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sábado, 29 de dezembro de 2018
Basquete - Super 8: Franca 75 x 79 Flamengo - MENGÃO CAMPEÃO
Após a eliminação precoce da Liga Sul-Americana, o Flamengo ressurgiu das cinzas com a conquista do Super 8, torneio que reuniu os oito primeiros colocados do primeiro turno do NBB, após vencer Franca no Pedrocão completamente lotado por 79 x 75.
Com a conquista sobre o atual campeão sul-americano, o Rubro Negro se classificou para a próxima Liga das Américas, que será disputada em outubro.
Gustavo de Conti arrumou a casa após ser eliminado da Liga Sul-Americana e chegou a cinco vitórias seguidas: duas contra Minas e Botafogo (pelo NBB e Super 8) e agora Franca.
Quem também ressurge das cinzas junto com o Flamengo e Anderson Varejão, que finalmente está conseguindo fazer a diferença para a qual foi contratado. Nessa competição, terminou com média de 16 pontos e foi importante em diversos momentos.
Marquinhos segue seu ritmo de colocar a bola em baixo do braço e resolver. Foram 29 pontos contra o Minas, 17 contra o Botafogo e agora 15 contra Franca na final.
No entanto, o grande nome e maestro desse time nessa conquista foi Franco Balbi. O argentino terminou com 14,6 pontos de média e 8,6 assistências por partida. Monstruoso o argentino!
O JOGO
A partida iniciou com Anderson Varejão assumindo as funções ofensivas. Os seis primeiros pontos foram do pivô. Os donos da casa, empurrados pelos seis mil francanos que esgotaram os ingressos da final, começaram melhor e abriram 13 x 8.
Balbi então começou a silenciar o Pedrocão. Com quatro pontos seguidos, após Varejão ter matado dois lances livres, o argentino colocou o Flamengo na frente do marcador: 14 x 13.
Na sequência, o armador ainda matou de três, deu assistências para Marquinhos também finalizar de três pontos e depois fez outra cesta, e o Flamengo abria sua maior vantagem: 25 x 17, obrigando Franca a paralisar a partida. Na volta, uma bobeira de Nesbitt, que poderia ter trabalhado os 24 segundos, e os donos da casa conseguiram matar de três para encurtar a diferença: 25 x 22.
Foram 18 pontos da dupla Balbi-Varejão dos 25 marcados pelo Rubro Negro no primeiro quarto.
O segundo período foi de baixo nível técnico. Franca não acertou nenhuma cesta de quadra, e terminou com apenas cinco pontos - todos de lances livres. Bom pro Flamengo, que abriu 9 x 0 logo no começo, fez 34 x 22 e foi para ir pro intervalo vencendo por 40 x 27.
Na volta do intervalo, as equipes seguiam alternando cestas, e o Flamengo controlando a partida e mantendo a diferença. Na metade do período, com uma cravada, Marquinhos colocou os visitantes com 16 pontos: 53 x 37, forçando o tempo técnico francano. Finalizando em 62 x 51 para o clube da Gávea.
A equipe de Franca, que nesse ano conquistou o Campeonato Paulista e da Liga Sul-Americana, não iria se entregar facilmente. E correu atrás para cortar a diferença.
Deryk abriu o placar Rubro Negro com uma bola de três: 65 x 53. Porém, na sequência, Alexey e Lucas Dias mataram duas bolas de três para o time paulista: 65 x 59 e dessa vez foi Gustavo de Conti que interrompeu a final.
Franco Balbi desafogou a pressão e matou de três: 68 x 59. Entretanto, Franca não desistia e seguia forte nos tiros de três pontos. Com uma bola de Cipolini, a diferença caiu para apenas três pontos: 70 x 67. Dessa vez foi Jhonatan, também de três, para colocar água na fervura paulista: 73 x 67, faltando pouco menos de quatro minutos.
O Flamengo de Gustavo de Conti não se intimidou com a pressão do adversário e conduzia bem seus ataques, esperando a melhor oportunidade. Olivinha, também de três, fez 76 x 67.
Franca ainda buscava o último suspiro e, com Jimmy, a diferença caiu para três pontos: 75 x 72.
No minuto final, eis que Jhonatan recupera a bola e entrega para Franco Balbi, livre, finalizar de três para marcar: 78 x 72 e salvar a pátria Rubro Negra. A cesta decisiva para impedir qualquer reação dos donos da casa. Só restava à torcida deixar o Pedrocão em silêncio, porque ali a festa já era do Flamengo.
ÚLTIMA CONQUISTA
Impossível deixar de destacar que essa foi a última conquista da dupla Alexandre Póvoa e Marcelo Vido à frente dos esportes olímpicos do Flamengo. Ainda torço para que Vido continue na direção executiva da pasta. Afinal, se manteve Carlos Noval como executivo de futebol, porque deveria ser diferente nos esportes olímpicos?
Infelizmente a chance da presença do Póvoa é praticamente zero, tendo em vista o clima eleitoral bastante acentuado.
A dupla mudou o patamar olímpico do Flamengo e, caso saia, será pelas portas da frente da Gávea.
AGENDA DO BASQUETE
Além do início do returno do NBB em janeiro, em fevereiro o Flamengo disputará a Copa Intercontinental de Clubes, no Rio de Janeiro.
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