segunda-feira, 20 de maio de 2019

Basquete: Os alucinantes 31 quintetos diferentes de Gustavo de Conti no primeiro jogo da final


No primeiro jogo da final contra Franca, vencido pelo Rubro Negro por 82 x 68, já com menos de quatro minutos, Gustavo De Conti promoveu as primeiras mudanças do quinteto titular: Saíram Deryk, Olivinha e Varejão e entraram Davi, Nesbitt e Mineiro.

Já Helinho só foi promover as primeiras mudanças faltando menos de três minutos para o fim do primeiro quarto.

O incomodo do treinador Rubro Negro teve a ver com uma defesa pouco agressiva, que dava muita liberdade para Franca. De Conti sabia que, na trocação, não seria possível ganhar de Franca. O jogo precisava ser mais agressivo na defesa e forte nos rebotes.

A rotação do treinador Rubro Negro foi intensa, como tem sido durante a temporada. Para isso montou um elenco farto, sem muitas estrelas como em outros tempos, é verdade, mas com jogadores atléticos, polivalentes e que lutam pelo rebote em todas as oportunidades. Até Varejão entrou no ritmo. 

Conforme já dito por aqui: na temporada regular, o Flamengo teve média de 43 rebotes por jogo. É o melhor número na história do NBB. E se não bastasse, foi o time que menos sofreu pontos na história do NBB: média de 70 por jogo.

Gustavo De Conti impôs a Franca impressionantes 31 quintetos diferentes. Foi com essa rotação que manteve a força física, defensiva e técnica durante a partida inteira. Fica difícil para o adversário manter a estratégia com tantas mudanças em 40 minutos.

Franca mandou em quadra bem menos: 17 times diferentes.

Os três quintetos que mais entraram em quadra do Flamengo foram:

Balbi, Deryk, Marquinhos,Olivinha e Varejão por 11:44
Davi, Balbi, Marquinhos, Mineiro e Nesbitt por 3:45
Balbi, Jhonatan, Marquinhos, Mineiro, Olivinha por 02:18

Total: 17:07 com nove jogadores diferentes.

Os três quintetos que mais entraram em quadra de Franca foram:

Elinho, Lucas, Cipolini, Jimmy e Jackson por 12:04
Alexey, Elinho, Lucas, Jimmy e Hettsheimeir por 05:33
Elinho, Lucas, Jimmy, Hettsheimeir e Jackson por 04:11

Total: 21:48 com sete jogadores diferentes.

O relatório completo está aqui.

3 comentários:

Paulo Vinicius Maya disse...

Estive lá no domingo e, de fato, reparei na quantidade massiva de rotações. Jogo muito aguerrido, Flamengo atuou com muita gana e sangue nos olhos. Time de Franca foi amassado. Impressionante o trabalho do Gustavinho.

Rodrigo Lyra disse...

Excelente! Virou o carrossel do Gustavinho...hehe

O Botafogo ajudou muito a subir o nível de atuação do Flamengo. O alvinegro foi um adversário duro, que disputava todo rebote, que marcava muito, que provocou um forte sentimento no elenco Rubro Negro. Com certeza foi mais difícil do que Mogi.

Franca pensou que Mogi era Flamengo, que meteria todas de três. Que não precisaria fazer mais nada. Que não teria briga e luta. Que os rebotes cairiam na mão sem qualquer questionamento.

Agora é manter o foco.

João Paulo disse...

Tranquilo é ver na hora que o time pilha, o treinador parar o jogo, acalmar a equipe, atacar os problemas. Aquele outro que treinava o Flamengo, arrumou uma boquinha de comentarista. Ano que vem o NBB terá 19 equipes, se nenhuma contratar o José Neto vai ficar constrangedor.
É gostoso também ver o Marcelinho com seus 44 anos comentando, fora das quadras.
Duas curiosidades: a ida do Flamengo as finais, classificou o Mogi pra LDA, mesmo Mogi que na temporada passada, eliminou o Mengão das finais e por consequência, da vaga pra Liga das Américas passada.
Todo ano que o Flamengo terminou a fase regular com a melhor defesa, foi campeão.