O Flamengo estréia hoje na Liga Sul-Americana de basquete as 20:30 contra o Defensor Sporting, do Uruguai, no Ginásio Ciudad de Santiago del Estero. Em seguida jogam Quimsa da Argentina contra Malvin, do Uruguai. Nenhuma emissora de TV irá transmitir a competição.
O time volta a cidade onde foi campeão esse ano da Liga Sul-Americana, e sabe que a briga pelo título vai ser apertada e ainda mais complicada. O ala-pivô Jéfferson e o armador Fred desfalcam o elenco.
Esse é o grupo C da Liga Sul-Americana, considerado o grupo da morte por ter os dois finalistas da última competição. Pelo grupo A jogando em casa o primeiro colocado foi o Sionista da Argentina e o Universo ficou em segundo. No grupo B em Belo Horizonte o também argentino Libertad Sunchales classificou-se em primeiro e o Minas em segundo.
Essa quarta vaga para o melhor segundo colocado já é praticamente do Minas, que tem saldo de pontos de 122, enquanto o Universo acumulou saldo de 41. Por isso o Flamengo terá que brigar pelas três vitórias de qualquer maneira.
O Defensor é bem conhecido da torcida Rubro Negra pelo eliminação da Libertadores em 2007, e conta com dois americanos Dillon Sneed e Robbie Collum, e completam a base do time: Diego González, Sebastian Izaguirre e Diego Castrillon.
O time uruguaio na Liga Nacional conseguiu 10 vitórias em 12 rodadas, mas perdeu a última rodada para o Biguá por 83 x 72. O Biguá que estava no grupo B do Minas e foi eliminado perdendo duas partidas.
André Amaral e o jornalista Enéas Lima entrevistaram o treinador Paulo Chupeta:
Você está na Gávea desde 97, foi auxiliar do Mortari em 2000 quando o time foi vice-campeão, e assumiu a função de treinador no Nacional de 2007, qual a evolução do basquete Rubro Negro até hoje?
Chupeta: Foi uma evolução muito grande. Isso aconteceu devido aos investimentos da diretoria, que está fazendo um basquete de excelência. Os títulos ajudaram o clube a ter ainda mais respeito no cenário.
É uma dúvida de muitos torcedores. Como o Flamengo bicampeão brasileiro, atual campeão sul-americano, não consegue um patrocinador?
Chupeta: Essa prefiro deixar para que os diretores responsáveis por essa área respondam.
Muitos comentaristas de basquete defendem que o sucesso do Flamengo se deve tambem ao trabalho do João Batista na comissão técnica. Qual é a porcentagem do João no sucesso na armação defensiva e ofensiva da equipe?
Chupeta: Ele tem uma porcentagem muito grande. Ele faz o trabalho que eu fazia quando eu era auxiliar do Emanuel Bomfim. Peço o que tem de ser feito e ele procura executar. Ele é um estudioso do basquete e está buscando seu lugar ao sol, mas tem de esperar sua vez, assim como eu esperei a minha.
O Vitor Boccardo chegou e até agora nao conseguiu deslanchar na equipe. O Guilherme Teichmann que foi o grande destaque da Winner Limeira na ultima NBB, se destacou nas posições 3 e 4 e o Flamengo perdeu sua grande referencia no garrafão. O Flamengo não teria esquecido de contratar um jogador referencia nesta posição? Não é risco jogar toda a pressão para o Coloneze, Alírio e Vagner?
Chupeta: O Vitor está se readaptando ao Brasil, pois estava no basquete americano, que é de muito contato. Já Coloneze, Vagner e Alírio são jogadores experientes e que participaram do último título. Eles não têm a mesma força do Baby e se formos contratar iríamos atrás de um estrangeiro, seria muito caro e inviável.
O Flamengo em alguns jogos atuou com o Duda como armador principal da equipe. É uma novidade do Flamengo nesta temporada colocar o Eduardo Machado, o grande Duda, atuando nessa posição 1?
Chupeta: Posso utilizar o Duda como 1 sim, pois ele foi para a Seleção na Copa América nessa posição, mas não é uma novidade, pois uso dois jogadores como armadores.
Qual é o peso do técnico na continuidade dessa hegemonia e qual a importância do torcedor na jornada da equipe de basquete do Flamengo?
Chupeta: O peso do técnico é passar as mensagens certas para os jogadores, trabalhar na área motivacional e saber buscar as palavras corretas na hora das instruções. Já a torcida é meu sexto jogador. Ela sabe apoiar na hora que o time está precisando. Uma coisa legal é quando eles gritam que o basquete é o orgulho da nação.
Como é lidar com toda essa instabilidade quando se fala de salários na Gávea?
Chupeta: É uma situação difícil, pois o comandante tem que estar equilibrado para passar tranqüilidade para os jogadores. Independentemente disso, temos de pensar em fazer uma boa temporada e com isso conseguirmos melhores contratos no ano seguinte. Temos sempre de manter o foco.
E para a torcida rubro-negra que acompanha o basquete, quais são os jovens das categorias de base do próprio Flamengo que podem surpreender até na próxima NBB?
Chupeta: No momento é o Ian. Em sete meses de convivência com o grupo evoluiu muito, tem o respeito de todos e foi bem aceito por todos.
Paulo Chupeta, pra você qual é a equipe que dará mais trabalho ao Flamengo na próxima NBB?
Chupeta: Os candidatos ao título são Brasília, Franca, Joinville, Minas e o Paulistano, que se reforçou com o Baby. Equipes intermediárias como Assis e São José podem surpreender.
A parceria Fla/HSBC Arena foi um sucesso nas finais do NBB, como está sendo a expectativa de usufruir toda a estrutura da Arena?
Chupeta: É um privilégio grande poder jogar na Arena. É o melhor piso do Brasil e virou um templo do basquete. As lesões diminuem por causa do bom piso e o grupo só tende a evoluir.
O time viaja domingo para Argentina, mais uma vez para Santiago Del Estero e toda aquela pressão que foi a espetacular final esse ano. Como analisa o grupo do Flamengo formado por Defensor Sporting, Quimsa e Malvín?
Chupeta: O Quimsa se reforçou bem e contratou Roman e Tintorelli, joga em casa, está patrocinando esta fase e quer uma revanche contra o Flamengo. Já o Defensor tem o técnico da seleção uruguaia e tem dois americanos. Quanto ao Malvín temos poucas informações, mas vem bem no campeonato uruguaio.
Qual o jogo que você guarda na memória, aquele que você não esquece?
Chupeta: São duas partidas. A vitória na final do Carioca de 2005 sobre o Telemar, que foi meu primeiro título no comando do Flamengo e o último jogo contra o Brasília, ano passado pelo NBB. Estava faltando 18 segundos para o fim e pensava em quantas pessoas estávamos fazendo felizes. Quando o Marcelinho levantou o troféu foi de arrepiar, muito emocionante
André Amaral e o jornalista Enéas Lima entrevistaram o treinador Paulo Chupeta:
Você está na Gávea desde 97, foi auxiliar do Mortari em 2000 quando o time foi vice-campeão, e assumiu a função de treinador no Nacional de 2007, qual a evolução do basquete Rubro Negro até hoje?
Chupeta: Foi uma evolução muito grande. Isso aconteceu devido aos investimentos da diretoria, que está fazendo um basquete de excelência. Os títulos ajudaram o clube a ter ainda mais respeito no cenário.
É uma dúvida de muitos torcedores. Como o Flamengo bicampeão brasileiro, atual campeão sul-americano, não consegue um patrocinador?
Chupeta: Essa prefiro deixar para que os diretores responsáveis por essa área respondam.
Muitos comentaristas de basquete defendem que o sucesso do Flamengo se deve tambem ao trabalho do João Batista na comissão técnica. Qual é a porcentagem do João no sucesso na armação defensiva e ofensiva da equipe?
Chupeta: Ele tem uma porcentagem muito grande. Ele faz o trabalho que eu fazia quando eu era auxiliar do Emanuel Bomfim. Peço o que tem de ser feito e ele procura executar. Ele é um estudioso do basquete e está buscando seu lugar ao sol, mas tem de esperar sua vez, assim como eu esperei a minha.
O Vitor Boccardo chegou e até agora nao conseguiu deslanchar na equipe. O Guilherme Teichmann que foi o grande destaque da Winner Limeira na ultima NBB, se destacou nas posições 3 e 4 e o Flamengo perdeu sua grande referencia no garrafão. O Flamengo não teria esquecido de contratar um jogador referencia nesta posição? Não é risco jogar toda a pressão para o Coloneze, Alírio e Vagner?
Chupeta: O Vitor está se readaptando ao Brasil, pois estava no basquete americano, que é de muito contato. Já Coloneze, Vagner e Alírio são jogadores experientes e que participaram do último título. Eles não têm a mesma força do Baby e se formos contratar iríamos atrás de um estrangeiro, seria muito caro e inviável.
O Flamengo em alguns jogos atuou com o Duda como armador principal da equipe. É uma novidade do Flamengo nesta temporada colocar o Eduardo Machado, o grande Duda, atuando nessa posição 1?
Chupeta: Posso utilizar o Duda como 1 sim, pois ele foi para a Seleção na Copa América nessa posição, mas não é uma novidade, pois uso dois jogadores como armadores.
Qual é o peso do técnico na continuidade dessa hegemonia e qual a importância do torcedor na jornada da equipe de basquete do Flamengo?
Chupeta: O peso do técnico é passar as mensagens certas para os jogadores, trabalhar na área motivacional e saber buscar as palavras corretas na hora das instruções. Já a torcida é meu sexto jogador. Ela sabe apoiar na hora que o time está precisando. Uma coisa legal é quando eles gritam que o basquete é o orgulho da nação.
Como é lidar com toda essa instabilidade quando se fala de salários na Gávea?
Chupeta: É uma situação difícil, pois o comandante tem que estar equilibrado para passar tranqüilidade para os jogadores. Independentemente disso, temos de pensar em fazer uma boa temporada e com isso conseguirmos melhores contratos no ano seguinte. Temos sempre de manter o foco.
E para a torcida rubro-negra que acompanha o basquete, quais são os jovens das categorias de base do próprio Flamengo que podem surpreender até na próxima NBB?
Chupeta: No momento é o Ian. Em sete meses de convivência com o grupo evoluiu muito, tem o respeito de todos e foi bem aceito por todos.
Paulo Chupeta, pra você qual é a equipe que dará mais trabalho ao Flamengo na próxima NBB?
Chupeta: Os candidatos ao título são Brasília, Franca, Joinville, Minas e o Paulistano, que se reforçou com o Baby. Equipes intermediárias como Assis e São José podem surpreender.
A parceria Fla/HSBC Arena foi um sucesso nas finais do NBB, como está sendo a expectativa de usufruir toda a estrutura da Arena?
Chupeta: É um privilégio grande poder jogar na Arena. É o melhor piso do Brasil e virou um templo do basquete. As lesões diminuem por causa do bom piso e o grupo só tende a evoluir.
O time viaja domingo para Argentina, mais uma vez para Santiago Del Estero e toda aquela pressão que foi a espetacular final esse ano. Como analisa o grupo do Flamengo formado por Defensor Sporting, Quimsa e Malvín?
Chupeta: O Quimsa se reforçou bem e contratou Roman e Tintorelli, joga em casa, está patrocinando esta fase e quer uma revanche contra o Flamengo. Já o Defensor tem o técnico da seleção uruguaia e tem dois americanos. Quanto ao Malvín temos poucas informações, mas vem bem no campeonato uruguaio.
Qual o jogo que você guarda na memória, aquele que você não esquece?
Chupeta: São duas partidas. A vitória na final do Carioca de 2005 sobre o Telemar, que foi meu primeiro título no comando do Flamengo e o último jogo contra o Brasília, ano passado pelo NBB. Estava faltando 18 segundos para o fim e pensava em quantas pessoas estávamos fazendo felizes. Quando o Marcelinho levantou o troféu foi de arrepiar, muito emocionante
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