Vitória moral, mas jogou mal!

Tenho até medo de pensar o que uma possível derrota no clássico de hoje resultaria nesse começo de semana com um jogo decisivo na quarta-feira, mas quem tem Love tem tudo, e hoje é o melhor atacante do Brasil e o jogador mais decisivo do time.

Uma vitória contra o Vasco tem muito peso, mesmo jogando mal, é uma vitória que passa uma aparente tranquilidade e uma confiança extra para o jogo lá no Chile.

Mas Andrade não foi bem. Escalou o time com três volantes, e mais o Michael, que sozinho, sem ter um armador ao seu lado, não foi bem, jogando muito pela esquerda com o Juan péssimo.

Andrade comete o mesmo erro que fez com o Vinicius Pacheco: quer forçar o cara a ser o camisa 10. Léo Moura pouco acionado, Juan patinando, Michael bem marcado, as jogadas perigosas eram com Love e Mezenga, e só.

O Flamengo ficou na base do chutão ou confiando em Willians e Toró na saída de bola, ou seja, sem criatividade, e sem presença no meio campo e sem levar perigo ao gol do Vasco.

O Vasco dominava o meio campo porque tinha bons volantes, e os volantes Rubro Negros recuavam muito, mas a nossa sorte era que qualidade dos jogadores vascaínos é péssima, e com Philippe Coutinho bem marcado pelo Toró e Dodô inútil o Vasco pouco ameaçava.

Segundo tempo melhorou um pouquinho, porque Léo Moura finalmente resolveu sair mais pro jogo, e Willians mesmo estabanado, avançava a marcação e pressionava mais no ataque. Era a única saída de qualidade do Fla.

O jogo era de fraco nível técnico, e na primeira jogada de linha de fundo, Léo Moura cavou bem um penalti, esperando a marcação encostar para cair.

Pra deixar a torcida com o coração na mão, Love foi lá e marcou o gol da classificação.

Pet entrou no jogo pouco depois dos 20 minutos, e não foi bem, esteve apagado e pouco produziu. A torcida pede o gringo mais pelo desespero de não ver o time se acertar em campo.

Andrade vai tentando, descobriu o Vinicius Pacheco, agora o Michael, e vai buscando a melhor escalação a cada jogo.