E pelo visto, não terá acordo, a proposta é uma piada. Mas o Flamengo voltará a jogar no Maracanã negociando cada jogo. Confira trecho da matéria do jornal O Globo dessa segunda-feira.
O Flamengo inicia hoje uma semana decisiva para a rotina dos seus mais fiéis torcedores. Até sexta-feira, o clube dará uma resposta definitiva ao consórcio Maracanã S.A. se aceita ou não a proposta de utilizar o estádio por 35 anos. De acordo com o vice presidente de finanças, Rodrigo Tostes, a distância entre o que o consórcio oferece e o que o clube exige é grande.
O rubro-negro espera ter receitas ligadas aos jogos de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões em até três anos. — Estamos com pouco mais da metade do que almejamos. Está distante, mas buscando uma solução — afirma Tostes.
Na atual proposta, o Flamengo terá direito à receita das 43 mil cadeiras que ficam atrás dos gols, as mais baratas. Nos setores mais caros, como os camarotes, o clube não teria participação. Este é um dos empecilhos para a conclusão da negociação.
De acordo com o vice, o clube tem alternativas. Mesmo se não assinar um contrato longo, o Flamengo voltará a mandar jogos no Maracanã, seja com acordos por partidas avulsas ou pacotes de jogos. Neste caso, o clube seguirá com a política de mandar partidas fora do Rio. Contra o Coritiba, em 6 de julho, a diretoria negocia com Brasília.
— A dificuldade é que, para nós, é o contrato mais importante da história do Flamengo, e, para as pessoas que estão do outro lado da mesa, é só mais um contrato — diz Tostes.
Um comentário:
Não acho que para o cosórcio seja apenas "mais um contrato". Sem os jogos do Flamengo, a arrecadação do Maracanã será consideravelmente menor.
Estou achando muito bom a diretoria estar jogando duro nessa questão. É uma piada o Flamengo ficar apenas com a renda dos lugares mais baratos!
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