terça-feira, 31 de maio de 2011

Patrícia Amorim tenta explicar o balanço de 2010. Vive uma realidade paralela

Não dá! O Flamengo vive uma crise política branca: não tem uma voz, um sopro de oposição para fazer um questionamento formal e pedir explicações sobre o terrível balanço do ano de 2010.

É marcante, onde estão os ex-presidentes? Os dirigentes influentes? Os que eram tarados por carta-aberta quando Zico estava lá? Onde foi parar a sanha investigativa dessa gente? Ah, devem esperar pro ano que vem, ano eleitoral, aí saem da toca.

A entrevista que Patrícia Amorim deu ao Superesportes foi um festival de embromations. O jornalista deve ter feito a entrevista por email, porque era só pegar o balanço e as contas para contradizer tudo que a presidente disse.

Patrícia diz que é simbólico que não mexeu nada no futebol, o balanço prova justamente o contrário. O carro-chefe do Flamengo sofreu um corte de R$ 19 milhões e conseguiu ter um superávit de R$ 41 milhões, mas nem o Clube social e os esportes olímpicos acompanharam esse enxugamento. A despesa cresceu de R$ 25 milhões para R$ 45 milhões, ficando com um déficit de R$ 27 milhões.

A presidente ainda fala do aumento no quadro associativo com mais dois mil novos sócios, mas no balanço a receita social aumentou apenas de R$ 15 milhões para R$ 18 milhões.

Ela disse ainda: "É preciso ter a sensibilidade de saber até onde se pode ir, o importante é que cada departamento tenha o seu orçamento e que no futebol ninguém mexe, muito pelo contrário". 

Seria perfeito se fosse colocado na prática, mas pelo andar da carruagem, 2011 não mudou em nada. Visto que a natação até hoje, desde a retomada do esporte, não conseguiu um, um patrocínio se quer. Quem banca?

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