Em entrevista concedida ao blog "Bala na Cesta" do jornalista Fábio Balassiano http://balanacesta.blogspot.com/, o pivô Baby relatou sobre sua volta ao Brasil, seu sonho em voltar para a NBA e sobre a crise financeira do Flamengo.
BALA NA CESTA: Está sendo mais difícil do que você esperava este começo?
BABY: No começo foi duro, sim. O esquema era diferente de tudo o que eu havia visto, e os atletas também eram novos para mim. Mas acho que tenho me adaptado bem, e aos poucos vou render melhor. Hoje foi um bom exemplo disso. Não defendemos bem na primeira etapa, mas voltamos focados e conseguimos a virada.
BALA NA CESTA: É inevitável falar com você e não mencionar a sua conturbada passagem pela NBA. Afinal, por que alguém que tinha ido tão bem no ano anterior em sua faculdade e que chegava com pompa para formar a dupla de garrafão com Chris Bosh não deu certo em Toronto?
BABY: A verdade é que não tive oportunidade no Raptors. A culpa toda, ao meu ver, é do Sam Mitchell (técnico do time na época). Ele tinha o controle da situação, e jamais deu uma oportunidade de mostrar meu jogo. Sinceramente não entendo o porquê até hoje. Todo técnico tem o seu jogador mais querido, ou aquele grupo em que ele confia mais, e eu não fazia parte de nenhum dos dois. Com ele ali eu sabia que não conseguiria atuar. Uma boa prova de como poderia render foi quando fui para o Utah Jazz e marquei muito bem o Tim Duncan nos playoffs contra o Spurs.
BALA NA CESTA: Você pensa em voltar para lá, né?
BABY: Penso em jogar no Flamengo e ser feliz aqui. Quando acabar o torneio eu vejo o que pode acontecer. Mas a NBA, claro, é algo que eu sempre sonho.
BALA NA CESTA: E este começo de NBB, o que tem achado?
BABY: Está sendo muito bom para todos. Os clubes têm mais exposição na mídia, os torcedores
têm vindo com mais freqüência e até alguns jogadores mais conhecidos voltaram para o país, como foi o caso do Alex. Estou gostando, sim.
BALA NA CESTA: Mas, Baby, e os salários atrasados?
BABY: Isso é algo completamente novo em minha carreira, sem dúvida. Já são três meses, né...
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