segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Brasileirão 2013: Náutico 0 x 0 Flamengo
O Flamengo vive mais um ano daqueles que parece não ter fim.
Não faltam assuntos: patrocínio fechado para o basquete de R$ 8 milhões, coluna oportunista (no pior sentido) do Calazans deste domingo e seus vários desdobramentos, mas sobra desânimo com a dura fase que o futebol vive. Vamos levando.
A saída do Mano foi um choque. 2014 já começa a ficar comprometido se tudo ficar nas mãos de Wallim/Pelaipe, que não souberam conduzir o futebol, montar um time competitivo ou ter um percentual de acertos razoáveis em um ano com freio orçamentário, com uma receita limitada. O Flamengo vai para o quarto técnico. O conselho consultivo do futebol - um dos pilares da campanha, se desmoronou. É claro que há algo de errado.
Ano que vem o orçamento deve ser maior, porém se erraram no pouco, o que garante que serão eficientes no muito? Acredito sim que 2014 deveremos ter um crescimento da receita, mas era justamente em 2013 que a dupla Wallim/Pelaipe deveria ter construído uma base.
A virada sofrida na quinta-feira depois de 20 minutos fantásticos - os melhores nesse campeonato, somada à saída do Mano, de forma covarde e sem explicações palpáveis, e ainda mais pontos perdidos para o Náutico, lanterna do Brasileirão, fazem o Flamengo continuar neste flerte perigoso com a zona de rebaixamento.
O jogo de hoje foi típico de um time sem confiança, típico de um time que vai escapar da degola no limite. Vai ser drama a cada jogo.
O começo do jogo foi bom. Porém o Flamengo desperdiçava suas chances. Entretanto, foi do Náutico a melhor oportunidade: Paulo Vitor salvou com após ter falhado na saída do cruzamento.
No segundo tempo só deu Flamengo. Mesmo jogando de segundo volante, Elias apoiava muito, subia bem ao ataque e as melhores jogadas Rubro Negras aconteciam nos seus pés. Elias não pode ficar preso simplesmente na saída de bola, ele é o cabeça desse meio de campo.
Pena foi seu gol inacreditavelmente perdido nos acréscimos. Ele não merecia perdê-lo, da forma que foi. Muito azar, muito!
Léo Moura faz falta pela direita. Samir voltou bem à zaga, é o grande nome que surge dessa fase turbulenta.
Já Paulinho cria ótimas jogadas, sempre arruma bons dribles e escapa da marcação, mas é incrível como é péssimo nos cruzamentos, nas finalizações. É o jogador que precisa ser bem trabalhado porque promete. Não sei como acertou aquele passe salvador para o Elias contra o Cruzeiro.
A angustia continua, amigos.
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2 comentários:
O presidente tem que mudar o vice de futebol e o diretor executivo e colocar gente que realmente entende de futebol não amadores,e fazer mudança no marketing e comunicação.
É curioso ver este cenário... Não era a chapa azul a milagreira? a que "mudaria o mundo no flamengo?" Estamos vendo...
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