sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Estadual 2013: Flamengo 4 x 2 Vasco


As últimas quintas-feiras foram marcadas por boas notícias da diretoria, só que dessa vez as boas novas vieram de dentro do estádio e da quadra. Uma noite de gala para o Flamengo.

No Engenhão, Dorival manteve o esquema com três atacantes acertadamente, apesar dos boatos de que iria mudar a estrutura tática. Com um Flamengo veloz e um Ibson e Elias mais entrosados, o time fez um bom primeiro tempo, com toques rápidos e sempre atento à marcação.

O grande nome do jogo foi o pequeno e frágil Rafinha. Qual foi a última vez que a torcida viu um jogador recém chegado da base fazer a diferença? Rafinha infernizou a vida de Dedé e foi o grande nome do clássico. Repito: dá para apostar nele. Lembrou muito de suas atuações na Copa São Paulo de 2011.

No primeiro gol, recebeu boa bola de Ibson que sobrou para Hernane empurrar pra rede. O segundo gol foi de orgulhar o futebol-moderno, com toques rápidos, precisos e velozes: uma armação entre Ibson-Elias-Rafinha-Nixon. No terceiro driblou três, puxou a marcação, olhou e acertou o passe na medida para um golaço de Cléber Santana. Já no quarto gol uma pintura: recuperou uma bola antes do meio de campo e só parou na cara do goleiro e, outra vez olhando, e chutando perfeitamente.

Ibson foi o nome do primeiro tempo. Como também já escrevi por aqui, quem sabe ele não usa o Estadual pra melhorar suas atuações e embalar para o resto da temporada?

No intervalo Dorival optou por jogar o time no 4-4-2 com a entrada de Cléber Santana e a saída de Nixon Depois entraram Renato e Thomás. Foram três substituições que não surtiram efeito, pior, trouxe o Vasco para o campo de defesa e graças a defesas de Felipe o Flamengo não saiu de campo sem a brilhante vitória.

O time só foi trocar passes e tentar segurar a bola no ataque pro final do jogo, e ainda teve uma bola na trave do Vasco nos minutos finais.

Thomás como único jogador de velocidade que sobrou no time foi mal. Renato nem ajudava no ataque e muito menos fortalecia a marcação. Não foi legal o final de jogo.

Com as boas atuações de Rafinha e as contratações de Carlos Eduardo e Gabriel, cria-se um bom problema para Dorival resolver. O treinador deve recuar um dos dois e permanecer com o trio de atacantes. O time ganha em qualidade com Cáceres e o Elias de segundo volante, como deve ser. E ainda tem o Ibson que vem jogando bem.

5 comentários:

costabrito disse...

So espero que ja tenham acertado a renovaçao do contrato do Rafinha ,senao vai começar a ficar complicado.Realmente a velocidade do time foi tudo que faltou em 2012,agora com esses jogadores rapidos melhorou muito.

Anônimo disse...

Para quem nao se lembra, o Rafinha foi o personagem principal do episodio Zico-Capitao Leo que levou ao pedido de demissao do Galinho...

Paulo disse...

Só corrige aí o segundo gol foi do Nixon.

Mas eu ainda senti que você, como muitos outros, ainda carregam uma má vontade em relação ao Íbson. Como assim o time titular vai ter Gabriel ou Carlos Eduardo, Cáceres e Elias?

O Íbson, mais que qualquer outro jogador, tem lugar cativo nesse time, não importa o esquema, ele pode desempenhar mais de uma função. Eu arriscaria tirar o Cáceres, que eu acho que tá até melhorando na roubada de bola, mas é lento e sem qualidade de drible ou passe.

Íbson e Elias como dupla de volantes é possível. É só acertar para não avançarem ao mesmo tempo e deixar um buraco na frente da fraca zaga. Quando os jogadores têm qualidade é possível fazer isso.

Eu também estou curioso para ver se o Gabriel e o Carlos Eduardo podem ser meias ou funcionam mais nas pontas mesmo. Porque se eles tiverem que disputar posição como o Rafinha e o Nixon, enquanto Hernane é titular e o time não tem um meia armador mais regular (o C.Santana não me convence), fica um desequilíbrio complicado. Se der para colocar o Nixon no lugar do Hernane, quando passar a fase boa desse pereba, melhora.

Ninho da Nação disse...

Paulo

Corrigido meu caro. E ainda foi gol de peito..rs

Não tenho má vontade com Ibson, pelo contrário. Já escrevi na análise dos primeiros jogos que ele pode crescer aproveitando as partidas do Estadual, e fico feliz por ele estar conseguindo.

Agora, Ibson como primeiro volante? Ao meu ver não rola.

A não ser que o time jogue sem nenhum atacante de ofício.

Aí seria: Cáceres (Amaral, Airton), Elias, Ibson e Gabriel, Rafinha e Carlos Eduardo.

Tomara mesmo que O Ibson conquiste esse lugar cativo e absoluto, melhor pro Flamengo.

Eduardo Matheus disse...

Cáceres ainda não se encontrou no time. Vai mal quando avança e é inseguro na defesa. Acho que na cabeça do Dorival, por enquanto, ele leva vantagem por se mais alto que o Amaral e poder ser mais útil nas jogadas de bolas aéreas. Mas não duvido que em pouco tempo, ele pode perder a vaga no time titular. Aliás, não vejo nada demais nele como dizem. Foi bem em alguns jogos logo após a estreia e depois quando teve oportunidade não me agradou muito. Eu fico com a disposição e os desarmes que vi do Amaral bem mais do que vi do Cáceres.