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sexta-feira, 1 de junho de 2012

O incrível e preocupante relato de Lúcio de Castro


De todos os textos escritos, o mais impressionante - e preocupante, foi do Lúcio de Castro no site da ESPN. Ele afirma que viu o segundo contrato assinado pelo Flamengo e Ronaldinho pós-Traffic, quando o clube assumiu o salário integral do jogador. O salário da CLT mais a maior parte, o direito de imagem.

Disse que qualquer um pode ver esse contrato, basta ir ao cartório e pedi-lo. E até agora nenhum jornalista foi lá ver se confere ou não. É o documento mais importante nesse imbróglio todo. Lúcio de Castro ainda afirmou que consultou dez advogados trabalhistas que sepultaram a esperança Rubro Negra em reverter o quadro. (Na Lapa, dez advogados, contrato disponível a todos? Hummm).

Segundo o jornalista, esse novo contrato tem a seguinte cláusula: a falta de pagamento daria direito a rescisão! Cinco milhões de multa e mais o resto do contrato até 2014. Assinado pelo Flamengo. E que além do não pagamento dos direitos de imagem, o clube também não teria depositado o FGTS. (No post abaixo De Piro nega)

Agora o jurídico Rubro Negro tentará reverter a decisão e pedir a rescisão do contrato. E para isso, juntará relatórios comprovando que o jogador faltou e chegou atrasado a diversos treinos do time. Mas porque não fez isso antes diante todas as ameaças de Assis? Depis do ataque do empresário-irmão à loja do clube? A diretoria chegou a ter em mãos exame de sangue que comprovaria a quantidade de alcool justificando, portanto, a justa causa. Não o fez, tentou esticar a corda e agora corre o risco de sofrer um revés violentíssimo na já fragilizada finanças.

O primeiro contrato com a Traffic foi um negócio de risco assumido publicamente pela empresa. Pro Flamengo estava muito bom: teria o jogador, pagaria 20% do salário e não teria com que se preocupar em vender a imagem do jogador.

Só que o sonhado patrocínio máster não veio, o sócio-torcedor estava amarrado com outra empresa, os produtos licenciados atrasaram. A gota d'água foi o patrocínio fechado pela empresa do Ronaldo, excluindo a parceira.

Quem aguenta? A Traffic não aguentou. Sofreu internamente vários problemas financeiros, perdeu direitos de transmissão da Conmebol, demitiu vários funcionários e pediu pra sair. Viu que o retorno não viria e largou a bomba na mão da Patrícia Amorim. A presidente aceitou porque perder Ronaldinho - depois de ter perdido Thiago Neves pro rival, seria uma tragédia para as duas eleições. O tiro saiu pela culatra.

A guerra judicial que só está começando entre Flamengo e Ronaldinho

Coluna Painel FC da Folha de São Paulo:

Virada de jogo. Ao receber a notícia da decisão judicial que rescindiu o contrato de Ronaldinho ontem, a diretoria do Flamengo se armou para tentar virar o jogo. O clube pretende contra-atacar com relatórios comprovando que o jogador faltou e chegou atrasado a diversos treinos do time. Os documentos devem ser levados à Justiça para argumentar que quem não cumpriu o contrato de trabalho, na realidade, foi o próprio Ronaldinho.

Fermento. A diretoria do Flamengo, que não considera ser sua a responsabilidade de pagar os direitos de imagem de Ronaldinho -um dos motivos da ação judicial-, quer envolver a Traffic no processo. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto.

Empurra-empurra. No entendimento do Flamengo, o grupo de J. Hawilla era o responsável por pagar os cerca de R$ 750 mil mensais de direitos de imagem ao meia. E o clube apenas assumiu essa conta em fevereiro, quando a Traffic rompeu a parceria.


Rafael De Piro ao jornal O Globo:

A decisão do juiz fala também em atraso no FGTS. O Flamengo deixou de recolher?

RAFAEL DE PIRO: A primeira coisa que fiz ao ver a liminar foi perguntar isso ao departamento financeiro. Estava atrasado, mas foi pago no início da semana. Amanhã (hoje) apresentarei as vias do FGTS pagas. O clube devia ao Ronaldinho e outros do futebol. O fato de ter pagado antes da notificação prova que o clube não fez só pela briga judicial. Vamos recorrer. Se a liminar for cassada, o contrato volta a valer, e aí o Flamengoque pediria a rescisão pelo que ele descumpriu, como os casos de indisciplina.

Qual a chance de o clube ganhar a discussão sobre se os direitos de imagem fazer parte ou não do salário, que parece ser o ponto crucial da disputa jurídica?

RAFAEL DE PIRO: É este o meu entendimento, são coisas distintas. Quando a Traffic saiu da parceria, o Flamengo assinou um segundo contrato, que lhe permitia explorar sua imagem. É o que está atrasado. Há decisões para os dois lados, que consideram o direito de imagem parte do salário e que não consideram. Para mim, a reformulação da Lei Pelé, de 2011, deixa explícito que são coisas diferentes. É recente, a jurisprudência ainda está se formando.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mengão é centenário no basquete!


O Flamengo vai colocando as coisas em ordem no NBB. Jogando na Arena o time se impôs e massacrou o Assis por 100 x 75, e continua na liderança absoluta do campeonato.

Jéfferson deve voltar na quarta-feira contra o Brasília, e o norte-americano Teague só deve voltar contra o Pinheiros, daqui a duas rodadas.

Próximo jogo a parada é mais complicada. Domingo, também em casa, o time joga contra o Bauru, às 12h, finalmente com transmissão do Sportv. O time paulista que venceu o Minas lá em Belo Horizonte por 86 x 65.

Foi a melhor partida de Duda na temporada. Foram 21 pontos, com cinco bolas de três em seis tentativas, e o ala ainda pegou 5 rebotes.

Marcelinho mais uma vez ficou um bom tempo no banco, foram 24 minutos dentro da quadra, terminando com 25 pontos e 6 rebotes. Teichmann marcou 10 pontos, pegou 6 rebotes e deu 3 tocos.

Os irmãos Machado foram os nomes do começo da partida. Quando o placar apontava 29 x 20, a dupla já tinha 21 pontos. O segundo quarto foi fulminante. O Flamengo abriu 7 x 0 e permitiu apenas oito pontos do adversário, a vitória já estava encaminhada, depois de uma roubada do Fred e enterrada do Átila: 50 x 28.

Terceiro quarto a vantagem chegou a cair para 15 pontos, mas Marcelinho no estouro do cronômetro matou uma de três, 73 x 53.

Último quarto Duda meteu duas bolas de três, a torcida pediu Fred Varejinho e o Gonzalo Garcia atendeu. Tudo era festa, e o placar foi centenário: 100 x 75.

Sem dúvida duas grandes vitórias contra o Araraquara e hoje contra o Assis, porém o mais importante foi o time voltar a apresentar um bom basquete e jogar com alegria, que sempre foi a qualidade do Flamengo.

A defesa também esteve bem: 72 pontos na quarta, 75 hoje. Bauru sempre quando joga contra o Flamengo é pedreira, realmente será um grande desafio para provar essa nova fase do basquete Rubro Negro, até pelas características semelhantes dos dois times: fortes na linha de três e com a defesa agressiva.