado do Renê. Faltou a cobertura do Ronaldo e do Bruno Henrique – este completamente estafado. A verdade é que o Fluminense foi superior apenas por ter a posse de bola, mas não teve grandes chances, não levou grande perigo fora seus dois gols, tanto que depois do 3 x 2 não teve nenhuma chance.

O sentimento de cabeça baixa do Flamengo mesmo após a vitória foi justamente pelo fato da equipe Rubro Negro não ter encontrado pernas para manter a marcação, recuperar o meio de campo ou ameaçar com contra-ataques. A percepção de que o empate era iminente ficou muito evidente.

Com isso, foi uma vitória com sabor de empate. É estranho, mas é a realidade.


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O melhor momento da equipe foi nos primeiros 20, 25 minutos, quando fez o gol, criou inúmeras chances e perdeu boas oportunidades. O Flamengo tinha mais de 70% de posse de bola, avançava a marcação e já tinha cinco finalizações.

A equipe adversária só criou pela primeira vez após erro na saída de bola de Rodrigo Caio, quando Arão tirou em cima da linha. A partida passou a ficar equilibrada, porém foi o Flamengo que teve seis chances claras contra duas do tricolor, justamente na saída de bola errada do time da Gávea.

Na volta do segundo o Fluminense quem começou melhor, tendo o controle pela posse de bola, mas foi o Flamengo que passou a ser decisivo e matador nas chances que teve. Em ótimo passe de Diego para Bruno Henrique, e depois uma roubada de bola na defesa tricolor de Bruno Henrique que deixou na boa para Gabigol fazer o terceiro.

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Bruno Henrique e Gabigol seguem em grande forma e sendo os jogadores mais decisivos do Flamengo. Dos 29 gols, a dupla participou de 21. 

Gabriel Barbosa em 11 jogos chegou a oito gols com duas assistências. Bruno Henrique em 10 jogos chegou a seis gols com cinco assistências.