Eis a declaração de Rodrigo Caetano em junho de 2017, pouco mais de quatro meses atrás, sobre uma possível contratação de goleiro:
Em julho, um mês depois, o diretor executivo do Flamengo anunciava Diego Alves.
Não bastou a eliminação da Libertadores, as inúmeras falhas durante o Brasileiro e a Copa do Brasil para que a cúpula do futebol mudasse o rumo e procurasse um substituto à altura para a posição.
Por grande infelicidade e, novamente, falta de planejamento, o Flamengo vai para dois jogos decisivos, que vão ditar o rumo para a próxima temporada, sem seu principal goleiro, e tendo à disposição o péssimo Muralha, Thiago, voltando de contusão, e César, que não joga há dois anos.
O Rubro Negro poderia já ter encaminhado sua vaga na final da Copa Sul-Americana e arrancado os três pontos contra o Santos. Agora, não se classificar para a Libertadores ficou muito mais factível.
Só o fato do Muralha ter ousado uma tentativa de drible dentro da pequena área já demonstra o nível de deboche com a torcida, com o clube. Depois demonstrou uma má vontade e lerdeza impressionante para fechar o ângulo do Ricardo Oliveira.
Antes, pela Primeira Liga, contra o Paraná, pediu para a barreira abrir e levou um gol de falta no meio da rua.
Beira o inacreditável que Muralha ainda seja tratado como opção e tenha viajado para a Colômbia. Bem capaz de ser titular.
A falha nos dois gols, o "pode chutar que entra", já está sendo amplamente divulgado pela imprensa de Barranquilla. Podem esperar que o Atlético Junior vai tentar chutar de todos lugares na quinta-feira.
O ambiente no Flamengo é de tão pouca cobrança, tão desalinhado dos anseios da torcida, que o goleiro contestado se viu corajoso o suficiente para tentar um drible dentro da área porque sabe que nada vai acontecer com ele.
Da mesma forma que contra o mesmo Santos na Copa do Brasil, Vaz tentou um drible dentro da área, a bola foi para linha de fundo e no escanteio o time paulista marcou seu gol. E continua de titular, sendo visto como opção.