domingo, 7 de janeiro de 2018

NBB 2017/2018: Flamengo 72 x 68 Pinheiros


O Pinheiros vinha sendo a pedra de tropeço do Flamengo ganhando as últimas quatro partidas. Quartas de final do NBB passado, após abrir 2 x 0, o Rubro Negro conseguiu perder três jogos seguidos - sendo dois em casa, e foi eliminado. Liga das Américas, nova derrota, outra vez no Rio, pela fase semifinal da competição.

A partida desse domingo não tinha o nível de importância dos confrontos acima, no entanto, valia o segundo lugar.

E com o triunfo por 72 x 68 o Rubro Negro chegou à vice colocação do NBB com sete vitórias em nove jogos.

Na terça-feira, também no Rio, o super duelo contra o Mogi valerá a liderança no quesito aproveitamento. Isto porque o time paulista também tem duas derrotas, mas em 12 jogos. Imperdível!

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O JOGO 

Sem Marcelinho, o primeiro período foi liderado pela dupla Marquinhos e JP Batista, que anotaram juntos 20 pontos dos 22 do Flamengo, que venceu os dez minutos iniciais por 22 x 14.

No segundo período o Rubro Negro manteve a vantagem, entretanto, na metade do quarto, o Pinheiros reagiu a cortou a diferença para cinco pontos: 26 x 21, forçando José Neto a pedir tempo.

O Flamengo voltou melhor na defesa e foi pro intervalo com 42 x 30 no placar.

No terceiro período, o desastre. Até exatamente a metade do quarto a vantagem seguia na casa dos dez pontos: 49 x 39.

Foi quando o Pinheiros então conseguiu uma corrida de incríveis 14 x 1 em cinco minutos para virar a partida: 53 x 50.

O único acerto foi em um lance livre de Rhett.

Por sorte o estrago não foi maior: o Flamengo tinha uma gordura de +12 pontos e o apagão foi na metade final do período.

No último quarto o Rubro Negro colocou a cabeça no lugar e Marquinhos marcou os cinco pontos iniciais. Mas o destaque foi de Pillar, o responsável por colocar o Flamengo novamente em vantagem com uma bola de três (58 x 54) e uma jogada de cesta mais falta (61 x 56).

A partir daí em diante foi um final tenso, de muitos erros. A vantagem do time da Gávea por vezes chegou a ser de um ponto (63 x 62; 65 x 64).

Faltando 19 segundos, Ramon matou de três, um cesta que teoricamente liquidaria a partida: 70 x 66.

Jogo ganho? Nada!

Com 70 x 68, Cubillam sofre falta, mas perde os dois lances livres.

Com 16 segundos o Pinheiros pega o rebote e tem a chance de empatar ou vencer a partida. JP Batista, porém, recupera a bola e entrega para Olivinha enterrar e aí sim fechar o jogo.


DESTAQUES 

Outro ótimo jogo do JP Batista, cestinha com 17 pontos e oito rebotes. 

Marquinhos anotou 13 pontos com nove assistências.

Olivinha terminou com 12 pontos e oito rebotes.

Pelo Pinheiros, Holloway anotou 18 pontos e apanhou 15 rebotes.

5 comentários:

Matheus disse...

sabe dizer qual foi o publico ? Pelas fotos parece ter sido bom .

Roberto disse...

2000 presentes, 1200 pagantes

barreto disse...

Apesar da vitória o Flamengo não fez uma boa partida. O Fla continua com problemas de rotação no garrafão, já que JP com 36 anos está quase sempre com tempo de quadra superior a 30 minutos e a tendência que, nesta dinâmica, sua produção caia. Além disso o Fla está com problemas na armação, apesar de ambos jogadores desta posição serem bons jogadores. Cubillan e Pecos, que está longe de ser o jogador do Paulistano, não conseguem fazer o time jogar. Rhett, apesar de ter feito uma ou outra boa partida, parece não ter o nível técnico mínimo que o Flamengo precisa.

Barreto disse...

Acho que já comentei aqui no blog sobre o que precisa ser corrigido na dinâmica da armação. No basquete moderno há uma exigência muito grande para que os aramadores apresentem altos índices de pontuação. É lógico que é muito bom que um armador seja um exímio pontuador mas o mais importante é que ele seja um bom marcador e faça time jogar e imponha a velocidade de jogo adequada à situação da partida. Um exemplo de armador que tem a característica mais marcante na marcação,na dinâmica do time e na alternância de cadência de jogo do que na pontuação é o Rafa Luz. Quantos pontos um time deixa de fazer ou sofre porque o seu armador não tem estas virtudes. Cubillan e Pecos não têm ponto forte na marcação, principalmente o Pecos, mas poderiam superar esta deficiência com as outras valências que eu acabei de mencionar. No jogo de ontem os armadores começaram acelerando o jogo e o time foi para o 3º quarto com 12 pontos de vantagem e, mesmo assim, estes jogadores continuaram com a mesma dinâmica rápida de jogo. Não era o momento de cadenciar um pouco mais? Este problema recorrente ainda não foi corrigido e poderia ter custado uma derrota ontem. Gostaria de ouvir opiniões sobre este tema.

Barreto disse...

No comentário anterior eu troquei as bolas. Eu deveria ter dito que os dois armadores do Fla não têm ponto fonte na pontuação e não na marcação. Ambos marcam bem, principalmente o Pecos.