quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Estadual 2019: Flamengo 1 x 1 Resende


Conceituamento o planejamento foi seguido: time titular uma vez por semana e os reservas no meio da semana para deixar a equipe principal treinando em tempo livre, sem compromissos oficiais.

No entanto, tendo em vista o objetivo de ter uma equipe reserva competitiva, é necessário um mínimo de organização, até para extrair o melhor de cada jogador.

Considerando que o time titular jogou domingo e ontem seria o reserva, faltou pelo menos o Bruno Henrique e o Berrío, o que daria uma significativa velocidade e força ofensiva à equipe contra o Resende. Evidente, invertendo Diego e Uribe por Arrascaeta e Gabigol.

Por óbvio que a atuação do empate contra o Resende foi ruim. Com duas estreias, um atacante lento, e três volantes fica complicado buscar alguma coisa.

Após as 24 finalizações de domingo - sendo 10 certas, nessa quarta foram apenas oito finalizações, sendo somente três na direção do gol.

Abel também montou um novo esquema, talvez forçado pelos jogadores disponíveis. A equipe atuou no 4-4-2. No losango, Pires de primeiro volante, pelos lados Jean Lucas e Hugo Moura com Arrascaeta no vértice da frente

Com o uruguaio jogando mais perto da área e sem poder contar com dois dos três meias do elenco: Diego e Éverton Ribeiro, faltou gente para fazer a articulação das jogadas. Não é a do Jean Lucas fazer o papel que o Diego faz.

E aí temos outro problema que já está escancarado: do meio pra frente o Flamengo monta dois times fácil, agora do meio para trás faltam jogadores. Não tem um segundo volante clássico, e o titular é apenas William Arão. Na defesa, ainda precisa de um zagueiro mais experiente. E é preciso vir depressa, porque está faltando entrosamento entre a dupla de zaga.

Mesmo sem praticamente ter treinador, Arrascaeta já deu sinais de que será aquele meia clássico do passe vertical, da assistência no meio da defesa que coloca o atacante na cara do gol. Foi dele o passe para Trauco colocar na medida para Dourado marcar um belo gol de bicicleta.

Porém a partida ficava muito concentrada no meio de campo. Sem pontas, faltavam jogadores de amplitude e velocidade. Situação que melhorou apenas com a entrada do Vitinho, que virou a grande arma da equipe em busca da virada no placar.

O atacante mostrou em campo porque as vaias de domingo foram injustas e precipitadas. Novamente foi bem no um x um e distribuiu assistências, desperdiçadas por seus colegas.

Se o jogo de ontem serviu para alguma coisa, foi para Vitinho crescer psicologicamente e a torcida entender que é importante para a equipe.

E que Abel terá um longo caminho pela frente para, inicialmente, definir seus titulares. Para depois começar a pensar no time reserva.

E, por fim, que o elenco está desequilibrado e falta gente em posição importante do time.

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