Por Danielle Rocha do Globo Esporte:
Que Marcelo Huertas e Tiago Splitter formam uma dupla afinada e forte, Sergio Hernández não nega. Mas para o técnico da Argentina o perigo maior não costuma sair jogando no quinteto titular do Brasil. Ele vem do banco, tem 2,00m e mãos certeiras, sobretudo da linha dos três pontos. Na disputa de seu quarto Mundial, Marcelinho Machado merecerá a atenção dos jogadores argentinos no confronto de terça-feira, válido pelas oitavas de final do torneio, na Turquia.
- Sabemos que o Brasil é forte e que quando contra-ataca é perigoso. E Marcelinho está sendo uma arma muito importante para o time - disse o treinador.
Comento
Como já postei em um post abaixo, finalmente Marcelinho está sendo reconhecido na Seleção Brasileira. Se antes ele era tratado como o símbolo do fracasso do basquete brasileiro, agora ele é reconhecido como o jogador mais periogoso para o adversário.
Isso já é reflexo do bom trabalho que Paulo Chupeta e mais especificamente João Batista fizeram com o astro do Mengão.
Marcelinho evoluiu muito o seu jogo no Flamengo. Hoje ele é um jogador que passa mais a bola, que tem confiança nos seus colegas, que ajuda nos rebotes e cresceu muito na parte defensiva e pela sua experiência exerce uma liderança positiva no grupo.
Como exemplo máximo disse, foi no quarto jogo da final do NBB contra o Brasília ficou no banco depois de ficar pendurado com três faltas logo no começo da partida. E de lá ficou apoiando o time titular.
Na Seleção, Marcelinho não tem que ser a primeira opção de ataque, mas tem que ser mais uma opção, e isso com Lula Ferreira nunca existiu.
Leandrinho, que foi companheiro de Marcelinho na Seleção durante o Pré-olímpico de 2008, fala que ninguém queria definir o ataque, e sempre sobrava para Marcelinho resolver, aí fica complicado.
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