terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Grandes reforços: Flamengo fecha contratação de Arrascaeta e Gabigol

Em 2014, o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil disse em entrevista à Fox Sports: "estão arrumando o Flamengo, e se arrumar não vai ter para ninguém. Se arrumar o Flamengo, acabou o futebol brasileiro".

Passados cinco anos o futebol brasileiro não acabou, mas o dirigente tinha razão, e quem sofreu e pagou o pato da reformulação administrativa da Gávea foi o Cruzeiro.

Foi uma terça-feira de gala para os Rubro Negros.

Ainda sem o anúncio oficial, o Flamengo concluiu as longas e duras negociações para confirmar as contratações de Gabriel Barbosa, o Gabigol e de Arrascaeta.

Que se juntam ao recém contratado Rodrigo Caio, de 25 anos.

Méritos do Bruno Spindel, que assumiu o CEO do Flamengo após a saída do Fred Luz e foi alçado à negociador pela nova gestão, e mandou muito bem. Foi ele o responsável também por trazer o Vitinho em 2018.

O Flamengo agora terá à disposição no ataque o quarteto: Vitinho (25 anos), Éverton Ribeiro (29 anos), Arrascaeta (24 anos) e Gabigol (22 anos). E ainda tem Berrío, de 27 anos. E Bruno Henrique, de 28 anos, também pode chegar.

A equipe ganha jogadores para serem os protagonistas de fato, deixando que a responsabilidade não fique para apenas um ou dois atletas.

Uma das principais deficiências das temporadas passadas era o Flamengo com posse de bola infrutífera, sem força ofensiva, sem jogadores agudos e decisivos.

Não faltam agora jogadores que eram protagonistas e decisivos em seus clubes. Gabigol foi o artilheiro do Brasileirão, é um atacante com faro de gol e imensa mobilidade, e Arrascaeta, um dos melhores meias da temporada. E ainda por cima são jovens, que deverão avançar a marcação e aguentar o enfrentamento contra adversários que virão cada vez mais fechados, diante de um elenco Rubro Negro poderoso e capaz de resolver a partida em apenas um lance.

Do meio para frente a nova diretoria resolveu brilhantemente seus problemas, restando ainda saber se Diego fica ou não ou se o Bruno Henrique ainda virá. O problema é que não tem o conector, um jogador que faz a ligação entre defesa e ataque, ou mais claramente: um segundo volante. E hoje só tem o William Arão.

No 4-1-4-1, Diego e Paquetá faziam essa função. Abel deve pensar em Éverton Ribeiro e Arrascaeta pelo meio e Vitinho com Bruno Henrique nas pontas, com Gabigol no ataque.

Resta ainda fechar a defesa com pelo menos um zagueiro experiente e um lateral direito.

2 comentários:

João Paulo disse...

Pro futebol brasileiro acabar de fato, o Flamengo tem que começar a trabalhar que nem gente grande, ser mais competitivo e começar a ganhar, o que no caso, ainda está bem distante.
Caso contrário, será uma torcida fadada a comemorar balanços e chegadas de jogadores.
Será que vamos terminar o ano fazendo um buzinaço pra comemorar o balanço financeiro de 2019 ou pra comemorar um título de peso?
O melhor time do Brasil é sem a menor dúvida o Palmeiras, afinal é o campeão nacional e com 8 pontos à frente do próprio Flamengo. Cabe ao time da Gávea provar que nessa temporada pode superá-los, o que não será nada fácil, mas com dedicação e o plantel que já possui, não é impossível. Na verdade, já era possível no ano passado.
Até aqui, a diferença financeira do Flamengo não se fez dentro de campo nem em âmbito estadual. É apenas fora de campo.
O Vasco tem os mesmos 2 títulos que o Flamengo levou nos últimos 6 anos e só no brasileiro do ano passado o Flamengo perdeu 9 pontos pra dupla Vasco e Botafogo, o que no caso, só com esses pontos desperdiçados já daria pra superar o Palmeiras.
A torcida continua repetindo o mesmo equívoco grave. Eu quero ver a supremacia dentro de campo, é só isso que importa, ou vai prevalecer a frase do Andrêss: administração de nada ou pra nada?

Roberto Ultra disse...

Tinha q renovar com Diego! Um cara com a qualidade dele é difícil de achar.