quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Luiz Antônio não desiste de deixar o Flamengo pela porta dos fundos e vai para sua quinta tentativa judicial
Luiz Antônio tentará a última cartada para romper o contrato com o Flamengo. Será a quinta tentativa após quatro pedidos negados de liminar. A decisão deve sair nesta quarta. Não há outro significado a não ser uma clara litigância de má fé.
Como não conseguiu provar que o Flamengo lhe deve, agora vai alegar que está sendo ameaçado pelas redes sociais e que não tem mais condições de voltar ao trabalho.
Ora, meu Deus, o Flamengo já abriu as portas para ele retornar, seus próprios colegas conversaram e tentaram convencê-lo a abandonar a ação judicial. Como pode o indivíduo querer se beneficiar de uma situação negativa cujo causador foi ele mesmo. Em momento algum o clube criou condições constrangedoras para sua volta.
Dizer que foi ameaçado pela internet, pelas torcidas organizadas, abre um precedente perigoso para futuros aliciamentos de jogadores. Basta dizer que está sofrendo pressão, que está sendo zombado, zoado ou até vaiado quando entra em campo para justificar que não tem mais clima para trabalhar.
(A Associação das Torcidas Organizadas do Flamengo divulgou uma nota oficial rechaçando qualquer tentativa de ameaça ao atleta. )
Jogador de futebol não é como um trabalhador qualquer. Tem seus prós e contras, tem seus tempos de fracasso e de glória. É uma figura pública, tem uma farta mídia, uma torcida, uma paixão, natural que tenha um exagero aqui e ali, mas não há nada que justifique neste caso qualquer impedimento de se apresentar ao CT. Pra ser mais claro: tem que aguentar a pressão, rapaz.
A janela de transferência para a Europa se encerra no dia 31 de janeiro, sexta-feira. Luiz Antônio e sua trupe de advogados tentam a sorte final.
Não custa lembrar: em plena semifinal de Copa do Brasil o atleta já planejava deixar a Gávea. Depois se esforçou para fazer uma grande final e ficar valorizado.
E ainda: mesmo que ele consiga a liminar, o julgamento de setembro continua marcado. O clube que o contratar responderá solidariamente caso o jogador perca a ação. Com quatro liminares negadas, vamos ver quem vai assumir esse risco.
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